Author name: Colaboradores Blog G2

Indicadores KPI: conheça os mais utilizados na manutenção

Ao longo dos anos, os KPIs de manutenção tornaram-se uma das principais formas de identificar o que necessita de mudanças e como a empresa pode otimizar as suas rotinas. Eles fornecem a gestores uma visão precisa sobre a qualidade dos serviços internos e quais são os pontos fracos. Assim, é possível efetuar modificações precisas e avaliar o impacto das medidas tomadas.

No setor de manutenção não é diferente. E para que o negócio possa avaliar os pontos mais importantes da área, o gestor pode investir na criação de indicadores de performance para a área.

Se você quer saber mais sobre o que é um KPI de manutenção e como ele pode impactar a rotina da sua empresa, veja o nosso post de hoje!

O que é um KPI?

Sigla para Key Performance Indicator (ou Indicador Chave de Performance, em português), o KPI é um indicador voltado para mensurar a performance de fatores-chave para o sucesso de um negócio ou setor. No caso das áreas de venda, por exemplo, ele facilita a identificação da taxa de conversão de anúncios e outros detalhes que impactam diretamente no sucesso de campanhas. Já na logística, os KPIs auxiliam na identificação de fatores que influenciam no desperdício de recursos e aumento dos gastos.

Em outras palavras, um KPI é todo indicador que está relacionado diretamente com fatores que afetam o sucesso de uma área. Tudo aquilo que impacta no alcance de uma meta diretamente ou envolve o core business de uma empresa ou setor pode ser considerado um KPI.

Qual a importância do uso de KPIs para a área de manutenção?

O uso de KPIs no setor de manutenção possui um papel-chave para que a empresa possa atuar de maneira estratégica. Eles influenciam na gestão de custos operacionais, na identificação de gargalos internos e dos pontos que possam impactar na rotina de todas as áreas. Bem estruturados, esses indicadores auxiliam a empresa a ter um time de manutenção proativo, que soluciona problemas antes da companhia ter quedas de produtividade.

Quais são os principais indicadores de performance da área?

A implementação de um KPI de manutenção deve ser feita a partir de um processo de análise das rotinas do negócio. O gestor deve identificar o perfil do setor e, assim, integrar indicadores capazes de melhorar o fluxo de trabalho e evitar desperdícios de recursos. Entre os KPIs mais utilizados, destacamos:

MTBF

Sigla para (Mean Time Between Failures ou Tempo Médio Entre Falhas, em uma tradução livre), o MTBF é um KPI de manutenção utilizado para mensurar o tempo médio entre as falhas de um equipamento. Isso permite ao gestor identificar quais são os equipamentos que apresentam problemas com maior frequência ou acima do esperado.

Para calcular esse indicador, use a seguinte fórmula:

MTBF = tempo total de funcionamento sem problemas em um período / número de falhas

Dessa forma, os profissionais podem modificar a configuração de máquinas, melhorar o uso de softwares e avaliar o que pode ser modificado para tornar o empreendimento mais eficaz. O papel estratégico do MTBF está na sua capacidade de mostrar ao negócio aquilo que influência diretamente nos custos da cadeia operacional: dispositivos com falhas frequentes levam a um índice maior de repetições na rotina de trabalho e erros na execução de tarefas, gerando desperdício de recursos.

MTTR

O MTTR (sigla para Mean Time Between Repair ou Tempo Médio Entre Reparos, em português) dá ao gestor uma avaliação mais precisa sobre o tempo médio em que um dispositivo fica sem funcionar após uma falha. Dessa forma, o gestor pode avaliar o tempo necessário para que os times de manutenção consigam retomar o funcionamento de um dispositivo e, ao mesmo tempo, facilita o planejamento de profissionais caso algo ocorra. O MTTR é calculado da seguinte maneira:

MTTR = tempo total de parada de um dispositivo após uma falha / número de falhas

MO

O custo de mão de obra (MO) facilita a visualização dos gastos reais que a empresa possui para manter um time de técnicos completo. Se o valor for muito elevado, a companhia pode optar por estratégias, como o investimento na automação ou mesmo no outsourcing de TI. Ele é calculado da seguinte maneira:

MO = (custo da mão de obra da área / custo total da manutenção) x 100 (%)

CM

O CM (custo de materiais) é um KPI de manutenção voltado para a empresa avaliar os gastos com peças de reposição e demais materiais utilizados na rotina diária do setor. Assim, a companhia pode identificar desperdícios e melhorar a maneira como as suas operações estão estruturadas. Ele é calculado a partir da seguinte fórmula:

CM = (valor total gasto com materiais de manutenção/custo total da manutenção) x 100 (%)

HH Corretiva

Esse KPI permite que o gestor avalie como é a alocação de mão de obra em serviços de manutenção corretiva. Dessa forma, a distribuição de rotinas pode ser otimizada para criar resultados de maior impacto. Ele é calculado com a seguinte fórmula:

HH Corretiva = total de horas programadas para serviços de manutenção preventivas em urgência / total de HHs programados

HH Preditiva

Esse indicador é semelhante ao HH Corretiva. Porém, ele está focado nas atividades de manutenção preditiva e possui um cálculo feito da seguinte maneira:

HH Preditiva = total de HH programados para o time de manutenção preditiva / total de HH programados (ou apropriados para a área)

HH Preventiva

Esse é um KPI de manutenção focado na área de manutenção preventiva, crucial para o melhor funcionamento da infraestrutura do empreendimento. Ele é calculado a partir da seguinte fórmula:

HH Preventiva = número total de HH programados para a equipe de manutenção preditiva / total de HH programados (ou esperados) para o setor.

Fazendo uma boa medição, implementação e planejamento de KPI de manutenção, a companhia consegue melhorar o funcionamento do setor e ter uma rotina de trabalho mais simples e ágil. Problemas no funcionamento de ferramentas serão menos frequentes, assim como o impacto causado por eventuais falhas. Dessa forma, a empresa conseguirá manter serviços de qualidade e livre de riscos que impactem na sua lucratividade a médio e longo prazo.

Como a sua empresa faz para manter times de manutenção eficazes? Compartilhe o post nas suas redes sociais contando as suas estratégias e aproveite para ensinar seus colegas de profissão sobre os KPIs de manutenção!

Indicadores KPI: conheça os mais utilizados na manutenção Read More »

Indicadores de sucesso: 6 métricas de vendas essenciais para seguir

Para avaliar o desempenho de sua equipe comercial é preciso estar atento às métricas de vendas, pois é por meio delas que você irá identificar seus melhores vendedores, os produtos com mais saída e tantos outros fatores que apontarão se sua empresa está no caminho certo para o crescimento.

Mas o que são essas métricas? Como posso aplicá-las em minha empresa? Se você está com essas dúvidas, fique tranquilo! Não é o fim do mundo. Nunca é cedo ou tarde demais para aplicar essa técnica em sua empresa. Mas o quanto antes você fizer isso, melhor.

Dito isso, que tal aprender a identificar quais são os indicadores (KPIs) mais utilizados na área de vendas? Continue lendo para saber mais!

O que é KPI?

KPIs (Key Performance Indicators) é a sigla que representa as métricas de desempenho de cada processo dentro de uma empresa. Existe uma grande quantidade de KPIs que pode ser utilizada, mas tudo dependerá do que se quer avaliar e do método utilizado.

Eles são extremamente importantes para avaliar a saúde da sua empresa. São capazes de apontar possíveis falhas e indicar novas oportunidades para expandir a companhia ou otimizar seus processos.

Fazer a mensuração de resultados é muito importante para todas as empresas. Utilizar métricas de vendas eficientes para essa finalidade é fundamental, pois, ao tomar quaisquer decisões sobre uma ação, é preciso ter meios de avaliá-las para identificar se isso está gerando bons resultados.

Quais são as métricas de vendas?

Antes de entrarmos no mundo das métricas, é preciso definir quais serão as metas e o objetivo da empresa. Só é possível mensurar aquilo que se conhece, e um objetivo precisa ser claro e compreensível por todos os envolvidos.

As metas são os resultados que formarão o caminho para que a empresa alcance seu objetivo de, por exemplo, aumentar o número de vendas em 20%. Para chegar a este resultado, as metas podem ser:

  • reativar os contatos inativos;
  • aumentar o ticket médio;
  • melhorar o atendimento ao cliente.

E como saber se essas metas e objetivo foram alcançados? Com métricas! Existem algumas que são utilizadas pela maioria das empresas e são básicas, mas isso não impede que você possa utilizar outras, caso julgue necessário.

Vamos conhecê-las?

1. Faturamento

Sem dúvidas, essa é a métrica mais conhecida e utilizada por empresas do mundo todo. Entende-se por faturamento o volume total de vendas realizadas em um determinado espaço de tempo, seja ele semanal, mensal, semestral ou anual.

Ao utilizá-la, é preciso ter muita atenção e compreender quais são suas causas. Um faturamento alto não significa, necessariamente, que a empresa está tendo lucro.

Pode ser que uma sociedade empresária tenha um faturamento alto, mas por ter um custo alto ou pouca margem de retorno, seu lucro seja quase zero.

Contudo, é importante acompanhar o faturamento de perto, pois ele somente será positivo se a sua equipe de vendas estiver trabalhando de maneira correta e eficiente.

2. Ticket médio

Você sabe qual é a média do ticket de venda de cada vendedor de sua equipe? Aposto que não. Essa métrica de vendas é importante para avaliar o desempenho individual de cada um.

Imaginemos que um vendedor X realize 10 vendas mensais e que no total ele gere um volume de vendas de R$ 6.000,00. Dividindo esse total pela quantidade de vendas, teremos um ticket médio de R$ 600,00.

Mas isso é uma média boa ou ruim? Tudo o que podemos dizer é que depende das metas e objetivos definidos pela liderança da empresa. Além disso, é preciso diferenciar as metas para vendedores de clientes pequenos e clientes grandes.

Um vendedor que tenha como cliente uma rede de mercados, por exemplo, com certeza terá um ticket médio maior do que outro que atende apenas aos mercados de bairro. Mas, caso identifique-se que um vendedor está abaixo da média, é preciso prepará-lo melhor.

