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5 plataformas de e-commerce que você precisa conhecer

Marcar presença no mundo digital passou a ser um requisito importante para marcas de diferentes setores. Por isso, investir em uma plataforma de e-commerce pode ser um ótimo investimento. 

A seguir, vamos explicar como funciona esse negócio e suas vantagens. Boa leitura!

O que é uma plataforma de-commerce?

O e-commerce, ou comércio eletrônico, é uma modalidade de negócio em que as transações comerciais são realizadas totalmente online. 

A modalidade começou a ganhar força com a popularidade da internet, em meados dos anos 2000. A partir daí, o processo de evolução foi rápido, permitindo que cada vez mais pessoas comprassem pela internet. 

Nesse tipo de comércio, todas as etapas de compra são feitas de forma online. Ou seja, desde a escolha do produto pelo cliente até a finalização do pedido, incluindo o pagamento. 

A única etapa realizada no mundo físico é a da logística de entrega das encomendas.

Qual é o diferencial das lojas online regulares?

Uma plataforma de e-commerce é um sistema completo e pré-configurado que facilita a criação de um site. Essa facilidade se dá porque a plataforma oferece toda a estrutura para o lojista criar a sua loja online, sem precisar iniciar todas as configurações do zero.

Ao contratar uma plataforma de e-commerce, o lojista ficará responsável por toda a infraestrutura necessária para vender online. Ou seja, cadastrar os produtos, fazer a divulgação da loja e contratar um meio de pagamento. 

Aliás, é comum as pessoas confundirem o termo e-commerce e marketplace. Quando nos referimos a um e-commerce estamos falando de empresas e marcas que possuem um site próprio. 

Já o marketplace é uma plataforma que permite o cadastro de diferentes marcas e produtos em um único espaço virtual. Como a Amazon, Americanas e Submarino, por exemplo.

Vale ressaltar também que é possível criar um site para uma loja virtual sem a plataforma de e-commerce, mas é um processo mais complexo. Isso porque demanda tempo, investimento e profissionais especializados para isso.

Por que as pessoas preferem uma plataforma de e-commerce?

Não é novidade que a internet oferece praticidade aos usuários. Pelo próprio smartphone é possível fazer compras com mais facilidade, além de acompanhar descontos e promoções divulgadas online. 

Essas são algumas das razões que explicam o crescimento das compras online. Mas não é só isso! Um e-commerce também oferece outras vantagens. 

Preço

Em primeiro lugar, os preços dos produtos na internet costumam ser mais baixos. Afinal, quando o lojista conta com uma plataforma de e-commerce os custos com o investimento são mais baixos. 

Aliás, também é possível economizar com aluguel de loja, salário e comissões de vendedores e outros gastos que o espaço físico exige. 

Comodidade

Não é necessário sair de casa e perder horas no trânsito para comprar um produto. Basta ligar o seu notebook, tablet ou smartphone e acessar o e-commerce. Em pouco minutos é possível conferir os produtos disponíveis e efetuar a compra.  

Essa praticidade, sem dúvidas, atrai mais consumidores. Além disso, ao divulgar o seu negócio online, novos usuários podem se interessar por seus produtos ou serviços.

Acessibilidade 

Diferente das lojas físicas, que ficam abertas em horários determinados, o e-commerce pode ser acessado 24 horas por dia, todos os dias da semana. 

Aliás, todas as etapas são cumpridas em poucos cliques, o que torna a busca por determinado produto mais rápida e prática.

Além disso, o consumidor tem mais tempo e liberdade para escolher o produto e finalizar a compra. 

Por onde começar a sua plataforma de e-commerce?

Embora ofereça praticidade, as vendas em um e-commerce devem ser bem planejadas para garantir os resultados esperados. Para começar, o primeiro passo é escolher a plataforma de e-commerce para a sua loja.

