Nesta quinta, 10, a G2 fez o lançamento do SAP Business One para Telecom. O evento online reuniu cerca de 350 pessoas e contou com a presença dos parceiros Daniel Cabrera, Head SAP Business One Brasil, Luciano Falquer, Diretor da SAP, Jackson Ulisses, head de SAP Cloud na Huawei e Marco Antonio de Faria, Fundador do Grupo Skill, além dos sócios da G2, Beto Vieira (CEO) e Gláucia Vieira (COO).
Um dos pontos altos do evento foi o painel conduzido por Juliana Rosa, jornalista da Globonews, “Cenário econômico pós-pandemia e Impactos no Mercado de Telecom”, que contou com a participação de Fabiano Ferreira, CEO da Vero Internet e VP da Telcomp, a associação brasileira das prestadoras de serviços de telecomunicações competitivas. A jornalista traçou um panorama dos impactos da pandemia na economia global, que classificou de um “meteoro que atingiu o planeta”. Juliana Rosa lembrou que no início da pandemia analistas e economistas não tinham a verdadeira dimensão da pandemia que “fez o PIB brasileiro regredir quase uma década”. A jornalista apontou ainda que há sinais de que a retomada está sendo mais rápida do que se imaginava também. O CEO da Vero lembrou a resiliência do setor de telecom e as inúmeras oportunidades que se abriram com a transformação digital e com as mudanças acarretadas pela chegada da Covid-19 e as perspectivas que se abrem com a tecnologia 5G.
Alguns dos veículos de imprensa destacou o lançamento e o evento da G2.
A gestão de empresas de Telecom é das mais complexas. Muitos ativos para controlar, contratos para executar, auditar, oferecer atendimento em linha com níveis de serviços estabelecidos e conformidade fiscal e tributária. Invariavelmente, a empresa do segmento lança mão de diversas ferramentas e softwares para controlar suas operações.
Para simplificar essa complexidade operacional e manter sob controle toda a movimentação de custos, rentabilidade de projetos, histórico de clientes, entre outros pontos estratégicos para o negócio, é necessária uma plataforma que integre todas as informações vitais para uma gestão inteligente e ágil.
“O backoffice de uma empresa de Telecom demanda muito trabalho, a maior parte ainda mantém processos manuais, com lentidão de análises ou utiliza variadas ferramentas e aplicações diferentes. Nosso objetivo é simplificar o operacional, centralizando informações no sistema de gestão, para possibilitar obtê-las em tempo real. A nossa resposta é a versão Telecom do SAP Business One”, diz Beto Vieira, CEO e fundador da G2.
Esta é uma solução inédita no segmento de telecomunicações. A partir de agora, as empresas do setor terão a opção de obter todas as capacidades e funcionalidades necessárias às melhores práticas de gestão de telecom em um único pacote, em um único contrato.
A solução contempla um módulo de telefonia para garantir atendimento personalizado aos clientes e gerenciamento do atendimento, além de agregar automação e integração dos canais de atendimento. Na área técnica e operacional, disponibiliza um módulo de agendamento e gestão de equipes técnicas, além de toda a visão da rede de telecom para avaliar viabilidade técnica e financeira de novos serviços em tempo real.
De acordo com Beto, a inovação acontece de maneira consolidada em uma das ferramentas de mais credibilidade do mercado, o SAP Business One, uma plataforma única que simplifica os principais processos de um negócio e a confiança de mais de 70.000 empresas em 150 países.
Para Daniel Cabrera, diretor da divisão de Business One na SAP Brasil, a solução verticalizada torna as operações de telecom mais simples, ágil, escalável e segura acompanhando a demanda do mercado.
“Quando temos algum tipo de conversa digital, o custo de aquisição é menor e permite ter uma relação mais de longo prazo com os clientes. A pandemia está permitindo a digitalização real de cadeias produtivas, explorar novos mercados e alcançar crescimento exponencial, afirma Cabrera.
Evento de lançamento
Para apresentar a versão do SAP Business One customizada para o mercado de Telecomunicações, a G2 vai realizar no dia 10 de setembro um evento totalmente virtual. Ele terá início às 18h30 e o encerramento às 20h. Haverá um painel sobre o Cenário econômico pós-pandemia e impactos do mercado de Telecom, mediado por Juliana Rosa, jornalista da GloboNews.
Principais benefícios da versão Telecom
Com plataforma única de gestão, a SAP Business One Telecom, a empresa visualiza todo o ciclo de negócios em tempo real. Possibilita, por exemplo, que ao receber uma ligação de um cliente solicitando um serviço, o atendimento visualize o histórico de relacionamento com o cliente, restrições financeiras e a disponibilidade técnica da região em que o cliente se encontra. A seguir os destaques da versão:
Valorização dos ativos da empresa com gestão por meio de ERP global líder de mercado
Prontidão para adoção estratégica de mudanças ou rápido crescimento seja por compra de novos ativos ou venda
Plataforma de gestão para um alto volume de dados
Atendimento de obrigações fiscais contemplando até mesmo as mais específicas do negócio como CIAP e Convênio 115
Cobrança eletrônica e integração com adquirentes
Controle do ativo fixo
Gestão de contratos
Solução completa e integrada com Field Service, Billing, Redes, Portal do Assinante, App do Técnico e do Cliente além de todos os recursos de um ERP SAP proporcionando controle e gestão desde o serviço prestado até a contabilidade.
Recentemente, comentei sobre o ambiente de negócios que se criou com o coronavírus e com os avanços tecnológicos que costumamos chamar de Transformação Digital. Há inúmeros desafios para as empresas e também muitas oportunidades de conquistar mercados, criar novos serviços e, principalmente, adotar novas técnicas e novos padrões de gestão e modelos de negócios. Vamos fazer alguns artigos com essas ideias e abordagens. Hoje, vamos compartilhar o modelo conhecido como OKR.