3. Conversão de leads

Conversão é um termo muito comum entre os que trabalham com marketing e vendas, pois é ela que indica a quantidade de leads que viraram clientes e quantas oportunidades se tornaram vendas.

Essa é uma das métricas de vendas que permite avaliar o rendimento de cada vendedor levando em conta quantas oportunidades ele está concretizando em vendas.

Para calculá-la é preciso levar em conta o número total de leads de cada vendedor, multiplicar pela quantidade de leads convertidas em vendas e dividir esse resultado por 100.

Lembre-se que cada empresa e cada mercado possui a sua especificidade, logo, é preciso levar em conta a sua realidade e a do seu mercado ao estabelecer as metas para sua equipe de vendas.

4. Vendas por segmento

Mesmo que você insista em afirmar que sua empresa atende a todo tipo de cliente, sempre existirá um tipo de perfil que gera mais vendas do que outro, sendo esse o seu público prioritário.

Contudo, é preciso acompanhar qual é o volume desse retorno e pensar em diversas estratégias para atrair cada vez mais clientes com esse mesmo perfil.

O objetivo dessa métrica para vendas é identificar qual é esse público e repassar à equipe de marketing para direcionar seus esforços, evitando o desperdício de verba com ações mal direcionadas e de pouco impacto.

5. Custo de aquisição de clientes

Outra métrica relacionada às vendas de sua empresa é o Custo de Aquisição de Cliente (CAC). Se um cliente possui um alto custo de aquisição e seu ticket é baixo, com certeza não vale a pena vender para ele.

Conhecer este custo é essencial para elaborar o preço de venda de seus produtos ou serviços, estabelecer uma margem de negociação que não prejudique a empresa e delimitar até que ponto vale a pena investir na captação de um determinado cliente.

6. Retorno sobre o investimento

Também conhecido como ROI, essa métrica é fundamental para avaliar se todo o investimento realizado pela empresa está trazendo algum tipo de retorno, verificando o quanto cada centavo investido está gerando de lucro para a empresa.

Essa métrica de vendas poderá ser utilizada para avaliar qualquer tipo de ação realizada pela empresa com o objetivo de atrair mais clientes e melhorar seu relacionamento com eles. Apesar de ser uma conta matemática, não é preciso muita habilidade com números para calculá-la.

Tudo o que você precisa para calcular o ROI é pegar o valor total arrecadado com determinado investimento, subtrair o valor do investimento e depois dividir pelo investimento. Se você quiser esse valor em porcentagem, tudo o que precisará fazer é multiplicar o resultado por cem.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre as métricas de vendas, aproveite para saber sobre como agregar mais valor aos seus serviços.

Indicadores de sucesso: 6 métricas de vendas essenciais para seguir Read More »

Soluções na nuvem: tudo o que você precisa saber

O uso de soluções na nuvem é uma escolha que já foi feita por várias empresas? Mas o que leva uma companhia a adotar uma tecnologia como essa? Quais os seus diferenciais em relação a outras formas de executar e contratar ferramentas de TI?

Se você quer saber a resposta para essas perguntas e conhecer melhor como a computação na nuvem é estruturada, veja o nosso post de hoje!

1. O que significa salvar algo na nuvem?

A ideia de salvar arquivos na nuvem tem tomado espaço nas estratégias de diferentes empresas. O armazenamento de dados em aplicações de cloud storage e, o uso de sistemas de gestão integrados a infraestruturas de cloud computing trouxe mais mobilidade para empreendimentos, além de melhorar a gestão de dados e, assim, dar mais competitividade para a empresa.

Migrar dados para um sistema na nuvem é o processo de mover informações que estão armazenadas localmente para um data center remoto. Assim, a companhia pode tornar tais informações mais acessíveis, fáceis de serem compartilhadas e utilizadas por profissionais de diferentes setores.

Em alguns casos, os dados serão sincronizados localmente. Há também os casos em que o empreendimento fará a gestão das informações sempre pela web, diminuindo o número de arquivos que ficam armazenados offline.

2. Como funciona o sistema na nuvem e porque escolher?

Os sistemas na nuvem funcionam de uma maneira simples. Há uma infraestrutura de data centers em que os recursos são unificados e distribuídos entre vários usuários de acordo com os planos que foram contratados. Com a replicação dos conteúdos entre várias máquinas, o prestador de serviços garante que as suas atividades não serão interrompidas. Dessa forma, é possível gerar o máximo de disponibilidade de funcionalidades para cada usuário.

Em geral, uma plataforma de computação na nuvem pode ser configurada para três perfis. São eles:

IaaS – Infrastructure as a Service

Sigla para Infraestrutura Como Serviço, em português. O termo IaaS (ou apenas Infrastructure as a Service), é utilizado para descrever um modelo de computação na nuvem em que a empresa contrata o direito de acessar uma infraestrutura virtual de acordo com as suas necessidades. Em outras palavras, é fornecido o direito de uso de uma máquina virtual ao usuário, configurada de acordo com as suas necessidades.

No IaaS, a empresa pode definir carga de processamento, memória RAM, capacidade de armazenamento e outros detalhes do hardware de acordo com o seu perfil operacional. Assim, ela terá o ambiente ideal para instalar, configurar, testar e utilizar sistemas e aplicações próprias, maximizando a sua performance.

PaaS

O termo PaaS (Platform as a Service, que em português pode ser traduzido como Plataforma Como Serviço), normalmente é utilizado para definir serviços de computação na nuvem com um nível de configurações pré-definidas, quando comparamos com o IaaS. Nesse caso, o usuário pagará para utilizar uma máquina totalmente pré-configurada de acordo com a sua demanda, ou seja, com um sistema operacional, capacidade de armazenamento, memória RAM e nível de processamento de acordo com os objetivos do empreendimento.

Muitas empresas utilizam o PaaS para o desenvolvimento de software. É possível contratar uma máquina virtual pronta para uso durante várias rotinas de criação de sistemas, como a própria digitação do código-fonte ou mesmo testes para rastreamento de bugs e demais falhas que possam afetar a experiência do usuário. Em alguns casos, gestores de TI implementam diferentes plataformas de cloud computing, garantindo que os desenvolvedores possam avaliar o desempenho da aplicação em múltiplos ambientes simultaneamente.

SaaS

Um dos modelos mais tradicionais de computação na nuvem, o SaaS (Software as a Service, algo que em português pode ser traduzido como Software Como Serviço), esse modelo de cloud computing é conhecido por estar presente em empresas de diferentes perfis. Nesse modelo, usuários contratam o acesso a um determinado software, que pode ser executado apenas na nuvem ou localmente, com uma integração contínua com a infraestrutura de cloud computing do prestador de serviços.

O SaaS tornou-se popular no mercado por permitir que empresas tivessem acesso rápido e barato a um sistema. O pagamento é feito de acordo com o número de usuários ativos e, na grande maioria dos casos, o valor é muito menor do que a aquisição de uma licença completa. Assim, a companhia consegue preparar-se melhor para mudanças e garante que os seus profissionais sempre terão as ferramentas corretas para trabalhar.

Esse modelo é o que dá menos controle ao usuário sobre a infraestrutura de cloud computing. Ele poderá configurar apenas o sistema utilizado, não sendo capaz de definir fatores como a capacidade de processamento ou o sistema operacional utilizado para executar a aplicação.

3. Quais são os principais tipos de solução na nuvem?

Plataformas de cloud computing podem ser configuradas a partir de três padrões. Cada um deles fornece uma forma de controle sobre os recursos ao gestor de TI. Ao mesmo tempo, as responsabilidades são variadas e impactam diretamente nos custos de aquisição e manutenção.

Confira abaixo quais são os principais tipos de solução na nuvem!

Nuvem pública

A nuvem pública é o modelo mais comum de computação na nuvem. Nesse caso, a companhia fará uso de uma infraestrutura de cloud computing em que os recursos são compartilhados entre todos os usuários. Dessa forma, é possível reduzir custos e fornecer os serviços para um número maior de pessoas.

Quem trabalha com a venda desse tipo de serviço de TI utiliza mecanismos para isolar recursos e garantir que qualquer vulnerabilidade de um usuário não comprometa a rotina de todos. Cada conta trabalha de maneira individual, como se estivesse acessando uma máquina só sua. Ao mesmo tempo, é fornecida a possibilidade de modificar os recursos contratados sempre que for necessário, reduzindo as chances de uma pessoa enfrentar gargalos operacionais.

Como citado anteriormente, a nuvem pública garante um baixo custo de manutenção e um investimento barato ao dividir os recursos da infraestrutura de cloud computing entre vários usuários. Tanto as tarefas de manutenção (como backup e troca de peças), como as de upgrade, possuem os seus valores rateados entre todas as pessoas que utilizam os serviços. Assim, a empresa responsável pela solução de nuvem consegue reduzir ao máximo o valor de cada plano.

Para usuários, isso representa um fator estratégico. Empresas de pequeno e médio porte possuem a chance de investir na nuvem sem precisar realizar grandes gastos, maximizando a sua performance e competitividade. Como consequência, independentemente do seu mercado de atuação, ela conseguirá competir por grandes clientes.

Nuvem privada

A nuvem privada é voltada para empresas que pretendem utilizar aplicações de cloud computing com o máximo de controle sobre a maneira como os recursos serão configurados e utilizados. Nesse tipo de nuvem, apenas um único empreendimento faz uso da infraestrutura de cloud, algo que impactará diretamente nos custos e na experiência do usuário.

Em um ambiente baseado na nuvem privada, o gestor de TI poderá personalizar todos os detalhes da infraestrutura. Sistemas operacionais, softwares, peças e até mesmo a marca de cada dispositivo de rede serão escolhidos conforme o que a companhia desejar. Assim, a companhia tem um controle maior sobre os seus recursos e como cada processo de gestão é definido.

Mas se esse modelo gera mais controle para o setor de TI sobre a sua infraestrutura de cloud computing, ele também impacta diretamente nos custos operacionais e no investimento necessário para integrar a nuvem no seu ambiente de trabalho. Não há uma divisão de custos, como ocorre na nuvem pública, entre diferentes usuários. Em outras palavras, sempre que ocorrer a necessidade de trocar uma peça ou atualizar o data center, os gastos serão todos de uma única companhia.