É através dela que você fará o cadastro dos produtos, as imagens e descrição. A plataforma também está relacionada ao acompanhamento dos pedidos, formas de pagamento e recebimento do dinheiro. 

Por isso, a escolha é fundamental para o sucesso das suas vendas. A seguir, confira 5 opções de e-commerce para o seu negócio!

Adobe commerce 

Essa plataforma de e-commerce é open source e líder em inovação e liberdade de customização para marcas da indústria B2B e B2C. 

Antes conhecida como Magento, a companhia foi adquirida pela Adobe em 2018, tornando-se a solução mais completa do mercado digital. Aliás, conta com todas as tecnologias de marketing cloud e inteligência artificial. 

A plataforma também possui um robusto portfólio de ferramentas omnichannel, que ajudam as empresas a integrarem as experiências de compras físicas e digitais.

Loja Integrada 

A Loja Integrada é uma plataforma de e-commerce que permite que qualquer pessoa comece um negócio e continue sem pagar taxas. Aliás, tanto nas opções pagas quanto na gratuita, não cobra comissão sobre as vendas dos produtos.

A plataforma de e-commerce também entrega uma experiência fácil e muito humana para cada lojista. Dessa forma, a criação da loja pode ser feita em poucos minutos. 

Além da tecnologia, a companhia conta com uma rede de apoio para outras necessidades, como agências, lojas de aplicativos, serviços, materiais educativos, entre outros. O lojista também pode acessar um espaço público para tirar dúvidas e trocar experiências. 

Sendo assim, cada lojista consegue se desenvolver e otimizar seus negócios por conta própria. Por isso, é uma aposta segura e rápida para quem fizer o negócio acontecer ou crescer. 

Nuvemshop

Líder no comércio digital da América Latina, a Nuvemshop foi eleita a melhor plataforma de e-commerce pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em 2020. A empresa também foi premiada na mesma categoria em 2017 e 2019.

A plataforma destaca-se pela disponibilidade de layouts modernos, aplicativos para dispositivos móveis, associação com outros canais de vendas, entre outros. 

Além disso, oferece uma solução completa para e-commerce de grandes marcas, o Nuvemshop Empresarial. Por meio dessa ferramenta é possível aumentar suas receitas através da internet. 

VTEX

A VTEX também está entre as melhores plataformas de e-commerce. Isso porque oferece uma solução de comércio global totalmente integrada com marketplace e OMS nativos. 

Dessa forma, ajuda empresas de diferentes setores a operar todo o processo de vendas com mais eficiência, aumentando os lucros. Além disso, oferece uma experiência diferenciada ao cliente final.

Entre os clientes da plataforma podemos incluir: Walmart, Coca-Cola, Carrefour, Nestlé e outras. Em 2020, a empresa foi classificada como “Visionária”, no Quadrante Mágico para Comércio Digital da Gartner. 

Shopify 

A Shopify nasceu no Canadá e vem conquistando o varejo global desde 2004. A empresa foi criada para democratizar o e-commerce, por isso conta com um vasto conteúdo de ajuda, uma comunidade e um suporte local. 

Com soluções intuitivas, um ecossistema com APIs abertas e uma App Store com mais de 5500 apps, a empresa é preferência para diversos negócios. 

No portfólio, reúne marcas como Grupo Arezzo, Zee.Dog, Grand Gru, Cia Marítima e muitos outros.

Conclusão 

Neste texto, reunimos algumas opções de plataformas de e-commerce para ajudar a começar ou aumentar o faturamento do seu negócio no mundo digital.

Como visto, existem diversas opções para os mais diferentes objetivos e perfis.  Por isso, avalie o seu nicho, público-alvo e qual opção atende melhor suas necessidades.

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Marketplace: o que são e como montar o seu!

Com o avanço das tecnologias, incluir a empresa no espaço virtual passou a ser um objetivo comum em diversos setores. Para facilitar esse processo, é possível contar com o marketplace, uma plataforma que abrange diferentes marcas. 

