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Sistema de Gestão: confira já tudo o que você precisa saber

Reduzir o desperdício, aumentar a produtividade e ter um controle completo de seu negócio é o sonho de qualquer empresário.

Apesar de parecer algo impossível, fique sabendo que não é — tudo o que você precisa é de um bom sistema de gestão empresarial.

Atualmente, existem diversos tipos de sistema de gestão, mas cabe ao empresário verificar quais as suas necessidades para definir qual deles se encaixa melhor na realidade da empresa.

Neste post, abordaremos o que são sistemas de gestão, para que servem, quais os tipos disponíveis, seus benefícios para a empresa e como implantá-los. Acompanhe!

O que é um sistema de gestão?

Como o próprio nome já diz, é um sistema de computador que permite gerenciar as atividades de seu negócio. Por meio dele, é possível identificar falhas, desperdícios, gargalos, automatizar atividades rotineiras e, até, a comunicação com clientes e fornecedores.

É comum encontrar empresários que acreditam que um sistema de gestão é direcionado apenas às atividades administrativas de seu negócio, contudo, eles podem ser aplicados em processos produtivos, na logística, no estoque, nas vendas e no marketing.

Ao adotar um sistema de gestão, o principal objetivo é automatizar as atividades da empresa e proporcionar maior confiabilidade às informações geradas, possibilitando a tomada de decisões com base em dados concretos e otimizando o tempo dos gestores, uma vez que todas as informações poderão ser acessadas com apenas alguns cliques.

Outra característica de um bom sistema de gestão é a possibilidade de gerar relatórios com muita facilidade, comparando os indicadores de desempenho de cada uma das áreas da empresa.

Para que serve um sistema de gestão?

Como empresário, é fundamental que você conheça os diversos aspectos de seu negócio e que possa identificar suas necessidades e deficiências com facilidade, permitindo a aplicação de correções de maneira rápida e eficiente, além de garantir o crescimento da empresa.

A principal função de um sistema de gestão é reunir todas essas informações em um único lugar e possibilitar a sua comparação de maneira simples e efetiva.

No setor financeiro, por exemplo, é possível gerenciar as contas a receber, a pagar, o fluxo de caixa, a disponibilidade de capital de giro e acompanhar o pagamento de juros e empréstimos, realizando o controle financeiro em sua totalidade.

Já na parte de produção, você poderá acompanhar o tempo de execução de cada tarefa, período de ociosidade de equipamentos, verificar sua capacidade produtiva, o consumo de materiais, as perdas e danos, bem como possíveis refações desnecessárias.

Na área da gestão de pessoas, você poderá acompanhar o prazo de registro de cada colaborador, seus dados pessoais, a falta de documentos importantes, qual o seu custo para a empresa e quais os benefícios que ele recebe.

Um sistema de gestão direcionado às vendas permite o acompanhamento do volume de negócios, produtos com maior saída, o desempenho de cada vendedor e da equipe como um todo, as oportunidades, o estágio de cada negociação e um resumo sobre cada cliente.

Como vimos, são diversas as possibilidades de aplicação de um sistema de gestão dentro de uma empresa, contudo, é preciso escolher o que melhor se adéqua às suas necessidades. No próximo tópico, abordaremos os principais tipos de sistemas e as suas aplicações.

Quais os tipos de sistema de gestão?

Para cada tipo de necessidade, existe um sistema de gestão ideal. Conheça os principais tipos abaixo:

BPM

O Business Process Management (BPM), é um sistema adaptável voltado para a gestão e facilitação de processos organizacionais individuais e de alta complexidade — dentro e fora das empresas.

Seu objetivo é proporcionar informações sobre a execução de processos em que se possa realizar melhorias e embasar a tomada de decisão de acordo com a visão da empresa.

Sua principal vantagem é a aplicação de melhorias contínuas nos processos, trazendo mais eficiência e assertividade por meio de mudanças com foco funcional no gerenciamento tradicional hierárquico.

Inovação, flexibilidade, controle de processos e ferramentas para análise é o que você pode esperar desse sistema.

ERP

Essa sigla representa Enterprise Resource Plainning, ou Planejamento de Recursos da Empresa, que nada mais é do que um sistema responsável por cuidar das operações cotidianas da empresa, como o faturamento, balanço contábil, fluxo de caixa, administração de pessoal, inventário de estoque, contas a receber e outros.

Seu principal objetivo é o de organizar, otimizar e automatizar as atividades de uma empresa, por meio do registro de informações e integração de processos com base na regra de negócio e definições da companhia.

Seu principal benefício é a otimização do tempo dos gestores, permitindo que eles foquem, também, em outras atividades que demandam sua atenção, reduzindo a burocracia desnecessária.

Por ser um sistema com um número alto de funções, a maior parte das empresas o subutiliza, aproveitando, apenas, as suas funções mais simples, como a entrada e saída de produtos e o fluxo de caixa.

CRM

Customer Relationship Management, ou Gestão de Relacionamento com Cliente, é um sistema que serve para gerenciar e analisar as diferentes interações dos clientes com a empresa, antecipando suas necessidades e desejos, otimizando sua rentabilidade, aumentando as vendas e tornando as campanhas de marketing mais assertivas.

O CRM é responsável por armazenar as informações de atuais e potenciais clientes, suas atividades e os pontos de contato com a empresa, reunindo e integrando dados valiosos que são usados no desenvolvimento de estratégias de vendas, comunicação e marketing.

