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Você já ouviu falar em escalabilidade? Veja como aplicá-la em sua empresa

Você já ouviu falar em escalabilidade? Veja como aplicá-la em sua empresa

A revolução digital, desencadeada pela popularização dos computadores pessoais e pela expansão da internet, teve um impacto muito grande no modo como fazemos negócios. Hoje, mercados apresentam um grande nível de competitividade, exigindo que negócios tenham novas estratégias comerciais. Ao mesmo tempo, nunca foi tão fácil dar vida a empreendimentos inovadores e com alto nível de escalabilidade.

Quer descobrir como manter uma empresa escalável? Então, continue a leitura e saiba o que é escalabilidade!

Por que é preciso tornar uma empresa escalável?

Hoje em dia, é possível reduzir (e muito!) a burocracia para se abrir uma pequena empresa e simplificar bastante o regime tributário a que ela se submete. Os sistemas de gestão empresarial, as planilhas eletrônicas e o armazenamento na nuvem também contribuíram significativamente para esse quadro.

Como consequência, tivemos o chamado “boom das startups”, que é um fenômeno positivo. Porém, devemos ter o cuidado de não pensar que basta ter uma boa ideia e dar os primeiros passos para que o negócio cresça, como num passe de mágica.

Para conhecermos o verdadeiro potencial da empresa, devemos avaliar com cuidado sua escalabilidade. Esse é um fator crítico para que se possa crescer com segurança. A escalabilidade faz com que a companhia mantenha um fluxo de negócios eficaz e livre de falhas, em que as demandas são atendidas da melhor forma possível.

O que é escalabilidade?

O termo escalabilidade surgiu como uma derivação da locução “produção em escala”, que, por sua vez, faz referência à capacidade apresentada pela indústria de produzir mais a custos menores.

Resumindo, trata-se da capacidade que o empreendimento tem de fazer crescer suas receitas em uma proporção maior do que as despesas. Isso significa, basicamente, que a empresa passa a faturar mais sem a correspondente necessidade de investimentos.

Por ser um conceito versátil, a escalabilidade também é levada para outras áreas. Na tecnologia, por exemplo, uma infraestrutura escalável é aquela em que os recursos disponibilizados para o usuário podem ser ampliados a qualquer momento, evitando gargalos e quedas de performance.

Em ambos os casos, a escalabilidade é um fator que está diretamente conectado à competitividade do negócio. Quando uma companhia mantém-se escalável, ela pode atender a demandas com agilidade, evitar problemas de aumento excessivo de custos e, assim, ser mais rentável mesmo em momentos de crise.

Por que é importante ficar de olho nela?

A escalabilidade de uma organização é um conceito que deve ser levado em conta pelo gestor no momento da tomada de grandes decisões. Mas, além disso, é um dado bastante observado por investidores no momento de decidir se vão ou não se comprometer com esse ou aquele projeto.

Trata-se, portanto, de um indicador da saúde e das possibilidades de retorno de uma pequena empresa ou startup. Investir em estratégias para garantir que o negócio seja escalável é, assim, uma forma de garantir que a companhia tenha sucesso a médio e longo prazos.

Ela poderá atrair mais investimentos e expandir suas operações com a certeza de que os profissionais não terão problemas no atendimento às demandas externas. Além disso, haverá a segurança de que a lucratividade não cairá.

Vamos tomar, por exemplo, o caso do Air-Bnb. A empresa possui todas as suas operações na web e os seus serviços entregues a clientes por um conjunto de aplicativos mobile e um site.

Essa pequena característica tornou a startup altamente escalável. Quando o número de consumidores cresce, a necessidade de criar escritórios ou investir na expansão da equipe para se manter operacional.

Bastará que o gestor reajuste alguns pequenos itens na infraestrutura em caso de alta demanda. Ou seja, a empresa consegue atingir novos públicos sem que isso implique um aumento dos seus gastos operacionais.

Quais são os elementos da escalabilidade?

Em geral, observamos que a escalabilidade se manifesta diante da presença de três elementos: ser ensinável, valioso e replicável.

É importante observar que essas são condições necessárias, porém não suficientes para que o negócio seja escalável. Em outras palavras, não basta reunir tais quesitos — trata-se de uma combinação muito maior de fatores.

