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O que é SKU e como isso pode ajudar em minha gestão de estoque?

O que é SKU e como isso pode ajudar em minha gestão de estoque?

A política de gestão de estoque pode ser considerada por muitos gestores como um processo secundário. Porém, falhas nessa área prejudicam diretamente a capacidade da companhia ser competitiva. Justamente por isso, muitos gestores buscam novas tecnologias para serem mais eficazes, como é o caso do SKU.

Hoje em dia, saber o que é SKU e como aplicá-lo é fundamental para gestores de empresas que trabalham com o armazenamento de produtos. Serviços de exportação e importação, entregas, centros de distribuição e e-commerces são exemplos de segmentos do mercado que lidam, ou deveriam lidar, com essa sigla a todo momento. Aliás, ela tem um papel importantíssimo para melhorar o controle e a organização na gestão de um estoque.

Neste texto, você entenderá melhor do que se trata o SKU e como ele é relevante nos processos de logística de uma empresa.

O que é SKU?

SKU é a sigla para Stock Keeping Unit (algo que, em português, pode ser traduzido como Unidade de Manutenção de Estoque). Ele é uma referência ou código identificador atribuído a um item armazenado no seu estoque.

O uso do SKU em estoques facilita o gerenciamento, a localização e o fluxo de produtos. A empresa poderá identificar os itens por suas características (como fabricante, tamanho, peso, cor e forma) rapidamente. Além disso, a maior rastreabilidade do item facilitará o transporte e a gestão do uso com o apoio de soluções de TI.

Em outras palavras, o SKU pode ser visto como o CPF de um produto. Ele facilita a identificação de todas as formas de um item, como o seu tamanho, a sua cor e demais especificações de modo automatizado. Com tais dados, a empresa terá muito mais capacidade de evitar riscos e problemas na gestão de suas mercadorias.

Como o SKU funciona?

O SKY funciona como uma espécie de número de série, cadastro ou identidade de um produto no estoque. Por exemplo: uma lata de Coca-Cola de 350 ml poderia ter como SKU CC-LAT-350 — destacando-se as características básicas do produto, como a marca, o material e o tamanho.

Mas é aí que vem a parte interessante: se houver cem latas de Coca-Cola 350 ml no seu estoque, você teria apenas um SKU, e não cem. Isso acontece porque não há diferença entre o mesmo produto. O que você poderia fazer para diferenciar é inserir um numeral após o último dígito do código. Nesse caso, ficaria assim: CC-LAT-350-0001.

Vamos para outro exemplo: se sua empresa compra, além das latas de 350 ml tradicionais, mais cem de Coca-Cola Diet de 350 ml, o SKU para esse modelo poderia ser o seguinte: CC-LAT-DT-350-0001. Aqui, o fato de ser diet seria destacado com um dígito a mais no código.

Assim, com 200 latas, sendo cem tradicionais e cem diets, você teria em seu estoque dois SKUs. Então, preste atenção! Qualquer aspecto que diferencie um mesmo produto do outro é passível de mudança no SKU. É uma medida que facilita a leitura dos itens.

Em resumo, o SKU é um código estruturado para facilitar a visualização de todas as características únicas de uma mercadoria. Dessa forma, a companhia terá meios para evitar problemas na gestão de seu estoque e atingir um maior nível de qualidade.

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Quais são as suas vantagens?

O uso do SKU traz uma série de vantagens para a empresa. A gestão dos recursos torna-se mais eficaz, há melhorias na comunicação e o acompanhamento dos produtos na cadeia de entrega da companhia. Conheça outros dos principais benefícios!

Aprimora a organização do estoque

A organização do estoque é um passo crítico para a empresa evitar problemas. Se os produtos estão com uma classificação e um armazenamento confuso, a companhia terá dificuldades para identificar o fluxo das mercadorias e avaliar se existem produtos perto da sua validade ou que estão em baixa.

Quando se trabalha com um volume muito grande de produtos em um armazém, essa rotina pode ter um grande nível de complexidade. Mas, com o SKU, o time poderá ordenar os itens de um modo muito mais simples. Você pode, por exemplo, armazenar um SKU em um local fixo no estoque e, assim, facilitar a localização deles. E, quando for necessário, será mais fácil encontrar o item dentro do estoque.

Simplifica a comunicação interna

Para os funcionários que atuam no estoque, é mais fácil localizar, separar ou falar de um produto com outros colaboradores quando usam o SKU em vez de descrever um item por suas características. Isso agiliza os processos de movimentação de produtos em um armazém. Basta informar o código da mercadoria para encontrar os dados referentes à sua localização.

Isso gera um grande ganho de qualidade para os processos de gestão de estoque. Os prazos de entrega cairão, o que torna a empresa mais competitiva. Além disso, com menos erros, os atrasos serão menos frequentes, assim como os prejuízos.

Facilita a leitura humana

SKU não é código de barras, logo, qualquer pessoa pode ler sua descrição. Além disso, o SKU é único para as empresas que compram os produtos: basta adicionar um dígito que identifique sua marca. Já o código de barras pode ser alterado pela fabricante e não apresenta uma ordem lógica.

Como consequência, os profissionais poderão trocar dados sobre os SKUs de um produto sem utilizar soluções adicionais. Basta ler o seu código e informar, pelo meio mais conveniente, o registro a outra pessoa do time.

Possibilita a integração com outras soluções facilmente

Muitas empresas já fazem o gerenciamento de estoque com o apoio de ferramentas de gestão. Elas otimizam o acesso a dados, centralizando as informações, permitindo o compartilhamento rápido de registros e automatizando etapas do fluxo operacional interno.

Com o SKU, a integração com esse tipo de solução de TI fica muito mais simples e rápida. Hoje, muitos softwares de gestão modernos já contam com suporte ao SKU integrado com as suas funcionalidades.

Isso torna o gerenciamento de estoque mais simples e automatizado. Além de toda a questão que envolve a identificação e a organização de mercadorias, o SKU auxiliará na visualização do estado do estoque diretamente em seu ERP por toda a equipe interna.

Assim, com dados mais precisos, a empresa agilizará entregas, diminuirá os erros nos envios de produtos e aumentará a satisfação, tanto dos seus funcionários quanto dos seus clientes.

Qual a diferença entre o SKU e o código de barras?

O SKU não deve ser confundido com o código de barras. Ao contrário dele, o SKU pode ser identificado por uma pessoa de maneira lógica. Não há a necessidade de um leitor específico para alguém saber a qual mercadoria o SKU se refere.

Em muitos casos, empresas utilizam os dois itens como forma de identificar o produto. Nos processos internos, por exemplo, o SKU pode ser adotado como maneira principal de identificação. Já para vendas, a companhia pode manter o uso do código de barras integrado ao SKU.

Quais setores podem utilizar o SKU?

O SKU pode ser utilizado por qualquer companhia que necessita de uma solução moderna para gerenciar o seu estoque. Isso envolve, por exemplo, empresas que trabalham com serviços de exportação e importação. O SKU evita atrasos nessa área e garante que todas as mercadorias serão mais rastreáveis.