Ao mesmo tempo, processos de gestão tornam-se mais complexos. Ao migrar os seus dados para um ambiente de cloud computing privado, os empreendimentos devem estar prontos para planejar processos de manutenção, atualização e troca de equipamentos.

Um time de profissionais de TI precisa ser treinado e qualificado não só para executar tais atividades, mas também para monitorar a performance dos serviços e efetuar mudanças sempre que for necessário. As rotinas de suporte ao usuário também serão de responsabilidade do mantenedor da infraestrutura, outro fator que também impacta nos custos dessa escolha. Porém, todas as regras de segurança e uso serão definidas pelo empreendimento, garantindo que os seus serviços de TI serão plenamente compatíveis com normas internas e o perfil da companhia.

Nuvem híbrida

A nuvem hibrida é um modelo de cloud computing que mescla características da nuvem privada com a nuvem pública para dar ao usuário o máximo de flexibilidade. Funcionários possuirão acesso a uma infraestrutura mais flexível e com maior potencial de uso. Assim, a empresa pode criar uma rotina inteligente e conectada.

Esse tipo de modelo é utilizado por empresas que buscam uma forma mais flexível de trabalhar com a nuvem. As aplicações são divididas de acordo com as necessidades da empresa. Um aplicativo que lida com dados estratégicos, por exemplo, pode ficar isolado em uma infraestrutura privada, enquanto uma aplicação de cloud storage é utilizada no ambiente público. Assim, usuários podem ter acesso às suas ferramentas diárias com o máximo de segurança e performance.

4. Benefícios e vantagens

O investimento na computação na nuvem pode trazer uma série de benefícios para a empresa. Migrar dados para sistema na nuvem traz mais mobilidade para profissionais, que poderam utilizar a sua infraestrutura de TI consumindo menos recursos e atingindo um nível de performance maior. Ao mesmo tempo, a empresa terá rotinas de TI mais simples e poderá contar com aplicações de alta performance (como as de Big Data) independentemente do seu tamanho.

Confira abaixo alguns dos principais benefícios do investimento na computação na nuvem!

Maior mobilidade

Cada vez mais, possuir uma infraestrutura de TI que permita a adoção de uma rotina com alta mobilidade tem sido visto por empresas como um fator crucial para o seu sucesso. Hoje, o mercado exige que os empreendimentos tenham processos flexíveis, capazes de atender a diferentes demandas com agilidade e precisão. Além disso, em busca de formas mais eficazes de utilizar os seus recursos, companhias implementam rotinas com alta mobilidade, reduzindo gastos e dando mais agilidade para a prestação de serviços.

Adotando a computação na nuvem, a companhia pode dar mais mobilidade aos seus processos operacionais sem gerar perda de produtividade ou aumentar a complexidade dos processos de TI. Todos os times poderão acessar as suas ferramentas em qualquer ambiente, dentro ou fora do seu local de trabalho. Dessa forma, políticas de home office e trabalho remoto serão incorporadas à rotina de todos facilmente.

Políticas de gestão mais simples

Muitas empresas possuem problemas para administrar as suas políticas de gestão de TI diante da complexidade que elas podem ter conforme a infraestrutura cresce. Atualmente, a diversidade de ferramentas que são adotadas por companhias exige um número maior de rotinas para a manutenção de um conjunto de serviços digitais de alta performance. E nesse cenário, reduzir o número de tarefas que são direcionadas ao setor de TI é algo estratégico, que impacta diretamente na capacidade de gestores direcionarem a sua atenção para processos críticos.

Nesse sentido, o cloud computing fornece as bases para que o gestor consiga reduzir a complexidade das suas políticas de gestão e ter mais tempo para focar em processos estratégicos. Como as empresas que prestam esses serviços são responsáveis por executar todas as rotinas de manutenção, a companhia terá mais tempo para investir em projetos internos ou atividades mais conectadas com o dia a dia de cada usuário.

Escalabilidade operacional

A escalabilidade operacional é um dos principais fatores que influenciam na capacidade da empresa prestar serviços aos seus clientes e parceiros comerciais. Uma infraestrutura de TI escalável permite a modificação da capacidade operacional a qualquer momento. Assim, a empresa consegue garantir o máximo de performance para os seus usuários a qualquer momento.

Soluções na nuvem conseguem uma escalabilidade maior quando comparadas com outros modelos de execução de software. Bastam alguns cliques para o gestor entregar mais (ou menos recursos), para o usuário.

Em alguns casos, a mudança é feita automaticamente, conforme a demanda da empresa é modificada. Assim, a companhia tem a certeza de que as suas aplicações sempre terão a performance necessária para o atendimento do serviços solicitados.

Redução de custos

Um dos principais fatores que atraem pessoas para ferramentas de computação na nuvem é a possibilidade de reduzir custos. Como já falamos, a maioria das aplicações de cloud computing cobram pelo acesso aos seus serviços de acordo com a demanda de usuários. E como os custos são divididos entre os usuários, o valor necessário para manter os serviços ativos mensalmente cai drasticamente.

Adotando uma aplicação de cloud computing, a companhia consegue diminuir drasticamente os gastos com tecnologia. A empresa não precisará lidar mais com a gestão de serviços e dispositivos que não estão sendo utilizados. Ao mesmo tempo, os gastos passam a ser mais precisos, algo que dá ao gestor uma capacidade maior de planejar o seu futuro com precisão.

Maior integração entre times

A integração entre times é um fator estratégico. Ela permite que times consigam atuar com mais inovação, reduzindo custos e aumentando a sua produtividade. Os problemas são solucionados rapidamente, assim como os erros tornam-se menos frequentes.

Nesse cenário, a adoção de soluções de cloud computing permite que os times atuem colaborando mais. A empresa poderá reduzir as distâncias entre os times com soluções como as de cloud storage: sempre que necessário, o envio e o recebimento de arquivos e dados estratégicos será feito rapidamente.

Ao mesmo tempo, o controle sobre quem visualiza as informações será mais amplo. Os profissionais conseguirão definir melhor como cada arquivo poderá ser modificado e monitorar as alterações continuamente. Assim, a empresa evita fraudes e consegue detectar problemas rapidamente.

Aumento da disponibilidade de recursos digitais

Em um momento de alta competitividade, possuir recursos com alta disponibilidade é um ponto chave para a empresa conseguir manter a sua lucratividade elevada. O ambiente corporativo está cada vez mais dependente de soluções de TI e, nesse cenário, falhas em qualquer serviço causam um grande impacto no fluxo de trabalho de todos os setores. Os projetos e os serviços são atrasados, gerando uma queda na produtividade e, ao mesmo tempo, nos lucros.

Ferramentas de cloud computing replicam as informações de usuários entre diferentes setores. Isso permite que todos os usuários consigam manter as suas atividades a qualquer momento, independentemente da demanda ou do seu local de trabalho.

A replicação de dados, aliada a políticas como as de backup, impede que erros no armazenamento de dados na nuvem interfiram na performance do serviço. Caso algo de errado aconteça, outra instância é ativada automaticamente. Com isso, as aplicações podem ser mantidas com o seu funcionamento normalizado.

5. Segurança das soluções na nuvem

A segurança de dados é uma preocupação de todos os profissionais que possuem a tecnologia integrada ao seu ambiente de trabalho. Possuir uma grande quantidade de registros integrados a ambientes digitais pode colocar a empresa em uma situação de risco. As chances de arquivos serem acessados por terceiros e do empreendimento ser vítima de um ataque aumentam drasticamente, o que contribui para tornar as políticas de gestão de informação mais complexas.

Nesse sentido, possuir uma infraestrutura confiável e integra é um fator de destaque para quem busca ampliar a sua capacidade de conseguir novas parcerias comerciais. Isso garante que a empresa poderá prestar diferentes serviços com a garantia de que informações de clientes e parceiros comerciais não ficarão expostas a terceiros.

E em busca de mais confiabilidade, o investimento no cloud computing pode ser visto como uma forma de aumentar a integridade dos serviços digitais para uso no ambiente corporativo. Hoje, a segurança do armazenamento em nuvem é garantida por um grande conjunto de rotinas, que tornam o monitoramento de recursos mais inteligente e prático. Os usuários conseguem controlar em tempo real quem possui acesso a um determinado arquivo, verificar (e reverter), modificações não autorizadas e, assim, garantir que todas as informações não serão alteradas indevidamente.

Vale destacar, também, que a possibilidade de acessar e distribuir novas versões de sistemas automaticamente é outro fator que contribui para aumentar a segurança e confiabilidade de serviços na nuvem. Se na execução tradicional de softwares a adoção de uma nova versão é um processo complexo, no cloud computing isso é feito rapidamente. Em poucos segundos, funcionários podem obter correções para bugs e falhas de segurança, evitando a exposição prolongada a erros que comprometem a sua integridade digital.

Em outras palavras, o investimento em computação na nuvem é a chave para a empresa ter um ambiente de trabalho mais inteligente e confiável. Profissionais de TI poderão garantir que todos os serviços funcionarão corretamente, livres de erros e problemas de segurança.

6. Tendências de empresas e projetos que estão operando na nuvem

A utilização de serviços de cloud computing pode ser feita de diferentes maneiras. A nuvem é uma tecnologia flexível, o que levou empresas a adotarem para muitos fins.

Podemos destacar, por exemplo, o uso do Big Data para análise de dados. Migrando os seus dados estratégicos para a nuvem, companhias conseguem processar um grande número de registros rapidamente e com alta precisão. Assim, a previsão de tendências é feita de maneira inovadora e inteligente.

Já o armazenamento de registros torna times mais integrados e dá mobilidade para profissionais de qualquer área. Todos poderão atuar trocando arquivos sempre que for necessário por meio de links de compartilhamento rápido. Além disso, o controle sobre quem pode visualizar, modificar ou apagar o arquivo é mais inteligente e prático.

A execução de softwares na nuvem, por outro lado, traz mais performance para o ambiente corporativo. Sistemas de gestão integrada, atendimento a clientes ou aplicações de escritório podem ser acessadas a qualquer momento e em qualquer lugar. Assim, profissionais garantem que conseguirão sempre prestar serviços aos clientes da empresa com a qualidade exigida pelo mercado.