Saiba mais sobre esses três pontos abaixo!

Ser ensinável

Ser ensinável significa dizer que o processo de produção pode ser ensinado a funcionários. Isso não é o que acontece, por exemplo, com um dentista, já que cada profissional atua com o nome e a reputação que conquistou no mercado.

Para garantir que seus processos sejam ensináveis, a empresa dispõe de algumas estratégias. A criação de uma documentação com todas as rotinas do negócio, por exemplo, abre uma base de conhecimentos para que profissionais possam consultar, sempre que necessário, a melhor maneira de executá-las.

Treinamentos e minicursos também podem ser adotados. Tais práticas propiciam uma maneira mais dinâmica e pessoal de auxiliar profissionais na adoção de novas formas de trabalho sempre que for preciso.

Além disso, elas evitam que a companhia tenha times atuando fora dos padrões estabelecidos pelos gestores. Consequentemente, conflitos e problemas de performance se tornam menos frequentes e a empresa pode manter um elevado padrão de qualidade para os seus serviços.

Ser valioso

Ser valioso é a capacidade de se diferenciar dos concorrentes, gerando valor para o cliente. Um empreendimento com serviços de alto valor agregado pode atrair mais oportunidades de negócio, uma vez que seus consumidores e parceiros comerciais terão um vantajoso custo-benefício.

Um portfólio de serviços com alto valor agregado pode ser criado, por exemplo, com o auxílio da análise de dados. Avaliando os fatores que impactam o sucesso do negócio e de suas abordagens de mercado, a companhia consegue identificar falhas em suas políticas de vendas ou, mesmo, no planejamento de produtos.

Assim, o negócio pode empregar um número muito maior de fatores em suas análises de mercado e, consequentemente, ter uma visão abrangente sobre seu sucesso. Com isso, as correções tornam-se mais precisas e lucrativas.

Nesse sentido, as soluções de Big Data apresentam-se como uma ótima escolha para a empresa. Utilizando essa tecnologia, a companhia terá os mecanismos necessários para compreender com um bom nível de profundidade o perfil de seu consumidor.

Dados sobre atendimentos, postagens em redes sociais e históricos de vendas serão cruzados para fornecer um insight preciso, inovador e que não seria possível utilizando outras soluções.

Essas informações serão utilizadas para otimizar produtos, serviços e processos de atendimento. Da linguagem visual adotada pela companhia aos seus meios de comunicação, tudo poderá ser otimizado para se adaptar às necessidades de seu consumidor.

Ser replicável

Por fim, replicável é o negócio que pode ser repetido e expandido, sem grandes limitações. Isso significa dizer, por tabela, que há mercado para seu crescimento: a empresa poderá buscar novas oportunidades sempre, uma vez que a demanda por seus serviços será mantida em um bom nível continuamente.

Em outras palavras, a replicabilidade está associada ao número de locais em que a companhia pode atuar. Há demanda por seus serviços em várias regiões de um país? E do mundo? Se a resposta for positiva, o negócio certamente terá facilidade para crescer.

Como tornar uma empresa escalável?

Para tornar o seu negócio escalável, alguns passos devem ser tomados. Eles auxiliam a expansão dos serviços, além de criar um ambiente mais flexível e preparado para lidar com mudanças nas demandas do mercado. Veja três passos críticos abaixo!

1. Diminua a dependência do ambiente físico

O ambiente físico pode ser uma das principais limitações para tornar uma empresa mais escalável. Se a empresa tem dificuldades para atender a um maior número de pessoas sem precisar de novos locais físicos de trabalho, a sua competitividade cairá drasticamente.

Portanto, sempre busque mecanismos para manter um ambiente de trabalho mais flexível. Invista em soluções que sirvam de apoio para políticas de trabalho como as de home office, tornando o negócio mais ágil e escalável.

2. Adote ferramentas em nuvem

O cloud computing é uma das melhores tecnologias para empresas serem mais ágeis, flexíveis e escaláveis. Portanto, a empresa sempre deve buscar o apoio em ferramentas que se apoiam nessa tecnologia.