Um bom sistema CRM deverá rastrear e gerenciar as informações de seus clientes, conectar as equipes internas, capturar informações de modo inteligente, simplificar tarefas repetitivas, prover o acompanhamento de leads, fornecer recomendações e ser passível de personalização.

Um dos principais benefícios ao se adotar um CRM é facilitar a integração entre o time de marketing e o time de vendas, onde um nutrirá o cliente até ele estar pronto para a compra e o outro a efetivará.

Por meio dele, é possível verificar o nível de maturidade de cada cliente na jornada de compra e, caso a equipe de vendas perceba que ele não está no momento certo, poderá encaminhá-lo de volta ao marketing para o fluxo de nutrição.

Essa avaliação se dá por meio do pipeline de vendas da empresa e permite que os vendedores foquem apenas nos leads com maior chance de conversão, otimizando os resultados e melhorando o desempenho do setor.

Gestão Vertical

Um sistema de gestão vertical é voltado para o gerenciamento de atividades específicas, como pizzarias, hotéis, salão de beleza e lanchonetes. Eles são destacados por possuírem demandas e características específicas que precisam ser atendidas.

Sua principal vantagem é possibilitar que as diversas outras áreas da empresa acessem as informações uma das outras e com uma base de dados única, facilite o controle e análise de todos os processos.

No caso de uma pizzaria, por exemplo, é preciso que o pessoal do caixa tenha acesso aos pedidos realizados, ao estoque de mercadorias, aos valores de cada item e ao tempo estimado de preparo. Todas essas informações são essenciais para que eles possam realizar uma venda com sucesso.

Gestão de Pessoas

Um sistema de gestão de pessoas completo deve integrar as diferentes áreas de uma empresa e automatizar os processos para aumentar a eficiência da companhia como um todo.

Esse sistema coleta, registra e armazena todas as informações e dados sobre a gestão de recursos humanos e possui dois objetivos principais: reduzir custos e tempo de processamento de informações e auxiliar os gestores na tomada de decisão.

Ele possui funções completas e avançadas para a gestão de pessoas, como cálculo da folha de pagamento, controle de horários, férias, rescisões e controle de acesso a locais restritos, permitindo uma gestão de pessoas de qualidade.

Além disso, são capazes de emitir documentos de exigência legal, como RAIS e DIRF, controlar o uso de EPIs (equipamentos de proteção individual), EPCs (equipamentos de proteção coletiva), CIPA e brigadas de incêndio, permitindo o pleno alinhamento às exigências do ministério do trabalho.

Gestão de Tarefas e Projetos

Muito utilizado por empresas prestadoras de serviços, os sistemas de gestão de tarefas e projetos, como o nome diz, tem a função de acompanhar o desenvolvimento de cada tarefa a ser realizada dentro de uma empresa, indicando o status atual do projeto como um todo.

Em empresas voltadas à produção de bens materiais, ele é mais utilizado na parte de pesquisa e desenvolvimento de produtos, mas não é apenas nessa área que ele pode ser aplicado.

Um sistema de gestão de tarefas e projetos tem como objetivo otimizar a gestão de tempo e indicar qual o nível de desenvolvimento de cada ação necessária para se finalizar um projeto.

Em uma linha de produção, por exemplo, pode-se utilizá-lo para verificar qual o tempo de cada etapa para se produzir uma determinada unidade. Esse acompanhamento permite avaliar gargalos e desperdícios com tarefas que podem ser otimizadas, automatizadas ou eliminadas.

Ao realizar essa gestão, a empresa consegue padronizar e otimizar seus processos, aumentar a sua produtividade e, consequentemente, se tornar mais competitiva no mercado, reduzindo o desperdício, tanto de materiais, quanto de tempo.

Esse sistema permite, ainda, verificar qual o desempenho individual de cada colaborador envolvido no projeto, quais são as tarefas a serem realizadas por ele e indicar a saúde de seu processo produtivo.

O que são indicadores de desempenho?

Também conhecidos por Key Performance Indicators, ou somente KPIs, são os indicadores utilizados para medir o desempenho de uma determinada ação ou processo dentro de uma empresa.

Seu principal objetivo é permitir o acompanhamento e avaliação da efetividade das mais diversas atividades dentro de uma empresa, desde a parte financeira até a parte produtiva.

Os KPIs servem como base para se avaliar uma situação e embasar a tomada de decisão para alterar, ou eliminar, uma determinada atividade ou investimento, visando tornar seus processos produtivos mais eficientes.

Esses indicadores deverão ser definidos durante a fase de planejamento de qualquer ação tomada por sua empresa, a fim de permitir um controle total sobre seu desempenho. Sem eles, é impossível verificar as deficiências de sua empresa e adotar medidas corretivas.

Como afirmou Peter Drucker, um dos maiores autores de marketing: “Se você não pode medir, não pode gerenciar”.

Quais os principais indicadores de Desempenho?

Agora que você já conhece um pouco mais sobre o que são esses indicadores de desempenho e sua importância, quais deles são importantes para a sua empresa? Veja abaixo alguns exemplos.

Fluxo de caixa

Vamos começar pelo básico. Para se ter sucesso na gestão empresarial, é preciso ter um bom gerenciamento de seu fluxo de caixa, pois é ele que determina se a sua empresa está tendo lucro ou prejuízo.

Seu cálculo é simples: tudo o que entra menos tudo o que sai. Se você ignorá-lo, poderá ter grandes problemas que inviabiliza as atividades de sua empresa, por isso, acompanhe-o de perto.

