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5 dicas para reduzir custos no seu negócio

Em ambientes de crise e de incerteza econômica é fundamental que a empresa pense em formas de enxugar os custos para garantir que sua operação seja mantida saudável. Com uma estrutura mais enxuta, a empresa consegue absorver melhor os impactos da crise e pode até mesmo ter recursos para fazer investimentos – que poderão ser diferenciais competitivos. A fim de conseguir atingir esse objetivo, confira cinco dicas para reduzir custos no seu negócio!

Faça uma análise completa dos gastos

Para saber como reduzir os custos no seu negócio é preciso, em primeiro lugar, conhecer quais são esses custos. Por isso, a primeira tarefa é realizar uma análise completa e aprofundada de quais são os gastos da empresa.

Muitos gestores e empreendedores, ao fazerem essa análise, se deparam com gastos injustificados e que podem ser eliminados sem maiores problemas. Essa análise também permite que se conheçam os lugares mais onerosos para toda a empresa, permitindo maior priorização.

Negocie melhores condições com os fornecedores

Em momentos de crise é bem provável que seus fornecedores também estejam encontrando dificuldades, o que significa que eles não desejam – e nem podem – perder clientes nesse momento. Por isso, seu negócio deve aproveitar essa situação e tentar negociar melhores condições com os fornecedores.

Nem sempre uma redução drástica nos preços vai ser possível, mas qualquer condição ou desconto já vai ajudar a enxugar os gastos da empresa. Por isso, procure seus fornecedores e tente negociar condições mais facilitadas e preços menores. Se não for possível, considere a possibilidade de encontrar novos fornecedores com preços menores e qualidade equivalente.

Otimize os processos

Se um processo puder gastar menos insumos, gerar menos desperdício ou produzir de maneira mais rápida, então isso refletirá diretamente nos custos no seu negócio. Para que isso aconteça, entretanto, é preciso otimizar os processos de modo a garantir que eles estejam operando dentro dos melhores parâmetros possíveis de gestão.

Assim, identifique processos que podem ser otimizados de alguma maneira, sempre de olho na economia, por menor que pareça. Muitas vezes uma otimização pode significar, por exemplo, uma economia de custos de R$ 2 mil por mês. Mediante todo o processo produtivo, isso pode parecer pouco, mas o resultado no final do ano é de quase R$ 25 mil economizados. Se isso for realizado em quatro processos, a economia já será de quase R$ 100 mil anualmente.

Por isso, não tenha receios de otimizar tudo aquilo que puder ser melhorado, já que o acúmulo de pequenas economias pode gerar grandes resultados.

Envolva toda a empresa

Um momento de redução de custos requer o envolvimento de toda a empresa, já que muitas vezes é preciso contar com a colaboração dos funcionários para que insumos não sejam desperdiçados ou para que tudo aconteça de maneira mais produtiva e efetiva.

Com isso, o ideal é investir em uma conscientização coletiva sobre a necessidade de reduzir custos para que a empresa se mantenha segura e sólida, permitindo que todos possam ganhar com isso.

Considere a terceirização

Embora haja a necessidade de investimento, a terceirização pode ser a saída para muitas empresas que buscam a redução de custos. Normalmente, a terceirização implica em redução de custos quando se trata de uma função que não seja a atividade-fim da empresa e que consuma muitos recursos. É o caso, por exemplo, da logística: muitas empresas possuem dificuldades com a logística, que acaba requerendo muitos investimentos por parte dela. Nesses casos, a terceirização pode ser benéfica para melhorar os resultados do setor e desobrigar a empresa de um controle mais oneroso.

Para que signifique uma redução de custos efetiva, entretanto, é fundamental que os custos da terceirização sejam avaliados de maneira aprofundada para ter certeza de que é a melhor e mais barata opção.

Para reduzir os custos da empresa é preciso, inicialmente, fazer uma análise dos gastos. Depois disso, é preciso tomar algumas medidas, que podem significar negociação de melhores condições com os fornecedores, otimização de processos, envolvimento de toda a empresa ou até mesmo a terceirização de serviços. Tem alguma outra dica para sugerir? Comente e participe!

A galinha, os ovos de ouro e a cesta

Como apresentar ao cliente um serviço de alto valor?

Você pode estar se perguntando o que tem a ver o serviço com a galinha?

Para acalmar sua ansiedade: não é bem nela que está o segredo.

Uma interessante pesquisa divulgada na Revista Havard Business Review, em março/15, revelou que quanto mais oferecemos serviços com colaboração multidisciplinar, mais benefícios financeiros obtemos, ao invés de ofertar como serviços separados.

Como assim? Simples.