Com a nuvem, o negócio também pode ganhar mobilidade e reduzir gastos. O acesso a ferramentas será garantido em qualquer ambiente ou local com uma boa conexão com a web. Já os custos com a infraestrutura serão diretamente proporcionais à demanda, diminuindo desperdícios.

3. Invista na tecnologia

Não há como uma empresa ser escalável sem o apoio da tecnologia. Portanto, sempre realize investimentos em soluções que facilitam a criação de um ambiente de trabalho flexível e de alta performance.

Ferramentas de comunicação, por exemplo, podem ser implementadas para diminuir o tempo de resposta a demandas. Já plataformas para troca de arquivos permitem que os times sejam integrados mesmo que estejam atuando em locais diferentes.

Por fim, a digitalização dos produtos e serviços da companhia auxiliará na busca por novos mercados. Assim, clientes poderão encontrar a empresa sem que ela tenha que ampliar os seus gastos.

Como construir um modelo de negócios escalável?

Uma das formas — talvez a mais conhecida — de conferir escalabilidade a um negócio é abri-lo para um sistema de franquias. Assim, você aumenta a sua receita com a venda das franquias sem ter de aumentar as despesas, pois estes custos ficam por conta dos franqueados.

O modelo de franquias ganhou popularidade nos últimos anos. Para quem pretende criar um negócio de sucesso, tal estratégia dá mais segurança para o empreendedor, pois ele contará com a possibilidade de usar a marca de uma empresa reconhecida pelo mercado, além de reduzir gastos e ter acesso a um apoio estratégico, evitando uma série de erros.

Outra maneira — menos conhecida — é o licenciamento do know-how. Nessa estratégia, a empresa aumenta suas receitas por meio dos direitos de uso que recebe de terceiros. Os benefícios são semelhantes aos do modelo de franquia, com a possibilidade de reduzir custos e manter uma rotina mais simples.

Por outro lado, também é possível fazer com que um negócio seja escalável sem o uso de uma ferramenta específica para isso. Para tanto, é preciso contar com uma boa gestão, que otimize o processo produtivo, seja criativa e saiba enxergar (e aproveitar) as oportunidades que se apresentam.

Assim, a empresa pode manter-se competitiva, além de estruturar uma cadeia operacional mais íntegra e confiável.

Agora que você já sabe o que é escalabilidade, que tal acessar outras dicas úteis? Então segue a gente no Twitter, no Pinterest, no Facebook, no Google+ e no LinkedIn!


SAP Business One

Conheça os prós e contras de ter uma franquia

Uma dúvida que atormenta todas as pessoas que desejam adentrar no mundo do empreendedorismo é sobre ter uma franquia ou investir em um negócio próprio.

Uma franquia é um sistema de negócio em que o empresário franqueado recebe do franqueador o direito de uso da marca ou patente, assim como o direito de distribuição do serviço ou produto relacionado, podendo ser de forma exclusiva ou não na região. Existem muitas franquias famosas, como McDonald’s, Vivara, Taco, etc.

Por isso, essa dúvida é muito comum por se tratarem de dois modelos de empreendimento bem distintos e por garantirem vantagens e desvantagens quase diametralmente opostas. Então, fica a questão, na hora de começar, vale a pena ter uma franquia?

Para saber os prós e contras, confira no post a seguir!

Os prós da franquia

– Credibilidade do negócio

Ao se tornar um franqueado, já se adquire os direitos de uso da marca. Isso significa que já é uma marca consolidada no mercado, de forma que facilita a aceitação do público e dá maior credibilidade ao negócio. Abrir uma franquia carrega em si já o renome da marca e garantia de um determinado produto ou serviço padronizado e confiável.

– Maior garantia de mercado

Por já serem marcas consolidadas, as franquias já têm público alvo determinado e de fácil acesso. Há muito menos trabalho em se criar um público cativo e o retorno financeiro costuma ser mais rápido do que abrir um negócio próprio. Também, por

– Apoio do franqueador

Um ponto positivo também é que a franquia tem um forte apoio do franqueador, recebendo não apenas treinamento e orientação, como já usufrui de uma rede de infraestrutura montada e testada. Assim, como o uso dos insumos é padronizado e adquirido diretamente do franqueador, os custos são menores e as chances de sucesso são maiores.

