Um novo modelo econômico está surgindo e ganhando cada vez mais força: a Gig Economy. A tendência acompanha os novos modelos de negócios e de trabalho, como os profissionais que atuam como freelancers em vez de fazerem parte de uma empresa, por exemplo.
Por se tratar de uma novidade, é normal que muitas pessoas ainda tenham dúvidas sobre esse tipo de economia e foi por isso que desenvolvemos este post.
A seguir, vamos responder os principais questionamentos que os empresários fazem quando falamos em Gig Economy. Acompanhe!
O que é Gig Economy?
Também conhecida por economia sob demanda, a Gig Economy corresponde a um ambiente ou mercado de trabalho que não firma vínculos empregatícios formais, mas sim contrata os trabalhadores por demanda, no regime freelance, que são remunerados pelas horas trabalhadas apenas.
O modelo já vem sendo aplicado por muitas empresas, principalmente da área digital e de marketing, porém vem se expandindo também para outros setores do mercado de trabalho.
A recente reforma trabalhista, que passou a autorizar a contratação de funcionários terceirizados para a atividade-fim que as empresas realizam, tem contribuído para o desenvolvimento da Gig Economy no Brasil.
Quais são as principais características e os benefícios da Gig Economy?
Os especialistas nesse tipo de economia dizem que as mudanças nos cenários em nível mundial farão com que as pessoas cada vez mais se afastem dos trabalhos tradicionais e vejam as suas carreiras de modo diferente no futuro.
Como características principais, esse modelo econômico proporciona aos profissionais mais liberdade para trabalhar em dias e horários que lhes forem mais cômodos e às empresas gastar menos com encargos trabalhistas, uma vez que os pagamentos são feitos sob demanda.
Qual é a relação da Gig Economy com a transformação digital?
A revolução tecnológica ou transformação digital tem feito com que as empresas necessitem cada vez menos de mão de obra humana para atividades operacionais, pois as máquinas e os robôs dotados de inteligência cognitiva já dão conta da grande maioria delas.
Isso tem feito com que os profissionais precisem ser cada vez mais qualificados, buscando novos conhecimentos para que possam agir estrategicamente em suas funções e não desenvolver apenas funções operativas.
Essa mudança também permite que os funcionários prestem serviços para diversas empresas, pois na Gig Economy há uma espécie de inversão de papéis do que ocorre na economia tradicional. Resumidamente, são os trabalhadores que precisam absorver o mercado para suas atividades e não o contrário, como acontecia até então.
Quais são os efeitos colaterais e como essa tecnologia tem funcionado no Brasil?
A Gig Economy exige profissionais altamente qualificados e infelizmente nosso país ainda não oferece uma educação de alto nível para grande parte das pessoas. Além disso, pessoas mais velhas, de gerações passadas, têm menos facilidade em compreender esse modelo de trabalho.
Apesar disso, as novas gerações, que já nasceram em meio à transformação tecnológica, têm mais facilidade em trabalhar nesse modelo e devem, aos poucos, perceber que estão vivenciando algo que é uma novidade, mas que veio para ficar e tende a se expandir cada vez mais.
E então, conseguiu entender o que é a Gig Economy e quais são as suas principais características? Esperamos que nosso artigo tenha sido útil para ampliar o seu conhecimento sobre o assunto.
Caso ainda tenha alguma dúvida sobre Gig Economy ou queira compartilhar a sua experiência conosco, deixe um comentário no espaço abaixo. A sua participação é sempre importante por aqui.