Às vezes, podemos imaginar que o avanço rápido das tecnologias está impulsionando as mudanças que batizamos de Transformação Digital. Não. A tecnologia é o meio. O que determina a Transformação Digital é o comportamento das pessoas, dos consumidores e as necessidades das empresas de reduzir custos, melhorar serviços, gerar mais valor, ser mais ágil.
A pandemia nos mostrou isso na prática. Algumas tecnologias já estavam aí. Mas, precisaram de um “empurrãozinho” do coronavírus para finalmente emergirem. Isso está acontecendo também no campo da gestão que vai sofrer uma grande adaptação pelas tecnologias que vão sendo adotadas (a maioria já disponível há algum tempo) e por novos modelos de gestão que auxiliam nessa travessia, trazendo agilidade, controle, praticidade.
O que é o OKR e como usar na gestão da empresa
OKR é a sigla para “Objectives and Key Results” (objetivos e principais resultados ou resultados-chave), uma metodologia de gestão que se propõe a dar mais objetividade e simplicidade à gestão por indicadores. Foi criada pelo ex-CEO da Intel, Andrew Grove, e disseminada nas empresas do Vale do Silício, entre elas Google e Linkedin.
Os OKRs podem ser definidos em cascata, do CEO, passando por diretores e gerentes, chegando aos níveis mais operacionais. Assim, os objetivos expressam uma direção clara do que a empresa, uma unidade de negócios, um departamento, uma área precisam ou pretendem conquistar. A partir dos objetivos corporativos define-se os objetivos individuais.
OBJECTIVES, como o nome diz, é o seu objetivo, qualitativo, inspirador e desafiador. A ideia é resumir o “onde você quer chegar”. Os resultados principais ou resultados-chave é a métrica que demonstra como está sua jornada rumo ao objetivo.
Cada objetivo pode ser formulado não apenas para tornar claro o que se deve buscar, mas também para manter todos engajados na missão em questão.
Alguns exemplos de objetivos claros e específicos que deixariam todos na equipe informados e engajados são:
tornar-se autoridade no mercado XPTO;
oferecer um suporte espetacular ao cliente;
escalar consideravelmente as vendas.
KEY RESULTS: são as métricas que definem o sucesso, o atingimento do seu objetivo. Algo mensurável. Então, como exemplo de métricas para os objetivos acima teríamos:
(O) Objetives
(KR) Key Results
Tornar-se autoridade no mercado XPTO;
Publicar 3 novas histórias de sucesso sobre XPTO
Conquistar duas certificações da unidade de negócios
Aumentar em 30% o número de oportunidades do funil de vendas
Oferecer suporte espetacular ao cliente
Manter o NPS médio acima de 8,0
Reduzir em 30% o tempo de resolução de chamados de média criticidade
Reduzir em 20% o tempo de resolução de chamados de alta criticidade
Elevar 40% dos leads para o estágio de alta probabilidade de venda
Aumentar a taxa de conversão de oportunidades em negócios para a relação 3×1
Como se acompanha os OKR’s?
O OKR é um indicador individual que é composto de um objetivo e de alguns resultados associados. Poucos! Note que acima, coloquei três objetivos e três resultados. Idealmente, cada membro da equipe que seja chave apara as estratégias e resultados deve ter até cinco objetivos no máximo e cada um com três KRs.
Porém, o OKR vai além de seu uma meta, é um desafio individual. Por isso, a recomendação é que avaliações de performance, bônus, prêmios e remunerações não estejam associados ao OKR. O “scoring”, a definição da pontuação para cada KR envolve menor rigor científico. É dada uma pontuação de 0,0 a 1,0, dependendo da percepção do quanto se percorreu naquela meta. Algumas são mais cartesianas. Se o KR era 100 e atingiu 80, o seu scoring é 0,8. Mas, algumas são menos exatas, como “Publicar 3 novas histórias de sucesso sobre XPTO”. Vamos supor que você efetivou 2 de 3, o scoring pode ser 0,6 ou 0,7. Mas, uma dessas histórias é sensacional. A terceira nem tanto. Então, vamos fazer um scoring de 0,8.
A ideia de não colocar avaliação de desempenho ou remuneração associada ao OKR é simples. O objetivo é desafiar. Se muitos membros das equipes atingem fácil 1,0, seus objetivos e resultados-chave não estão sendo desafiadores. A meta não é fazer 1,0. É ficar em 0,7 ou 0,8 para que a empresa tenha grandes desafios e assim chegue a grandes resultados. Se o time está ficando todo abaixo de 0,5, provavelmente a empresa exagerou no desafio. E, por isso, não se deve associar o OKR a bônus ou avaliação. Quando você faz isso, a tendência é que seus colaboradores negociem para objetivos e resultados mais factíveis.
O acompanhamento pode ser feito numa planilha excel, em que você coloca numa coluna os “objectives” numa outra os “key results” e em uma terceira o “scoring”. Dessa coluna de “scoring”, você deve tirar uma pontuação geral, uma média simples de todos “scorings”.
Os OKR’s devem ser avaliados semanal ou quinzenalmente e podem ser revisados e estabelecidos mensal ou trimestralmente. A ideia é que você olhe para seu objetivo anual e divida em conquistas trimestrais que vão sendo aferidas em períodos mais curtos.
Apps e ferramentas para implantar OKR
Se você pretende colocar OKR para toda a empresa ou um projeto específico e quer fazer a coisa de uma forma mais organizada, há inúmeras opções de aplicativos, que geram notificações e se integram com outras plataformas. Entre eles:
O primeiro aspecto é que não é uma metodologia rígida e pode ser adaptada à necessidade e cultura de cada empresa. Além disso, a gestão por OKR traz alguns benefícios:
Clarifica bem o desafio de cada membro da equipe
Possibilita uma visão melhor do andamento, uma vez que você estabelece metas mais curtas, quantificadas e acompanha mensalmente
Com aferições semanais ou quinzenais, a empresa se antecipa a desvios para seus objetivos trimestrais e anuais com maior antecedência
Promove um aprendizado rápido. Alguns modelos de gestão acabam induzindo a empresa ao PDCA (sigla em inglês para planejar, executar, verificar e agir) trimestral, semestral ou até anual
O OKR dá transparência às atividades, aos objetivos da empresa e sua execução. A ideia é que todos conheçam os OKRs de todos.
