Author name: Jimmy Danesi

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Tendências da Indústria para 2021

Foi o caos. O surgimento da pandemia da Covid-19 nos mostrou o quanto estávamos vulneráveis empresarialmente. Foi difícil ir a home office, não conseguimos prever a derrocada de alguns mercados e nem a demanda gigantesca por outros. O resultado foi impactos e desafios em todos os setores. Passados dez meses do primeiro registro de contágio no Brasil, é hora de avaliar como foram esses impactos e olhar para as tendências da indústria em 2021 que irão moldar a retomada.

A  Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o IBGE divulgaram em novembro os indicadores dos 10 primeiros meses da indústria. A produção física da indústria teve um recuo de -5,6% em 12 meses e o emprego 12,1%. O levantamento também aponta para uma utilização da capacidade instalada de 80,3%, o que é um bom sinal. Em outubro de 2019, estava em 77,8%. A Confederação das Indústrias também apontou, no mês de maio, os principais problemas enfrentados pelas indústrias na pandemia. Obviamente, a queda da demanda é o motor dos problemas, impactando no faturamento e na produção, Abaixo os principais impactos sofridos:

grafico cni Tendências da Indústria para 2021

Fonte: Gráfico produzido pela CNI

 

De um lado a demanda por diversos produtos e serviços caiu consideravelmente durante a pandemia e outras como consumíveis hospitalares, equipamentos de proteção individual, produtos de limpeza e álcool gel tiveram uma demanda inimaginável. Mas, não é só isso. Existe um novo “mindset” no consumidor e novas necessidades que geram riscos e oportunidades para a indústria. Conforto, segurança, sustentabilidade são quesitos provavelmente muito reforçados pela vivência deste inesperado 2020. Características como facilidade de transporte, conveniência, facilidade de higienização, economia de energia também ganham importância.

A tecnologia é outro driver desse novo momento da indústria, Já estávamos convivendo com projetos, tendências e abordagens que foram chamados de Indústria 4.0. Seus avanços possibilitaram que máquinas inteligentes assumissem grande parte do trabalho nas plantas de produção.  Independente da Indústria 4.0, a pandemia veio e paralisou plantas ou mesmo cadeias produtivas inteiras. As máquinas precisam de pessoas ainda.

Desde o início da jornada da indústria 4.0 abriu-se uma porta para essa visão de integração e colaboração. A pandemia veio e “sentou” os dois pés na porta. Essa guinada para a Indústria 5.0 recebe uma pressão imensa com e após a pandemia. Estamos falando de um foco maior na experiência de consumo, de mais personalização, na ativação de consumo por experiência, de compra on-line, de consumo em casa e da mão-de-obra (gente) retornando para as fábricas para desenvolver tudo isso. A tecnologia sozinha não resolve tudo.

A visão de indústria 4.0 baseou-se na adoção de tecnologias como IoT (Internet das Coisas), Big Data, Inteligência Artificial, robótica, tecnologias autônomas para automatizar os processos produtivos. Essa nova evolução propõe uma simbiose com máquinas assumindo as tarefas seriais, repetitivas, pesadas, arriscadas e o ser humano ficando com a inteligência, a criatividade.

As Tendências da Indústria para 2021

O mundo já atravessava o que costumamos a denominar de transformação digital. Um novo comportamento do consumidor sendo amparado e incentivado por tecnologias emergentes. Durante a pandemia, a adoção de alguma delas acelerou e não há mais volta. Confira algumas das tecnologias que estarão presentes na recuperação da indústria.

 PRÁTICAS MAIS SUSTENTÁVEIS

Energias renováveis, reuso de água, redução de desperdícios, produção enxuta, redução da emissão de carbono e reciclagem. É uma questão econômica. Essas práticas terão cada vez mais peso na competitividade das indústrias e os investimentos nelas serão acelerados. Grandes empresas de transporte estão testando iniciativas para minimizar a emissão de carbono em navios e veículos. Indústrias de diversos segmentos estão implantando sistema de geração fotovoltaica.

LOGÍSTICA INTELIGENTE

Análise de dados (Big Data) ajudarão as operações a serem mais lucrativas, entendendo o ciclo de produtos, melhorando o just in time e eliminando produtos com pouca lucratividade. Além disso, o uso de inteligência artificial permitirá que a indústria planeje melhor demanda e ainda capte e atue mais rápida e assertivamente diante de flutuações de demanda. Outro ponto é aumentar o nível de automação de armazéns para ganhar agilidade no recebimento e despacho de mercadorias.

SEGURANÇA E PONTUALIDADE

Veículos autônomos, drones e canais digitais se juntam para dar mais agilidade e eficiência na conexão entre a indústria e o consumidor. Essas tecnologias auxiliarão indústria e empresas de logística a aumentar a eficiência de combustível, melhorar a pontualidade e a segurança da entrega.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA)

A inteligência artificial é a chave para tornar a indústria mais automatizada e mais produtividade. Em todas as etapas da produção os algoritmos de inteligência artificial e machine learning coletarão e analisarão informações, fazendo ajustes na produção de forma muito mais rápida e precisa, garantindo redução dos ciclos de produção, redução de custos, eliminação de erros e garantindo a qualidade dos produtos.

ROBÓTICA AVANÇADA

A robótica continua avançando, deixando a tradicional automação industrial para trás. Os robôs assumirão cada vez mais atividades e adaptar-se à demanda. Farão ajustes em máquinas, manipulação de produtos, paletização, controle e reconhecimento de produtos, aplicação de etiquetas e controle de embarques.

REALIDADE AUMENTADA

Manutenções, inspeções na linha à distância serão cada vez mais comuns. A equipe técnica utilizará óculos de realidade aumentada, por exemplo, para vascular as instalações.