Centros de distribuição, e-commerces e companhias de entrega também podem utilizar essa solução para serem mais competitivas. Com a maior rastreabilidade das mercadorias, os produtos serão direcionados a seus destinatários sempre dentro do prazo e com um fluxo operacional mais fácil de ser acompanhado.

O que não fazer ao adotar o SKU?

A adoção do SKU deve ser feita com planejamento prévio, evitando que uma série de erros ocorra para o negócio. Um deles é a atribuição de um mesmo SKU a diferentes modelos de um produto ou a dois produtos diferentes.

O ideal para evitar esse tipo de problema é manter-se atento aos SKUs criados e, se necessário, adotar SKUs sequenciais. Os códigos podem seguir uma linha como SKU 1, SKU 2, SKU 3 e assim por diante, para indicar três modelos diferentes de uma mercadoria, por exemplo. Com isso, a companhia torna a sua gestão de estoque mais precisa e ágil.

Há também casos em que o gestor confunde o SKU com o código de barras. Apesar de o SKU poder substituir o código de barras totalmente no ambiente corporativo, isso não é um cenário obrigatório. Como dito anteriormente, ambas as soluções podem ser utilizadas pela companhia.

Portanto, toda empresa que investe em ferramentas como o SKU deve treinar os seus times. Isso facilitará a integração mais rápida da solução no dia a dia do negócio, além de evitar erros e a má adoção do SKU como ferramenta estratégica.

A gestão do estoque de uma empresa pode ser um processo complexo. Isso ocorre mesmo em companhias com um portfólio de produtos pequeno ou grande. Sem as estratégias ideais, a empresa enfrentará dificuldades para manejar os seus itens de acordo com o nível de demanda e, assim, não só perderá prazos, mas também enfrentará uma série de prejuízos causados pelo desperdício de recursos.

Com o SKU, o empreendimento passa a ter uma forma inteligente e moderna de gerir as suas mercadorias. Todos os produtos estarão classificados em códigos únicos, evitando erros e falhas nos processos de manejo do estoque. Além disso, a empresa conseguirá identificar itens com mais agilidade, tornando mais simples os seus processos.

Portanto, o uso do SKU pode ser visto como uma forma de otimizar duas partes críticas da rotina de uma empresa. A entrega de mercadorias a clientes, que tem um papel-chave na fidelização de consumidores, é a primeira. A segunda é a gestão da matéria-prima, que melhora a rotina de compras de novos itens, evita o desperdício de recursos e garante que todas as mercadorias serão feitas dentro dos prazos previstos.

Você entendeu o que é SKU e como ele pode facilitar sua gestão de estoque? Quer conhecer outras soluções para tornar a sua gestão de estoque mais eficaz? Então assine a nossa newsletter e receba nossos posts na sua caixa de entrada!

Como escolher o software SAP mais adequado para seus negócios?

Como escolher o software SAP mais adequado para seus negócios?

Muitos empresários de pequeno e médio porte acreditam que contratar um software SAP para suas empresas é uma estratégia onerosa e desproporcional ao tamanho do empreendimento — mas não é bem assim. Seu orçamento é suficiente para investir em um sistema de gestão que empresas multinacionais utilizam? Qual a funcionalidade deste software e o que ele pode trazer de benefícios para uma PME?

Se você também tem dúvidas sobre as ferramentas que podem ou não serem inseridas em sua gestão, preparamos esse material para esclarecer alguns pontos fundamentais sobre os softwares SAP. Acompanhe este post e fique por dentro!

Entenda o que é SAP

A SAP é uma empresa alemã, fundada em Waldorf, como uma pequena empresa desenvolvedora de sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), que em português chamamos de Sistema Integrado de Gestão de Empresas. Sua evolução para uma referência mundial em ERP atesta a qualidade do seu sistema, não só vendendo conceitos e certificações, como também demonstrando o sucesso que uma empresa pode alcançar usando um sistema que integre todas as informações em um mesmo lugar. O melhor de tudo é que a ferramenta é compatível com qualquer porte de empresa, inclusive as PME.

Características de um software SAP para PME

Para escolher o ERP ideal para sua empresa é preciso identificar as principais necessidades e desafios da gestão. Lembre-se de que a função primordial dele é concentrar as informações da empresa em uma mesma fonte, mas outros aspectos podem se beneficiar do seu uso, como:

Custo-benefício compatível

O custo de aquisição de um sistema integrado de gestão não deve comprometer o crescimento sustentável de uma empresa, e sim apoiá-lo.

Facilidade de implantação

Assim como o mundo continua girando, as empresas também não podem parar suas produções para a implantação de um serviço. Obviamente, é preciso dedicar tempo e uma boa equipe interna para a implantação, mas a empresa responsável deve considerar os dias e horários de menor impacto para isso.

Abrangência e aceitação

Os sistemas ERP devem abranger todas as áreas de atuação da empresa, como a área de recursos humanos, finanças, gestão de compras e estoque. Além disso, precisam da aceitação dos funcionários e equipe responsáveis pela administração dos dados, pois sem aderência não há como conseguir bons resultados.

Possibilidade de implantar na nuvem

Ao implantar o ERP na nuvem, a empresa elimina os custos de armazenamento de dados e torna seu uso mais flexível, com possibilidade de acesso em qualquer lugar mediante senhas e confirmações.

Benefícios percebidos com sua utilização

Ao utilizar o software SAP, vários benefícios são colhidos para a produtividade da empresa, como a eliminação de processos manuais, que sempre possuem índice de erros muito maiores do que aqueles realizados de forma automatizada. Além disso, podemos destacar:

  • Melhoria do fluxo de informação dentro da empresa, sem processos atrasados por ausência de informação de outros setores;
  • Eliminação de erros e retrabalhos, na medida em que o sistema aponta falhas para o próprio funcionário no momento do input de dados;
  • Melhor gestão do tempo e dos profissionais de recursos humanos, que podem ser melhor aproveitados em suas funções;
  • Melhoria da gestão de compras e estoque, já que estas duas áreas têm integração total de informações.

Com o uso de ERP, as empresas entenderam que a área de Tecnologia da Informação é fundamental para a gestão estratégica e, por isso, deviam fazer parte do processo decisório. No mundo globalizado, o tamanho da empresa é indiferente para os compradores, desde que esta entregue um serviço de alta qualidade. De fato, estruturas menores aproximam os clientes dos diretores das empresas e isto pode ser encarado com bons olhos.

Depois de clarear as ideias sobre os ERP, estude as possibilidades do mercado e trace metas para sua implantação. É possível, inclusive, fazer um projeto devidamente gerenciado para isto. Quer saber como? Então, leia agora nosso artigo sobre gerenciamento de projetos!

Test Drive SAP Business One

sistema de gestão

Sistema de Gestão: confira já tudo o que você precisa saber

Reduzir o desperdício, aumentar a produtividade e ter um controle completo de seu negócio é o sonho de qualquer empresário.

Apesar de parecer algo impossível, fique sabendo que não é — tudo o que você precisa é de um bom sistema de gestão empresarial.