Por fim, o mais importante: a empresa passa a olhar resultado e não somente o esforço, que pode induzir a avaliações equivocadas de que trabalharam bem, apesar de não chegar a resultado nenhum (exagerando)
Claro, o esforço é condição sine qua non. Como dizem no popular, o único lugar em que sucesso vem antes de trabalho é no dicionário. Mas, para alcançar seus objetivos empresariais e profissionais é preciso foco no resultado. Essa é uma ferramenta moderna para colocar as equipes com esse mesmo olhar.
Foi em 27 de fevereiro, o anúncio do primeiro caso. Estamos chegando no quinto mês da pandemia e a quase 80 mil vítimas no país. Ainda temos que tomar todos os cuidados, mas já passou da hora de um “levanta e sacode a poeira”. Há inúmeros desafios para as empresas e também oportunidades para sobreviver e se recuperar do coronavírus. Práticas como Lean Thinking e Agile serão ferramentas fundamentais para isso.
Os desafios e oportunidades são diferentes para cada setor da economia. Aqueles ligados ao turismo, por exemplo, como transporte aéreo, hotelaria, cultura e entretenimento devem ter mais dificuldade de recuperação. Outro como comércio on-line, delivery e saúde.
A boa notícia (se é que pode se chamar de boa!) é que os problemas e desafios não são exclusividade da sua empresa. Um estudo da Accenture divulgado em maio apontou que 75% das empresas reportaram que tiveram impactos negativos da pandemia e 55% reduziram as previsões de crescimento. Então, estamos todos praticamente no mesmo ponto de repensar as estratégias, fortalecer-se e retomar.
Retomada pós-pandemia pode ser rápida?
Mas, há boas notícias (de verdade). A primeira vem de uma pesquisa da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), realizada em junho, em que 49% dos entrevistados aposta que suas finanças voltarão ao patamar anterior à COVID-19 em um ano. Entre eles, 21% acreditam que em seis meses irão recuperar seu poder financeiro.
O estudo, realizado com 1000 pessoas que representam todos os estrados e regiões da população bancarizada brasileira, mostra algumas oportunidades e desafios que você precisa considerar nos planos de sua empresa. Muitos deles, provavelmente um reflexo do receio de contaminação por covid-19, que pode arrefecer com o passar do tempo, comprovação de medicação que contenha a letalidade ou advento de uma vacina:
37% irão diminuir suas viagens;
27% querem aumentar o home office;
28% planejam usar mais os serviços de delivery;
45% afirmam que irão dedicar mais tempo à família e aos filhos;
30% pretendem comprar mais via e-commerce;
Os entrevistados também apontaram que irão aumentar ou manter a frequência de visitas aos seguintes estabelecimentos:
78% dos pesquisados a supermercados;
66% aos salões de beleza
55% ao comércio de rua
47% a bares e restaurantes
46% a shoppings
Retomada da economia está ocorrendo em V
No início de julho, o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, apontou a percepção de que a retomada da economia global e brasileira estaria ocorrendo em V. É uma figura da economia para uma grande depressão econômica seguida de uma recuperação acelerada. Roberto Campos chega a essa conclusão no Brasil, analisando os dados de junho de energia, tráfego, arrecadação e volumes de transações financeiras.
Inspira cuidados e ação
Apesar da visão do Presidente do BC, o Índice de Atividade Econômica do próprio Banco Central, o IBC-Br, frustou analistas que postam numa recuperação mais lenta da economia. De qualquer forma, o mês de maio já registrou uma alta de 1,3% no desempenho da economia ante o mês de abril, que teve uma queda retumbante de -9,45%. Já é um alívio. Há analistas que consideram um bom indicador. Outros, esperavam que a atividade já estivesse acima de 3,0%.
Ou seja, espera-se mais ação do Congresso e do Ministério da Economia para as reformas tributária e administrativa. Mais ainda para acesso a crédito e estímulo à economia.
E na empresa? Agile, Lean
Falar em foco e eficiência soa “chover no molhado”. Mas, também não podem ficar no plano da retórica. Garantir a sobrevivência e trilhar um bom caminho de retomada demanda aproveitar muito bem os aprendizados dessa crise e ter disciplina na condução da empresa. E mais: mudar o mindset. Vem à baila abordagens (necessárias) como Agile, Lean Thinking, kanban, Scrum, OKR. Vamos abordar essas práticas em alguns artigos.
Não é questão de pandemia. A tecnologia deu saltos incríveis – Internet, Social, Mobile, Cloud, Big Data. E o consumidor mudou: baby boomers, geração x, y, z, w e agora, 2010, os Alpha. O mundo é cada vez mais digital. As relações estão mudando e a Covid-19 foi um gatilho de aceleração. É preciso fazer diferente. Repetindo pela enésima vez Einstein: não dá para fazer igual e esperar resultados diferentes.
LEAN THINKING
No Japão do pós-guerra, nasceu o lean production oulean manufactoring. A tônica é evitar desperdício, reduzir custos e melhorar a qualidade. Numa visão mais abrangente, saindo da linha de produção, a abordagem torna-se lean thinking – um modelo de gestão que organiza o trabalho de formar a gerar mais valor para a empresa e a própria sociedade.
Uma empresa lean é sustenta-se na satisfação de clientes e colaboradores, oferecendo produtos e serviços inovadores, de alto valor agregado e lucrativos por eliminar custos desnecessários para clientes, fornecedores e para a sociedade.
Mais recentemente, Eric Ries escreveu o livro LEAN START UP com princípios similares: eliminar desperdício de tempo, custo ou recursos para garantir qualidade maior e menor time-to-market.
Manter uma empresa leve, eliminando custos desnecessários, é fundamenta nessa travessia pela qual estamos passando hoje.