INTERNET DAS COISAS (IoT) e 5G

Já há algum tempo é uma das principais tendências tecnológicas para a sociedade contemporânea. Com a chegada do 5G mais equipamentos poderão ser conectados, interagindo com maior velocidade. Na indústria, equipamentos irão coletar, avaliar e compartilhar cada vez mais dados e informações. Essa nova fase máquina-homem ganhará nova dinâmica com mais interação à distância e mais colaboração para análise e ajustes na produção, resolução de problemas e planejamento.

Enfim, existe um grande desafio de retomada da economia, da atividade industrial, do emprego e do consumo. Além disso, ou (ainda mais) por causa disso, por trás de toda a evolução tecnológica e da busca de inovação, existe a necessidade de construir e manter operações inteligentes. A Indústria Inteligente é aquela capaz de coloca seus sistemas corporativos e toda a tecnologia disponível para capturar mais dados e amparar suas decisões em informações tratadas e confiáveis. São as indústrias inteligente que não irão parar de evoluir – revendo e ajustando processos, reduzindo riscos e custos e retroalimentando o processo de evolução. Esse deve ser um dos focos em 2021. Reconstruir as operações, amparado por tecnologia que garanta governança, compliance e competitividade.

 

 

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Mercado de Telecom 2021: a importância do 5G

Como será o mercado de telecom para 2021? Essa deve ser a pergunta que se repete. Depois de tornar-se, à fórceps, um serviço essencial em 2020, os serviços de telecom ganham também à atenção do consumidor final e das empresas. A tecnologia 5G ganha importância e promete ser a vedete. Na outra ponta, ter visibilidade dos custos com telefonia fixa, móvel e link de dados passa a ser uma preocupação e também um item importante da competitividade das empresas que estarão mais remotas e com mais serviços digitais.

Como em qualquer segmento, o próximo ano ainda guarda as incertezas de como acontecera a recuperação da economia, qual o cenário operacional, quando teremos vacina, até quando teremos o vai e vem de medidas sanitárias. E, nesse sentido, a avaliação da agência de classificação de riscos Moody’s impõe cautela e foco. Para a Moody’s, apesar da melhora das condições econômicas, o setor de telecom deve conviver com menor geração de caixa, em função de necessidades de investimentos operacionais.

É a história de um pé atrás para depois dar dois para frente. A agência calcula que 20% das receitas geradas pelas Telco na América Latina precisarão ser investidos em expansão de redes, melhorias no 4G e implantação do 5G.

Corroborando essa visão, em entrevista ao Jornal Valor Econômico em 25/11/2020, o Diretor de Marketing da Embratel, Alexandre Gomes, dizia que a pandemia acelerou o processo de digitalização e, apesar de investimentos anuais de R$ 30 bilhões do mercado de Telecom, o setor enfrenta desafios para expandir serviços.

Impactos do Coronavirus no Mercado de Telecom

Em outro estudo, a IDC mostra que a Covid-19 impactou os investimentos em TI e Telecom de praticamente todos os setores produtivos. Na América Latina, os investimentos em 2020, podem ter caído mais de US$15 bilhões. Dentre as médias e grande empresas da região, 35% afirmou que deve aumentar o orçamento dedicado a telecom e 43% que pretende reduzir este número, em 2020.

O cenário em 2021 pode ser melhor? Já está melhor. A IDC apontava que, em junho, 48% das empresas do setor de TI/Telecom apresentavam dificuldades financeiras. Em setembro, esse número já havia recuado para 14%. A IDC também aponta que 42% das empresas vão aumentar o orçamento  de TI/Telecom para o próximo .

O 5G em 2021: motor da economia

Há um mês, três operadoras ativaram redes móveis de quinta geração em poucos bairros de algumas capitais. Trata-se de um serviço ainda limitado. No país, poucos aparelhos celulares comercializados suportam o 5G e a rede ainda não conta com todo o potencial do 5G. O Serviço é possível pelo compartilhamento de frequências de 4G, um recurso chamado de Dynamic Spectrum Sharing ou DSS. É um tipo de 4,5G mais meio. Agora, é esperar pelo leilão da Anatel.

Ainda há muita discussão sobre a formatação do edital do leilão, a data do lançamento e as tecnologias. Enquanto, na Noruega, O CEO Global da Ericsson (olha só) solicita que o Governo não elimine concorrentes estrangeiros da concorrência. Aqui, ainda fica o debate em torno de bloquear a participação da gigante Huawei.

Mas, o que interessa primeiramente, nesse artigo, é que a rede 5G promete trazer avanços tecnológicos retumbantes – viabilizar carros autônomos, alavancar a telemedicina, tornar o tempo real mais tempo real, melhorar a qualidade, eliminar os congestionamentos de redes, dar velocidade à captura e tratamento de dados e aumentar os dispositivos conectados.

O segundo aspecto é a injeção econômica. O relatório Global Chipset 5G, da Absolut Reports, projetou (antes da pandemia, diga-se) um crescimento de comercialização de 75% ao ano entre 2019-2024. Um estudo realizado pela Nokia e pela consultoria Omdia apontou, na América Latina, o valor econômico potencial do 5G é estimado em até US$ 3,3 trilhões até 2035, distribuídos por TI/Telecom (US$ 572 bilhões), Indústria (US$ 534 bilhões), Serviços (US$ 468 bilhões), Governo (US$ 323 bilhões), Varejo (US$ 262 bilhões) e Agronegócio (US$ 212 bilhões).

No Brasil, a expectativa é um  impacto de US$ 1,2 trilhão no período de 2021 até 2035, o equivalente a um ponto percentual adicional no PIB brasileiro., tornando-se um componente forte da recuperação econômica brasileira. Não é à toa que as nações pressionam o Governo Brasileiro para tirar essa ou aquela tecnologia do tabuleiro.

Antes de beber desse mundo maravilhoso do 5G, porém, nesse meio tempo, as empresas de telecom precisam voltar ao começo desse artigo. Redução da geração de caixa e maior controle dos custos de telecom pelos clientes. Ou seja, é preciso investir não só na rede, mas em melhorar a governança, otimizar a operação, melhorar a relação de despesas e custos e garantir melhores controles internos.