Ao mesmo tempo, o acesso a recursos com mais agilidade leva o empreendimento a ter a capacidade de prestar serviços de qualidade e com alto nível de inovação. A empresa sempre terá recursos mais inteligentes para executar as suas tarefas. Assim, novas formas de atender a demandas externas podem ser definidas graças à forma mais simples de distribuir atualizações das soluções na nuvem.

Você gostou do nosso post sobre as soluções na nuvem e quer receber outras novidades do blog? Então assine já a nossa newsletter!

Soluções na nuvem: tudo o que você precisa saber Read More »

Indicadores de sucesso: os KPIs financeiros mais importantes

Acompanhar métricas é fundamental para o sucesso de qualquer empresa que se preze, independentemente de seu segmento de atuação. No que se refere aos indicadores financeiros, por exemplo, são muitos os KPIs que merecem ser mensurados.

Neste post, você compreenderá o que são KPIs e quais são os indicadores mais utilizados na área de finanças. Ficou interessado? Então siga a leitura e confira todas essas informações agora mesmo!

O que são indicadores ou KPIs?

Sigla em inglês para “Key Performance Indicator”, os KPIs, que também podem ser chamados simplesmente de indicadores, representam os dados que as empresas devem analisar para organizar as suas estratégias, bem como traçar novas táticas para alcançar os seus objetivos.

Desse modo, podem ser analisados KPIs de marketing, de recursos humanos, de produção, entre tantas outras modalidades de interesse da organização.

E indicadores financeiros, o que são?

Os indicadores financeiros são todos os KPIs que envolvem a economia e as finanças de uma organização. Nesse contexto, os empresários devem estar sempre atentos a esses números, para que consigam analisar questões como a lucratividade da organização, a título de exemplo.

Para que sejam alcançados bons resultados, no entanto, não basta apenas mensurar os indicadores financeiros, como o lucro e a liquidez. Deve-se utilizar esses dados como argumento para melhorar ações e desenvolver novas táticas visando obter melhores resultados no setor.

Quais são os principais indicadores financeiros que devo acompanhar?

São diversos os indicadores financeiros que podem ser acompanhados pela sua empresa. Porém, os que mais se destacam e que você não pode deixar de acompanhar são: a lucratividade, o ticket médio, o lifetime value, a liquidez corrente, os custos fixos e o nível de endividamento.

Confira mais algumas informações sobre cada um deles!

Lucratividade

É preciso entender que a lucratividade não caracteriza a receita bruta da empresa, mas sim a real capacidade que a organização tem de se manter viva no mercado, sempre em crescimento e competitiva.

De nada adianta, por exemplo, ter um faturamento muito alto, mas poucos lucros, com todo o dinheiro sendo gasto no pagamento de contas.

E como mensurar a lucratividade de uma empresa? Basta realizar um cálculo bastante simples: divida o lucro líquido (faturamento com os custos totais subtraídos) pela receita bruta. Em seguida, multiplique o resultado por 100. O número alcançado será o seu percentual de lucratividade.

Ticket médio

Saber qual é o ticket médio de um produto ou serviço é importante para que a empresa saiba o que realmente dá lucro e o que não dá. Isso porque, esse indicador indica o valor médio que cada prestação de serviço ou venda de um produto representa para a organização.

Desse modo, se a empresa concluir que um produto X tem um ticket médio muito baixo, enquanto um produto Y tem um potencial de vendas maior, pode reestruturar as suas ações.

A depender da necessidade da empresa, pode-se, por exemplo, criar uma forte campanha publicitária para aumentar o ticket médio do produto X, ou simplesmente deixar de comercializá-lo, focando todos os esforços no produto Y, que é o que realmente dá resultados para a organização.

Lifetime value

Conhecido também pela sigla LTV, a lifetime value representa o tempo de relacionamento que a empresa tem com um comprador.

Sendo assim, uma revista ou jornal que trabalha com o esquema de assinaturas, deve ter uma lifetime value longa, pois no caso de um relacionamento curto, pode-se pressupor que o cliente ficou insatisfeito com o material recebido e cancelou o pedido antes do término do contrato pré-estabelecido.

Já no caso de uma empresa que não demande relacionamento contínuo, o lifetime value baixo pode não representar um problema, mas sim um processo de vendas eficaz, em que o cliente não demora muito para se decidir por uma compra.

Liquidez corrente

A liquidez corrente mensura as condições que uma organização tem para cumprir as suas obrigações, em curto prazo, ou seja, de acordo com a data de vencimento.

Portanto, é preciso que o responsável pela contabilidade da empresa tenha uma projeção dos valores que serão creditados no caixa em razão de valores garantidos por vendas à prazo ou de outros proventos.

Esse valor contínuo projetado representa a liquidez corrente. Lembrando que é imprescindível que ele seja sempre mensurado, já que indica os valores que devem entrar no caixa em um curto e médio prazo.

Custos fixos

É o salário dos colaboradores, a conta de energia elétrica, a conta de telefone e internet, entre outros. Tudo isso representa os custos fixos de uma empresa, ou seja, aqueles valores que precisam ser pagos de qualquer maneira, todos os meses do ano.

Ter um mapeamento dos custos fixos da empresa é importante para que seja possível verificar se os gastos não estão sendo exagerados e, em caso positivo, tomar as medidas cabíveis para reduzi-los.

Se, por exemplo, você verificar que o gasto com ligações telefônicas de longa distância está muito alto, pode implantar uma nova metodologia de comunicação na empresa, como o uso de aplicativos Voip ou comunicação via e-mail e redes sociais.

Nível de endividamento

É comum que as empresas, em algum momento de sua trajetória, sejam obrigadas a adquirir dívidas, como empréstimos bancários para investir na ampliação do negócio.

Essas dívidas também representam um KPI que deve ser analisado cuidadosamente, já que o nível de endividamento deve ser calculado para nortear ações no planejamento estratégico organizacional.

Para calcular o nível de endividamento de uma empresa é preciso seguir os seguintes passos: considere o valor do balanço patrimonial e divida o total do passivo (dívidas com bancos, contas a pagar, valores devidos a fornecedores e etc.) com o ativo.

O valor alcançado representará o nível de endividamento, de modo que você saberá se pode gastar ou não em um determinado período.

Viu como os indicadores financeiros podem ser úteis para orientar as decisões futuras de gestão empresarial? Para isso, no entanto, é necessário fazer a interpretação correta de todos esses dados. Mas, com os conhecimentos adquiridos com o post de hoje você estará mais preparado e pronto para fazer seu negócio crescer de maneira sadia e estruturada.

Interpretar o fluxo de caixa, dentro desse contexto, também é fundamental. Para saber mais sobre o assunto, recomendamos a leitura do artigo: “Qual a solução para seus problemas de fluxo de caixa?

Indicadores de sucesso: os KPIs financeiros mais importantes Read More »

Indicadores de sucesso: os KPIs mais utilizados em recursos humanos

Você já ouviu falar em Key Performance Indicator (KPIs) ou indicadores de recursos humanos? Tratam-se de tópicos que devem ser observados para medir e avaliar o desempenho de processos nos setores de RH das empresas. Além disso, eles podem ser úteis para nortear ações que devam ser realizadas nas organizações.

Dessa forma, de acordo com os resultados alcançados na mensuração dos KPIs, os responsáveis pelos recursos humanos da organização poderão aprimorar as estratégias, corrigir possíveis erros e desenvolver novas ações para suprir as demandas identificadas durante o processo de mensuração.

Pensando em auxiliá-lo a obter resultados positivos na sua empresa, elaboramos uma lista com os 7 indicadores de sucesso mais utilizados no meio empresarial. Não deixe de acompanhar e seguir essas métricas no setor de RH da sua organização, pois somente assim você poderá ter bons resultados nesse departamento.

Absenteísmo

É fundamental que a empresa entenda os motivos que fazem com que os funcionários se ausentem do trabalho. Afinal, independentemente de os motivos serem pessoais ou devido à doenças, o motivo pode estar relacionado às atividades que as pessoas têm na empresa.

Se você analisar os motivos do absenteísmo na organização, poderá identificar áreas em que são necessárias melhorias. Por exemplo, se os atestados médicos apresentados pelos colaboradores tiverem em comum a indicação de falta por doenças como o estresse, talvez seja algo na empresa, como o trabalho sob pressão, que esteja causando esse problema.

Para controlar o absenteísmo, portanto, é importante que a empresa tenha um controle de faltas e o registro de seus motivos, mantendo em seus arquivos, por exemplo, cópias dos atestados de saúde apresentados pelos trabalhadores.

Frequência

Assim como o absenteísmo, ou seja, os motivos que levam os colaboradores a faltarem ao trabalho, também é importante que seja mensurada a frequência, que está relacionada com a média de pontualidade dos funcionários.

É preciso verificar, em média, quantos dias por mês os colaboradores têm o hábito de faltar, além de checar se chegam atrasado ao trabalho ou precisam sair mais cedo. Obviamente, em algumas situações a falta ao trabalho é necessária, como nos casos que envolvem saúde, mas em outras situações, podem-se criar campanhas de endomarketing e comunicação interna para conscientizar os trabalhadores sobre a importância do compromisso com horários e cumprimento de prazos.

Desempenho

Considerados pelos especialistas em RH como um dos mais relevantes para o setor, os Indicadores de Desempenho podem ser mensurados de maneira coletiva, avaliando as equipes ou setores da organização, ou de maneira individual, avaliando cada colaborador.

Assim, se perceber que o desempenho está em baixa em uma equipe, o responsável pelo RH pode conversar com o líder daquele setor e propor melhorias para que o time tenha mais engajamento com a organização.

Já se o problema for de um colaborador específico que esteja atrapalhando os colegas pela baixa produtividade, é interessante descobrir o que está acontecendo com essa pessoa. As vezes uma boa conversa, às claras, é suficiente para corrigir esse tipo de problema.

Treinamento

Após a contratação de novos colaboradores para a empresa, é fundamental que sejam realizados treinamentos de tempos em tempos, o que chamamos de treinamento de reciclagem, por exemplo.