Atualmente, existem diversos tipos de sistema de gestão, mas cabe ao empresário verificar quais as suas necessidades para definir qual deles se encaixa melhor na realidade da empresa.

Neste post, abordaremos o que são sistemas de gestão, para que servem, quais os tipos disponíveis, seus benefícios para a empresa e como implantá-los. Acompanhe!

O que é um sistema de gestão?

Como o próprio nome já diz, é um sistema de computador que permite gerenciar as atividades de seu negócio. Por meio dele, é possível identificar falhas, desperdícios, gargalos, automatizar atividades rotineiras e, até, a comunicação com clientes e fornecedores.

É comum encontrar empresários que acreditam que um sistema de gestão é direcionado apenas às atividades administrativas de seu negócio, contudo, eles podem ser aplicados em processos produtivos, na logística, no estoque, nas vendas e no marketing.

Ao adotar um sistema de gestão, o principal objetivo é automatizar as atividades da empresa e proporcionar maior confiabilidade às informações geradas, possibilitando a tomada de decisões com base em dados concretos e otimizando o tempo dos gestores, uma vez que todas as informações poderão ser acessadas com apenas alguns cliques.

Outra característica de um bom sistema de gestão é a possibilidade de gerar relatórios com muita facilidade, comparando os indicadores de desempenho de cada uma das áreas da empresa.

Para que serve um sistema de gestão?

Como empresário, é fundamental que você conheça os diversos aspectos de seu negócio e que possa identificar suas necessidades e deficiências com facilidade, permitindo a aplicação de correções de maneira rápida e eficiente, além de garantir o crescimento da empresa.

A principal função de um sistema de gestão é reunir todas essas informações em um único lugar e possibilitar a sua comparação de maneira simples e efetiva.

No setor financeiro, por exemplo, é possível gerenciar as contas a receber, a pagar, o fluxo de caixa, a disponibilidade de capital de giro e acompanhar o pagamento de juros e empréstimos, realizando o controle financeiro em sua totalidade.

Já na parte de produção, você poderá acompanhar o tempo de execução de cada tarefa, período de ociosidade de equipamentos, verificar sua capacidade produtiva, o consumo de materiais, as perdas e danos, bem como possíveis refações desnecessárias.

Na área da gestão de pessoas, você poderá acompanhar o prazo de registro de cada colaborador, seus dados pessoais, a falta de documentos importantes, qual o seu custo para a empresa e quais os benefícios que ele recebe.

Um sistema de gestão direcionado às vendas permite o acompanhamento do volume de negócios, produtos com maior saída, o desempenho de cada vendedor e da equipe como um todo, as oportunidades, o estágio de cada negociação e um resumo sobre cada cliente.

Como vimos, são diversas as possibilidades de aplicação de um sistema de gestão dentro de uma empresa, contudo, é preciso escolher o que melhor se adéqua às suas necessidades. No próximo tópico, abordaremos os principais tipos de sistemas e as suas aplicações.

Quais os tipos de sistema de gestão?

Para cada tipo de necessidade, existe um sistema de gestão ideal. Conheça os principais tipos abaixo:

BPM

O Business Process Management (BPM), é um sistema adaptável voltado para a gestão e facilitação de processos organizacionais individuais e de alta complexidade — dentro e fora das empresas.

Seu objetivo é proporcionar informações sobre a execução de processos em que se possa realizar melhorias e embasar a tomada de decisão de acordo com a visão da empresa.

Sua principal vantagem é a aplicação de melhorias contínuas nos processos, trazendo mais eficiência e assertividade por meio de mudanças com foco funcional no gerenciamento tradicional hierárquico.

Inovação, flexibilidade, controle de processos e ferramentas para análise é o que você pode esperar desse sistema.

ERP

Essa sigla representa Enterprise Resource Plainning, ou Planejamento de Recursos da Empresa, que nada mais é do que um sistema responsável por cuidar das operações cotidianas da empresa, como o faturamento, balanço contábil, fluxo de caixa, administração de pessoal, inventário de estoque, contas a receber e outros.

Seu principal objetivo é o de organizar, otimizar e automatizar as atividades de uma empresa, por meio do registro de informações e integração de processos com base na regra de negócio e definições da companhia.

Seu principal benefício é a otimização do tempo dos gestores, permitindo que eles foquem, também, em outras atividades que demandam sua atenção, reduzindo a burocracia desnecessária.

Por ser um sistema com um número alto de funções, a maior parte das empresas o subutiliza, aproveitando, apenas, as suas funções mais simples, como a entrada e saída de produtos e o fluxo de caixa.

CRM

Customer Relationship Management, ou Gestão de Relacionamento com Cliente, é um sistema que serve para gerenciar e analisar as diferentes interações dos clientes com a empresa, antecipando suas necessidades e desejos, otimizando sua rentabilidade, aumentando as vendas e tornando as campanhas de marketing mais assertivas.

O CRM é responsável por armazenar as informações de atuais e potenciais clientes, suas atividades e os pontos de contato com a empresa, reunindo e integrando dados valiosos que são usados no desenvolvimento de estratégias de vendas, comunicação e marketing.

Um bom sistema CRM deverá rastrear e gerenciar as informações de seus clientes, conectar as equipes internas, capturar informações de modo inteligente, simplificar tarefas repetitivas, prover o acompanhamento de leads, fornecer recomendações e ser passível de personalização.

Um dos principais benefícios ao se adotar um CRM é facilitar a integração entre o time de marketing e o time de vendas, onde um nutrirá o cliente até ele estar pronto para a compra e o outro a efetivará.

Por meio dele, é possível verificar o nível de maturidade de cada cliente na jornada de compra e, caso a equipe de vendas perceba que ele não está no momento certo, poderá encaminhá-lo de volta ao marketing para o fluxo de nutrição.

Essa avaliação se dá por meio do pipeline de vendas da empresa e permite que os vendedores foquem apenas nos leads com maior chance de conversão, otimizando os resultados e melhorando o desempenho do setor.

Gestão Vertical

Um sistema de gestão vertical é voltado para o gerenciamento de atividades específicas, como pizzarias, hotéis, salão de beleza e lanchonetes. Eles são destacados por possuírem demandas e características específicas que precisam ser atendidas.

Sua principal vantagem é possibilitar que as diversas outras áreas da empresa acessem as informações uma das outras e com uma base de dados única, facilite o controle e análise de todos os processos.

No caso de uma pizzaria, por exemplo, é preciso que o pessoal do caixa tenha acesso aos pedidos realizados, ao estoque de mercadorias, aos valores de cada item e ao tempo estimado de preparo. Todas essas informações são essenciais para que eles possam realizar uma venda com sucesso.

Gestão de Pessoas

Um sistema de gestão de pessoas completo deve integrar as diferentes áreas de uma empresa e automatizar os processos para aumentar a eficiência da companhia como um todo.

Esse sistema coleta, registra e armazena todas as informações e dados sobre a gestão de recursos humanos e possui dois objetivos principais: reduzir custos e tempo de processamento de informações e auxiliar os gestores na tomada de decisão.