 

 

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Impactos da Pandemia no setor de utilities

Todos os setores foram impactados pela crise da COVID-19, com graus de intensidade variados. As empresas de utilities, que incluem empresas de energia, óleo e gás e saneamento estão entre as consideradas mais resilientes diante de uma crise como a que foi produzida pela pandemia da Covid-19. Ainda assim os impactos da Pandemia no setor de utilities são consideráveis.

Um primeiro aspecto que se nota é a mudança rápida no comportamento de consumo, no modelo de trabalho das pessoas e no modelo de negócios das empresas. Rapidamente, a demanda de energia, por exemplo, do setor industrial caiu e do consumo residencial aumentou em virtude do “confinamento”.

 Impactos da Pandemia no setor de óleo e gás

O setor começava a superar o trauma da lava-jato quando veio a pandemia. Queda no preço dos combustíveis, redução da demanda e colapso dos preços do petróleo levaram a Petrobras a reduzir investimentos em ao menos US$ 3,5 bilhões em 2020. No Plano 2021-2025, a estatal reduziu a estimativa de investimentos de US$ 65 para US$ 50 bilhões. Esse ambiente tende a se estender até o final de 2021.

No setor de energia, o consumo, no primeiro semestre, foi 4,5% inferior ao de 2019. No mês de maio, a queda foi de 11% em relação ao mesmo mês do ano passado. Indústria e comércio foram os setores mais afetados. Segundo a ANEEL, as companhias de energia elétrica teriam deixado de arrecadar R$ 14,5 bilhões até o final de novembro.

A área de combustíveis para transportes, que inclui querosene de aviação, GNV e etanol hidratado., chegou a registrar, em abril, queda de 27% na demanda em relação ao mesmo período de 2019.

No Brasil, as Companhias Estaduais de Saneamento Básico são responsáveis pela prestação dos serviços de água e esgoto em cerca de 70% dos municípios, de acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

A crise econômica que deve se seguir vai tornar ainda mais difícil promover investimentos em saneamento. O setor já teve impactos operacionais quando deixou de ser incluído nas atividades essenciais, durante as restrições da pandemia.

O papel da tecnologia na recuperação do setor de utilities

Como todas as crises, a pandemia da Covid-19 está gerando transformações para todos os setores, acelerando a digitalização de atividades no que o mercado costumou denominar transformação digital. Além do aspecto econômico, obviamente, mais atividade econômica, mais demanda, mais preços, mais investimentos, a tecnologia torna-se parceiro fundamental de todas as empresas. Não é diferente em utilities.

Internet da Coisas (IoT), Inteligência Artificial, 5G, Big Data. São inúmeras tecnologias e abordagens que vão redefinir o perfil do setor de utilities e deverão ter suas adoções aceleradas (dentro das perspectivas de investimentos possíveis em meio a crise). Essas tecnologias, softwares, hardwares irão baratear ou otimizar investimentos e melhorar a gestão e a operação:

  • Construção de redes melhores, mais eficientes e inteligentes
  • Redução de perdas
  • Mais produtividade da força de trabalho
  • Acuracidade na precificação
  • Mais segurança e privacidade
  • Melhor gestão de riscos – operacionais, financeiro
  • Maior controle de custos e fluxo de caixa
  • Maior conformidade com o arcabouço regulatório
  • Mais estratégia (e com mais consistência) a partir de dados mais confiáveis e análises em real time.

Cenário 2021 para o setor de utilities

Analistas, associações e consultorias continuam apontando algumas possibilidades para 2021, tais como demanda em baixa, adiamento de investimentos por falta de capital e migração de consumo de um subsegmento para outro.

Para se preparar para conter ou recuperar perdas, essas empresas precisarão continuar se reinventando. Notadamente, as empresas já vivem com a necessidade de adequar as operações para que se mantenham factíveis com uma redução de mão de obra, em função de distanciamento espacial e ocorrência de contaminações e quarentenas.

Além disso, é preciso tornar mais eficientes e diversificadas as cadeias de suprimentos para evitar quebras e adequar a estrutura de custos também.

E olhar para o backoffice para que forneça condições de automatizar mais processos, obter informações mais confiáveis. Com mais agilidade e maior facilidade.

De qualquer forma, o setor de utilities está entre os menos impactados, segundo um levantamento da Grand Thornton. Não quer dizer que não tenha sofrido um impacto contundente. No primeiro semestre, a consultoria estimou uma perda próxima de -7% em relação ao segundo semestres do ano anterior, o que coloca utilities no TOP 10 de um ranking liderado por turismo e lazer com perdas de -12%.

O cenário deve ser ajudado ainda pela perspectiva de privatização de 8 empresas, algumas delas no sistema Eletrobrás. A Consultoria tendência também avaliou que apenas cinco estados brasileiros devem encerrar o ano de 2021 com Produto Interno Bruto (PIB) acima do nível pré-pandemia (2019) – Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás. O resultado seria obtido pelos setores de commodities agrícolas e minerais.

O Governo segue otimista. A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia acredita que o crescimento econômico do ano que vem ficará acima de 3%.  Do lado das empresas, é ajustar-se para manter custos sob controle e operação inteligente.

 

 

 

 

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Como preparar-se para a retomada da economia

Antes de mais nada, o primeiro passo é evitar otimismo exagerado. Como dizia o dramaturgo e ensaísta Ariano Suassuna precisamos ser realistas esperançosos. Nos últimos meses, pudemos observar resultados bem alvissareiros em diversos setores. A retomada da economia, no entanto, deve ser encarada com cautela, segundo muitos economistas e analistas. Isso porque o efeito do auxílio emergencial terá passado e o país estará sob o manto de uma significativa deterioração do quadro fiscal. Ou seja, cautela, caldo de galinha e boa dose de trabalho não faz mal a ninguém!