Os treinamentos são muito úteis para que os funcionários entendam as políticas da empresa, bem como a maneira como devem ser realizadas as tarefas cotidianas. Mas, se mesmo após os treinamentos os colaboradores não realizarem alguma atividade corretamente, talvez o erro esteja na forma como as instruções são conduzidas.

Será que o treinamento é claro? Ele tem a didática necessária para a compreensão de pessoas com diferentes níveis de escolaridade? Tudo isso precisa ser levado em consideração.

Recrutamento e seleção

Como é realizado o processo de recrutamento e seleção na sua empresa? Será que ele é adequado para realmente encontrar os melhores profissionais para cada vaga? Isso pode ser mensurado com indicadores de recursos humanos!

A ideia é que você avalie, por meio de pesquisas ou conversas com os colaboradores que já trabalham na empresa, como eles avaliam a maneira que a empresa adota para conseguir novos funcionários.

Também é possível observar estatísticas. Se ao anunciar uma vaga de emprego em uma rádio local, por exemplo, você não receber uma quantidade considerável de currículos para avaliar, talvez essa modalidade de anúncio não seja a mais adequada para o tipo de público que deseja trabalhar em sua organização.

Competências

É importante que os colaboradores tenham as suas competências avaliadas individualmente, pois isso poderá fazer com que a empresa saiba reestruturar os cargos em processos de seleção internos, quando isso for necessário.

Se você identificar que um determinado colaborador tem muita habilidade para se comunicar e organizar rotinas de trabalho, talvez ele seja um bom candidato para ocupar um cargo de liderança, quando isso se fizer necessário.

Isso fará com que a empresa consiga preencher lacunas internas, além de proporcionar aos trabalhadores um plano de carreira, o que também contribui para a diminuição da rotatividade ou turnover.

Cultura organizacional

A cultura organizacional também pode ser vista como um KPI para o setor de recursos humanos. Para que isso ocorra, no entanto, é preciso que todos os colaboradores conheçam as diretrizes culturais da organização, como a sua missão, a sua visão, o modelo de negócio e os valores em que a empresa acredita.

Com essas informações divulgadas e disseminadas na empresa, os responsáveis pelo RH poderão identificar se os funcionários estão seguindo as diretrizes e atuando de maneira que se enquadre dentro daquilo que a organização prega e acredita.

Ter o entendimento sobre os indicadores de recursos humanos na empresa é muito relevante para que você possa fazer a interpretação correta dos dados gerais da organização, de modo que tais dados sirvam como recurso para identificar as tomadas de decisões na organização.

E, para que você continue aprendendo sobre RH, nós recomendamos a leitura de nosso artigo “Como saber qual é a qualidade em recursos humanos da minha empresa?” Nós temos a certeza que ele trará boas informações para aperfeiçoar ainda mais o setor de RH na sua empresa.

Indicadores de sucesso: os KPIs mais utilizados em recursos humanos Read More »

Indicadores de sucesso: os 5 KPIs de logística mais relevantes

Indicadores de logística são KPIs utilizados por empresas com o intuito de medir quantitativamente a performance da organização no alcance de seus objetivos e na realização das estratégias nesse setor.

Porém, os indicadores de desempenho não são utilizados exclusivamente na área da logística. Eles podem se estender por toda a organização, avaliando a performance dos processos-chaves dentro dela.

Então, qual é o motivo de utilizá-los em uma área específica como a logística? Simples: o planejamento logístico é o grande diferencial de uma empresa no mercado competitivo, permitindo que ela se destaque frente aos seus concorrentes.

Quer entender isso melhor? Continue a leitura deste post para conhecer os cinco indicadores de logística mais relevantes e suas funções!

O que são KPIs?

Como dissemos, os Indicadores Chaves de Desempenho ou Key Performance Indicators em inglês (KPIs), são métricas usadas para avaliar como a padronização de processos em uma organização está sendo desenvolvida para atingir as metas preestabelecidas.

Esses indicadores variam de acordo com a empresa, ou seja, são únicos para cada organização, pois devem estar de acordo com a estratégia adotada por cada uma.

Para que você entenda melhor: em uma determinada organização, o indicador crucial pode ser o tempo de entrega do produto. Já em uma outra, o KPI principal pode ser o custo de qualidade, por exemplo.

Qual é a importância de medir os indicadores de desempenho?

Imagine que você deseja compreender como a organização está atingindo suas metas. Então, como fazer isso? Pois bem, só é possível gerenciar aquilo que se é medido!

E é nesse momento que os KPIs entram, pois são os métodos que indicam a performance organizacional, extraindo informações e garantindo que todos os níveis hierárquicos caminhem na mesma direção.

Em outras palavras, esses indicadores são os veículos de comunicação da empresa, permitindo que todos os envolvidos compreendam quais são os seus objetivos e trabalhem com o mesmo intuito.

Assim, todos os colaboradores, dos mais diversos níveis hierárquicos, podem caminhar juntos para a realização dos objetivos estratégicos da organização.

Quais são os indicadores de logística?

Antes de discorrer sobres os indicadores de logística, vamos mostrar por que os KPIs são tão importantes nesse setor. E a resposta é mais simples do que se imagina: eles são utilizados para demonstrar qual é o nível de sucesso atingido ao colocar em prática as diferentes estratégias para a tomada de decisão.

Assim, os índices medem os níveis de serviços realizados nos mais diversos processos logísticos empresariais, apontando quais situações merecem atenção especial da gestão.

Porém, para definir os indicadores de logística que devem ser utilizados pela organização, é necessário compreender quais são as características do negócio para garantir que o KPI se torne relevante e auxilie na otimização de processos. Então, conheça-os já!


1. Giro de estoque

Esse tipo de KPI faz o cálculo da quantidade de vezes em que os estoques da empresa foram usados em um determinado período de tempo.

O giro de estoque é uma maneira de avaliar a aceitação dos produtos da organização pelo seu público-alvo, além de identificar como os produtos em estoque estão sendo administrados.

Além disso, é possível realizar a acurácia do estoque, que é a diferença entre as informações que estão no sistema de controle e o estoque físico real. Para que esse valor seja o mais preciso possível, é indicado que ele fique o mais próximo de 100%.

Por fim, ainda é possível medir o nível médio de estoque — o período de tempo pelo qual a organização consegue operar com o seu estoque atual.

2. Nível de serviço de entregas

Esse é um indicador conhecido como output, ou resultado, pois mede quais são os KPIs que se relacionam com a eficácia do processo, avaliando a entrega final dos produtos.

O nível de serviço de entregas está relacionado com o período entre o recebimento do pedido e a real data da sua entrega. A medição varia, podendo ser diária, mensal ou semanal, de acordo com as necessidades do cliente e o tipo de produto.

Esse indicador também é conhecido como Order Cycle Time (OCT). Para que ele seja mensurado da maneira mais correta possível, é indicado que se considere um prazo menor que 24 horas para locais próximos à empresa ou em um limite de até 350 quilômetros.

3. Índices de extravios e atrasos

Esse KPI se relaciona a uma das mais dores de cabeça dos gestores: o percentual de produtos que não foram entregues na data correta ou sofreram extravios. Ele é extremamente importante para qualquer tipo de organização, pois está diretamente relacionado com a satisfação do cliente final e ao crescimento da empresa.

O transporte de produtos tem imprevistos que acontecem com grande regularidade e acabam afetando o tempo de entrega do produto. Porém, se por um lado esses acontecimentos são imprevisíveis, por outro é possível já considerar esse fator no cálculo do prazo para o recebimento do produto e evitar reclamações.

Assim, como esse indicador mede frequentemente os atrasos e extravios, se torna mais fácil tomar decisões, já que elas podem ser baseadas em números reais. Além disso, esse percentual pode ser reduzido com uma estratégia adequada, aumentando a satisfação dos clientes.

4. OTIF

O On-Time & In-Full talvez seja o mais importante dos KPIs para logística. Esse indicador de performance faz a medição dos procedimentos por meio da ótica do consumidor. Ou seja, ele representa a satisfação do cliente com relação aos serviços prestados pela empresa.

Assim, com o OTIF, a gestão empresarial consegue compreender qual é o nível de eficácia no cumprimento dos prazos (on time), bem como a eficiência dos procedimentos de atendimento ao consumidor (in full).

5. Tempo de espera

O indicador do tempo de espera está relacionado a diversos fatores da logística, como resolução de problemas, recebimento de informações e percepção de mudanças.

Esse KPI é utilizado não somente para compreender como é o prazo de resposta das solicitações dos clientes, mas também para fazer a medição do tempo que a informação leva para chegar a todos os setores interessados, com a análise de dados em tempo real.

Muitas empresas consideram o tempo de espera simples demais, mas trata-se de um indicador de performance extremamente importante, que não deve ser deixado de lado. Ele mede a interação da empresa como um todo e seus resultados podem ser utilizados para realizar melhorias nos mais diversos setores.

Enfim, percebeu como os indicadores de logística são importantes para o sucesso de uma empresa?Gostou deste post e quer ficar por dentro de mais novidades sobre o assunto? Então, nos siga nas redes sociais! Estamos no Twitter, Facebook, Pinterest, G+ e LinkedIn.

Indicadores de sucesso: os 5 KPIs de logística mais relevantes Read More »

Como fazer importação? Confira 8 dicas

Importar produtos tem sido uma tendência entre es micro e pequenas empresas, pois é uma ótima maneira de fazer sua empresa crescer, e o principal motivo são os baixos preços das mercadorias no exterior, contudo, é preciso saber como fazer a importação de produtos.

Em nosso País existe uma série de documentações e licenças obrigatórias para as empresas que querem importar e conhecê-las é essencial para evitar dores de cabeça e a apreensão das mercadorias na alfândega.

No post de hoje, traremos algumas dicas sobre quais são essas documentações que você precisará para importar. Boa leitura!

Quais tipos de empresa podem realizar importações?

Apesar de nosso País possuir uma grande quantidade de regras e muita burocracia, não existem limitações para a constituição jurídica de uma empresa que quer importar. Micro e pequenas empresas, e até MEIs, podem realizar importações, contanto que sigam a legislação e observem suas obrigações.

Quais as modalidades de importação?