AGILE
A denominação “Metodologia Ágil” surgiu nos anos 2000 e explodiu, ao menos em notoriedade, na última década, para se contrapor às metodologias tradicionais na área de desenvolvimento de software, especialmente por pegar um grande objetivo, conceito de produto ou escopo de projeto e transformar em subprodutos ou projetos menores.
A abordagem também reduz ou elimina hierarquia para apostar mais em colaboração. Interna e com o próprio cliente. O Agile transforma a criação e desenvolvimento de produtos e projetos em processos mais iterativos para alcançar respostas rápidas para mudanças, descartando planos engessados e pré-concebidos. Outra forma de reduzir desperdícios e focar em efetividade.
As atividades são divididas em Sprints (um período de tempo curto para o desenvolvimento de um conjunto de atividades priorizadas. Ou seja, se o seu produto ou seu projeto tem um conjunto de ações ou “goals”, você os separa e prioriza criando 1,2,3, 10, n Sprints. Cada Sprint tem um product a ser atingido.
Como Agile e Lean podem ajudar na pandemia
Essas abordagens têm em seu cerne três filosofias que devem ser incorporados por toda a empresa e não só pela operação, planta produtiva, área de desenvolvimento de software ou de produtos:
SER ENXUTO NA PRODUÇÃO: produzir apenas quando for necessária; produzir a quantidade necessária; produzir no tempo correto e na qualidade desejada
MELHORIA CONTINUA: rever processos para fazer melhor e mais rápido
AUTOMAÇÃO: para eliminar o gasto de tempo com atividades operacionais de baixo valor agregado.
ADAPTAÇÃO RÁPIDA: capacitar-se a fazer um PDCA (Planejar-Fazer-Checar-Adaptar) mais rápido
É muito provável que parte dessas técnicas estejam nascendo na sua empresa de forma intuitiva, graças à pandemia. Com o distanciamento social, todos nós percebemos que não estávamos preparados para a imprevisibilidade. Ao menos, para tamanha imprevisibilidade.
Incorporamos rapidamente a ideia de adaptação rápida. Em alguns dias e semanas, colocamos a empresa em home office, criamos novos canais de contato, mudamos logística, criamos novos produtos e serviços.
As reuniões tornaram-se mais produtivas e as empresas se desburocratizaram. Decisões que eram tomadas em semanas passaram a ter um ciclo de dias, as vezes horas. As empresas perderam hierarquia em nome de realizar mais rápido. Pois bem: agora somos AGILE e LEAN!!!!!!
O coronavírus é a maior calamidade pública do nosso século e o maior desafio pela qual nossas empresas já passaram. Teremos ainda mais obstáculos e oportunidades e um ambiente de negócios desafiador: violações de dados, guerra comercial, crise política, crise econômica. O “old business” não é capaz de responder as necessidades de inovação e adaptação. A empresa precisa ser enxuta e ágil para fazer frente a esse “darwinismo empresarial”.
Em qualquer tempo, gestão de empresas requer atenção e superar inúmeras barreiras e desafios. Em uma pandemia, há mais dose de atenção e algumas funcionalidades do ERP SAP Business One são grandes armas para manter ou reduzir custos, otimização de processos e garantir produtividade.
De uma maneira geral e, de novo, muito antes da pandemia, o ambiente de negócios vinha exigindo ter uma empresa mais conectada, digital, produtiva, enxuta e ágil. Mais ainda hoje, comete-se erros de gestão como:
Falta de Planejamento: analisar de mercado, plano de vendas, projeção de receitas, planejamento dos custos, orçamento
Gestão sem indicadores: acompanhar constantemente negócios, áreas, processos aferindo desempenho e checando planejado e realizado.
Falta de visão e confiabilidade: ainda se trabalha sem a integração dos processos e sem a consolidação dos números da empresa. Não confiar no relatório, na planilha é como um voo cego.
Processos muito manuais: a ausência de automatização induz a erro, perdas, prejuízos. Além disso, torna a empresa lenta e improdutiva. Você certamente precisa das pessoas, mas da inteligência delas, e da produtividade, e da eficiência…
Como o ERP ajuda no meio da pandemia
Tudo ao mesmo tempo agora. O desafio ficou maior com a Covid-19. Funcionários em quarentena, operações a “meio pau”, dificuldade de operar, impossibilidade, às vezes, de vender. Enfim, com a instabilidade do mercado e as projeções de atividade econômica, tecnologia e boas práticas de gestão são aliados fundamentais. A tecnologia permite manter o home office, criar novos canais de vendas e manter o relacionamento digital com clientes e fornecedores.
O ERP ajuda melhorando suas práticas de gestão. Esse é o primeiro ponto. Mas, num momento de retração um bom sistema de gestão permite ainda controlar melhor os processos e assim verificar rapidamente onde estão os gargalos; gerir melhor estoques já que para o negócio funcionar é preciso ter um nível de estoque e para não perder dinheiro é necessário evitar excesso de estoque. E, por fim, quando necessário, reduzir equipes ou redirecioná-las para outras atividades, a partir da automatização de algumas atividades e tarefas.
Conheça as funcionalidades do ERP SAP Business One
O SAP Business One é um software de gestão empresarial que oferece uma forma única de gerir toda uma empresa – desde vendas e gestão das relações com os clientes até finanças e operações. As funcionalidades do ERP SAP Business One simplificam os principais processos de um negócio (desde contabilidade e CRM até gestão da cadeia de suprimentos, produção e compras), possibilitando a otimização dos processos e permitindo operar com base em informações confiáveis. Algumas das funcionalidades são:
GERENCIAMENTO DE COMPRAS No que se refere ao gerenciamento de compras, o SAP possibilita a integração de arquivos e notas fiscais, o registro do recebimento de mercadorias e o controle de documentos, de modo geral.
CRM E GESTÃO DE RELACIONAMENTO Como CRM, o programa oportuniza o controle de oportunidades de venda, administração de informações estratégicas e envio desses dados para setores que os utiliza, como o marketing e as relações públicas. Assim, podem ser desenvolvidas ações que estreitem o relacionamento entre a empresa e os seus públicos.