A seguir, vamos explicar melhor o que é o marketplace e como montar o seu.
Boa leitura!

O que é um marketplace?

O marketplace é uma plataforma virtual única que reúne diferentes lojistas de diversos segmentos. O objetivo desse modelo de negócio é conectar vendedores e consumidores, oferecendo uma ampla variedade de produtos.

Em outras palavras, funciona como um grande shopping virtual, onde os consumidores encontram diversas marcas e produtos em um único lugar.

Esse modelo de negócio começou a ser implementado em 2012 e, hoje, muitas empresas já aderiram ao conceito. 

Aliás, é possível encontrar marketplaces de vários nichos de mercado, com itens novos e seminovos, além de serviços e vendas a atacado. Alguns exemplos são Americanas, Amazon, Magazine Luiza, Netshoes, entre outros.

Quais as principais vantagens de vender pelo marketplace?

Para o consumidor, o marketplace oferece praticidade. Afinal, ele pode conferir diversas opções de um mesmo produto em um único site. Assim, é possível comparar e escolher o melhor preço, prazo de entrega e outras características. 

Além disso, o usuário pode comprar produtos de lojas diferentes e efetuar apenas um pagamento. 

Já para os lojistas, o marketplace funciona como um modelo de colaboração. Ao anunciar a sua marca na plataforma, ela ganhará mais visibilidade, atraindo mais clientes. 

Em relação às vendas, a plataforma oferece algumas vantagens para uma marca. Veja alguns exemplos!

Alta visibilidade 

De modo geral, os marketplaces são sites que recebem uma grande quantidade de visitantes todos os dias. Além disso, contam com uma maior relevância no mercado e com consumidores fiéis.

Então, ao anunciar seus produtos na plataforma, você pode se beneficiar dessa autoridade e do grande volume de tráfego que ele recebe. Com isso, poderá atrair novos clientes para o seu negócio. 

Oportunidade de vendas

Em resumo, com a visibilidade e o reconhecimento da plataforma perante o público, o marketplace pode ser uma ótima forma de aumentar o faturamento. 

Afinal, seus produtos estarão expostos em uma grande vitrine. Então, ao navegar pela plataforma, o usuário pode se deparar com a sua marca e realizar uma compra. 

Menor custo inicial

Em suma, diferente do e-commerce, o marketplace reúne diversas marcas em um só lugar. Logo, toda a infraestrutura para as vendas está pronta para você começar a anunciar seus produtos. 

Além disso, a plataforma conta com tecnologia, segurança e meios de pagamentos prontos, assim como estratégias de marketing consolidadas. 

Portanto, você terá menos investimentos iniciais para começar as vendas online, já que não será necessário construir um site do zero.

Grande audiência 

Como o marketplace reúne marcas de diferentes nichos, recebe um público bastante diversificado. Isso significa que, ao disponibilizar suas mercadorias, você poderá atrair novos consumidores, inclusive aqueles que não estavam procurando algo diretamente da sua loja.

Como consequência, ajuda no crescimento do seu negócio. Afinal, já que receberá novas demandas, poderá ter mais oportunidades para inovar e ampliar a sua marca.

Como montar o seu marketplace?

A princípio, para começar a vender, o primeiro passo é se cadastrar na plataforma de marketplace. Para isso, entre no site, avalie as informações necessárias e busque os pré-requisitos.

Geralmente são solicitados os dados da empresa, como o CNPJ, a classificação do negócio e informações de contato. Em alguns casos é preciso emitir nota fiscal para poder se cadastrar.

Feito isso, o marketplace analisa todos os dados e documentos, enviando uma resposta sobre a sua aprovação. Se for aprovado, é só configurar a sua loja na plataforma para começar a vender. 

Mas atenção: esteja atento à comissão cobrada pela empresa que gerencia o marketplace. Isso porque o valor pode variar de 9.5% a 30% de cada venda realizada.