Ele possui funções completas e avançadas para a gestão de pessoas, como cálculo da folha de pagamento, controle de horários, férias, rescisões e controle de acesso a locais restritos, permitindo uma gestão de pessoas de qualidade.

Além disso, são capazes de emitir documentos de exigência legal, como RAIS e DIRF, controlar o uso de EPIs (equipamentos de proteção individual), EPCs (equipamentos de proteção coletiva), CIPA e brigadas de incêndio, permitindo o pleno alinhamento às exigências do ministério do trabalho.

Gestão de Tarefas e Projetos

Muito utilizado por empresas prestadoras de serviços, os sistemas de gestão de tarefas e projetos, como o nome diz, tem a função de acompanhar o desenvolvimento de cada tarefa a ser realizada dentro de uma empresa, indicando o status atual do projeto como um todo.

Em empresas voltadas à produção de bens materiais, ele é mais utilizado na parte de pesquisa e desenvolvimento de produtos, mas não é apenas nessa área que ele pode ser aplicado.

Um sistema de gestão de tarefas e projetos tem como objetivo otimizar a gestão de tempo e indicar qual o nível de desenvolvimento de cada ação necessária para se finalizar um projeto.

Em uma linha de produção, por exemplo, pode-se utilizá-lo para verificar qual o tempo de cada etapa para se produzir uma determinada unidade. Esse acompanhamento permite avaliar gargalos e desperdícios com tarefas que podem ser otimizadas, automatizadas ou eliminadas.

Ao realizar essa gestão, a empresa consegue padronizar e otimizar seus processos, aumentar a sua produtividade e, consequentemente, se tornar mais competitiva no mercado, reduzindo o desperdício, tanto de materiais, quanto de tempo.

Esse sistema permite, ainda, verificar qual o desempenho individual de cada colaborador envolvido no projeto, quais são as tarefas a serem realizadas por ele e indicar a saúde de seu processo produtivo.

O que são indicadores de desempenho?

Também conhecidos por Key Performance Indicators, ou somente KPIs, são os indicadores utilizados para medir o desempenho de uma determinada ação ou processo dentro de uma empresa.

Seu principal objetivo é permitir o acompanhamento e avaliação da efetividade das mais diversas atividades dentro de uma empresa, desde a parte financeira até a parte produtiva.

Os KPIs servem como base para se avaliar uma situação e embasar a tomada de decisão para alterar, ou eliminar, uma determinada atividade ou investimento, visando tornar seus processos produtivos mais eficientes.

Esses indicadores deverão ser definidos durante a fase de planejamento de qualquer ação tomada por sua empresa, a fim de permitir um controle total sobre seu desempenho. Sem eles, é impossível verificar as deficiências de sua empresa e adotar medidas corretivas.

Como afirmou Peter Drucker, um dos maiores autores de marketing: “Se você não pode medir, não pode gerenciar”.

Quais os principais indicadores de Desempenho?

Agora que você já conhece um pouco mais sobre o que são esses indicadores de desempenho e sua importância, quais deles são importantes para a sua empresa? Veja abaixo alguns exemplos.

Fluxo de caixa

Vamos começar pelo básico. Para se ter sucesso na gestão empresarial, é preciso ter um bom gerenciamento de seu fluxo de caixa, pois é ele que determina se a sua empresa está tendo lucro ou prejuízo.

Seu cálculo é simples: tudo o que entra menos tudo o que sai. Se você ignorá-lo, poderá ter grandes problemas que inviabiliza as atividades de sua empresa, por isso, acompanhe-o de perto.

As causas mais comuns de um fluxo de caixa negativo são o alto valor de matérias-primas e erros no cálculo do preço de venda de suas mercadorias.

Se você está nessa situação, o ideal é analisar o seu custo de produção, buscar por fornecedores que tem uma qualidade similar com um preço mais em conta e revisar os valores praticados.

Volume de vendas

Outro indicador de suma importância para qualquer empresa é o seu volume de vendas. Se você tem um volume de vendas muito baixo, significa que algo está errado.

Ele poderá apontar a necessidade de atualização em seus produtos, de melhorar a qualidade ou optar por outras formas de venda, como aceitar parcelamentos, por exemplo.

Outra situação que ele indica é o nível de aceitação de seu produto em sua praça de vendas. Talvez seja preciso modificá-la e buscar outros lugares para desenvolver as suas vendas.

Esse indicador pode apontar, ainda, que o desempenho de seus vendedores está comprometido e precisa ser analisado. Levante informações sobre sua satisfação com a empresa e, se necessário, revise salários e comissões.

Ticket médio

Acompanhar o ticket médio, seja por venda, por cliente ou por vendedor, é parte fundamental da gestão de uma empresa. Todo cliente possui um custo de aquisição e elevar o valor de seu ticket médio é uma ótima maneira de reduzir esse custo e aumentar a sua lucratividade.

Esse indicador permite avaliar qual é o perfil de cliente mais lucrativo, qual o vendedor que gera mais resultados e, ainda, aponta possibilidades de venda de produtos cruzados ou relacionados.

Observar essa métrica, sem dúvidas, é uma excelente forma de aumentar a sua lucratividade sem ter que investir cada vez mais na captação de novos clientes, simplesmente fazendo com que os atuais gastem mais.

Tempo de produção

Você precisa saber quanto tempo, em média, é preciso para se produzir um determinado item de seu catálogo e, a partir disso, determinar a capacidade produtiva de sua empresa.

Se você identificou que é preciso apenas uma hora para produzir um lote de produtos e a sua empresa está demorando mais do que isso, é preciso parar e analisar todo o seu processo produtivo.

Busque por gargalos e tarefas de refação que ocorrem desnecessariamente e corrija-os o quanto antes. Outro ponto a ser analisado é a efetividade de suas máquinas e equipamentos.

Uma máquina muito antiga e que apresenta defeitos de maneira frequente prejudica, e muito, a sua capacidade produtiva, aumentando o tempo necessário para a realização de uma simples tarefa.

Tenha em mente que um computador antigo jamais conseguirá realizar funções mais avançadas, e o mesmo se aplica para suas máquinas.

Absenteísmo e turn over

Se sua empresa está passando por problemas com absenteísmo, ou altos níveis de rotatividade (turn over), é sinal de que você precisa prestar mais atenção em seu time de gestão de pessoas. Na maior parte das vezes, esses problemas têm origem na insatisfação das equipes com as condições de trabalho.

Se você espera que seus colaboradores apresentem um bom desempenho, você precisa muni-los de ferramentas e conhecimento o suficiente para que possam executar as suas funções.

Assim como no caso dos vendedores com baixo desempenho citado acima, essa insatisfação também poderá vir da inadequação dos valores pagos para uma determinada função.

Oferecer treinamentos e atualizações constantes, entre outras atividades essenciais da gestão de pessoas, é fundamental para se desenvolver a retenção de talentos, aumentar a produção e reduzir o absenteísmo.

Níveis de estoque

A má gestão de estoque é um problema recorrente em diversas empresas. Ficar atento aos níveis de estoque de cada um de seus produtos é essencial para garantir um bom desempenho da equipe de vendas.