As causas mais comuns de um fluxo de caixa negativo são o alto valor de matérias-primas e erros no cálculo do preço de venda de suas mercadorias.

Se você está nessa situação, o ideal é analisar o seu custo de produção, buscar por fornecedores que tem uma qualidade similar com um preço mais em conta e revisar os valores praticados.

Volume de vendas

Outro indicador de suma importância para qualquer empresa é o seu volume de vendas. Se você tem um volume de vendas muito baixo, significa que algo está errado.

Ele poderá apontar a necessidade de atualização em seus produtos, de melhorar a qualidade ou optar por outras formas de venda, como aceitar parcelamentos, por exemplo.

Outra situação que ele indica é o nível de aceitação de seu produto em sua praça de vendas. Talvez seja preciso modificá-la e buscar outros lugares para desenvolver as suas vendas.

Esse indicador pode apontar, ainda, que o desempenho de seus vendedores está comprometido e precisa ser analisado. Levante informações sobre sua satisfação com a empresa e, se necessário, revise salários e comissões.

Ticket médio

Acompanhar o ticket médio, seja por venda, por cliente ou por vendedor, é parte fundamental da gestão de uma empresa. Todo cliente possui um custo de aquisição e elevar o valor de seu ticket médio é uma ótima maneira de reduzir esse custo e aumentar a sua lucratividade.

Esse indicador permite avaliar qual é o perfil de cliente mais lucrativo, qual o vendedor que gera mais resultados e, ainda, aponta possibilidades de venda de produtos cruzados ou relacionados.

Observar essa métrica, sem dúvidas, é uma excelente forma de aumentar a sua lucratividade sem ter que investir cada vez mais na captação de novos clientes, simplesmente fazendo com que os atuais gastem mais.

Tempo de produção

Você precisa saber quanto tempo, em média, é preciso para se produzir um determinado item de seu catálogo e, a partir disso, determinar a capacidade produtiva de sua empresa.

Se você identificou que é preciso apenas uma hora para produzir um lote de produtos e a sua empresa está demorando mais do que isso, é preciso parar e analisar todo o seu processo produtivo.

Busque por gargalos e tarefas de refação que ocorrem desnecessariamente e corrija-os o quanto antes. Outro ponto a ser analisado é a efetividade de suas máquinas e equipamentos.

Uma máquina muito antiga e que apresenta defeitos de maneira frequente prejudica, e muito, a sua capacidade produtiva, aumentando o tempo necessário para a realização de uma simples tarefa.

Tenha em mente que um computador antigo jamais conseguirá realizar funções mais avançadas, e o mesmo se aplica para suas máquinas.

Absenteísmo e turn over

Se sua empresa está passando por problemas com absenteísmo, ou altos níveis de rotatividade (turn over), é sinal de que você precisa prestar mais atenção em seu time de gestão de pessoas. Na maior parte das vezes, esses problemas têm origem na insatisfação das equipes com as condições de trabalho.

Se você espera que seus colaboradores apresentem um bom desempenho, você precisa muni-los de ferramentas e conhecimento o suficiente para que possam executar as suas funções.

Assim como no caso dos vendedores com baixo desempenho citado acima, essa insatisfação também poderá vir da inadequação dos valores pagos para uma determinada função.

Oferecer treinamentos e atualizações constantes, entre outras atividades essenciais da gestão de pessoas, é fundamental para se desenvolver a retenção de talentos, aumentar a produção e reduzir o absenteísmo.

Níveis de estoque

A má gestão de estoque é um problema recorrente em diversas empresas. Ficar atento aos níveis de estoque de cada um de seus produtos é essencial para garantir um bom desempenho da equipe de vendas.

Altos níveis de estoque podem representar um grande problema para as empresas, afinal, é dinheiro parado, assim, as chances de quebra são grandes e sinal de que um determinado produto precisa ser revisto.

Além de evitar perdas, acompanhar os níveis de estoque permite que as empresas elaborem estratégias e promoções para incentivar as vendas desses itens.

Quais os benefícios de um sistema de gestão eficiente?

Agora que você já conhece os tipos de sistemas e alguns indicadores, é preciso que você saiba quais são os benefícios que um sistema de gestão eficiente pode trazer para a sua empresa. Veja alguns abaixo:

  • integrar os setores: um sistema de gestão eficiente deverá integrar todas as áreas de sua empresa, proporcionando uma visão 360º e trazendo mais segurança e assertividade à tomada de decisões;
  • avaliar os canais de venda: a integração de todos os canais de venda de uma empresa em uma única ferramenta possibilita a comparação de desempenho de cada um e a avaliação de quais são os melhores para se investir;
  • otimizar o capital de giro: ao possuir um controle completo sobre as atividades de sua empresa, é possível descobrir os níveis necessários de estoque de matérias-primas e reduzir seu volume ao necessário, poupando o capital de giro para outras demandas;
  • reduzir retrabalhos: o acompanhamento das métricas estabelecidas no sistema de gestão possibilita o olhar analítico sobre todos os processos, apontando os retrabalhos nos diferentes setores e como eliminá-los;
  • gerir pessoas estrategicamente: manter o nível de satisfação de seus colaboradores é fundamental e, ao adotar um sistema de gestão, você passa a reduzir tarefas sem significância e emprega esses colaboradores em tarefas que os motiva e os faz enxergar valor em seu trabalho;
  • tomar decisões seguras: uma vez que todos os aspectos de seu negócio estão devidamente organizados, fica muito mais simples de se tomar uma decisão de forma assertiva e com segurança.
  • reduzir custos: após a realização de todas as deficiências apontadas pelo sistema de gestão, torna-se inevitável a redução de custos operacionais desnecessários e, consequentemente, a empresa experimentará um aumento em sua lucratividade.