Mais uma boa notícia. Começam a pipocar estudos nos mais diversos locais, apontando que o ponto de desequilíbrio da economia não foram as restrições impostas pelos países para conter o avanço da contaminação, mas sim o medo. Medo de sair de casa e medo do que viria pelo futuro – queda de renda, perda do emprego. Na medida em que há redução da mortalidade pelo Covid-19 e ganham as manchetes as perspectivas do início da vacinação, esse medo de sair, de investir e de consumir tenderiam a arrefecer.

São sempre inúmeras variáveis que impactam o desempenho da economia. De qualquer forma, o Banco Central divulgou, nesta segunda-feira (30/11), o Relatório Focus, baixando a projeção de queda do PIB de -4,55% para -4,50% em 2020. Para 2021, a expectativa é de uma recuperação melhor, +3,45% ante 3,40%, projetados há uma semana. Na mesma onda, a estimativa da produção industrial em 2021 aumentou de +4,50% para 5,00%. Análises. Previsões. Mas, como disse Peter Drucker, o papa da administração moderna: “não podemos prever o futuro, mas podemos cria-lo”. Então, mãos à obra!

As prioridades das empresas para a retomada da economia

Ainda há muita incerteza, embora a esperança da vacina e do freio nas contaminações e mortes seja maior. Assim, a primeira preocupação de todos os executivos é garantir a saúde de colaboradores, parceiros e clientes e garantir a forma de operar nos mais diversos estágios da pandemia.

Mesmo quando estivermos tranquilos com o fim da pandemia, é preciso estar muito atento à saúde física e mental, especialmente de colaboradores. Inegavelmente, muita coisa irá mudar (ou permanecer igual às fases de distanciamento espacial), tais como trabalho remoto.  As empresas deverão criar mais mecanismos para acompanhar as pessoas que estarão distantes.

Mas, para além da saúde, há muito o que pensar e fazer. O Coronavírus acelerou a jornada digital das empresas e exigiu novas formas de operar e gerir os negócios. Elegemos algumas prioridades para auxiliar a sua empresa.

Doze prioridades para os executivos em 2021

1) Trabalhar melhor informações

As decisões precisam contar cada vez mais com dados confiáveis, analisados e obtidos em tempo real. Isso significa compreender de onde vem os dados relevantes e como tratá-los. Significa também que seus sistemas ERP, CRM, frente de loja precisam estar aptos a coletar, processar e oferecer dados em tempo real.

2) Garantir a infraestrutura para isso

Computação In Memory, SaaS, Cloud, agora, são imprescindíveis para garantir flexibilidade, escalabilidade e integridade do armazenamento de dados. E, claro, garantir as melhores práticas de governança, segurança e compliance.

3) Cuidar da infra remota

Em 2020, foi, principalmente, no início da pandemia, do jeito que deu. Além de pensar na infraestrutura “centralizada” que vai garantir o ERP e o Front rodando, agora, é preciso garantir também a infra de quem estará remotamente. Como garantir uma boa conexão de internet, um bom hardware e uma boa câmera. Além da ergonomia do trabalho: local adequado para sentar, iluminação acústica.

4) Novo mindset para criar novos produtos, novos canais

A vida agora é mais digital. Com ou sem Coronavac, Oxford. Não basta criar um App. É preciso garantir o capital humano alinhado com esse novo mundo. Para ter uma performance de destaque na retomada, é preciso moldar equipes multidisciplinares, antenadas com o mundo digital e com metodologias ágeis de gestão e de criação de produtos ou desenvolvimento.

5) Mais interação para o novo consumidor

O tal omnichannel poderia até parecer fetiche do pessoal do marketing. Agora, é cesta básica de empresa de sucesso. Menos atendimento humano, nesse balaio, e muito investimento em customer experience. O Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots 2020 apontou um crescimento de 68% no número de Bots de conversação. Há muito o que fazer ainda em matéria de experiência de usuário.

6) Comunicação e colaboração

A COVID-19 obrigou muitas empresas a partirem para o trabalho remoto. Inúmeras chegaram à conclusão que é um modelo vantajoso, do ponto de vista de custos indiretos e de produtividade e pretendem manter a prática de forma permanente. Para garantir o sucesso, é essencial também uma adaptação dos rituais de gestão, das formas e ferramentas de comunicação e colaboração.

7) Mais automação dos processos

Uma retomada será um momento da verdade entre os mais rápidos e os mais lentos. E, para permanecer competitivo, as empresas investirão ainda mais em automação. É preciso automatizar ao máximo de processos e tarefas. Não só para reduzir custos, por exemplo de pessoal. Mas, principalmente, para eliminar o trabalho manual de baixo valor agregado.

8) Orçamento Base Zero

Essa é uma metodologia diferente, bastante utilizada, e que deve fazer sentido depois de um ano tão atípico. Grosso modo, o Orçamento Base Zero projeta receitas, despesas e custos sem considerar os exercícios anteriores. A ideia é possibilitar projetar gastos sem folgas no orçamento. Ou seja, ao invés de usar médias e colocar alguma gordurinha, a ideia é orçar item a item, em termos bem reais.

9) Ficar de olho no crédito compatível

Varias propostas estão em estudo pela equipe econômica para estender os programas de crédito bem sucedidos durante a pandemia para 2021 e criar novos mecanismos para facilitar o crédito, Por exemplo, avente-se a possibilidade de um imóvel garantir mais de uma tomada.

10) Fortalecer atendimento a cliente

Não precisa dizer, mas a Microsoft fez um estudo em 2019 em que 95% dos consumidores diziam que o atendimento é decisivo para continuar com uma marca, produto ou serviço. No Brasil, 76% dos consumidores dizem que trocam de marca ou deixam de consumidor em virtude de atendimento ruim. E, agora, o consumidor é mais digital e ainda quer mais serviços 24×7. O novo PIX vem apimentar. Pagamentos imediatos também vão sugerir atendimentos mais imediatos.