Essa variação corresponde ao nível de divulgação que você solicita durante o cadastro. Ou seja, quanto maior a visibilidade dos seus produtos, maior também será a comissão. 

Além disso, o marketplace também possui um prazo para a liberação dos valores que você recebe em vendas.

O recebimento pode levar de 2 a 45 dias, e o prazo começa a ser contado a partir da data da postagem ou entrega do pedido. Essa política é uma maneira de garantir que você vai atender devidamente aos clientes. 

Outro ponto que deve ser avaliado é se a plataforma costuma atrair um público alinhado com o seu perfil de consumidor. 

Por fim, leia todas as políticas e termos da plataforma escolhida. Você tem a obrigação de adequar-se a essas condições. Do contrário, pode receber denúncias dos clientes e até ser retirado da plataforma. 

Como funciona esse tipo de venda?

Após o cadastro, seus produtos começarão a aparecer em pesquisas de acordo com histórico de buscas e compras. 

O consumidor do marketplace pode fechar um único pedido com produtos de mais de uma loja e fazer um só pagamento. A plataforma fará a divisão da transação entre os participantes da venda. 

Assim, o cliente recebe uma única cobrança em sua fatura com o valor total, mas cada vendedor recebe a sua parte diretamente em sua conta. Isso facilita tanto o pagamento para o usuário como o recebimento do valor por parte dos vendedores.  

Agora que você já sabe como esse negócio funciona, avalie a possibilidade de incluir o seu negócio nesse tipo de plataforma. 

Quais são as principais lojas?

Como vimos, o marketplace é um modelo de vendas que tem crescido no mercado digital e pode trazer vantagens para os lojistas. Conheça alguns exemplos! 

Mercado Livre

O Mercado Livre é uma plataforma que permite ao usuário anunciar, comprar e vender produtos e serviços. Aliás, é um dos marketplaces mais conhecidos no país e considerado o maior da América Latina.

Amazon

A Amazon é uma das grandes corporações existentes, conhecida por consumidores, vendedores e todo o mercado de negócios. Aliás, é conhecido por praticar alguns dos preços mais competitivos do mercado. 

Magazine Luiza

Com boas iniciativas tanto no varejo físico quanto online, o Magalu conquistou um espaço significativo no mercado nacional. 

Aliás, hoje o varejo online incorporou o marketplace da Netshoes e da Zattini. Isso torna a marca um dos melhores marketplace para investir no país.

Americanas Marketplace 

No marketplace, a marca era conhecida como BW2 e reúne sites renomados como Shoptime, Submarino e Americanas. 

A empresa conta com uma grande base de usuários ativos e oferece vantagens e benefícios para os lojistas que desejam se posicionar na plataforma.  

Netshoes

A Netshoes é um exemplo de plataforma de nicho, sendo considerada uma referência em artigos esportivos no país. Então, para pessoas que atuam nesse segmento, a plataforma é uma ótima opção, já que atrai pessoas com interesses específicos.

Conclusão

Como visto, o marketplace pode ser uma ótima ferramenta para quem deseja começar a divulgar o próprio negócio online. Com diferentes plataformas disponíveis no mercado, vale a pena avaliar a que melhor atende às necessidades da sua marca.

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G2 abre em Recife com nome de peso

A G2, uma das maiores parceiras da SAP para a linha Business One no Brasil, está abrindo uma filial em Recife, a sua primeira operação fora de São Paulo.

Para liderar a unidade pernambucana, a G2 apostou num mome experiente: Roberto Aleixo, um executivo com mais de 30 anos de carreira em TI, boa parte deles na Rapidão Cometa.

A Rapidão Cometa era uma das maiores empresas de transporte e logística do Brasil, com faturamento na casa do R$ 1 bilhão, e foi adquirida pela gigante americana Fedex em 2012.

Aleixo fez carreira na Rapidão, onde chegou a liderar um time de TI com mais de 100 pessoas, e depois da aquisição liderou a área de sistemas dentro da Fedex, onde ficou até 2018.