Como implantar um sistema de gestão?

Assim como qualquer outra atividade essencial de uma empresa, antes de se implantar um sistema de gestão que atenda às suas necessidades, é preciso planejar de maneira estratégica.

O primeiro passo é avaliar quais são as reais necessidades de sua empresa em relação à sua gestão pois, como vimos, existem diversos sistemas com diversas funcionalidades e objetivos diferentes.

Feito isso, você deverá avaliar quais as opções disponíveis no mercado que se adéquam à sua empresa e verificar, ainda, qual a estrutura necessária para a sua implantação.

Atualmente, existem diversos sistemas de gestão que estão baseados na nuvem, o que elimina a demanda de servidores internos, traz mais segurança às informações e, ainda, podem ser acessados a partir de diversos dispositivos e de qualquer lugar (mobilidade).

Outro ponto muito importante a ser levado em conta é a adesão de seus colaboradores à utilização de um sistema de gestão. Em empresas onde a cultura da inovação está em seu DNA, as resistências e objeções serão mínimas.

Caso a empresa seja um pouco mais tradicional e os colaboradores possuam uma certa aversão às tecnologias, será um pouco mais trabalhoso.

Mas, em ambos os casos, é preciso conquistar essa adesão, esclarecer quais são os benefícios do sistema para a rotina de todos e oferecer todo o treinamento necessário para que eles possam utilizar a ferramenta em sua plenitude.

A cobrança constante de sua utilização nos primeiros meses de implantação será praticamente rotina, mas com o tempo, todos aceitarão o sistema e a sua empresa irá colher bons frutos.

Escolher um bom sistema de gestão não é uma tarefa muito simples pois, como destacado, existem diversas opções para cada tipo de necessidade. Além disso, é preciso definir os indicadores de desempenho adequados e, acima de tudo, acompanhá-los com afinco.

Implantar esse sistema em sua empresa é algo essencial, mas que poderá gerar algum desconforto junto a seus colaboradores, por isso, é preciso planejar tudo de maneira estratégica.

Quer saber mais sobre como implantar um sistema de gestão em sua empresa? Entre em contato com a gente e esclareça suas dúvidas!

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4 fatores que podem detonar a sua gestão de TI

Alcançar o sucesso é o desejo de todo empreendedor e vários fatores — como ter processos bem desenhados e capital para realizar investimentos — contribuem para que os objetivos almejados sejam alcançados. No entanto, um dos principais fatores é a gestão eficiente. Como gestor de TI, é importante estar atento ao que se deve fazer, mas também a fatores que podem detonar os seus resultados.

Continue com a leitura para descobrir 4 itens que podem estar minando a sua gestão — e prepare-se para evitá-los!

1. Estoque desequilibrado

O controle de estoque é muito importante para o sucesso de qualquer empresa. Se faltar produtos na sua loja, o seu cliente comprará do concorrente. Por outro lado, se o estoque ficar abarrotado de produtos encalhados, os custos com armazenagem aumentam e, com isso, o poder de investimento é reduzido e os riscos de avarias e sinistro tornam-se maiores.

Gerir estoques é desafiador, pois envolve variáveis internas e externas. É necessário levar em conta fatores como demanda e período de venda, prazo de entrega de fornecedores e processos de compra e logística interna.

Mas vale o esforço, pois o estoque otimizado reduzirá custos e garantirá um bom nível de serviço ao cliente.

2. Planejamento financeiro ineficiente

Para que as coisas funcionem da melhor maneira possível a empresa precisa ter saúde financeira. Isso significa que a gestão do fluxo de caixa deve ser prioridade do gestor.

É preciso ter o equilíbrio entre os prazos de recebimento e pagamento, evitando juros e multas por atraso de pagamento a fornecedores.

É ideal ter um planejamento mensal sobre aquilo que se deve gastar e realizar um acompanhamento diário para garantir que as despesas não sejam ultrapassadas e não existam “surpresas” ao final do mês.

Se alguma conta estourar, é importante que o gestor reúna a equipe para entender o problema e criar um plano de ação para resolver o problema.

3. Ter medo de investir em um ERP

Muitos gestores pensam que estão economizando ao utilizar planilhas eletrônicas ou um conjunto de programas que está funcionando desde que a empresa foi iniciada.

Vale dizer que Investir em um sistema ERP é uma das melhores escolhas que um gestor de TI pode fazer para a empresa.

Um ERP possibilita que a empresa reduza os seus custos operacionais, gerencie o estoque de forma avançada, controle o fluxo de caixa e toda parte fiscal, entre outras áreas.

O sistema é implantado em módulos e todas as áreas da empresa podem ser integradas. A sinergia gerada é incrível, facilitando a tomada de decisões.

Os ganhos de produtividade são tantos que é possível ter o retorno do investimento em apenas 3 meses.

4. Desconsiderar a equipe

Todo grande gestor é cercado por pessoas melhores do que ele. O verdadeiro gestor é aquele que consegue fazer o seu time atingir resultados extraordinários.