11) Não descuidar da gestão financeiro

Já virou mantra, mas planejar, analisar e controlar as atividades financeiras da empresa é crucial. E é mais complexo do que muitos julgam. Estamos falando de administração a conta corrente e os bens da empresa, os ativos e cuidar muito bem da lucratividade. Analisar resultados, planejar as finanças, captar recurso, controlar custos, recuperar margens, conciliar contas a pagar e receber e monitorar o fluxo de caixa como se não houvesse amanhã.

12) Melhorar a análise e gestão de risco

Ao lado do caixa gestão de riscos é outro ponto a não descuidar. Olhar riscos de mercado, de crédito, de liquidez e riscos operacionais. Mas, é hora de também pegar os grandes clientes, os parceiros, fornecedores e analisar os riscos inerentes ao segmento de atuação deles, a imagem, a saúde financeira deles.

 

São muitas possibilidades e necessidades que sua empresa precisa dosar, já em seu Planejamento Estratégico 2021. Mas, uma coisa é certa: o desempenho nessa  retomada da economia vai ser mais fácil, se é que dá para classificar assim, para quem entender que é preciso melhorar a qualidade da informação, a decisão, os insights e levar a gestão de risco e da empresa, digamos, no bit. A empresa precisa estar estruturada para análise de cenários e monitoramento de cada movimento da operação. É hora de garantir o “non-surprising management”, o que significa um bom ERP, aplicações complementares e uma equipe com perfil adequado e treinada para essa nova visão empresarial e para lidar com informação em tempo real.

 

 

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É hora de escolher o regime tributário!

A escolha do regime tributário é um dos aspectos mais importantes para garantir a competitividade e a lucratividade das empresas. Numa fase de preparação para a retomada ou para acelerar os resultados, após a pandemia, é importante fazer essa reflexão. Nem tudo que reluz é ouro. E, assim, um regime pode parecer muito vantajoso e, ao final, lhe render algum dinheiro a menos no caixa.

No caso do Simples Nacional, a opção para ser incluído ou excluído do regime deve ser feito até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário. Para optar por Lucro Presumido ou Lucro Real, a escolhe é feita no primeiro recolhimento do ano.

Não existe padrão para definir o melhor regime de tributação. O setor ou característica do negócio é o ponto de partida, mas a opção mais adequada varia para cada empresa, que deve considerar, além do tipo atividade exercida, a projeção de receitas, de resultados, o volume de despesas dedutíveis e o potencial de créditos (PIS, COFINS, ICMS).

Ao escolher o regime tributário para sua empresa, saiba que é importante:

  • Conhecer os modelos aplicáveis à sua empresa e, regularmente, observar se ainda é o mais adequado
  • Analisar a empresa como um todo e fazer contas, simulando os débitos em cada um dos regimes
  • Procure e discuta isso com um contador com experiência e conhecimento em análise de  negócio

 

Vantagens e desvantagens dos Regimes Tributários do Brasil

Esse planejamento tem um único objetivo: proteger a lucratividade da empresa, considerando que a carga tributária em nosso país é uma das maiores, e pesa bastante nos resultados finais.

Nossos sistema se compõe de três regimes:

 

1) Simples Nacional 

É um regime dedicado a Microempresas (ME), Empresas de Pequeno Porte (EPP) e as Microempreendedores Individuais (MEI), desde que apresentem um faturamento anual bruto de R$ 4,8 milhões. No caso do MEI, o limite é de R$ 81 mil.

 

Vantagens do Simples Nacional

  • Uma das vantagens do Simples é a simplificação do cálculo, recolhimento e gestão, já que unifica impostos.
  • Contabilidade e gestão da empresa são facilitadas
  • Dependendo o enquadramento, pode haver uma redução de até 40% da carga tributária.
  • O CNPJ é o único registro da empresa, não havendo qualquer necessidade de cadastros estaduais e municipais.
  • Facilidade de regularização de dívidas junto à Receita Federal

Desvantagens do Simples Nacional

  • As operações enquadradas no Simples Nacional não geram créditos de impostos (IPI, ICMS). Ou seja, não é possível compensar parte do pagamento dos tributos de volta
  • Há limitação de volume de exportações para Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional
  • O cálculo de tributos é feito sobre o faturamento e não sobre o lucro – a empresa paga o mesmo valor de tributos tendo lucro ou não

 

2) Lucro Presumido

É outro regime tributário simplificado para promover uma base de cálculo padrão para o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Para enquadra-se a empresa deve ter receita anual máxima de R$ 78 milhões.

Vantagens do Lucro Presumido

  • Alíquotas mensais mais baixas que o Simples
  • Tributa apenas parte do faturamento bruto para os principais impostos
  • Alíquotas de PIS e Cofins menores do que as do Lucro Real
  • Adiciona menos obrigações acessórias a serem cumpridas pela empresa

Desvantagens do Lucro Presumido

  • Se o faturamento estiver num patamar mais baixo da faixa de enquadramento, o Lucro Presumido pode ser mais caro que o Simples
  • Se a margem de lucro for baixa, pode ser desvantajoso em relação ao Lucro Real.
  • Tem mais obrigações que o Simples, tais como Escrituração Fiscal Digital (EFD), Escrituração Contábil Digital (ECD) e a Escrituração Contábil Fiscal (ECF).

 

3) Lucro Real 

Esse regime tributário inclui o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). É um regime mais complexo, com mais normas e responsabilidades.

Vantagens do Lucro Real

  • Possibilita aproveitar créditos tributários (PIS e COFINS)
  • Gera compensação em prejuízos fiscais
  • Gera tributos mais proporcionais à real situação econômica da empresa
  • Possibilita optar por apurações mensais, trimestrais ou anuais

Desvantagens do Lucro Real

  • Maior quantidade de obrigações acessórias
  • Gestão mais complexas e exige maior rigor contábil
  • Alíquotas de PIS e COFINS mais altas, por isso exige atenção às possibilidades de créditos

 

Como avaliar o Regime Tributário?