– Existência de um plano de negócio

Uma vantagem em adquirir uma franquia é que já existe um plano de negócio e gestão testado pelo franqueador, ao qual o empresário franqueado implementa ao abrir o negócio. Como nem todo empreendedor iniciante tem a experiência ou condição de criar e executar um plano de negócio ou modelo de gestão próprio, isso pode ser uma grande facilidade ou, ao menos, um excelente aprendizado.

Os contras da franquia

– Pouca flexibilidade

Uma franquia é parte de uma rede e um contrato de uso de uma marca. Por isso, há diversos pontos – a maioria deles, para ser sincero – que já são determinados quando se torna um franqueado. Não há muito espaço para negociação ou mudanças no produto ou serviço oferecido.

– Autonomia limitada

Em decorrência de ser uma franquia, a autonomia de gestão, administrativa e decisória do franqueado é bem limitada. Isso impede, na grande maioria das franquias, a implementação de novas ideias, conceitos ou mudanças sem consulta, por exemplo.

– Localização definida

Não é possível ao franqueado determinar a localização da loja da franquia, que obedece a diversos critérios de densidade populacional, tipo de bairros, localidades, etc. Isso significa mais uma limitação no poder de decisão do franqueado.

– Pouco espaço de criação

Por fim, uma franquia não é um negócio próprio, o que significa que não há, efetivamente, a criação de algo novo. Trabalha-se aqui no intuito de fortalecer uma marca. O espaço de inovação é quase inexistente.

Existem prós e contras em se abrir uma franquia, e isso tudo deve ser pesado na hora da decisão. Pode ser uma excelente forma de negócio, assim como uma boa experiência de aprendizado.

E você, o que acha? Quer ter uma franquia? Tem mais dúvidas sobre se vale a pena ou não? Comente abaixo!

Diário: o 1º dia de trabalho de uma nova empresária

Nesta semana me encontrei com 2 empresárias que usaram a mesma palavra pra falar da realização e sucesso dos seus negócios: SONHO.

Aos desanimados que já não se lembram mais da sensação, transcrevo o significado segundo o dicionário Michaelis:

Ideia com a qual nos orgulhamos; ideia que alimentamos; pensamento dominante que seguimos com interesse ou paixão.

Vou contar a história da Aline Leal Scheffer que usou a palavra “sonho” para definir o que estava acontecendo com ela nesta 2ª feira, ela realizava o seu sonho. A foto acima é deste dia, dia da inauguração do seu 1º negócio.

Aline é formada em processamento de dados, ocupou posições no mercado como bid manager e gerente de pré-vendas, por 4 e 5 anos respectivamente, e ontem teve seu 1o. dia de trabalho como proprietária de uma clínica de dermopigmentação.

Quis perguntar então como foi a experiência.

G: Qual o total de dias para que finalmente pudesse estar aí na sua nova mesa de trabalho?
A: Quase 60 dias de muito esforço e dedicação!

G: O que te fez investir em tempos de crise?
A: Resolvi apostar na beleza e estética, mercado que segundo estudos, é um dos mais crescentes mesmo em tempo de crise.

G: Que critérios utilizou pra escolher a franquia e o que te fez optar por esta entre tantas opções?
A: Paixão pelo tipo de negócio e segmento, nível de investimento e rentabilidade que considero razoável para o segmento, além do tipo de suporte da franquia e tempo de retorno.

G: Acha importante eleger um conselheiro? Procurou conselhos de quem?
A: Sempre julgo importante contar com pessoas confiáveis com diferentes tipos de visões, amigos e empresários.

G: Como foi o seu 1º dia como empresária?
A: O 1º. dia como empresária foi curioso e cheio de dúvidas, mas ao mesmo tempo de muito trabalho e com muitas ações de marketing com foco em trazer o cliente para “dentro de casa”.

G: Acredita que seu principal desafio no novo negócio será…
A: Superar metas e inovar sempre.

Pois é, todos cansados da crise, muito melhor sonho e paixão.

Até breve!

PS: Sobre a outra empresária sonhadora? Me contou um monte de novas ideias hoje, não desiste nunca! Um pouco da nossa parceria está aqui.