No setor de energia, a pandemia de COVID-19 é sinônimo de prejuízos e oportunidades. De um lado, o setor conheceu uma redução do consumo de energia, em função das restrições de circulação e da baixa atividade econômica. A Agência Internacional de Energia estimou, no primeiro semestre de 2020, que o consumo de petróleo tenha caído 9,3 milhões de barris/dia, nos levando ao patamar de consumo de 2012. No relatório Word Energy Outlook 2020, a agência estimou uma queda geral de 5% no consumo de energia e uma redução de 18% nos investimentos.
A inadimplência é outro ponto de preocupação. Segundo o Ministério das Minas e Energia, a inadimplência no setor cresceu de 3% para 12%, no início da pandemia. Houve ainda adiamento de leilões e contratos de energia.
Mas, nem tudo perdido. O ambiente tumultuado também gerou oportunidades para energias renováveis. Ainda que abaixo das previsões iniciais, em 2020, as instalações de geração solar no Brasil registraram um crescimento de 70% em comparação com 2019.
O país já ensaia uma retomada desde o último semestre e o sucesso de um programa de vacinação pode injetar ânimo no consumo e nos mercados. É uma boa, mas também preocupante notícia. O nível dos reservatórios das principais hidrelétricas do País está entre os mais baixos da série histórica, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema), em cerca de 18% da capacidade máxima. A ANEEL apontou risco de apagões. O ONS negou, apontando que as termoelétricas iriam suprir. Apesar de tudo indicar para um começo difícil para o setor, 2021 deve ser um ano de avanços para o setor elétrico.
Este ano terá início o mercado atacadista de energia elétrica com precificação hora a hora. Segundo especialistas do setor, essa dinâmica oferecerá preços mais realistas e quem tiver boa gestão poderá obter ganhos de competitividade.
Após os cancelamentos pela pandemia, o Governo Federal deve realizar 8 leilões de energia nova até 2023. Os agentes do setor, porém, acreditam que a demanda ainda estará baixa em 2021.
No Mercado Livre de Energia, as condições e os preços são definidos diretamente com o cliente. Mais de 10 mil agentes já estão credenciados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e os patamares de preços atuais devem incentivar consumidores a chegar nesse mercado.
Segundo a Agência Internacional de Energia, entre 2010 e 2019, os países sul-americanos investiram US$ 10 bilhões por ano em média no desenvolvimento de fontes renováveis de energia. As restrições climáticas, ambientais e de infraestrutura devem continuar impulsionando o setor.
O coronavírus impôs inúmeros desafios às empresas e a instabilidade em função de idas e vindas das medidas restritivas deve perdurar ainda em 2021. Algumas iniciativas devem ser priorizadas pelas empresas do setor energético:
Os desafios permanecem nas empresas de energia, como de reste em todos os setores. Independente da pandemia e da crise econômica decorrente, existe um ambiente de ruptura no setor impulsionado por:
1) Empoderamento do consumidor, que conta agora com alternativas
2) Aceleração das mudanças na matriz energética
3) Advento de novos modelos de negócio e novos mercados
4) Digitalização, transformação digital
Como as demais, as empresas do setor de energia devem utilizar a tecnologia a seu favor e, o tempo todo, repensar seus processos e seu modelo de gestão, além de investir em tornar sua operação mais leve, fluída e ágil.
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