O executivo tem experiência com ERP, tendo sido o responsável pela implementação do EBS da Oracle na Rapidão.

A filial Recife da G2 ficará dentro do Porto Digital, parque tecnológico localizado no centro antigo de Recife, com 350 empresas em vários segmentos e um faturamento da casa dos R$ 3 bilhões por ano.

“Temos soluções de nível internacional, um time altamente qualificado e um mercado pujante, com grandes oportunidades. Não haveria local e momento mais adequado para fazer essa expansão do que agora”, afirma Aleixo.

Aleixo não está começando uma operação do zero. O Nordeste já representa 18,5% do faturamento da G2 e a intenção é que esse número chegue a 25% já em 2022. A empresa já tem um time local, com oito colaboradores. 

“Somos uma das maiores parceiras da SAP para a linha Business One no Brasil. Estar em Recife é um marco fundamental para mantermos nossa estratégia de crescimento no Nordeste, estando cada vez mais próximos dos potenciais clientes e falando a língua deles, de maneira próxima e empática”, afirma Beto Vieira, CEO da G2.

A G2 é uma das maiores parcerias da SAP para a linha B1 no Brasil, atendendo 102 grupos econômicos, com presença em nove países. A empresa tem 70 colaboradores e está presente em 25 cidades em seis estados.

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Os cinco maiores desafios de gestão nas PMEs

Conquistar espaço em um mercado competitivo faz parte do desejo de todo empreendedor – mas, nem sempre é uma missão simples.

Em um cenário adverso como o da pandemia, esse objetivo se torna ainda mais desafiador para empresas dos mais diversos portes e segmentos – especialmente, para os donos de PMEs.

Liderar um negócio rumo ao sucesso é uma busca trabalhosa, mas completamente possível mediante um planejamento minucioso e, acima de tudo, uma boa gestão interna rumo ao crescimento do negócio.

Manter um gerenciamento assertivo é indispensável para o sucesso das pequenas e médias pequenas. Sua falta, por outro lado, traz severos prejuízos no controle efetivo de seus serviços prestados, impactando seu fluxo de caixa, ocasionando perdas de receitas e, muitos outros danos.

Como prova disso, um estudo feito pelo IBGE, mais de 50% das empresas que são abertas no país, fecham as portas antes de completarem cinco anos de vida. O motivo é justamente a falta de gestão adequada.

Principais desafios para consolidar o gerenciamento das PMEs

Não há como negar os desafios em administrar uma companhia. Mas, saber como lidar com estes empecilhos se torna uma ação indispensável para a prosperidade do empreendimento.

Desta forma, listo os cinco principais desafios a serem enfrentados na hora de consolidar o gerenciamento das PMEs.

Fluxo de caixa

Ter um controle do caixa eficiente é fundamental, pois é através dele que a empresa consegue ter uma visibilidade de como está o andamento da produção, entrada, saída e métricas a serem batidas.

As informações ali contidas permitem que o empreendedor veja com precisão aquilo que precisa ser melhorado e substituído, possibilitando que as PMEs tenham recursos para crescer e prosperar no mercado.

Estudo de mercadoUm dos grandes erros cometidos pelos administradores está que, ao invés de estudarem o mercado, simplesmente vendem seus serviços ou produtos sem ter um direcionamento específico.

Conhecer os possíveis clientes para o seu segmento faz total diferença na hora de impulsionar as vendas de forma estratégica para alcançar os resultados.

Estudo de Mercado

Um dos grandes erros cometidos pelos administradores está que, ao invés de estudarem o mercado, simplesmente vendem seus serviços ou produtos sem ter um direcionamento específico. Conhecer os possíveis clientes para o seu segmento faz total diferença na hora de impulsionar as vendas de forma estratégica para alcançar os resultados.

Investimento em marketing

Não há mais como dispensar o uso das estratégias de marketing para as empresas.