Existem três tipos de importação que podem ser realizadas atualmente em nosso País:

Pessoa Física

Nessa modalidade, qualquer pessoa física pode realizar importações sem a necessidade de cadastros e licenças, contanto que não exceda o montante de US$ 50,00. Caso esse limite seja excedido, poderá ocorrer a incidência de Imposto de Importação (II).

Vale ressaltar que a isenção de tributação ocorrerá apenas se o exportador também for pessoa física.

Pessoa Jurídica até US$ 3 mil

Quando se realiza a importação por meio de um CNPJ no valor de até US$ 3.000, é preciso realizar o cadastro no SISCOMEX. Contudo, a importação poderá ser simplificada por meio do Importa Fácil dos Correios, onde eles se responsabilizam pelo desembaraço aduaneiro e emitem a Declaração Simplificada de Importação (DSI).

Pessoa Jurídica acima de US$ 3 mil

Para importações acima de US$ 3.000, é preciso tirar uma gama maior de documentações e tirar mais licenças. Para te auxiliar, é preciso seguir o passo a passo abaixo de nossas dicas.

1. Tenha uma empresa legalizada

O primeiro passo é possuir uma empresa totalmente legalizada para poder fazer as importações. Se você já tem uma empresa, tenha a certeza de que não existem pendências legais ou junto ao fisco.

Na documentação da empresa deverá constar a atividade de importação e exportação de produtos, pois é somente assim que você poderá tirar as demais licenças e registro necessários.

2. Tire o RADAR

Para importar é preciso que a empresa esteja habilitada no Ambiente de Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros (RADAR), que consiste em uma senha para operar o Sistema Integrado de Comércio Exterior (SICOMEX).

O SISCOMEX é uma ferramenta digital por onde o Governo controla o comércio exterior brasileiro, tanto de importação quanto de exportação, e proporciona um fluxo único de informações, reduzindo controles paralelos das operações a demanda de documentações.

Para retirar a habilitação RADAR/SISCOMEX o representante legal da empresa deverá comparecer a uma unidade da Receita Federal.

3. Procure por bons fornecedores estrangeiros

É preciso investigar todas as informações relativas a um fornecedor antes de realizar uma compra a fim de garantir que os produtos possuem qualidade e estão de acordo com as normas de segurança brasileiras.

Atualmente, existem diversas empresas que possuem representantes no Brasil, contudo, a importação é feita diretamente do fabricante internacional para o importador brasileiro. Nesses casos, o representante se encarrega, apenas, das negociações.

Outra forma de conhecer novos fornecedores e conhecer suas qualidades é a participação em feiras de negócios no Brasil ou internacionais.

4. Faça um pedido de cotação

Após definir um fornecedor, é preciso realizar um pedido de cotação e solicitar a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), que consiste em um código de oito dígitos e que serve para identificar, no próprio SISCOMEX, quais as alíquotas incidentes de sua importação.

5. Monte uma planilha de custos

Essa planilha de custos servirá para auxiliar o importador a avaliar a viabilidade da importação, verificando se, com a adição de todas as taxas e alíquotas, o valor mínimo de venda ainda estará competitivo no mercado interno.

Além dos custos de compra e alíquotas é preciso adicionar outros valores como:

  • Custos de frete internacional;
  • Seguro;
  • Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI);
  • PIS/PASEP;
  • COFINS;
  • Despesas Bancárias;
  • Taxas portuárias e de armazenagem;
  • ICMS;
  • Taxas aduaneiras e;
  • Frete interno.

Para calcular o preço mínimo de venda, é preciso somar todos esses custos e dividir pela quantidade total de produtos adquiridos, adicionando-se a margem de lucro desejada.

6. Negocie com o fornecedor

No momento da negociação, é preciso deixar bem claro todos os termos referentes à importação do produto, como a modalidade de pagamento e prazo de entrega.

Todas essas informações deverão estar contidas na INCONTERMS, um documento que formaliza todas essas condições e que poderá ser solicitado pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) a qualquer momento.

7. Veja se o produto precisa de uma licença de importação

Antes de finalizar a compra, certifique-se se o produto importado precisa, ou não, de uma licença de importação (LI). Por meio do Simulador de Tratamento Administrativo de Importação do sistema do Siscomex é possível saber se a importação precisa de uma LI e, ainda, aponta qual o órgão responsável pela liberação.

Caso seja necessária, a LI deverá ser emitida pelo órgão brasileiro responsável pela liberação que analisará o tipo de produto importado.

8. Utilize a tecnologia a seu favor

A adoção da tecnologia é altamente recomendável para qualquer empresa, já para as que querem fazer a importação de produtos, ela é obrigatória!

Atualmente, existem diversos tipos de software de gestão de empresas (ERP) que podem atender às necessidades de sua empresa, contudo, é preciso que eles sejam passíveis de integração com as mais diversas ferramentas de monitoramento e gestão de importação para garantir a seguridade dos processos.

Apesar de ser um tanto burocrático, o processo de importação é fácil de se fazer, tudo o que você precisa é conhecer as normas de importação de nosso País, seguir nossas dicas e ir atrás de todas as licenças necessárias.

Caso você não se sinta seguro para tomar a frente de todas essas operações, existe a opção de contratar uma empresa especializada na importação e exportação de produtos, contudo, elas costumam cobrar uma porcentagem em cima de cada transação.

Agora que você já sabe como fazer a importação de produtos, deixe suas dúvidas e opiniões em nossos comentários e interaja com a gente!

Como fazer importação? Confira 8 dicas Read More »

Como fazer exportação: descubra já!

Exportar os produtos da sua empresa se apresenta como uma grande opção, principalmente em momentos de instabilidade econômica interna, como a que estamos vivenciando hoje em nosso País. Contudo, é preciso saber como fazer exportação dentro da lei, ou essa solução pode virar um problema.

Exigências legais e fiscais, taxas e impostos são assuntos que o empresário deverá conhecer, profundamente, para conseguir exportar seus produtos sem encontrar obstáculos e evitar a prejuízos.

Está interessado em exportar seus produtos? Então esta postagem foi feita para você! Descubra mais sobre as vantagens ao trabalhar com a exportação de produtos e veja algumas dicas!

Quais as vantagens de exportar produtos?

Exportar produtos, como dissemos, é uma excelente alternativa para momentos de instabilidade econômica interna, pois possibilita a empresa a crescer de maneira estruturada, mas somente isso não pode ser considerado motivo o suficiente para tomar essa decisão.

Vamos conhecer mais algumas vantagens?

Diversificação de mercado

Sem dúvida, uma empresa que trabalha com exportação possui uma diversificação de mercado muito mais ampla, aumentando a sua carteira de clientes de forma exponencial e, consequentemente, encontrando mais e melhores oportunidades de negócio.

A diversificação permite, ainda, eliminar a sazonalidade da venda de produtos, tornando-a independente do clima e de temporadas do mercado interno.

Aumento de produção

Para suprir as demandas internas e externas, as empresas aumentam a sua produtividade, tanto em volume, quanto em qualidade. Esse aumento se reflete no volume de capital recebido pela empresa, permitindo novos investimentos na expansão da estrutura e atualização de maquinários.

Ao aumentar o volume de produção, a empresa passa a realizar compras de volume, o que proporciona negociações com descontos maiores, reduzindo o custo unitário da produção e tornando os preços de venda mais competitivos.

Redução da carga tributária

Ao exportar, a empresa passa a se beneficiar de uma série de mecanismos que auxiliam na redução de tributos inerentes ao mercado interno, são os incentivos fiscais. Esses incentivos possuem a finalidade de reduzir a carga tributária das empresas exportadoras para que consigam praticar preços mais competitivos no mercado exterior.

Esses são apenas algumas das vantagens que se obtém ao trabalhar com exportação, mas antes de começar, é preciso saber o que você precisa para exportar.

Quem pode exportar?

Pela legislação brasileira não existem restrições no que diz respeito a quem pode exportar. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas precisam se inscrever no REI (Registro de Exportadores e Importadores).

Após a realização da inscrição, é possível realizar e processar suas operações de exportação no SISCOMEX, que é a ferramenta responsável pelas as informações relativas à exportação e importação em nosso País.

Como fazer exportação de produtos?

Antes de qualquer coisa, é preciso que a empresa esteja em dia com todas as suas obrigações junto ao Governo e à justiça, então, é preciso “arrumara casa”. A regularização das atividades de sua empresa é essencial mesmo que você não pretenda exportar, mas se pretende, ela é imperativa.

Com todas as obrigações em dia, o próximo passo é tirar o RADAR (Registro de Habilitação no Ambiente de Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros), que permite à Receita Federal rastrear as atividades da empresa no comércio internacional.

Além de obrigatório para todas as empresas que pretendem exportar, é por meio do RADAR que a empresa pode habilitar os operadores que irão operar a plataforma do SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior).

O SISCOMEX é a ferramenta que integra, em um único ambiente, o registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior de todas as empresas, de maneira totalmente segura e automatizada.

Após os registros, é preciso que a empresa planeje de forma detalhada como serão as estratégias e processos de importação a serem adotados. Nessa etapa, contar com um analista de comércio exterior é muito interessante, pois ele possui toda a expertise necessária para fazer com que as exportações sejam um sucesso.

Infelizmente, é comum que empresas iniciem suas exportações e pouco tempo depois desistam por falta de um planejamento ou por não estruturar as atividades corretamente.

Para quem exportar?

Outra grande dificuldade da exportação é encontrar o parceiro comercial ideal. Não pense que essa é uma dificuldade apenas das empresas brasileiras, pois ela é apontada por empresas do mundo todo como a maior barreira na exportação de produtos.

Atualmente, existem algumas plataformas que facilitam a conexão entre exportadores e importadores de diversos países, como a Vitrine do Exportador, uma ferramenta que tem por objetivo a divulgação de empresas nacionais, no mercado internacional.

O que eu preciso saber para exportar?

Agora que você já compreende um pouco mais sobre o processo de exportação, vamos a algumas dicas essenciais para que você possa exportar sem problemas.

1. Conheça o perfil de seus clientes

Assim como para o mercado interno, conhecer o perfil de seu público e entender as suas necessidades é parte fundamental do processo de exportação. Para isso, é preciso realizar pesquisas de mercado de maneira constante e compreender a cultura do local para onde se pretende exportar.