Aumentamos a vantagem competitiva quando ofertamos serviços recheados de disciplinas em um mesmo compromisso com o cliente, o que resulta em maior receita média anual gerada pelo cliente.  Veja o gráfico:

grafico texto viviam

Isto ocorre porque mesclamos especialidades para prestar o serviço, aumentamos a proposta de valor, criamos valor agregado para o cliente que paga por isto, além de dificultar a realização de comparações com propostas concorrentes. Detalhe: o cliente pagará mais satisfeito. Atuando assim, deixamos de lado o modelo tradicional de venda cruzada com serviços separados.

Voltando à galinha… O segredo não é ter a galinha, os ovos de ouro  ou a cesta, por incrível que pareça. O segredo está em saber unir a bela produção da galinha com o jeito do dono rechear a cesta com os preciosos ovos e na capacidade de apresentá-la como serviço ao cliente. Ofertar todos os ovos na mesma cesta aumentará o brilho, torná-la-á mais atraente e o cliente notará o algo a mais, o tal valor agregado. Mero Consumo ou Status? Isto não importa.

E você? Possui estoque repleto de produtos? Conta com diferentes especialistas e talentos?

Já pensou em transformar a sua proposta em oferta de serviço de alto valor?

Se livre de comparações, aprenda com criatividade e tire o máximo de proveito da colaboração multidisciplinar como serviço.

Pense nisto.

Autora: Viviam Regina Posterli (CIO Grupo Skill)

A arapuca do alinhamento

Ao identificarmos falhas na execução de uma estratégia, a primeira coisa que vem à mente é a necessidade de alinhamento. Nem nos importamos ou consideramos quantas vezes já alinhamos ou realinhamos o mesmo tópico.

Outro imediatismo é reforçar processos, comprar software, buscar ferramentas, etc. Tudo isso é útil, claro que é, mas achar que estamos resolvendo o problema da deficiência na execução da estratégia é enganar-se.

É preciso coordenação contínua.

Se não tomarmos cuidado, vamos acabar centralizando o nosso foco estritamente em melhoria do alinhamento e contribuindo para que os nossos gestores acabem desenvolvendo respostas cada vez mais refinadas para a pergunta errada.

Agindo assim, conduziremos os nossos gestores a se preocuparem com métricas, solicitarem intermináveis reuniões e criamos a temida microgestão, sem interação ou colaboração da equipe. Lembrando que a colaboração da equipe é o único fator que possibilita a coordenação. Nada mais é do que uma tremenda arapuca dada pelo excesso de alinhamento.

A intenção é boa, mas, nesse sentido, a organização tende a estagnar ou até dar um passo para frente e logo dois para trás. Não basta a boa intenção ou relevar falha de execução, é necessário energia, identificar e resolver o problema “de frente”.

Se sua estratégia anda emperrada, cobre monitoramento diário, incentive a troca de ideias entre colegas para enriquecer o controle periódico, busque coordenação combinada (pessoas, processos e tecnologia). Só assim ela vai acontecer e sair do papel.

A perfeita execução nada mais é do que a capacidade de aproveitar oportunidades alinhadas à estratégia traçada, realizando coordenação contínua e conjunta com as demais áreas da organização.

Saia desta arapuca investindo esforços em coordenação contínua e evitando o excesso de alinhamento. Cobre resultados.

Autora: Viviam Regina Posterli (CIO Grupo Skill)

A pior crise não é a econômica…

…nem sequer está por vir. Ela existe, há um bom tempo, dentro de diversas organizações.

Sim, refiro-me à crise interna, também devastadora se não identificada a tempo.

Há quase um ano, adotei um discurso, desafio talvez, de impregnar em toda a nossa empresa o sentido da interdependência entre as áreas, comandos e funcionários.

Hoje vejo que não foi à toa. Mediante fase pessimista que estamos vivendo em nosso país, não é preciso ser guru para entender que para prosperar não bastaria competência e criatividade, se não houvesse, acima de tudo, União dentro da organização.

Ocorre que, facilmente, notamos em organizações momentos de instabilidade interna que se observarmos com cuidado, além de serem sustentados por competições, cegueiras, vaidades e entre outras sensações destrutivas, ainda infestam velozmente toda a empresa. O raro é encontrar com a mesma facilidade climas saudáveis, de colaboração mútua e união.

Isto ocorre por falha, mas não exclusiva, do comando. Os líderes tendem a estimular a formação de grupos, seja por identificação de competência, pessoalidade, conhecimento técnico e assim vai. Com isto, cria-se uma divisão entre “nós” e “eles”. Defendo que a falha não é exclusiva do comando porque ocorre por instinto do ser humano. Quando estamos em grupos tendemos a discriminar, comparar, apontar e nos distanciar.

Conhecendo esse perigo ou identificando tal momento, a organização e os seus líderes precisam estimular e valorizar, cada vez mais, os feitos para todos e por todos. Assim, “plantarão” por toda a empresa os benefícios do estado de interdependência, quando a existência de um depende da do outro. Como para toda sementinha, serão necessários cuidados até germinar.