Depois desse overview, vamos dar algumas dicas para enquadrar sua empresa. Essa dicas não eliminam a necessidade de por tudo na ponta do lápis e consultar um especialista, um contador. São algumas pistas para ajudar na sua análise.

Simples Nacional pode ser vantajoso para:

  • Empresas com margens de lucros médias e altas
  • Com baixos custos operacionais
  • Empresas com uma boa despesa com a folha de pagamento
  • Empresas que não se beneficiam de redução da base de cálculo do ICMS ou Substituição Tributária

 

Lucro Presumido pode ser vantajoso para (observando os limites de presunção):

  • Empresas com poucos custos operacionais
  • Empresas com pouca despesa de folha de pagamento
  • Vendas de mercadorias com redução da base de cálculo (incentivo fiscal) ou que se enquadrem no regime de Substituição Tributária

 

Lucro Real pode ser vantajoso para:

  • Empresas com margens de lucro baixa ou prejuízo fiscal
  • Custos de operação alto com aluguéis, fretes e matéria prima
  • Vendas de mercadorias com redução da base de cálculo (incentivo fiscal) ou que se enquadrem no regime de Substituição Tributária
  • Empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões

 

Este é o momento de fazer todo o planejamento para o ano que vai começar – promessa de um ambiente um pouco melhor que desse surpreendente ano de pandemia.

 

 

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Impactos do PIX nas empresas e no ERP

PIX já está a todo vapor, agitando o mercado de meios de pagamentos. Há ainda impactos do PIX nas empresas e, consequentemente, nos sistemas de gestão (ERPs). O PIX entrou em operação há uma semana, buscando mais agilidade e praticidade nas transações financeiras. Com uma semana de operação, o PIX movimento cerca de R$ 9 bilhões, no pico mais de R$ 2,5 bilhões em um mesmo dia. Já são mais de 80 milhões de usuários.

O que é o PIX? 

PIX é um sistema de pagamentos e transferências instantâneo que funciona 24h por dia, sete dias da semana. O sistema lançado pelo Banco Central este mês permite transações entre pessoas físicas, jurídicas e pagamento de impostos e taxas, a partir de uma chave de segurança registrada no seu app do banco ou no internet banking. O uso do PIX, elimina a necessidade de troca e cadastro de informações como dados de contas, números de CNPJ ou CPF, como acontece nos já conhecidos TEDs e DOCs. As chaves já estarão vinculadas a todos os dados.

 

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Impactos do PIX nas empresas

O Banco Central promete alcançar 90% das transações bancárias do país. Toda instituição financeira com mais de 500 mil contas ativa é brigada a disponibilizar o pagamento instantâneo via PIX.  E quais serão os impactos na gestão das empresas?

Redução de Custos – O primeiro impacto do PIX deve ser uma redução nas tarifas. Quem opera com muitas transferências, via DOC e TED, sabe que essa uma conta que não é desprezível. Além das taxas, há a possibilidade de reduzir custos de cobrança com a substituição de boletos por QR Codes.

Gestão de Caixa –o fluxo de caixa pode ser o nó górdio de qualquer empresa. O PIX traz a possibilidade de receber pagamentos a qualquer hora, sete dias por semana e de forma instantânea. Na outra ponta, a gestão de pagamentos também precisa de uma organização. Os débitos também poderão ser realizados instantaneamente, a qualquer hora.

Logística e Estoque – aqueles boletos não pagos devem sofrer uma redução drástica. E se o pagamento é instantâneo, o estoque e a logística passam a ser disparados com maior frequência e maior rapidez. Dependendo do negócio, a sua gestão de demanda, dimensionamento de estoque e estrutura de logística pode ser impactada significativamente.

Fim das Maquininhas – não é para já. Mas, em pouco tempo poderemos chegar ao ponto em que está hoje a China, por exemplo, ode se usa o smartphone para tudo. De pagar uma vending machine para pegar aquela garrafa de água até o bilhete do ônibus. Para os negócios, isso poderá eliminar os intermediários de meios de pagamento, agregando mais competitividade e redução de custos. De acordo com o InfoMoney essas empresas cobram 1,7% por transação, em média, podendo chegar a quase 5% por transação. Dá-lhe economia.

Gestão de Clientes – bom, o cerco se fecha para os maus pagadores. Não tem mais falta de tempo, passar no caixa eletrônico, perdeu a hora do internet banking e precisa de novo boleto. Agora, um QR Code está disponível para pagamentos a qualquer hora, de qualquer lugar. E, assim, ficará mais fácil separar o joio do trigo em matéria de cliente que vale à pena manter.

 

De uma maneira geral, sua empresa poderá se beneficiar de uma boa simplificação das rotinas financeiras, tornando- sua empresa mais ágil, mais enxuta e mais otimizada em termos de custos. Uma boa gestão financeira, além dessa redução de custos do processo, também poderá reduzir a demanda de giro, empréstimos ou antecipações de recebíveis.

A partir do segundo trimestre de 2021, o PIX trará também a possibilidade de estabelecimentos comerciais proverem saques de dinheiro para os clientes. As normas ainda serão anunciadas pelo BC.

É importante pensar ou repensar seus processos internos, os impactos dessa nova modalidade e aquilo que é preciso ser ajustado, inclusive no seu ERP. Certamente, essa é uma evolução que ficará. Um indicativo é que 60% dos brasileiros das classes A, B e C já utilizavam meios digitais de pagamentos, como PayPalPagSeguro e Google Pay, em 2019, segundo a IDC.

 

 

 

 

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É hora de colocar o cliente em segundo lugar

Não estava nas previsões, um vírus que cruzou os cinco continentes tirando vidas e derrubando economias. Qualquer setor, hoje, vive as voltas com os problemas e a necessidade de buscar solução e estratégia para superar o momento.