CONTROLE DE ESTOQUE Por meio do SAP, é possível fazer um completo controle de estoque. Isso possibilita que os produtos armazenados sejam mais organizados e que possam ser facilmente localizados, sempre que for necessário. Além disso, evita problemas, como os produtos perderem o prazo de validade antes de serem consumidos ou utilizados.
GESTÃO CONTÁBIL E GERENCIAL A contabilidade do negócio é garantida com o SAP. Todos os recursos e entradas e saídas de valores da organização são lançados de forma online, sem que seja preciso nenhum trabalho manual. Isso evita que falhas humanas ocorram, como erros em cálculos. O fluxo de caixa, que faz parte da gestão contábil e gerencial, também é organizado de forma simples, com todos os registros feitos logo que ocorrem entrada e saída de valores na empresa.
GESTÃO FISCAL O SAP ainda proporciona à organização soluções completas para a suíte fiscal. Isso inclui os relatórios contábeis, o SPED fiscal, o Bloco K, contribuições em geral, entre outros aspectos fiscais. Tudo isso faz com que a empresa seja mais bem organizada também nessa área, o que evita multas por conta de erros ou falhas em registros obrigatórios.
Assista as principais funcionalidades do ERP SAP Business One nos vídeos:
O SAP Business One se destaca como um programa que simplifica os procedimentos realizados nas empresas. Esperamos que você possa ter compreendido mais sobre o assunto e que possa ter esclarecido as dúvidas que tinha sobre esse software. Fale com a G2!
Com ou sem isolamento social, uma empresa é feita do contato, da troca de informações e das transações com clientes, fornecedores e parceiros de negócio. Uma empresa de sucesso se difere de uma outra com não tanto sucesso, além de eventualmente pela qualidade e características de seus produtos e serviços, pela capacidade que têm de trabalhar bem as informações e, assim, garantir produtividade e melhores custos. Um bom sistema de gestão é fundamental para isso. Há, porém, erros que acontecem na implementação do ERP que podem tirar seu sono ou comprometer os custos do projeto ou até mesmo os resultados esperados.
Já é hora de focar-se em preparar a empresa para um ciclo de crescimento. O ano de 2020 foi uma espécie de caixa de pandora para o Brasil. Herdamos uma economia titubeante de 2019, incrementamos com uma pitada de crise política e para finalizar o planeta solapou com a pandemia do coronavírus. E a implementação do ERP adequado ao seu segmento, modelo de negócio e às caraterísticas da sua empresa é fundamental para:
Promover mais eficiência para sua empresa e maior retorno para seus negócios
Redução do custo total de propriedade (TCO) com um modelo de software contratado como serviço (SaaS)
Permitir que sua empresa cresça de forma mais organizada e dentro das regras fiscais e de compliance
Estabelecer processos mais produtivos e gestão mais ágil
Maior efetividade na gestão do nível de serviço (SLA – Service Level Agreement)
Acompanhamento on-line e real time com acesso por dispositivos móveis
Gestão financeira mais eficaz com controle de lucratividade por contrato, por clientes e por projeto
Redução de riscos de contratos com gestão mais eficaz de projetos
Maior controle da programação dos serviços para as equipes/técnicos
Maior produtividade e rentabilidade da empresa
Entre fazer uma venda, colocar a equipe na rua para ativar o cliente, faturar e entrar a receita, há um caminho extenso. Por isso, é fundamental organizar seus processos e contar com uma plataforma que atenda plenamente as especificidades do seu negócio. Mas, para que funcione plenamente e para que o projeto transcorre bem, você pode evitar erros comuns.
Nove erros para evitar na implementação do ERP
Um ERP é a mais potente ferramenta de gestão para que você execute bem sua estratégia de negócios, cresça com riscos menores e controle muito melhor cada processos e seus custos. Ou seja, pode ser a garantia do sucesso e da rentabilidade da empresa. Isso, porém, só se torna realidade se você não cometer erros que são muito comuns em projetos de implementação ou migração de sistemas de gestão. São eles:
Erro na implementação do ERP número 1: planejar mal
Não é porque o ERP escolhido é um completo, bem adaptado ao seu negócio que você dispensará um bom planejamento. É preciso estabelecer as motivações, expectativas e os gols pretendidos com esse projeto. E mais, junto com quem tem mais experiência e conhecimento em projetos de ERP e no sistema escolhido, é necessário também estimar prazos, recursos e aferir equipes que serão envolvidas, internamente e do parceiro de implementação.
Erro na implementação do ERP número 2: pensar em ferramenta e não em processo
Quando se adota um ERP, uma das grandes expectativas é automatizar atividades. Porém, é preciso que cada processo da organização tenha seu dono. A consultoria de implementação agregará sua experiência e a visão das melhores práticas de gestão de dezenas, centenas, milhares de empresas que já implantaram o ERP. Os donos do processo precisam analisar essas práticas, discutir e definir com a consultoria esse desenho de processo e, depois, permanecerem responsáveis pela eficácia e eficiência do seu processo.
Erro na implementação do ERP número 3: tomar decisões unilaterais
Em qualquer organização, de qualquer porte, está ficando cada vez mais difícil que decisões top-down tenham efeito positivo. Num projeto de ERP, mais ainda. A hierarquia organiza o processo de decisão, define a palavra final, mas não deve alijar quem está na ponta, tocando os processos. É fundamental que eles sejam chamados a analisar, levantar e discutir as necessidades e funcionalidades da nova solução.
Erro na implementação do ERP número 4: conhecer superficialmente a ferramenta
Os especialistas estão nos fabricantes e nas consultorias de implementação. Mas, você deve conhecer as potencialidades da ferramenta, os cases, as funcionalidades. A G2, por exemplo, realiza periodicamente sessões pela web para demonstrar de maneira geral as capacidades do SAP BUSINESS ONE (G2 Demolive) e também sessões mais aprofundadas sobre temas específicos (G2 Inside Business One). Também é preciso pensar no pós-implementação. Suporte e Customer Success são processos fundamentais. O primeiro é mais comum. O segundo te ajuda a potencializar o uso.