Altos níveis de estoque podem representar um grande problema para as empresas, afinal, é dinheiro parado, assim, as chances de quebra são grandes e sinal de que um determinado produto precisa ser revisto.

Além de evitar perdas, acompanhar os níveis de estoque permite que as empresas elaborem estratégias e promoções para incentivar as vendas desses itens.

Quais os benefícios de um sistema de gestão eficiente?

Agora que você já conhece os tipos de sistemas e alguns indicadores, é preciso que você saiba quais são os benefícios que um sistema de gestão eficiente pode trazer para a sua empresa. Veja alguns abaixo:

  • integrar os setores: um sistema de gestão eficiente deverá integrar todas as áreas de sua empresa, proporcionando uma visão 360º e trazendo mais segurança e assertividade à tomada de decisões;
  • avaliar os canais de venda: a integração de todos os canais de venda de uma empresa em uma única ferramenta possibilita a comparação de desempenho de cada um e a avaliação de quais são os melhores para se investir;
  • otimizar o capital de giro: ao possuir um controle completo sobre as atividades de sua empresa, é possível descobrir os níveis necessários de estoque de matérias-primas e reduzir seu volume ao necessário, poupando o capital de giro para outras demandas;
  • reduzir retrabalhos: o acompanhamento das métricas estabelecidas no sistema de gestão possibilita o olhar analítico sobre todos os processos, apontando os retrabalhos nos diferentes setores e como eliminá-los;
  • gerir pessoas estrategicamente: manter o nível de satisfação de seus colaboradores é fundamental e, ao adotar um sistema de gestão, você passa a reduzir tarefas sem significância e emprega esses colaboradores em tarefas que os motiva e os faz enxergar valor em seu trabalho;
  • tomar decisões seguras: uma vez que todos os aspectos de seu negócio estão devidamente organizados, fica muito mais simples de se tomar uma decisão de forma assertiva e com segurança.
  • reduzir custos: após a realização de todas as deficiências apontadas pelo sistema de gestão, torna-se inevitável a redução de custos operacionais desnecessários e, consequentemente, a empresa experimentará um aumento em sua lucratividade.

Como implantar um sistema de gestão?

Assim como qualquer outra atividade essencial de uma empresa, antes de se implantar um sistema de gestão que atenda às suas necessidades, é preciso planejar de maneira estratégica.

O primeiro passo é avaliar quais são as reais necessidades de sua empresa em relação à sua gestão pois, como vimos, existem diversos sistemas com diversas funcionalidades e objetivos diferentes.

Feito isso, você deverá avaliar quais as opções disponíveis no mercado que se adéquam à sua empresa e verificar, ainda, qual a estrutura necessária para a sua implantação.

Atualmente, existem diversos sistemas de gestão que estão baseados na nuvem, o que elimina a demanda de servidores internos, traz mais segurança às informações e, ainda, podem ser acessados a partir de diversos dispositivos e de qualquer lugar (mobilidade).

Outro ponto muito importante a ser levado em conta é a adesão de seus colaboradores à utilização de um sistema de gestão. Em empresas onde a cultura da inovação está em seu DNA, as resistências e objeções serão mínimas.

Caso a empresa seja um pouco mais tradicional e os colaboradores possuam uma certa aversão às tecnologias, será um pouco mais trabalhoso.

Mas, em ambos os casos, é preciso conquistar essa adesão, esclarecer quais são os benefícios do sistema para a rotina de todos e oferecer todo o treinamento necessário para que eles possam utilizar a ferramenta em sua plenitude.

A cobrança constante de sua utilização nos primeiros meses de implantação será praticamente rotina, mas com o tempo, todos aceitarão o sistema e a sua empresa irá colher bons frutos.

Escolher um bom sistema de gestão não é uma tarefa muito simples pois, como destacado, existem diversas opções para cada tipo de necessidade. Além disso, é preciso definir os indicadores de desempenho adequados e, acima de tudo, acompanhá-los com afinco.

Implantar esse sistema em sua empresa é algo essencial, mas que poderá gerar algum desconforto junto a seus colaboradores, por isso, é preciso planejar tudo de maneira estratégica.

Quer saber mais sobre como implantar um sistema de gestão em sua empresa? Entre em contato com a gente e esclareça suas dúvidas!

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nota fiscal 4.0

5 coisas que você precisa saber sobre a nota fiscal 4.0

Assim como todo procedimento, seja ele manual ou automatizado, deve passar por revisões constantes para tentar atingir o máximo de eficiência, e o processo que inclui a nota fiscal não é diferente!

As mudanças já ocorreram no ano de 2017 — mais precisamente no mês de junho, onde o ambiente de homologação foi aberto.

As principais alterações com relação a versão anterior, NF-e 3.10, está no novo layout do documento fiscal, que é emitido para operações que envolvem produtos e serviços.

Ou seja, a maneira como as informações são organizadas no arquivo da nota fiscal passou por modificações, por meio de uma versão atualizada e mais eficiente.

A nota fiscal 4.0 é obrigatória em âmbito nacional e, por isso, é tão importante ficar por dentro do assunto. Quer conhecer mais sobre esse novo modelo de nota fiscal e suas principais vantagens? Então vamos lá!

O que é a nota fiscal 4.0?

A nota fiscal eletrônica é um arquivo que só existe digitalmente, em formato XML, e contém todos os dados de determinada operação, organizados de maneira estruturada. A essa ordem para apresentar as informações dá-se o nome de layout.

É exatamente nesse ponto que as mudanças mais significativas da NF-e-4.0 ocorreram. As alterações foram feitas para obedecer uma política do Encat: ela determina que só se deve mexer no layout quando as necessidades de alterações ficam acumuladas — e foi exatamente o que aconteceu!

Logo, a nota fiscal 4.0 nada mais é do que uma nova versão da nota fiscal eletrônica. O novo layout é uma atualização da NF-e-3.10, que atende aos detalhes dispostos na Nota Técnica 2016/002.

Essas alterações são realizadas pela Secretaria da Fazenda de maneira estratégica, com o intuito de ter uma fiscalização cada vez mais eficiente e facilitar o trabalho dos responsáveis pela emissão desse documento, adequando-se à realidade da indústria 4.0.


Para quais empresas ela é aplicável?

Qualquer empresa que comercializa algum produto ou serviço é obrigada a emitir a nota fiscal eletrônica, salvo os casos de isenção por lei.

Assim, esse procedimento se aplica aos mais diversos tipos de empreendimentos — seja microempresa (MEI), lucro real, empresa de pequeno porte (EPP), MEI, PME ou, em alguns casos, até mesmo pessoa física.

Assim, a NF-e-4.0 é aplicável para os mais diversos tipos de empresa que emitem esse tipo de documento. Portanto, é extremamente importante ficar atento ao calendário de mudança, pois o modelo 3.10 será desativado.

Isso acontece, pois os sistemas são obrigados a conviver concomitantemente com as duas versões somente por um período de cinco meses — novembro de 2017 a março de 2018.