2. Conheça a legislação específica do local

Cada País possui sua própria legislação em relação aos diversos segmentos de mercado e conhecê-las é essencial para evitar que suas mercadorias fiquem presas nas aduanas ou que sejam devolvidas por algum tipo de inconformidade legal.

3. Invista em embalagens resistentes

O processo de transporte das mercadorias é longo e está sujeito a diversos tipos de manipulação e a utilização de uma embalagem resistente é essencial para garantir a integridade física de seus produtos.

É importante observar, ainda, se a utilização de determinadas cores não é considerada negativa no País de destino, evitando constrangimentos ou perdas.

4. Faça seguro de suas remessas

O transporte de mercadorias está sujeito a diversos imprevistos que poderão ocorrer como acidentes, desastres naturais e extravios, por isso, a adoção de um seguro é essencial, pois previne que sua empresa fique no prejuízo caso alguma coisa aconteça.

5. Invista em tecnologia

Possuir um sistema completo e que permita rastrear de forma rápida e simples o status de uma negociação ou do transporte da mercadoria é essencial. A tecnologia é uma grande aliada de todos os exportadores e não deve, em hipótese alguma, ser deixada de lado ou negligenciada.

Por meio dela é possível garantir a segurança e a qualidade das transações realizadas entre o exportador e o importador.

Além dessas dicas e informações existem diversos outros fatores que precisam ser levados em conta antes de iniciar a exportação de produtos.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre como fazer exportação dos produtos de sua empresa, siga nossas redes sociais e fique por dentro de mais informações essenciais como esta!

Como fazer exportação: descubra já! Read More »

O que é a indústria 4.0 e como ela afeta a sua empresa?

O conceito de indústria 4.0 tem se difundido cada vez mais. Afinal, com a chegada da transformação digital, fica impossível que as indústrias não modifiquem seus processos para incorporar as inovações tecnológicas.

No entanto, como a evolução tem se dado a passos largos, uma verdadeira revolução industrial ocorreu, gerando o que chamamos de Indústria 4.0. Por isso, preparamos um post especial para que você entenda todo esse processo:

O que é a indústria 4.0

A indústria 4.0 é um processo de revolução das práticas industriais que busca trazer máquinas totalmente conectadas via web para que todos os sensores integrados a ela compartilhem dados constantemente para otimizar e melhorar a produção. Essa tecnologia pode aproveitar todas as informações dos sensores dos componentes existentes, atuando como um hub para a coleta de dados. Isso permite manutenção preditiva e otimização da máquina. Além disso, os dados também podem ser analisados ​​para melhorar o design de futuras máquinas.

Essa conectividade constante vai remodelar muitos dos processos industriais mais antigos. Por exemplo, a integração será levado ao limite máximo: assim que um lote de produtos for produzido, haverá o envio automático de uma mensagem para o departamento logístico que poderá organizá-lo para o estoque ou para o transporte. No estoque, os sensores podem controlar o prazo de validade de cada produto e, durante o transporte, eles ajudaram a avisar a empresa e os clientes a respeito do status de entrega.

A indústria 4.0 também pode facilitar a personalização em massa: uma das grandes novidades trazidas por esse modelo é o uso de impressora 3D para fabricar vários produtos. Assim, o cliente pode ordenar um produto de acordo com as suas especificidades e a impressora dará conta de produzi-lo. As possibilidades são infinitas e vão desde da personalização de roupas até a personalização de carros e próteses com impressoras 3D.

Desse modo, a Quarta Revolução Industrial, revolucionará a indústria de produção e produção, integrando a Internet das Coisas (IoT) , a integração de dados, a computação em nuvem e outros avanços tecnológicos no coração dos sistemas de produção e fabricação.

Dois conceitos são fundamentais para entender o processo: 1) a computação em nuvem e 2) o IoT. A computação em nuvem está conectada à internet e permite o acesso remoto a serviços, aplicativos e dados armazenados. A IoT usa a nuvem e automatiza processos em objetos sincronizados com a Internet, como automóveis habilitados para Internet e sistemas de iluminação. A Indústria 4.0 usa a computação em nuvem e a IoT para levar processos que estão sendo gerenciados internamente por pessoas e máquinas e movê-los para a nuvem. Aqui, poderão ser gerenciados de qualquer lugar do mundo.

A Quarta Revolução Industrial desafiou o modo tradicional de fabricação e sistemas de produção em fábricas que atualmente funcionam com sistemas centralizados e off-line que não estão interligados. Essas fábricas podem em breve evoluir para fábricas inteligentes com a capacidade de gerenciar problemas e processos internos sem muita interferência humana.

Pilares da quarta revolução industrial

A primeira revolução industrial introduziu, pela primeira vez, o uso de máquinas que não utilizavam a mão de obra humana ou animal para realizar trabalhos. Pela primeira vez, os processos físicos e químicos eram utilizados para colocar máquinas para trabalhar e produzir em massa. Com o tempo, essa revolução foi modificando completamente a infraestrutura e trouxe os trens a vapor, que trouxeram uma rapidez enorme para a distribuição da produção.

A segunda revolução industrial é tipicamente vista como o período em que a eletricidade e os equipamentos elétricos começaram a ser introduzidos dentro da fábrica. Isso permitiu uma redução da poluição nas cidades e um ambiente industrial mais salubre. Além disso, ela é caracterizada por revoluções conceituais, pois, a partir da primeira revolução, alguns teóricos passaram a refletir sobre os modos de otimizar a produção das fábricas. Com isso, surge também a linha de montagem sequencial, em que cada operário fica responsável por um etapa da fabricação.

A terceira revolução industrial teve tudo a ver com o surgimento de computadores, redes de computadores (WAN, LAN, MAN), o aumento do uso da robótica na fabricação, a introdução da conectividade e, obviamente, o nascimento da Internet. A grande novidade que essa fase trouxe foi a possibilidade do compartilhamento ultrarrápido de informações. Assim, empresas multinacionais puderam movimentar seus capitais com muito mais facilidade e muitos processos físicos foram transportados para o mundo digital.

Na quarta revolução industrial, passamos de “apenas” à Internet e do modelo cliente-servidor para a mobilidade onipresente, a ponte de ambientes digitais e físicos, a convergência de TI e todas as tecnologias mencionadas a seguir (Internet of Things, Big Data, cloud, etc.) permitem à indústria 4.0 um ambiente de automação e de otimização de maneiras totalmente novas que levam a amplas oportunidades para inovar e levar a indústria a um próximo nível:

Big data

Com a internet, as empresas estão tendo acesso a uma quantidade maciça de dados, mas a questão permanece: o que essas empresas estão fazendo com isso? O Big Data em informações úteis que podem ser convertidas em conhecimento. Isso pode ser usado para identificar tendências, padrões e relações entre insumos, processos e saídas, possibilitando melhorias em várias plataformas de fabricação.

Realidade aumentada

Esse conceito foi popularmente difundido mundialmente por meio de jogos e aplicativos como o Pokémon Go. A realidade aumentada permite que imagens aumentadas sejam colocadas em frente ao mundo real. Outras empresas introduziram essa tecnologia em seus negócios e aplicativos como a IKEA, a qual permite que os clientes vejam como os móveis vão se parecer em uma sala existente em sua casa usando dados com base em tamanho e cor.

Os fabricantes poderiam usar essa tecnologia para mostrar aos clientes quais seriam seus produtos sem criar uma cópia física. Dessa forma, eles são capazes de demonstrar como seria um produto ou como funcionaria sem a despesa de um teste físico.

Simulação

A simulação é o que o termo mesmo indica: uma forma de imitação de uma situação, processo ou ambiente. Muitas empresas em todo o mundo em todas as áreas estão começando a utilizar realidades virtuais dentro de seus próprios negócios, incluindo o setor médico. Alguns planos de saúde simulam como será a temporada de epidemias de verão em determinado ano a fim de programar seu orçamento.

Os fabricantes podem utilizar a simulação para fins de treinamento, mostrando aos trabalhadores o risco de trabalhar em um chão de fábrica sem EPIs, sem ter que estar em um ambiente físico perigoso, por exemplo.

Internet das Coisas

A Internet das coisas envolve a conexão da internet com os itens do dia a dia para que eles possam enviar, receber e processar dados. Isso pode levar a uma diminuição no tempo de produção, gerenciamento de risco e economizará recursos valiosos de fabricantes, como tempo e dinheiro.

Computação em nuvem

É o uso de uma rede de servidores remotos para armazenar, gerenciar e processar dados. Isso pode ser muito benéfico para as as fábricas, que podem trazer seu próprio conhecimento e experiência para todas as situações de vendas, além de introduzir processos de desenvolvimento de novos produtos mais rápidos, liberando novos produtos para o mercado em períodos de tempo mais curtos.

Cibersegurança

Ao utilizar a Internet de Coisas e a computação em nuvem dentro de sua empresa pode oferecer uma série de benefícios, todos precisam ser protegidos. A maioria dos fabricantes quer proteger seus dados mais valiosos, incluindo propriedade intelectual, dados sobre clientes e seus produtos.

As possibilidades são amplas: segurança para proteger sistemas contra ataques cibernéticos, redes para apoiar as operações distribuídas dos sistemas, técnicas de jogo para promover a interação e visualização do usuário, além de engenharia de software e inteligência artificial para construir capacidade autônoma nos sistemas para operações inteligentes.

Integração de sistemas

Esta tecnologia permite que diferentes sistemas de computador sejam ligados entre si, permitindo a comunicação real e a transmissão de dados entre sistemas, pois o software pode atuar como um todo coordenado. Isso é ideal para todas as empresas de fabricação, já que as máquinas de toda a fábrica podem ser conectadas juntas em toda a linha de produção, garantindo que tudo funcione de forma suave e eficiente.

Fabricação aditiva

Os dados de design digital 3D são usados ​​para construir um componente em camadas, depositando materiais. Os fabricantes de aviões, por exemplo, podem considerar o uso de impressão 3D para peças mais leves que não tenham sido preenchidas com excesso de material. Isso pode ser benéfico à medida que as peças mais leves fazem para um avião mais leve, usando menos combustível, mas viajando a velocidades mais altas.