Ao superar uma crise interna, nos fortalecemos, tornamos a empresa inteligente, criamos vantagem competitiva e nos habilitamos a ultrapassar qualquer obstáculo ou crise.

O importante é que o alicerce seja único, a União.

Fonte: Havard Business Review Brasil On Point – Liderando Pessoas.
Autora: Viviam Regina Posterli (CIO Grupo Skill)

Em crise moral, fui a apresentação do Partido Novo

Numa crise pessoal é comum as pessoas procurarem uma reunião espiritual numa igreja, centro espírita, retiro, vai da crença de cada um. Sendo a nossa uma crise moral, política e econômica, eu achei que esta reunião era mais apropriada para a ocasião.

Eu nunca vi um partido político nascer, quando o convite à reunião de apresentação do Partido Novo me chegou, achei a oportunidade imperdível. Fui.

Antes de chegar ao que importa, quero fazer umas notas técnicas rápidas só pra contextualizar o ambiente do evento. Do convite ao espaço, tudo me pareceu muito moderno, usaram uma plataforma digital para controle dos participantes que emite até voucher com QR Code. A divulgação foi principalmente por mídia social. O logo do partido e a cor laranja vibrante passavam mesmo a ideia de que são diferentes, até as camisetas dos voluntários, participantes da organização, me lembravam algumas das minhas camisetas de corrida.

Começaram pontualmente com um número suficientes de pessoas presentes, ao final já não haviam lugares livres.

O orador começou explicando o básico, o que o motivou a se juntar ao grupo que criou o partido, a que se propunha aquela reunião e logo foi entrando em pontos mais importantes como a ideologia partidária.

Eu não quero falar de escolha partidária, nem dos nomes de sempre da política brasileira, e, só pontuando, não me filiei a este partido, meu objetivo era ouví-los, mas me agradou logo de início perceber que aquele que falava não era mesmo um político de carreira, sabia a teoria que precisava saber sobre o assunto, mas era alguém como meu vizinho, com quem discuto política, era um profissional bem sucedido da área financeira. E assim era todo o grupo, estavam lá devido a esta crise moral, explicando que o que os reuniu foi a indignação. Sabem que conquistar qualquer cargo político por aqui é um plano a longo prazo, mas decidiram seguir em frente para que os filhos usufruam dos resultados no futuro.

Gostei de muitas das ideias que ouvi pra não dizer que gostei de absolutamente todas, como a não utilização do fundo partidário (utilizarão só para campanhas contra o próprio fundo que de início são R$100mil/mês para o Novo e que nós pagamos a todos os partidos, ninguém dá dinheiro pra minha empresa e pra sua?), mercado de livre comércio, diminuição do Estado, equipe exclusivamente técnica na gestão do partido, até o fato de não terem uma opinião formada sobre aborto e drogas não me pareceu um drama porque desde o início se declaram focados e preocupados com a economia, saúde, educação e segurança, básico do básico. Foi um alívio me sentir menos louca encontrando pessoas com as mesmas opiniões que eu, o triste é que dificilmente vou vê-los chegar ao poder mas espero que meus filhos vejam, me comovi com aquele grupo, queria esse futuro agora pra mim e para os meus.

Agora o que a crise, seja ela qual for, nos traz de positivo?

Este partido, com este perfil, formado por estas pessoas e estas ideias jamais existiria se não fosse pela crise moral e econômica. Boa sorte Partido Novo! Que surjam outros assim!

Esta semana teve o CEO Summit da Endeavor, tentei ouvir on line e o que consegui ouvir, gostei muito, eles não se esquivaram de falar sobre a crise econômica. Um dos pontos altos foi a frase dita por Jorge Gerdau “Animal de barriga cheia não caça”. Boa! Se na sua empresa só tem gente choramingando, esperando milagre, mude isso já porque tem quem crie oportunidade na crise sim, tem gente ganhando musculatura, estarão mais fortes ainda na bonança. Aqui na G2 posso sem dúvida dizer que nosso acerto foi a oferta nuvem, meu cliente paga uma mensalidade e tem todos os serviços, softwares e estrutura que precisa por um custo acessível.

A empresária de uma startup que nasceu em um momento de crise no Vale do Silício, apontou como ponto positivo os bons profissionais que ficam disponíveis no mercado. Verdade! Corre meu amigo(a), tem gente talentosa por aí pedindo salários menos inflacionados, eu sinto isso na minha área aqui na G2.

Então dizer que não há crise, não dá, não pode, não tapemos o sol com a peneira, perde-se tempo com isso, então enquanto estamos nela até o pescoço, repense seu negócio, suas estratégias, seu público, seus produtos e mantenha-se vivo, esta crise vai (tem que!) passar.