Mesmo que o ambiente de homologação tenha se iniciado em julho de 2017, onde todos as empresas especializadas em softwares receberam os testes para a nova versão, foi somente em novembro que se deu início ao processo de emissão da nota fiscal 4.0.

Logo, até o mês de março de 2018, as empresas podem emitir os modelos nas duas versões simultaneamente, porém, após esse período, será obrigatória a nova NF-e.

É recomendado que a gestão empresarial não deixe para fazer a migração no último momento, pois esse é um procedimento lento e podem ocorrer problemas que acabam atrasando-o ainda mais.

Quais as principais características desse novo modelo?

Como já dissemos, as principais mudanças ocorreram no layout, principalmente no que diz respeito à inclusão de novos grupos ou opções em grupos já existentes. Porém, algumas outras características da nota fiscal 4.0 merecem atenção. Saiba quais são elas!

1. Padrão de comunicação

Entre as novidades destaca-se a adoção do protocolo TLS 1.2 — pode-se usar algum que seja superior a ele.

Isso significa que o protocolo SSL não pode mais ser usado como padrão de comunicação — ele era permitido na versão anterior da nota fiscal eletrônica. Essa alteração tem como principal objetivo garantir a maior segurança do processo.

2. Campo pagamento

Além disso, as mudanças também afetam gestão de dados relacionados ao pagamento: na versão anterior da NF-e somente existiam os campos à vista e a prazo, porém, nesse novo modelo é possível optar ainda por dinheiro, cartão de crédito e débito ou cheque.

3. Novo layout para o FCP

O Fundo de Combate à Pobreza (FCP) merece uma atenção especial, pois é onde se recebe os recursos provenientes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além deste ser previsto pela Constituição Federal.

No novo layout o FCP possui campos para operações interestaduais ou internas, com ou sem substituição tributária, sendo necessária a identificação do valor referente ao imposto recolhido a esse fundo.

4. Criação de um novo grupo

Por fim, foi criado o grupo “Rastreabilidade do Produto”, com o intuito de permitir que se faça o rastreamento de qualquer produto que esteja em determinadas condições, como regulações sanitárias, recolhimento e/ou recall, bebidas e águas envasadas, entre outros.

5. Mudanças específicas

Para empresas que produzem medicamentos houve ainda mais uma mudança na nova versão: será necessário informar o código ANVISA nas notas fiscais referentes a esses produtos.

A nota fiscal 4.0 possui vantagens?

Sim! Mesmo que as mudanças sejam pequenas com relação ao grande número de informações contidas na nota fiscal eletrônica, esse novo modelo surgiu com o intuito de fornecer maior segurança e praticidade à empresa, seja área fiscal ou contábil.

Com essa ferramenta ainda mais completa, é possível emitir a nota fiscal do produto e ainda ter um controle maior sobre ele, especialmente no que diz respeito à entrega e forma de pagamento. Além disso, ela proporciona uma visão mais ampla da empresa, com um planejamento mais eficiente, facilitando o dia a dia dos colaboradores.

E não para por aí: os benefícios se estendem também para o campo financeiro, já que há uma redução no custo de impressão de documentos fiscais, o DANFE, e a redução da emissão de papéis, pois é possível utilizar a Gestão Eletrônica de Documentos (GED), centralizando as emissões destes. Ou seja, é a análise de dados em tempo real!

Por fim, podemos citar a facilidade de consulta da nota fiscal 4.0 pela internet, sem ser necessário recorrer a um enorme número de arquivos para encontrar aquele que precisa.

Isso resulta também na maior otimização do tempo, melhorando ainda a fiscalização por parte da própria empresa.

Viu só? A nota fiscal 4.0 surgiu com o intuito de auxiliar as empresas nos trâmites legais relacionados aos seus produtos e serviços e, por isso, não deve ser vista como um transtorno.

Como os principais softwares já estão aptos a essa nova realidade, não será um problema migrar para esse novo modelo, devendo ter atenção somente aos novos requisitos para preenchimento da NF-e!

Quer ficar por dentro desse universo? Então saiba como emitir nota fiscal eletrônica e não perca mais tempo!

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Vídeo: Ordem de Produção no SAP Business One

Olá pessoal,

Vamos abordar neste vídeo o módulo de Produção do SAP Business One.

Perceba como é fácil e muito útil para sua empresa trabalhar com as Ordens de Produção:

Vantagens: 

  • Relaciona todos os componentes e etapas necessárias para a fabricação.
  • Inicia o processo de fabricação do produto.
  • Permite visualizar a necessidade de requisições dos materiais.
  • Controle de estoque.
  • Tempo de produção.
  • Custo da produção.

 

Quais números o empreendedor deve monitorar em sua empresa?

Há muitos números na minha empresa para os quais olhamos o tempo todo. Alguns são essenciais e básicos, como os que se referem diretamente à Receitas e Despesas, e justamente estes, em tempos revoltos, tem se comportado de forma bastante irregular por aqui.

O bom de ser uma PME é que criamos e colocamos em prática novas estratégias com mais agilidade, se algum número deixa de corresponder às expectativas, logo inventamos algo para alcançar o resultado esperado fazendo outra coisa, falando com outro mercado, vendendo de outra forma. Mas tudo é questão de monitorar constantemente resultados para se tomar a ação certa, no tempo certo, caso contrário, pode ser tarde demais.

Temos clientes de todos os segmentos e fui perguntar a 2 deles, daqueles bem exigentes que nos fazem extrair do Sistema de Gestão que implantamos o seu máximo:

Para quais dados, relatórios, números você tem olhado no seu negócio?

“Eu olho sempre para indicadores que consigam me mostrar o equilíbrio do negócio: PESSOAS, Clientes, Resultados, e Processos.

Os que mais observo são:
  • Pessoas (valores éticos, morais, sociais, entre outros e clima organizacional)
  • Custos para produzir determinada receita (margens)
  • Consumo x Cliente
  • Resultado operacional
  • Experiência do meu cliente com meu negócio (satisfação).”

Executivo de um dos restaurantes mais conhecidos de São Paulo

Este restaurante, além de comida e bebida, vende também experiência. Independente de crise, o executivo que gerencia a casa não deixou de preocupar com um índice que faz do seu restaurante ser o que ele é, uma experiência especial para seu cliente.

  • Valor faturado on-line, por produto, cliente, tipo de serviço, com o líquido e a margem líquida de cada venda
  • Quanto em estoque eu tenho agora que poderia ser faturado hoje, em função de pedidos de venda já recebidos
  • Quais clientes que estão atrasados nas faturas, em quantos dias e em quais valores
  • Qual  meu saldo bancário neste momento em cada banco, qual o valor que está aplicado e qual não está
  • Fluxo de caixa detalhado e confiável, contendo as Despesas Recorrentes já lançadas de forma automática em meses futuros, as datas renegociadas de Recebimento dos Clientes em Atraso, os Pedidos de Vendas Fechados e Não Entregues com as datas e  valores previstas de recebimento do cliente e as datas previstas de Pagamentos aos Fornecedores destes respectivos pedidos
  • Para cada Invoice de Compra do Fornecedor Estrangeiro, conseguimos ver a taxa do dólar no desembaraço, a taxa do dólar no faturamento ao cliente daqueles produtos contidos na invoice, para assim tomarmos a decisão HOJE, se antecipamos o pagamento ao fornecedor estrangeiro em função da taxa do dólar HOJE, ou se compramos hedge cambial

Pedro M. Bicego
Sócio Diretor da 2S

Este é um cliente que sabe mais do SAP-B1 do que nós. O seu negócio é complexo então ele aprendeu a extrair o máximo de informação possível para monitoramento de resultados.