Erro na implementação do ERP número 5: achar que o “sempre fizemos assim” é melhor
É natural, pensarmos assim. Também, é fundamental que a consultoria que irá implementar leve muito em consideração suas experiências. Afinal, sua empresa está viva, crescendo, lucrando não à toa! Mas, também é preciso ter em mente que, parafraseando Einstein, dificilmente se encontra resultado melhor fazendo mais do mesmo.
Erro na implementação do ERP número 6: não se comunicar
Toda a mudança gera um certo desconforto. É muito importante o processo de comunicação. Do contrário, o projeto vai esbarrar no problema mencionado no ponto anterior e os funcionários que gostam de fazer “à moda antiga” vão oferecer resistência e até inviabilizar o projeto por não visualizar todos os benefícios possíveis.
Erro na implementação do ERP número 7: não separar Preço e Valor
O magnata do mercado de capitais, Warren Buffet, foi genial quando definiu: “preço é o que você paga, valor é o que você leva”. Assim, ao escolher o fornecedor do software e a consultoria que vai trilhar esse caminho com você, é fundamental que você tenha uma visão fundamentada e abrangente para não levar o “gato por lebre”, pagando o menor preço, e nem o “mais do mesmo” só que bem mais caro.
Erro na implementação do ERP número 8: achar que o ERP já vem pronto e “pra ontem”
Mesmo um ERP líder como o SAP, que a consultoria Gartner aponta com 22% de market share, o dobro da segunda colocada, mantém-se vivo e adaptável. No Brasil, a SAP tem mais de 1,5 milhão de usuários de mais de 10 mil empresas. É meio caminho andado. Mas, é preciso planejar sua implementação e, para isso, contar com especialistas ou uma consultoria experiente na hora de implantar e de um bom suporte.
Erro na implementação do ERP número 9: não capacitar o time
Para ajudar na comunicação e garantir que a implementação seja feita dentro dos prazos desejados, é importante que os colaboradores sejam treinados. O ERP sozinho não entrega suas capacidades, todo o valor possível e todas vantagens desejadas. Todas as pessoas devem estar capacitadas a executar suas tarefas para que realmente a empresa tome vantagem de uma tecnologia que é líder mundial e poder rentabilizar o negócio.
Conclusão
Já não é novidade que a pandemia trouxe pressão por soluções tecnológicas que viabilizassem a operação, entre elas o ERP. Um dos pontos cruciais para entender a importância do ERP, durante e depois que a pandemia passar, é a probabilidade de sistemas defasados falharem quando há muita pressão ou são levados a um extremo de ruptura. Implementar um ERP adequado vai auxiliar sua empresa a fazer essa travessia rumo a um novo ciclo de crescimento dentro de uma filosofia de “non-suprising business”. Ou seja, retomar, crescer de forma organizada, com governança, com informações e compliance.
Aposte num ERP consagrado e em uma consultoria experiente. A SAP está no Brasil a mais de duas décadas. Possui um centro de desenvolvimento, cerca de 2 mil funcionários e mais de 400 parceiros de diversas naturezas: venda de licenças, implementação, serviços, treinamentos e hospedagem (Cloud). Já a G2, com 30 anos de mercado, metade no mercado de ERP, é uma das principais consultorias SAP do Brasil e o parceiro com mais experiência em sistemas de gestão. Além disso, é um parceiro SAP completo que oferece licenciamento, implantação, treinamento, serviços e infraestrutura Cloud otimizada para SAP Business One. Fale conosco!
Distanciamento social, lockdown, home office, calls… O primeiro impacto e tendência que fica para Telecom pós-covid é a alta da demanda de conectividade. A IDC Latin divulgou pesquisa dando conta de que a estratégia de conectividade ganhou status de “alta prioridade” para 39% das empresas da América Latina para 2020 e 2021. Além de outros 24% que classificaram o serviço como média prioridade.
A IDC destaca também que, nesse tempo de pandemia, houve uma alta média de 30% no tráfego de redes fixas e de 10% no caso das redes móveis na América Latina. Muitas empresas de telecom sofreram impactos iniciais de redução de contratos, churn, congelamento de projetos e inadimplência. Mas, já projetam ciclos de recuperação bem mais rápidos do que de outros segmentos.
O cenário de Telecom pós-covid no Brasil
No Brasil, a pesquisa IDC constatou que 70% das companhias declararam estar atravessando uma recessão (40%), uma desaceleração (22%) ou uma crise (8%). Porém, na outra ponta, 24% afirmaram estar em recuperação e 6% já em processo de aceleração da retomada. Ainda assim, a previsão da IDC é de que o setor de telecomunicações e tecnologia da informação deva ter uma retração de 4% das receitas ante uma previsão, antes da pandemia, de crescimento de 7,5%.
A boa notícia é que a consultoria aponta para a necessidade de as telcos já se prepararem para a recuperação. As projeções da IDC para 2021 apontam crescimento de 4,8%. Número muito pouco abaixo da previsão anterior de 5,1%. Claro, que antes não se contava com o encolhimento do setor.
É importante notar que a retração, agora, é puxada pelo segmento de dispositivos eletrônicos no Brasil. Segundo o levantamento da consultoria, a expectativa é de quedas nas vendas de tablets (-9,5%), computadores (-7,9%) e smartphones (-3,2%), em 2020. Já no que se refere a telecomunicações propriamente, a estimativa é de crescimento em dados fixos (4,2%) e dados móveis (8%). Mas, recuo em telefonia fixa (-8,1%) e nos serviços de voz por celulares (-18,8%).
As perspectivas do setor de Telecom
O impacto da pandemia é geral e irrestrito. Há setores, como o de saúde, indústria farmacêutica e insumos hospitalares que mantém sua demanda alta. Muito embora, tenham, também, que ficar atentos a inadimplência, quebra de contratos e pressões por preços.