O grande problema é que, muitas vezes, o gestor gosta de ser o “dono da verdade” e não aceita a opinião da equipe. Esse tipo de atitude afasta talentos e os que permanecem trabalham pouco motivados.

Em vez disso, delegue atividades e projetos importantes. Confie e treine a sua equipe. Ideias fantásticas podem surgir, você terá um grupo motivado e preparado para assumir novas posições com o crescimento da empresa.

Ser um gestor de TI não é nada fácil, mas ter um bom sistema ERP com certeza ajudará nessa árdua tarefa e também a gerenciar melhor o estoque, as finanças e, consequentemente, te trará mais tempo para ouvir e desenvolver a sua equipe.

Gostou das dicas? Tem mais algum item para acrescentar? Comente contando a sua opinião sobre o assunto!

4 benefícios de um software de gestão financeira

Nas pequenas e médias empresas, o ponto fraco, tradicionalmente, é o processo de gestão financeira, que geralmente é feito de forma manual – no papel ou em planilhas – e, em alguns casos, se confunde com as finanças dos seus proprietários — quando a movimentação financeira pessoal e empresarial ocorrem em uma mesma conta bancária.

Para que a sua empresa cresça e profissionalize o processo de gestão financeira, sugerimos três ações imprescindíveis – ter uma conta bancária exclusiva da empresa, estabelecer regras claras para as retiradas de pró-labore dos sócios e adquirir um software de gestão financeira.

Em nosso post de hoje, conheça 4 benefícios de um software de gestão financeira para o seu negócio!

O que é um software de gestão financeira?

É um sistema informatizado que controla diversos processos organizacionais, dentre eles: contas a receber, contas a pagar, caixa, bancos e estoque. Todos estes processos interferem no fluxo financeiro, somando ou diminuindo recursos. É importante que este software seja integrado (ERP – Enterprise Resource Planning – Planejamento dos Recursos Empresariais), pois, a integração permite que a entrada de dados ocorra uma única vez, sem retrabalhos, gerando grandes benefícios, como descreveremos a seguir:

1 – Suporte ao processo decisório

Os relatórios e consultas disponíveis no software permitem que você tenha um panorama fiel das previsões de entradas e saídas de recursos financeiros, auxiliando na tomada de ações de recuperação de crédito com clientes inadimplentes e no controle eficaz de vencimento de contas a pagar, evitando multas e juros indesejados  — dando suporte informativo e agilidade ao processo decisório.

2 – Melhoria de desempenho

Com a automatização de processos no software – compartilhamento de dados, geração de cálculos, montagem de relatórios, geração de guias, impressão de cheques, etc. – sua equipe produz muito mais e ainda ganha tempo para sugerir melhorias nos processos internos.

3 – Controle de Estoque

No ERP de gestão financeira, quando as vendas são confirmadas pelo faturamento, automaticamente, é dada a baixa de estoque e, quando as compras são confirmadas pela entrada das notas fiscais, é dada a entrada de estoque. Isto torna o gerenciamento de estoque bastante preciso e facilita visualizar quais produtos não estão tendo giro (estão encalhados), desta forma é possível desenvolver promoções de vendas e liquidações para desova de estoque e até planejar a retirada destes produtos do seu catálogo comercial.

4 – Parametrização de regras de negócios

Estes sistemas são parametrizados de acordo com as regras de negócio específicas de cada organização, desta forma, bloqueiam-se os erros mais comuns que podem ocorrer no lançamento de documentos (notas fiscais eletrônicas – Nfe, pedidos de vendas, movimentação financeira, etc.), porque o sistema não permite a gravação de dados incorretos ou inconsistentes e emite alertas na tela do computador.

Essas são apenas algumas vantagens de um software de gestão financeira, mas podemos perceber que eliminando retrabalhos, organizando e agilizando as informações, a empresa ganha muito em produtividade, evita perdas por atrasos em pagamentos ou investimentos em produtos sem giro e melhora a sua saúde financeira. Promover a informatização dos processos é extremamente compensatório, pois alavanca o crescimento sustentável de uma organização.

Agora que você expandiu seus conhecimentos sobre um software de gestão financeira, conheça 5 dicas para redução de custos.

Gerenciamento de Projetos – SAP Business One 9.2

Olá pessoal!

Já faz algum tempo que não escrevo e estava devendo um novo post com alguma boa novidade.

Vamos falar hoje sobre gerenciamento de projetos utilizando o SAP B1 que em sua nova versão, a 9.2, trará um novo módulo chamado Gerenciamento de Projetos.

Nele, além do controle financeiro de projetos que já existe no B1, agora poderemos fazer um controle mais apurado do projeto controlando tarefas, dependências entre as tarefas, status de cada uma delas, qual o percentual de conclusão do projeto e claro, a parte financeira relacionada.

Tentei gravar um vídeo narrando a utilização da Gestão de Projetos no B1 mas por questões técnicas resolvi deixar o vídeo sem áudio. É um vídeo curto mas que já demonstra bem o que conseguimos fazer com o novo gerenciamento de projetos.

Uma das coisas mais legais que esse módulo possui é o controle de problemas por cada uma das tarefas do projeto e algumas validações que parecem óbvias, mas que são de extrema importância no dia a dia como por exemplo, não deixar concluir uma tarefa do projeto sem antes finalizar todos os problemas abertos para a mesma.