Como a variação cambial afeta diretamente seu negócio, olha a lista de números e visões precisam ser monitorados diariamente. Sem Sistema de Gestão seria impossível e mesmo assim, o negócio exige que olhe a operação no detalhe, transação por transação.

Resumindo, com crise ou sem crise, não é permitido aos empresários basearem-se somente em suas próprias experiências ou intuições. As empresas se profissionalizaram e importam-se cada vez mais com as pessoas – funcionários, colaboradores e clientes – e com a saúde financeira e estabilidade de seus negócios para garantir alguma segurança em suas transformações e inovações.

Gestão de estoque: saiba como trabalhar com código de barras

Boa parte das reuniões estratégicas das empresas tem como foco principal a redução de custos ou os investimentos em marketing e atendimento ao cliente, deixando a gestão de estoque em segundo plano.

No entanto, se os gestores se atentassem para o balanço patrimonial de suas empresas, veriam que os estoques de produtos podem corresponder a até 46% de todo seu patrimônio, e que fazer uma gestão de estoque eficiente renderia resultados muito melhores do que algumas campanhas de marketing ou cortes de investimentos.

Trabalhar com código de barras, por exemplo, é uma estratégia que possibilita ganho de produtividade nos processos e uma gestão automatizada e eficiente, com benefícios perceptíveis para clientes e gestores.

Quer saber como trabalhar com essa ferramenta? Então, acompanhe o nosso post de hoje!

Dilema da gestão de estoque: ter ou não ter um estoque maior?

O primeiro ponto a ser discutido no post de hoje diz respeito ao tamanho de estoque. Isso porque, para alcançar melhores resultados, é essencial considerar a logística e o valor investido para manter um estoque maior, mas, em contrapartida, é imprescindível observar que estoques pequenos e mal dimensionados podem não atender variações repentinas de compra, direcionando o cliente para a concorrência.

Ademais, estoques pequenos também precisam contar com a eficiência de seus fornecedores no processo de reabastecimento e não permitem negociação de preço por volume de compras.

Em outras palavras, nem sempre apostar em um estoque menor é a melhor escolha para a empresa. Uma decisão inteligente é ampliar sua capacidade e investir em métodos de gestão modernos e eficazes e utilizar softwares de gestão.

Tendo este dilema definido, é o momento de descobrirmos como é possível conquistar uma boa gestão de estoque com o uso do código de barras. Continue com a leitura!


Afinal, o que são os códigos de barras?

O código de barras é a certidão de nascimento de um produto. Por meio de uma representação numérica de 13 dígitos, é possível identificar dados como o país de origem, unidade logística, dados do fabricante, contêineres e outras informações de controle.

Esse é o padrão EAN13 oficial e utilizado pela Associação Brasileira de Automação. Por isso, salienta-se que, apesar de existirem outras formas de geração de código de barras, elas não são oficiais e podem gerar transtornos em vez de promover a simplificação dos processos.

Portanto, estamos falando de um código que simplifica os procedimentos dentro do estoque da empresa, tornando o rastreio, organização e identificação dos produtos mais rápido e seguro.

Como introduzir o controle por código de barras?

Para introduzir a gestão de estoque por códigos de barras é preciso se filiar ao GS1 Brasil — responsável pelo controle da emissão de códigos de barras —, enviar a documentação necessária e pagar a anuidade da Associação.

Ressalta-se que Sistemas SAP mais inovadores possuem as ferramentas para a gestão de estoque de forma integrada, e usam os códigos de barra para controle e baixa.

Por que e como planejar o controle por código de barras?

A geração de código de barras por si só não fará a gestão do estoque de forma efetiva, é preciso definir processos e efetuar configurações que torne a ferramenta eficiente. Uma delas é usar apenas números na codificação e especialmente os pares, que facilitam a identificação pelo leitor digital, assim como a impressão do código de barras maior.

A gestão de estoque feita com o auxílio de códigos de barras torna o processo de venda mais rápido e de fácil entendimento, o que do ponto de vista do cliente é uma grande vantagem.

Além disso, ela também permite que o gestor tenha controle em tempo real do seu estoque e necessidade de reposições ou até mesmo na identificação de algum lote com reincidência de necessidade de troca.

Como organizar o estoque com código de barras?

Conforme visto, o código de barras é uma ferramenta imprescindível para uma gestão de estoques mais eficiente e, com uma concorrência tão qualificada, esse pode ser o diferencial competitivo de seu negócio.

Mas, como organizar o estoque utilizando esse recurso? Acompanhe:

1. Cadastre todos os produtos de sua empresa

O primeiro passo é realizar o cadastro de todos os produtos da empresa. Com isso, será gerado um código e etiqueta que deverá ser afixado em cada item.

Uma dica importante é cadastrar o máximo de informações possíveis nesse código, como prateleiras, gavetas e seções. Esses dados são essenciais para encontrar o produto com mais rapidez e precisão dentro do estoque.

2. Monitore o acesso ao estoque

Nossa segunda dica é estabelecer um controle eficaz dos funcionários que podem ter acesso ao estoque. É aconselhável que apenas colaboradores do setor tenham autorização para transitar, retirar e colocar produtos no local.

Essa providência reduz os índices de perda e extravio de mercadorias, além de dificultar o roubo e furto de estoque.

3. Estabeleça procedimentos para entrada e saída de produtos

Não basta fazer uso dos códigos de barras. Para que a gestão do estoque seja realmente produtiva é imprescindível que se tenha bem delineado os procedimentos para entrada e saída de produtos das prateleiras.

Assim, por exemplo, ao receber novas mercadorias, faça a conferência física do produto, atestando sua integridade e, em seguida, proceda a identificação com o código e armazenamento no local adequado e ao dar saída de um produto, faça a baixa no sistema.

Como a gestão com códigos de barras assegura melhores resultados?

A modernização dos processos empresariais sempre foi uma estratégia eficaz para quem busca alcançar resultados mais expressivos. Nesse contexto, a utilização de códigos de barras no gerenciamento do estoque é uma maneira de padronizar tarefas e desburocratizar os procedimentos no setor de logística.

Dentre os vários benefícios proporcionados por essa medida, a redução de custos, eficiência e qualidade dos trabalhos executados merecem destaque. Como você sabe, esses são alguns dos maiores objetivos das empresas contemporâneas, o que faz dessa ferramenta um recurso imprescindível para organizações de todos os portes e segmentos.