O setor de telecom é, certamente, um dos setores com mais dilemas e desafios. Isso porque, de um lado, tornou-se essencial nesse ambiente que se formou com a proliferação da Covid-19. Do outro lado, também precisa lidar, dependendo do seu perfil, com as necessidades de pessoas físicas e jurídicas de evitar investimentos e eliminar ou reduzir custos.
Somado a isso, ainda temos uma revolução tecnológica que está em curso, e vem sendo chamada de transformação digital. A IoT(Internet das Coisas) talvez seja o grande motor de aceleração das mudanças no mercado de telecom, neste aspecto. O termo foi criado por Kevin Ashton, em 1999, para definir objetos capacitados a coletar e enviar dados.
Duas décadas depois de Ashton, podemos estar nos aproximando de 50 bilhões de equipamentos conectados no mundo – um mercado que (antes do coronavírus) a consultoria Gartner previa chegar a US$ 1,9 trilhões já neste ano de 2020.
Para empresas de telecom, a IoT significa ainda mais necessidade de sistemas mais inteligentes, aplicações mais velozes e confiáveis, segurança, melhoria em sistemas de billing e pagamento, pressão por uma tecnologia 5G eficiente e redes integradas.
Assim, superada essa primeira fase, uma travessia para um mundo um pouco diferente, que produz impactos negativos para todas as empresas e setores, a pandemia de Covid-19, associada ou como fator de aceleração da transformação digital, trará impactos positivos na demanda de telecom, nos serviços baseados em nuvem, nos conteúdo digitais, na migração para serviços digitais e para a visão ominichannel.
5G fica para 2021, mas é preciso correr para se preparar
Ainda não está certo, mas, os comentários e análises, no Brasil, apontam para um adiamento nos planos do 5G para o próximo ano com a suspensão de testes da rede 5G e o adiamento dos leilões.
De qualquer forma, a IDC prevê que até 2023 o tráfego de dados em redes fixas deve aumentar 10,8%, enquanto em redes móveis, 29,2%. Para 2025, a expectativa é de que a quantidade de dados oriundos de dispositivos conectados (IoT) quintuplique. Outro dado que reforça o cenário de recuperação rápida de Telecom é a perspectiva que se desenha com o aumento de 53% na adesão a soluções de comunicação e colaboração neste ano.
Ou seja, “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”. Sem dúvidas é preciso um olhar ainda maior para o fluxo de caixa nesse momento (e sempre). Mas, é também fundamental (esfriar e) colocar a cabeça num futuro muito próximo. As empresas de telecom precisam atualizar seus sistemas, repaginar seu portfolio de serviços, investir em governança e compliance para não perder a chance de surfar no que poderá ser um tsunami (muito positivo) no pós-pandemia.
Pessoas, empresas e organizações foram surpreendidas este ano com um vírus que cruzou os cinco continentes, tirou vidas e derrubou economias. Qualquer setor hoje vive às voltas com os problemas oriundos da pandemia da covid-19 e da necessidade de buscar solução, posicionamento e estratégia para reduzir impactos, sobreviver e preparar-se para a retomada. Como será a Telecom pós-coronavírus?
Esse corre-corre para colocar as empresas, ao menos parte delas, em home office. O suporte, as lives, geraram pressão por mais infraestrutura. Porém, o aumento do desemprego, a retração econômica e a falência de empresas terão um impacto negativo. Segundo a consultoria Analysys Mason, este ano o setor de telco deverá ter uma retração na receita total de 3,4% no ano em mercados desenvolvidos. A previsão antes da pandemia era crescimento de 0,7%. Mas, isso vai depender do perfil de negócios de cada empresa do setor de telecomunicações.
Orçamentos de Telecom aumentam mesmo com a Covid-19
O cenário que a IDC projeta é positivo, e segue a tendência de antecipação ou aceleração da adoção de algumas tecnologias. A consultoria projeta que a quantidade de dispositivos conectados terá quintuplicado até 2025 a partir de uma base de 2018, chegando ao tráfego de 79.4 zettabytes.
Além disso, o tráfego de dados aumentará cerca de 30% entre 2019 e 2023, considerando consumo de empresas e consumidores – e alcançará 208,820 petabytes.
A pesquisa da IDC também questionou como as empresas brasileiras tratariam suas despesas com Telecom, e 35% das médias e grandes disseram que aumentarão seu orçamento em 2020. Outras 22% afirma que o orçamento permanecerá o mesmo. Porém, 43% afirmaram que reduzirão.
Transformação Digital acelera com a pandemia
Grandes pandemias provocam mudanças na ciência, na forma de lidar com a saúde pública, na indústria de medicamentos, na própria medicina e também na vida de qualquer pessoa. Assim como na Revoluções Industriais, grandes mudanças devem acontecer no comportamento de consumidores e nos modelos de negócios.
O impacto econômico que se projeta é grande. Mas, além disso, temos também tendências e tecnologias que nos empurrarão para novos serviços, novos produtos, novas formas de consumo e novos modelos organizacionais. E quem se adaptar mais rápido performará melhor.
Para onde as empresas de Telecom devem olhar
A transformação que já está em curso no setor de Telecom ocorre fundamentalmente em três dimensões: experiência do consumidor, processos e modelos de negócio. No primeiro caso, o foco é possibilitar maior comodidade, personalização, agilidade e mais serviços etc. No caso dos processos de negócio, a tônica é modernização da linha de frente e back office para tornar sua empresa mais ágil, mais leve, com menores custos e mais ou melhorares resultados.
Por último, mudanças no modelo de negócio é o mais alto estágio de evolução, adaptação ou impacto da pandemia, das revoluções tecnológicas nas empresas e mercados. Muitas telcos precisarão rever seus modelos negócios, fatores competitivos, proposta de valor e a forma de gerar receitas.