Sistemas Autônomos

A tecnologia autônoma permite máquinas e robôs a atuarem e se comportarem de forma autônoma depois de serem programados para fazê-lo. Essa tecnologia permite que os sistemas pensem, atuem e reajam de forma autônoma, o que também permite que as decisões sejam feitas remotamente. Isso pode contribuir para a competitividade, a produtividade e, obviamente, a rentabilidade de uma empresa.

Ebook Big Data para Pequenas e Médias Empresas

Indústria 4.0 e suas aplicações

É impossível resumir todas as aplicações que a Indústria 4.0 traz para o mundo dos negócios. Por isso, vamos trazer duas grandes inovações que só foram possível após a quarta revolução industrial:

A Internet dos Serviços (IoS)

É fácil ver que, no mundo de hoje, todos nós estamos interconectados por meio da internet — seja em nossas casas seja na rua com nossos smartphones. Assim, a indústria pode se aproveitar desse fato para criar produtos, com otelefones inteligentes, tablets, laptops, TVs superconectados entre si. Com isso, o consumidor não busca mais comprar um produto apenas, mas uma experiência.

Desse modo, se antes a preocupação de um fabricante de TV era produzir aquela com a melhor imagem, hoje em dia, ele precisa se preocupar com uma televisão que também oferece serviços, como a integração com o Netflix, o Youtube etc. Isso muda também a forma como o chão de fábrica é organizado. Os equipamentos precisam conversar entre si para otimizar a produção.

Smart Factory

As fábricas inteligentes são uma característica chave da Industry 4.0. Uma fábrica inteligente provavelmente adotará um robô computadorizado que será capaz de gerir a planta de operações sozinho. É um sistema capaz de lidar tanto com o mundo físico quanto com o virtual. Tais sistemas são chamados de “sistemas de fundo” (back end) e, de certa forma, operam atrás da cena.

Com isso, surgem 5 princípios essenciais à transformação digital provocada pela Indústria 4.0:

  • Interoperabilidade : objetos, máquinas e pessoas precisam ser capazes de se comunicar por meio da Internet das Coisas e da Internet das Pessoas. Esse é um fator essencial que de fato torna uma fábrica inteligente
  • Virtualização : os sistemas responsáveis pela automação da fábrica devem ter a capacidade de criar e representar uma cópia virtual do mundo real. Esses sistemas também devem ser capazes de supervisionar os objetos presentes no ambiente da fábrica. Em outras palavras, é necessário ter uma cópia virtual de tudo o que ocorre fisicamente
  • Descentralização: é a capacidade dos sistemas de automação para trabalhar de forma independente. Isso dá espaço para produtos personalizados e resolução de problemas. Isso também cria um ambiente mais flexível para a produção. Em casos de falha, a questão é delegada em um nível superior. No entanto, mesmo com essas tecnologias implementadas, a necessidade de garantia de qualidade continua sendo uma necessidade em todo o processo
  • Capacidade em tempo real: É preciso coletar dados em tempo real para tornar uma fábrica inteligente e ser possível de armazená-los ou analisá-los para tomar decisões eficientes de acordo com novas descobertas. Isso não está limitado apenas às pesquisas de mercado, mas também a processos internos, como algum defeito de uma máquina na linha de produção. Objetos inteligentes devem ter a capacidade de detectar falhas e delegar novamente tarefas para outras máquinas. Isso também contribui muito para a flexibilizar e otimizar a produção.
  • Orientação de serviço: a produção deve ser orientada para o cliente. Pessoas e objetos/dispositivos inteligentes devem se conectar eficientemente por meio da Internet dos Serviços para criar produtos de acordo com as especificações do cliente. É aqui que a Internet dos serviços se torna essencial.
  • Modularidade: em um mercado dinâmico, a capacidade de uma Fábrica Inteligente de se adaptar a um novo mercado é essencial. Em um caso típico, provavelmente levaria uma semana para que uma empresa média estudasse o mercado e mudasse sua produção de acordo. Por outro lado, as fábricas inteligentes devem ser capazes de se adaptar rapidamente e suavemente às mudanças sazonais e às tendências do mercado.

Como a indústria 4.0 afeta o mercado

Nós mencionamos alguns benefícios, mas vejamos um pouco mais algumas das principais vantagens. O objetivo essencial da Indústria 4.0 é tornar as indústrias de manufatura e as atividades relacionadas — como a logística — mais rápidas, mais eficientes e mais centradas no cliente, ao mesmo tempo que vão além da automação e otimização e detectam novas oportunidades de negócios. Por isso, vamos resumir alguns dos principais benefícios do Indústria 4.0:

Aumento da produtividade por meio da otimização e automação

A otimização de processos e o aumento de produtividade são os primeiros benefícios que os fabricantes veem. É também um dos primeiros objetivos dos projetos de Indústria 4.0. Em outras palavras: ela atua economizando custos, aumentando a lucratividade, reduzindo o desperdício, automatizando para evitar erros e atrasos, acelerando a produção para trabalhar mais em tempo real. Tudo isso para superar a enorme competitividade global na qual a velocidade é crucial para todos.

Conforme uma pesquisa feita nos EUA, os sinais de que os investimentos são feitos nessas áreas são claros. Mais uma vez, não é uma coincidência que, do ponto de vista das despesas, o caso de uso número um em que os fabricantes investem seus orçamentos Internet de Coisas (IOT) são operações de fabricação (um enorme US $ 102,5 bilhões em um total de US $ 178 bilhões em todos os casos de uso de fabricação em 2016) . A Industry 4.0 oferece várias soluções para otimizar, desde a utilização otimizada de ativos e processos de produção mais suaves até uma melhor logística e gerenciamento de inventário.

Dados em tempo real para uma cadeia de suprimentos em tempo real em uma economia em tempo real

Muitos dos benefícios da melhoria da produtividade são mais sobre os objetivos internos e a otimização de processos. No entanto, ao mesmo tempo, vários pontos também se encaixam numa perspectiva de maior centralização do cliente.

A Indústria 4.0 é sobre todo o ciclo de vida de produtos e fabricação, obviamente, não se mantém sozinho. Se você olhar para toda a cadeia de valor e o ecossistema dentro dos quais as operações de manufatura residem, há muitos interessados ​​envolvidos. Eles são todos os clientes. E os clientes também querem uma maior produtividade, independentemente de onde eles se localizam na cadeia de suprimentos.

Se o cliente final quiser bons produtos rapidamente e aumentou as expectativas em relação à experiência, qualidade, serviço e produtos do cliente que são fornecidos no tempo exato que desejam, isso afeta toda a cadeia de suprimentos, até a fabricação e além. A velocidade não é apenas uma vantagem competitiva, também é uma questão de alinhamento, custos e criação de valor para atender às expectativas de clientes.

Como saber se minha empresa está preparada

Não ignore o inevitável

Novas tecnologias estão se desenvolvendo rapidamente. Embora possa ser tentador ter uma abordagem de “esperar e ver” para as próximas mudanças, os executivos e empresários precisam permanecer vigilantes. Monitorar as tecnologias emergentes, observar o que os concorrentes estão fazendo e começar a pensar sobre como você implementará essas novas tecnologias.

Teste antes de comprar.

Em um ambiente que muda rapidamente, pode ser difícil decidir quais tecnologias e tendências transformarão sua empresa positivamente e o que poderia acabar com um complemento caro e ineficaz. O planejamento e o teste são fundamentais. Não compre o hype; compre a solução que vai funcionar para você.

Crie um plano para a reciclagem de funcionários atuais e para o recrutamento para as habilidades que você não pode treinar.

A Indústria 4.0 exigirá novas habilidades e os fabricantes precisarão atrair e treinar o talento certo. Os programas de treinamento existentes podem precisar ser expandidos para incluir novas tecnologias que são introduzidas no mercado. Os fabricantes também precisam recrutar novos funcionários para a Indústria 4.0, que podem diferir de como eles fizeram isso no passado. Em vez de se concentrar em diplomas e certificados, as empresas devem se certificar que os novos empregados tenham as habilidades corretas.

Implementar, testar, revisar e repetir.

Manter-se à frente da competição durante a Indústria 4.0 exigirá uma constante iteração e flexibilidade. Não se trata de comprar software e, em seguida, ver o novo sistema jogar. Para competir na Indústria 4.0, os fabricantes devem ser flexíveis e ágeis diante da mudança.

Preparando a empresa para a indústria 4.0

Uma parte chave da Indústria 4.0 é a capacidade de adquirir e processar dados de sensores e dispositivos inteligentes incorporados em máquinas ou processos. Esses dados são convertidos em informações úteis para diversas aplicações, como diagnósticos preditivos, otimização de processos e integração máquina-máquina.

Por isso, além de cuidar do treinamento e dos recursos humanos, é preciso preparar uma infraestrutura adequada para a Indústria 4.0, como:

  • Instalação de sensores nas máquinas e a adoção de um sistema integrado para reunir e processar todas as informações
  • Drivers conectados a sensores externos de dados críticos, como temperatura, velocidade, fluxo, posição, torque e corrente
  • Codificadores digitais para que as informações inseridas nos sistemas digitais possam gerir automaticamente as máquinas
  • Suporte para todos os principais protocolos de Ethernet industriais para aumentar a compatibilidade entre aparelhos e permitir uma comunicação fácil e ágil na fábrica
  • Um sistema de nuvem capaz de transmitir, em tempo real, as informações do chão de fábrica e da logística para os gestores em seus dispositivos móveis etc.

Como você deve ter percebido, a indústria 4.0 é um conceito bem complexo e que é assunto para muita conversa. Mas, essencialmente, o que você precisa entender é que um novo modelo de produção veio para ficar, e a automação e a robotização por meio de sistemas integrados em nuvem é uma necessidade para quem deseja mais produtividade.

Por isso, não deixe de procurar um consultor para entender como implementar a Indústria 4.0 na sua empresa. Não se esqueça de que não há modelo pronto e você deverá adaptar o conceito à realidade da sua empresa.

Quer continuar recebendo os melhores posts a respeito das inovações que tem chegado ao mundo empresarial? Então, não deixe de assinar a nossa newsletter!

O que é a indústria 4.0 e como ela afeta a sua empresa? Read More »