Concluindo, assegurar uma gestão de estoque eficaz deve estar entre as prioridades dos gestores financeiros de uma empresa e, conforme demonstrado, o uso de tecnologias como o código de barras pode contribuir significativamente para o alcance desse objetivo. Portanto, avalie com atenção essa estratégia e coloque sua empresa em posição de destaque no mercado.

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4 fatores que podem detonar a sua gestão de TI

Alcançar o sucesso é o desejo de todo empreendedor e vários fatores — como ter processos bem desenhados e capital para realizar investimentos — contribuem para que os objetivos almejados sejam alcançados. No entanto, um dos principais fatores é a gestão eficiente. Como gestor de TI, é importante estar atento ao que se deve fazer, mas também a fatores que podem detonar os seus resultados.

Continue com a leitura para descobrir 4 itens que podem estar minando a sua gestão — e prepare-se para evitá-los!

1. Estoque desequilibrado

O controle de estoque é muito importante para o sucesso de qualquer empresa. Se faltar produtos na sua loja, o seu cliente comprará do concorrente. Por outro lado, se o estoque ficar abarrotado de produtos encalhados, os custos com armazenagem aumentam e, com isso, o poder de investimento é reduzido e os riscos de avarias e sinistro tornam-se maiores.

Gerir estoques é desafiador, pois envolve variáveis internas e externas. É necessário levar em conta fatores como demanda e período de venda, prazo de entrega de fornecedores e processos de compra e logística interna.

Mas vale o esforço, pois o estoque otimizado reduzirá custos e garantirá um bom nível de serviço ao cliente.

2. Planejamento financeiro ineficiente

Para que as coisas funcionem da melhor maneira possível a empresa precisa ter saúde financeira. Isso significa que a gestão do fluxo de caixa deve ser prioridade do gestor.

É preciso ter o equilíbrio entre os prazos de recebimento e pagamento, evitando juros e multas por atraso de pagamento a fornecedores.

É ideal ter um planejamento mensal sobre aquilo que se deve gastar e realizar um acompanhamento diário para garantir que as despesas não sejam ultrapassadas e não existam “surpresas” ao final do mês.

Se alguma conta estourar, é importante que o gestor reúna a equipe para entender o problema e criar um plano de ação para resolver o problema.

3. Ter medo de investir em um ERP

Muitos gestores pensam que estão economizando ao utilizar planilhas eletrônicas ou um conjunto de programas que está funcionando desde que a empresa foi iniciada.

Vale dizer que Investir em um sistema ERP é uma das melhores escolhas que um gestor de TI pode fazer para a empresa.

Um ERP possibilita que a empresa reduza os seus custos operacionais, gerencie o estoque de forma avançada, controle o fluxo de caixa e toda parte fiscal, entre outras áreas.

O sistema é implantado em módulos e todas as áreas da empresa podem ser integradas. A sinergia gerada é incrível, facilitando a tomada de decisões.

Os ganhos de produtividade são tantos que é possível ter o retorno do investimento em apenas 3 meses.

4. Desconsiderar a equipe

Todo grande gestor é cercado por pessoas melhores do que ele. O verdadeiro gestor é aquele que consegue fazer o seu time atingir resultados extraordinários.

O grande problema é que, muitas vezes, o gestor gosta de ser o “dono da verdade” e não aceita a opinião da equipe. Esse tipo de atitude afasta talentos e os que permanecem trabalham pouco motivados.

Em vez disso, delegue atividades e projetos importantes. Confie e treine a sua equipe. Ideias fantásticas podem surgir, você terá um grupo motivado e preparado para assumir novas posições com o crescimento da empresa.

Ser um gestor de TI não é nada fácil, mas ter um bom sistema ERP com certeza ajudará nessa árdua tarefa e também a gerenciar melhor o estoque, as finanças e, consequentemente, te trará mais tempo para ouvir e desenvolver a sua equipe.

Gostou das dicas? Tem mais algum item para acrescentar? Comente contando a sua opinião sobre o assunto!

4 dicas de logística para sua empresa

Dispor de dicas de logística para aprimorar o fluxo e a armazenagem de produtos é muito importante para o empresário ou o gestor de um negócio. Afinal, vários fatores interferem nas operações de transporte, desde o ponto de produção até o ponto de consumo. Para não perder clientes para a concorrência, as empresas devem tornar cada vez mais eficientes a entrega dos produtos e a prestação dos serviços. Confira, em seguida, 4 dicas de logística para melhorar os processos do seu negócio.

1 – Tenha um software de gestão

A eficiência de todos os processos da empresa contribui de forma significativa para uma logística eficaz. E como alcançar esse estágio de desempenho? Sem dúvida, um software de gestão empresarial é uma excelente ferramenta para integrar todos os setores de um negócio e, dessa maneira, permitir uma logística capaz de atender às necessidades dos clientes.

Com um sistema de gestão, a empresa assegura que as várias “engrenagens” do empreendimento estejam conectadas e em sintonia. Dessa forma, as funções administrativas de planejamento, organização, direção e controle podem ser feitas de um modo mais assertivo pelo gestor.

2 – Reduza os gastos na armazenagem

Cada vez mais empresas utilizam o sistema Just in Time, que se caracteriza pela redução de estoques e pela produção por demanda. Nesse sentido, diminuir custos, mesmo na armazenagem temporária, entre o tempo da produção e o envio para entrega, é possível. Por exemplo, com o estudo de um layout de movimentação de materiais no estoque, a empresa pode reduzir o tempo gasto para transportar um produto — itens de maior saída devem ficar perto da porta do estoque.

No âmbito de empresas de serviços, os passos da chamada sequência operacional de uma atividade também podem ser aperfeiçoados para se diminuir ao máximo os obstáculos entre a prestadora de serviços e o cliente final.

3 – Dicas de logística para otimizar as entregas

Quando busca por dicas de logística, muitas vezes o empresário quer encontrar uma forma mais barata e rápida de entregar um determinado produto para um cliente. Para conseguir isso, é recomendável que o gestor conheça todos os fatores que influenciam na operação de entrega.

Por exemplo, embalagens, meios de transporte, colaboradores, trajeto, condições da estrada e do tempo meteorológico, são alguns dos aspectos que interferem no prazo de entrega de um produto ou da prestação de um serviço. Analisar cada um desses fatores, identificando gargalos na logística, pode ser um meio para tornar as entregas mais eficientes.

Para que as operações de transporte realmente sejam avaliadas, é necessário mensurar objetivamente os deslocamentos. Muitas empresas utilizam sistemas de monitoramento das frotas para terem dados precisos sobre as operações, inclusive acerca do desempenho dos motoristas.

4 – Automatize processos

Hoje em dia, o consumidor quer acompanhar a movimentação de um produto desde o ato da compra até a entrega. Por isso, o rastreamento das operações de logística é não só um controle por parte da empresa como um valor agregado para o cliente. Além disso, quando as informações são automatizadas, reduzem-se os riscos de extravio das entregas ou de atrasos, principalmente quando há uma grande quantidade de pedidos na empresa.

Quer conferir mais dicas de logística? Então, leia também o post “Qual a importância de processos logísticos eficientes para uma PME?“.