O que as empresas de Telecom precisarão buscar (aliás, deveriam estar buscando mesmo antes da pandemia):
alocar melhor os investimentos em infraestrutura;
diminuir a dependência de intervenções humanas na operação;
reduzir o tempo de atendimento de chamados;
melhorar produtos e serviços;
criar novos produtos e serviços baseados nas necessidades que já conhecemos e não atendemos plenamente;
alocar melhor os recursos de suporte;
melhorar vendas, marketing e pós-vendas;
criar rotinas de customer sucess e fidelização;
prevenir fraudes;
possibilitar recuperação de receitas;
reduzir o churn;
melhorar atendimento e relacionamento.
CONCLUSÃO
Dispositivos inteligentes, streaming, IoT e muitas outras tecnologias emergentes devem empurrar cada vez mais o mercado de Telecom para um novo patamar de eficiência operacional, redução de custos e excelência dos serviços prestados. É muito provável também que, além de novas formas de contratar, mais disponibilidade e confiabilidade, os consumidores demandem novos serviços.
Não é só 5g! Estamos falando também de mais telefonia digital, plataformas de comunicação que reconheçam diversos idiomas, tradutores real time mais eficazes, serviços mais on demand, mais segurança, mais usabilidade.
Enfim, momento de repensar negócio e os sistemas corporativos para não ficar para trás nesse momento de “darwinismo empresarial”.
“Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia”, disse o poeta na famosa música dos anos 1980. Muito provavelmente, esse é o momento pelo qual estamos passando hoje. Também, não custa lembrar outro verso da música: “Tudo passa, tudo sempre passará”. Autoridades sanitárias apontam para o pior, no Brasil, em algumas semanas, adentrando o mês de maio e, ainda hoje, Dia do Trabalho, amanhecemos com a triste notícia divulgada ontem pelo IBGE de aumento do desemprego. Esperado. Mas, não desejado. Tudo passará, mas teremos uma sociedade e um ambiente de negócios diferente.
As mudanças que o coronavírus deverá provocar
Grandes pandemias provocam mudanças na ciência, na forma de lidar com a saúde pública, na indústria de medicamentos, na medicina, mas também na vida de qualquer pessoa. Não é fácil (e nem se trata de) predizer o futuro. Somente, se preparar e se adaptar. Como um empresário disse, em uma das G2 Live Experience, vamos viver uma espécie de “darwinismo empresarial”. Não será o maior ou o mais forte, e sim, o mais adaptado a se perpetuar no mercado.
Assim, como na Revoluções Industriais, nas guerras e no atentado às torres gêmeas, nosso comportamento, nossas atitudes e nossas prioridades sofreram grande impacto e mudarão (já estão mudando) mercados. Alguns sinais já se manifestam nas conversas (por call e videoconferência, claro!) e nas redes sociais: nacionalismos, reindustrialização local, xenofobia, flexibilização de liberdades e por aí vamos.
O impacto econômico que se projeta é grande. Mas, para além disso, temos também tendências e tecnologias que irão nos empurrar para novos serviços, novos produtos, novas formas de consumo, novos modelos organizacionais. E quem se adaptar mais rápido performará melhor.
O que vai mudar com o coronavírus
1) Mais Automação
Já estamos vivendo a tal Indústria 4.0, uma nova Revolução Industrial, trazida por conceitos e tecnologias como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial. É provável que as indústrias acelerem essa revolução para reduzir a dependência humana nos processos produtivos. A ideia é que um possível “lockdown” não pare as linhas de produção.
2) Menos Contato Humano
Pode ser uma “paúra” passageira, mas, talvez, a Covid-19 nos induza a reduzir o contato humano. A infecção se espalhou graças a isso. E a maioria dos países reduziu o contágio e seus impactos no sistema de saúde com medidas de distanciamento ou isolamento social. Na prática: mais delivery, mais home office e mais eCommerce.
3) Novos modelo organizacionais
Além do menor contato humano, parece que profissionais, empresários, executivos e empresas aprenderam rapidamente como é produtivo um modelo de trabalho remoto, o home office. Sem deslocamentos, sem custos de grandes cidades, associados a estar fora de casa. O trabalho pode ganhar um novo modelo com mais qualidade de vida, mais produtividade e também segurança. Ou seja: mais soluções de colaboração à distâncias, mais coworkings, mais “uberização”.
4) Mais e mais digital
Com a Covid-19, aconteceu (por falta de opção) uma corrida para Cloud, SaaS, Mobile, Coworking, Agile, Webconference, Colaboração. Essas tecnologias e soluções certamente não serão abandonadas após a pandemia. Elas permanecerão e se ampliarão para que as empresas acelerem ou consolidem modelos mais ágeis, flexíveis e dinâmicos de trabalho.
5) Novos modelos, serviços e canais
A Coresight Research divulgou um estudo feito nos Estados Unidos. Em tempos de Covid-19, 58% afirmam que passarão a evitar aglomerações. Além disso, 27,5% disseram que começarão a evitar ir a restaurantes e cinemas. Ou seja, os setores de comércio e serviço precisarão refletir e, provavelmente, criar novos modelos de negócios, novos canais de vendas e serviços adicionais ou até substitutos.
6) Novos meios de pagamento
Foi automático. Todo mundo começou a pensar em algum formato de pagamento que eliminasse a necessidade de descer, ir até a portaria do prédio, colocar o cartão e (que risco!) apertar os botõezinhos do POS (a maquininha dos cartões). Certamente, o varejo será inundado por alternativas que eliminem o toque, a digitação eo contato físico.
Além disso, deve haver grande mudança no comportamento dos consumidores. Na China, uma pesquisa registrou redução dos gastos com vestuário, cosméticos, carros. Na outra ponta, teria havido aumento de gastos com alimentos e bebidas e com materiais de limpeza. Enfim, é hora de pensar em quais impactos acontecerão no seu negócio e quais os caminhos que você terá que seguir para fazer uma recuperação mais rápida, se diferenciar da concorrência e alcançar crescimento novamente.
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