Na operação diária do sistema muitos documentos são criados (Compras, Vendas, etc…) e alguns deles podem ser atrelados a algum projeto financeiro. Nesse sentido, segue exatamente o mesmo padrão que já existe nas versões atuais com uma grande diferença, ao abrir o projeto criado no módulo de Gestão de Projetos e o sistema encontrar documentos lançados contendo o projeto financeiro atrelado aos documentos de marketing, o próprio SAP irá questionar ao usuário se o mesmo deseja vincular os documentos do sistema à alguma tarefa do projeto. Dessa maneira, conseguiremos cruzar informações do que foi orçado no projeto e o que efetivamente está sendo realizado.

Em breve essa versão estará disponível e a funcionalidade liberada a todos os clientes.

Até a próxima.

 

 

 

3 palestras sobre mulheres que todos os gêneros precisam ver

Feminismo não é meu tema preferido, sou mais o Watson, minha eficiência na exposição sobre feminismo é pífia, mas vou tentar me engajar.
Esses dias li um post da IBM dizendo que eu poderia fazer uma pergunta para o Watson e ele me indicaria palestras do TED que me ajudariam com a questão “How to engage employees with company’s goals?”, esta foi a minha pergunta. O danado ainda não fala muito bem o português.

Comecei por uma palestra, depois vi outra, até que encontrei estas e fugi do tema principal da minha pergunta, o que valeu muito a pena!

Indico para todas as mulheres que vejam ao menos estas 3 e se os homens também o fizerem, que bom pra nós como sociedade avançada que precisamos urgentemente ser:

SherylFB
Sheryl Sandberg: Por que temos tão poucas líderes mulheres?
COO, Facebook

Sheryl é uma graciosa oradora que começa sua palestra expondo números globais sobre a posição das mulheres como líderes:

  • De 190 chefes de estado, apenas 9 são mulheres (não me pergunte se a Dilma está na conta ou não, fico devendo esta)
  • 13% de mulheres estão nos parlamentos pelo mundo
  • 15% de mulheres ocupam diretorias em corporações

O foco da sua palestra é sobre as mensagens que estamos transmitindo às nossas funcionárias e nossas filhas. Ouvindo-a me peguei em atitudes viciadas de preconceito contra mulheres, pratico involuntariamente.

Ela conta histórias ótimas sobre como a mulher se posiciona inferiormente em relação ao homem que não tem o menor problema em se achar o máximo, sempre confiante de que é o melhor no que faz. As mulheres atribuem seus sucessos a fatores externos (eu faço isso muito!) e os homens, adivinhe? Atribuem a eles mesmos, estão certos, sem autoconfiança não se se chega ao topo.

Mulheres não negociam por elas mesmas.

Se temos uma filha que não deu muito certo profissionalmente, tudo bem, mas se for o filho, quanta preocupação!

Por fim, pra não contar tudo, ouça até o último conselho sobre “não sair antes de sair”, tem um ótimo exemplo!



Anne-Marie
Anne-Marie Slaughter: Podemos ter tudo?
Public policy thinker

Anne-Marie trabalhou com a provável futura presidente dos EUA, Hillary Clinton, e prega que a família está em 1º lugar mas que o trabalho não está em 2º lugar, que ambos caminham juntos. Há tempos atrás as empresas viam uma vantagem quando o funcionário não tinha uma família para sustentar, significava que ele teria muito tempo para produzir, hoje a percepção é diferente, o funcionário que tem uma família para cuidar tem grande responsabilidade em manter seu trabalho para prover sustento e conforto à família.

Sua principal proposta é a ressocialização humana, porque nem só os homens precisam aprender como acalmar seus bebês e cozinhar pra sua família, mas mulheres também precisam ajudá-los e incentivá-los a isso e a aceitarem e se dedicarem mais aos desafios profissionais.

Ela ainda faz um questionamento muito pertinente sobre este tema quando se trata de relações homoafetivas, vale a pena ouví-la.


Dame

Dame Stephanie Shirley: Por que as mulheres ambiciosas têm cabeças planas/achatadas?
Entrepreneur and philanthropist

Esta é aplaudida de pé. Uma figura! O tema da palestra tem uma charada, se começar a ouví-la vai querer chegar até o final.

Dame é uma senhora engraçada e bem vivida que criou sua startup, uma software house, nos anos 60. Uma empresa para mulheres, incluindo mulheres gays e trans (uau!) um empreendimento social, estas mulheres trabalhavam em casa, desenvolviam sistemas no método de cartões perfurados.

Ela contratava principalmente mulheres que, por motivos como gestação e casamento, fizeram uma pausa em suas vidas profissionais.

Agora você tem que ouví-la pra sacar porque eram reconhecidas pela cabeça achatada. Adorei! E uma dica importante pra uma mulher que quer estar no topo: escolha muito bem o seu companheiro, então meu especial agradecimento ao meu que, enquanto eu escrevia, dava banho e jantar aos meus filhos!

Vamos lá Senhores, convidem mais mulheres a se sentarem a mesa de reunião com vocês, ensinem-as a fazerem o que fazem tão bem. E, Senhoras, aceitem os convites e desafios que lhe propuserem no mercado de trabalho e mostrem aos seus companheiros e filhos como podem ser felizes fazendo o que vocês foram doutrinadas a fazer. À ressocialização!

A arapuca do alinhamento

Ao identificarmos falhas na execução de uma estratégia, a primeira coisa que vem à mente é a necessidade de alinhamento. Nem nos importamos ou consideramos quantas vezes já alinhamos ou realinhamos o mesmo tópico.