Sublimando (se é que é possível) a tragédia humana, essa é uma travessia, uma seleção natural de empresas. Pandemias provocam mudanças na ciência, na saúde pública, na medicina, e, assim como nas revoluções industriais ou nas guerras, no comportamento. E, claro, nos mercados.

O resumo para empresas de telecom não é muito diferente daquele para empresas de outros setores. Transformação digital significa repensar processos e gestão, operação e atendimento. A pandemia tornou-se o maior acelerador disso tudo. E, consequentemente, automação, contactlesscloudSaaSagileAIIoT são irrefutáveis e inadiáveis.

Já temos indícios de retomada em alguns setores, mas o impacto econômico que se projeta é grande e a recuperação lenta e lutada. No mercado de telecom, temos ainda a guerra do 5G se avizinhando e possibilitando, junto de outras tecnologias emergentes, que as telecoms ofereçam mais serviços e capturem mais valor de seus clientes. Tudo isso também gera mais necessidades de capex. E em um ambiente recessivo ou próximo disso com muita possibilidade de churn, redução de tickets, inadimplência.

É hora de colocar o cliente em segundo lugar. Primeiro, o fluxo de caixa. Claro, a razão de existência de qualquer empresa é seu cliente. Mas, se a qualidade dos serviços e do atendimento é a única arma contra churncommoditização e guerra de preços, a gestão eficaz é a melhor forma para não deslizar na rentabilidade que faz a empresa respirar e ir adiante.

Este é só um alerta para que você se lembre de que qualquer estratégia de retomada, de crescimento precisa considerar um modelo de gestão muito bem azeitado para não produzir um desastre no futuro (muito próximo). O caixa é o senhor da gestão! Então, é preciso atenção também no back office.

O caminho digital e a jornada da telco inteligente
As empresas de telecom precisam dobrar as apostas na experiência do consumidor, em novos modelos de negócios e em modernizar e automatizar processos. Muitas dessas empresas com as quais conversamos tiveram de adaptar vários de seus processos, sistemas e ferramentas da noite para o dia para digitalizar a operação e colocar no ar bots, atendimento por WhatsApp e Telegram e aplicativos para clientes. Essas telecoms precisaram implementar rapidamente novos canais, mudar processos e ainda aculturar seus clientes. E não tem mais volta.

Indissociável desse caminho digital é a jornada da gestão inteligente. Telcos, ISPs, independente do porte, precisam se amparar em modelos, processos e ferramentas de gestão coerentes e alinhadas com essa jornada de novas tecnologias e novos serviços. Ou seja, dispositivos inteligentes, provedores de conteúdo streamingIoT, inúmeras modalidades de consumo e incontáveis tecnologias emergentes forçam as empresas a “seguir o fluxo” da eficiência operacional, redução de custos e excelência dos serviços prestados, ao mesmo tempo.

Para criar essa empresa inteligente e, assim, superar essa seleção natural, é necessário construir uma visão real time de suas operações, manter informações mais integradas (da área de vendas, da área de operações, da área financeira e do pós-vendas); acompanhar cada departamento com indicadores e dados históricos; fazer melhor provisionamento de serviços e melhorar o suporte técnico e as rotinas operacionais.

Esse “big brother” da gestão permitirá reduzir os riscos de contratos, aumentar a eficiência e a lucratividade de projetos e clientes, ganhar produtividade e garantir o controle total do caixa. Agora sim, dá para pensar no cliente.

Por Beto Vieira, CEO da G2

Publicado por Infor Channel – clique e leio o original.

 

 

 

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CEO da G2 fala sobre economia e produtividade para telcos e ISVs

A G2 lançou recentemente uma versão do SAP Business One sob medida para Telecom que permite, a partir de plataforma única de gestão, visualizar todo o ciclo de negócios em tempo real.
Nesta entrevista, o CEO da empresa, Beto Vieira, aprofunda as informações sobre seu desenvolvimento e conta sua motivação para colocar no mercado esta solução.

A solução Telecom by G2 atende a todo o segmento-alvo?
A rigor tanto as grandes operadoras quanto os pequenos ISPs têm as mesmas necessidades em matéria de gestão das suas operações. Regras e layouts fiscais peculiares, necessidade de obter uma visão consolidada e confiável do cliente, inúmeros formatos de contrato ou planos para gerenciar. Diferem, na verdade, quanto à escala. Isso também confere às pequenas e médias operadoras, que atuam pelo interior do Brasil, principal alvo da G2, a necessidade de mais personalização em termos de produtos e atendimento. Mas, falando da solução, o SAP Business One Telco by G2 oferece capacidades para atender às peculiaridades de ambas. Hoje, já estamos em deploy da solução para uma das grandes do setor e para ISPs, por exemplo.

O que motivou a empresa a desenvolver esta ferramenta?
Acreditamos que o SAP Business One é a mais completa e confiável plataforma de gestão para inúmeros setores. Alguns setores que possuem peculiaridades na operação demandam desenvolvimentos, soluções complementares, integrações. Telecom é um desses setores. O que vislumbramos foi a oportunidade de oferecer em um único projeto, uma única implementação e uma única interface todas essas funcionalidades fundamentais. Seria uma forma de evitar desenvolvimentos customizados, economizar tempo de implementação, economizar gastos com horas de desenvolvimento e customização e ganhar produtividade. Em resumo, reduzir o time to market dos clientes, oferecendo todo o valor que necessita para manter a operação com compliance e governança.

Tecnologicamente quais ferramentas, linguagens, foram empregadas no seu desenvolvimento?
A solução foi construída em ambiente SAP, preparado para diversos bancos de dados, que podem ser integrados com SAP Business One Hana através da Service Layer da SAP.