Outro imediatismo é reforçar processos, comprar software, buscar ferramentas, etc. Tudo isso é útil, claro que é, mas achar que estamos resolvendo o problema da deficiência na execução da estratégia é enganar-se.

É preciso coordenação contínua.

Se não tomarmos cuidado, vamos acabar centralizando o nosso foco estritamente em melhoria do alinhamento e contribuindo para que os nossos gestores acabem desenvolvendo respostas cada vez mais refinadas para a pergunta errada.

Agindo assim, conduziremos os nossos gestores a se preocuparem com métricas, solicitarem intermináveis reuniões e criamos a temida microgestão, sem interação ou colaboração da equipe. Lembrando que a colaboração da equipe é o único fator que possibilita a coordenação. Nada mais é do que uma tremenda arapuca dada pelo excesso de alinhamento.

A intenção é boa, mas, nesse sentido, a organização tende a estagnar ou até dar um passo para frente e logo dois para trás. Não basta a boa intenção ou relevar falha de execução, é necessário energia, identificar e resolver o problema “de frente”.

Se sua estratégia anda emperrada, cobre monitoramento diário, incentive a troca de ideias entre colegas para enriquecer o controle periódico, busque coordenação combinada (pessoas, processos e tecnologia). Só assim ela vai acontecer e sair do papel.

A perfeita execução nada mais é do que a capacidade de aproveitar oportunidades alinhadas à estratégia traçada, realizando coordenação contínua e conjunta com as demais áreas da organização.

Saia desta arapuca investindo esforços em coordenação contínua e evitando o excesso de alinhamento. Cobre resultados.

Autora: Viviam Regina Posterli (CIO Grupo Skill)

A pior crise não é a econômica…

…nem sequer está por vir. Ela existe, há um bom tempo, dentro de diversas organizações.

Sim, refiro-me à crise interna, também devastadora se não identificada a tempo.

Há quase um ano, adotei um discurso, desafio talvez, de impregnar em toda a nossa empresa o sentido da interdependência entre as áreas, comandos e funcionários.

Hoje vejo que não foi à toa. Mediante fase pessimista que estamos vivendo em nosso país, não é preciso ser guru para entender que para prosperar não bastaria competência e criatividade, se não houvesse, acima de tudo, União dentro da organização.

Ocorre que, facilmente, notamos em organizações momentos de instabilidade interna que se observarmos com cuidado, além de serem sustentados por competições, cegueiras, vaidades e entre outras sensações destrutivas, ainda infestam velozmente toda a empresa. O raro é encontrar com a mesma facilidade climas saudáveis, de colaboração mútua e união.

Isto ocorre por falha, mas não exclusiva, do comando. Os líderes tendem a estimular a formação de grupos, seja por identificação de competência, pessoalidade, conhecimento técnico e assim vai. Com isto, cria-se uma divisão entre “nós” e “eles”. Defendo que a falha não é exclusiva do comando porque ocorre por instinto do ser humano. Quando estamos em grupos tendemos a discriminar, comparar, apontar e nos distanciar.

Conhecendo esse perigo ou identificando tal momento, a organização e os seus líderes precisam estimular e valorizar, cada vez mais, os feitos para todos e por todos. Assim, “plantarão” por toda a empresa os benefícios do estado de interdependência, quando a existência de um depende da do outro. Como para toda sementinha, serão necessários cuidados até germinar.

Ao superar uma crise interna, nos fortalecemos, tornamos a empresa inteligente, criamos vantagem competitiva e nos habilitamos a ultrapassar qualquer obstáculo ou crise.

O importante é que o alicerce seja único, a União.

Fonte: Havard Business Review Brasil On Point – Liderando Pessoas.
Autora: Viviam Regina Posterli (CIO Grupo Skill)

Indicadores, metas e gestão à vista

Por: Gilberto Vieira Filho

Atualmente muito se fala em meritocracia. Acredito que este seja o caminho a ser seguido por todas as empresas – pequenas, médias ou grandes – e de qualquer setor. Definir metas a serem alcançadas e indicadores para sua avaliação que tornem a empresa mais competitiva e com melhor qualidade dos produtos ou serviços e que reconheça os colaboradores que fazem a diferença, resultam numa oferta melhor para o cliente final e, em resumo, é uma política de ganha-ganha-ganha muito saudável, pois ganha a empresa, ganha o colaborador e, principalmente, ganha o cliente.

Encontramos farta leitura sobre o assunto, sobre como implantar a metodologia, sobre quais indicadores devemos acompanhar, sobre como definir metas, sobre como mensurar os resultados etc., mas notei uma característica em comum nos casos onde a meritocracia foi implementada com sucesso e deu bons resultados: a maioria das empresas era de grande porte (IBM, SAP, Sonda IT, …) e contratou consultores e/ou consultorias especializadas para definição e implantação e, posteriormente, contou com time(s) especializado(s) para acompanhamento e monitoração.

Quando entramos no universo das PMEs , mais especificamente das pequenas empresas, encontramos certa dificuldade em implantar esta política por inúmeros fatores – Quem vai ser responsável por colocar a meritocracia “no ar”? Como definir os indicadores? Quais indicadores são realmente relevantes? Como definir as metas? Como criar uma política de bonificação? Quais áreas da empresa devo acompanhar? O que faço com resultados negativos?– para estas e outras questões o melhor seria contratarmos uma consultoria especializada mas nem sempre contamos com orçamento para isto, ou então o diretor (geralmente um dos sócios) não tem tempo para se dedicar a este estudo, simplesmente porque está vendendo, administrando, pagando contas, resolvendo questões da empresa, ou seja, está atarefado com as questões do dia-a-dia da sua empresa e o resultado final é que acaba não conseguindo colocar em prática o tão desejado painel de “indicadores & metas” para aplicar em sua empresa a tão eficiente meritocracia.

Aqui na G2 Tecnologia não foi diferente.Passamos algum tempo estudando o assunto, mas pelas dificuldades acima apontadas nunca conseguíamos colocar o projeto completo em ação. Foi quando decidimos seguir um ditado que meu avô repetia sempre “o ótimo é inimigo do bom”. A primeira parte do estudo já havíamos concluído, que consistia em coletar números nos setores da G2.Cito alguns:quantidade de clientes, de chamados, de chamados resolvidos, de chamados pendentes, de consultores com mais atendimentos, de projetos em dia, de projetos atrasados, de horas de consultoria, de SLAs atendidos, de SLAs violados, de leads, de contratos assinados, de contratos perdidos, de produtos & serviços vendidos, de pesquisas de satisfação etc. – estes números serviriam como base para a análise de resultados.Resolvemos então criar um painel dinâmico onde, de forma simples e objetiva, apresentaríamos os resultados coletados.Instalamos um monitor num local de grande circulação que fica exibindo diariamente nossa apresentação chamada de “Gestão à Vista” .

Na primeira semana de exibição do “Gestão à Vista”, a nossa surpresa foi que o simples fato dos números estarem disponíveis para a apreciação de toda a empresa fez com que todos se preocupassem com a melhora dos macro-indicadores (quantidade de chamados em aberto, por exemplo) e com que todos os colaboradores conversassem, em frente ao monitor, sobre como melhorar, porque a avaliação foi negativa, o que estaria acontecendo com tal projeto, etc. Neste primeiro momento observamos que conseguimos criar a primeira “meta”: melhorar todos os números e respostas sempre para a maior pontuação ou avaliação positiva. Exemplificando: Ficou decidido pelo pessoal responsável pelo suporte que os atendimentos com avaliação pelo usuário como ruim ou regular não deveriam mais constar no “Gestão à Vista” e que fariam o possível para conseguir a nota máxima (ótimo) em todos os chamados. Pouco a pouco os resultados foram aparecendo e as avaliações foram melhorando e, de forma natural, passamos a buscar como objetivo um ótimo atendimento para nossos clientes e não mais o “simples” bom atendimento.

A melhora na nossa prestação de serviços foi expressiva e hoje contamos com feedbacks positivos por parte de nossos clientes. Claro que não foram simplesmente os números apresentados que melhoraram a performance da G2 Tecnologia, mas a assimilação por parte dos colaboradores e as ações que estes colocaram em prática é que foram imprescindíveis neste processo. A lição que ficou para nosso time foi de que colocar em prática de forma simples e imediata o que está ao nosso alcance já é um primeiro e importante passo para um dia chegarmos ao objetivo. Outro aspecto positivo foi que hoje consigo, com certa regularidade, conversar com cada colaborador de cada área sobre o que o painel está nos dizendo e quais providências/ações devemos tomar. Sinto que estamos muito mais próximos e tudo isto com um cafezinho na mão e de pé (vide Blog da Glaucia Vieira) o que torna a conversa rápida e produtiva.

Vovô tinha razão “O ótimo é inimigo do bom”.

P.S.: Por falar em Metas, não deixe de ler nosso eBook 6 dicas para estabelecer metas de vendas para seu time.

Produtividade: Stand up meeting

Produtividade e gestão do tempo estão intimamente relacionados, sem controvérsias até aqui certo? Você acredita que tem menos tempo do que gostaria, eu também acho o mesmo assim como meu sócio, meus colaboradores, minha família, meus amigos, meus vizinhos. Não me lembro quando este “problema” começou, minha mãe não reclamava de falta de tempo em casa, ela nos sustentava sozinha, por isso minha referência, não me lembro mesmo, mas agora, temos um enorme problema com o gerenciamento do tempo.

Indo ao ponto do título do post, confesso primeiro que tenho uma certa agonia à reuniões longas, gosto muito das mais curtas e objetivas que são geralmente mais produtivas e poupam um pouco do meu tempo.

Na G2 eu chamo esta modalidade de um outro nome, convido meus colaboradores para uma oração e eles já sabem o que quero dizer. Até que é conveniente nos tempos atuais pedir uma ajuda divina, mas na verdade a chamo assim pela disposição em que nos organizamos, nos posicionamos de pé e em círculo e a duração é de mais ou menos 15 minutos.

Como o tempo é curto e muitos vezes eu interrompo o que todos estão fazendo e portanto quero devolvê-los aos seus postos o quanto antes, todo mundo entende que é pra falar resumidamente e sobre prioridades, por exemplo, minha caixa postal há muito tempo não funciona como eu gostaria, sou ineficiente em administrá-la, então peço que me digam logo o que estou devendo, o que deixei de responder, quais projetos ou clientes estão precisando de atenção, quem está devendo o que para quem, porque alguma providência está parada, qual dos nossos processos não está funcionando bem e ao final dos 15 minutos, sabemos pra onde ir, as atividades estão distribuídas, os problemas estão divulgados e encaminhados e podemos seguir com o dia.

Que a sua produtividade e a dos seus sejam abençoadas. Amém.

Ótima semana!