Qual o mercado potencial e como se dará a venda?
É uma oferta integrada e ‘modularizada’. É possível a implementação de backoffice (módulo financeiro / contábil). Mas, o foco principal é a implementação full, que resolve do backoffice ao atendimento do cliente. Do billing à gestão de serviços de campo. Assim, a empresa obtém uma solução ‘seamless’ e obtém mais resultados em termos de economia, produtividade e agilidade de atendimento. Por exemplo, ao receber uma ligação de um potencial cliente buscando linha, ou conectividade, o SAP Business One Telco possibilita ao atendimento obter na mesma tela do sistema informações de disponibilidade técnica, cadastro financeiro do cliente e proximidade de uma equipe técnica para uma instalação imediata. A solução da G2 ainda possibilita acompanhamento da operação em tempo real, on-line por dashboards e relatórios.

Entram no seu radar parceria de venda com ISVs, ISPs, MSPs?
A G2 atua nacionalmente e tem capacidades para implementação e assistência remota também. Os primeiros negócios estão mais concentrados nas regiões Sudeste e Sul, mas o foco é o Brasil e, em especial, o interior do País. A exemplo, a solução já conta com implementações em clientes do Nordeste. A G2 possui um programa de parcerias com outras empresas de tecnologia, consultorias de processos e consultorias de gestão. A ideia é buscar empresas com focos de atuação, capacidades e conhecimento complementar. A estratégia é ampliar a cobertura de mercado e a capacidade de atendimento e venda. Uma das vantagens é o parceiro contar com uma solução especialista e completa, worldclass para oferecer ao mercado e com a segurança do know-how que a G2 aporta. Além de complementar a oferta do parceiro, a G2 oferece possibilidades de ‘co-marketing’ e capacitação do parceiro para venda e atendimento.

Novas tecnologias interferirão na adoção e uso da Telecom by G2?
Tecnologias como 5G e IoT irão mudar radicalmente a gestão das empresas e o comportamento dos consumidores. Para as telcos, ampliarão as possibilidades de ofertas de serviços e, também, impulsionarão o consumo de banda. Esse cenário pressionará as próprias operadoras a modernizar seus sistemas de gestão, o que apontará para soluções como o SAP Business One Telco by G2. O caminho para a Nuvem, que já não tem volta, deve se acelerar. Assim, aquelas soluções ‘colcha de retalhos’ que algumas telcos podem utilizar, legados mais antigos, podem comprometer a performance de atendimento. Será preciso ferramentas de gestão à prova de futuro, que facilitem a gestão de contratos, mudanças de planos.

Houve apoio da SAP nesta sua iniciativa?
Total. O desenvolvimento da solução foi amplamente acompanhado pela SAP. Além disso, lançamento e a estratégia de go to market vem contando com o apoio da empresa.

Houve outros parceiros ou alianças tecnológicas?
Sim. A G2 foi um dos primeiros parceiros da Huawei Cloud no Brasil. A solução conta com a Cloud otimizada para SAP da Huawei, que é parceira platinum global da companhia. Além disso, a G2 é parceira também do GrupoSkill que agrega add-nos nas áreas fiscal e bancária.

 

Entrevista publicada pela Infor Channel. Clique para ver o original.

por Irene BarellaIrene Barella

 

 

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G2 Consultoria SAP LGPD ERP SAP BUSINESS ONE BLOG

SAP Business One e a LGPD

No dia 26/05/2020 em votação o Senado Federal retirou o artigo 4º da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que postergava a vigência da lei para 2021. Com a mudança a nova lei passará a valer após sanção dos demais poderes.

Você, assim como eu, já deve ter se deparado com solicitações recentes de redes sociais, explicando a finalidade do uso de nossos dados e solicitando consentimento para uso desses dados. Isso porque essas empresas já estão se antecipando a lei, que é baseada no Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), já em vigor na União Europeia.

A LGPD tem como objetivo regulamentar a forma como governo, pessoas e empresas operam dados de pessoas físicas.

 O que muda para as empresas com a LGPD em vigor?

A lei estabelece que as empresas poderão coletar dados pessoais quando for realmente necessário para a prestação de seus serviços, obrigatoriamente com o consentimento do titular, além da ciência de como serão usadas essas informações. Deverão solicitar consentimento específico para dados considerados dados sensíveis e que envolvam menores de idade. Pessoas físicas poderão solicitar a portabilidade, bloqueio e até mesmo a eliminação total de seus dados.

O SAP Business One, além de confiável e auditável, é a solução da SAP especialista mundial em sistemas ERP, já possui a solução de Gerenciamento de dados pessoais disponível a partir da versão SAP Business One 9.3 PL 4.

Clientes SAP Business One, poderão classificar e tratar dados previstos na LGPD:

  •  Dado pessoal: “Informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável.” (Art. 5º lei nº 13.709.)
  •  Dado Pessoal Sensível: “Dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural;” (Art. 5º lei nº 13.709.)

Além da tratar dados pessoais e confidencias, é possível executar o Assistente de Gerenciamento de dados pessoais com opções de:

  • Determinar pessoais físicas;
  • Reverter determinações de pessoa física;
  • Relatórios de dados pessoais;
  • Limpeza de dados pessoais;
  • Bloqueio de dados pessoais;
  • Desbloqueio de dados pessoais;

Atendendo as requisições do artigo 5 da Lei.

O SAP Business One também contará com o Log de acesso de dados pessoais e confidenciais, onde será possível verificar os usuários que acessaram dados confidenciais no sistema.

O descumprimento das normas da LGPD serão advertências e multas de até 2% (dois por cento) do faturamento da empresa, grupo ou conglomerado no Brasil no seu último exercício, excluídos os tributos, limitada, no total, a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) por infração;

Independentemente da decisão do presidente, o fato é que ela veio para ficar e entrará em vigor a qualquer momento, e principalmente as empresas deverão se adaptar para atender aos requisitos da LGPD. Mais que normas, a LGPD acelerará a mudança de cultura e governança das empresas. Clientes com SAP Business One, poderão contar com as soluções já disponíveis na ferramenta.

 

 

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