Com estes recursos, as PMEs conseguem prospectar um melhor desempenho no reconhecimento de sua marca, divulgando seus serviços para seu público-alvo e, conquistando um melhor desempenho frente a concorrência.

Controle de estoque

A falta de um controle assertivo do estoque acaba trazendo ainda mais gastos para o investidor, uma vez que sem um sistema que informe a real situação do nível de produção, cria-se a necessidade de se investir ainda mais recursos financeiros. Para as PMEs, esta gestão se torna primordial para atender as demandas de seus clientes, direcionando o foco em distribuir o que já foi produzido para o mercado.

Oferta de benefícios

A remuneração ofertada deixou de ser o único diferencial valorizado pelos profissionais. Uma ampla oferta de benefícios é extremamente favorável para as PMEs – mas, ainda pouco vista no mercado.

Sua disponibilidade possibilitará que as empresas se destaquem, atraiam cada vez mais profissionais qualificados e, acima de tudo, retenham estes talentos para sua maior produtividade.

Em um mercado competitivo e, fortemente impactado pela pandemia, solucionar estes desafios de gestão pode parecer complicado para muitas pequenas e médias empresas.

Principalmente, levando em consideração a falta de mão de obra qualificada encontrada para gerir tais funções. Por isso, o investimento em um ERP completo e moderno se torna a melhor alternativa para automatizar e elevar a eficiência dos processos internos.

Ao implementar uma ferramenta do software de gestão, a empresa deixa de ser refém de armadilhas recorrentes na busca por otimização de tempo, lucros e resultados – passando a ter uma maior autonomia na hora de administrar os seus serviços. Ainda, permite que sejam identificadas as dores da companhia e, como solucioná-las para a expansão de suas operações.

Manter o gerenciamento em dia, seguindo estratégias que visam o crescimento das PMEs, envolvem custos para que se obtenham os resultados esperados. Entretanto, ao investir na solução correta, a empresa evitará erros que impeçam seu destaque no mercado, trazendo uma tomada de decisões mais assertiva, agilidade aos processos e, principalmente, seu crescimento.

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Big Data

Big Data: saiba tudo sobre

Se você possui um negócio, sabe como as informações internas e externas sobre o seu mercado são decisivas para a tomada de decisão. Nesse contexto, o Big Data surge como uma ferramenta para criar estratégias com alvos bem definidos. 

Para isso, coleta, processa e armazena dados de diferentes características e permite fácil acesso às informações. 

A seguir, vamos explicar como utilizar a ferramenta para aumentar a produtividade, reduzir custos e tomar decisões mais inteligentes. Boa leitura!  

O que é Big Data?

O Big Data nada mais é do que o conjunto de informações presentes nos bancos de dados de servidores e empresas. A premissa é que os dados fiquem disponíveis na rede mundial de computadores e possam ser acessados de forma remota. 

No entanto, engana-se quem pensa que Big Data está relacionado a bancos de dados e informações online. Na verdade, é uma coleção de informações de fontes tradicionais e digitais internas e externas à empresa. 

O conceito ganhou uma nova abordagem nos anos 2000, quando Doug Laney escreveu um artigo que hoje é a definição mais conhecida de Big Data. O conceito passou a ser dividido em 5’Vs. A seguir explicaremos cada um deles.  

Volume

Acompanhamento de leads, redes sociais, interação com sites, histórico de compras… O volume de dados que criamos diariamente gera uma quantidade de informações impressionante. 

Logo, o volume influência em dois pontos: armazenamento e análise. Hoje em dia está mais fácil armazenar esses dados, já que existe a possibilidade de comprimir arquivos e armazená-los na nuvem.

Já a análise se torna cada vez mais simples, principalmente com o uso das ferramentas para o Big Data.

Velocidade 

Hoje, os dados são transferidos, armazenados e baixados em velocidades muito altas. Além da conexão com a internet, esse processo inclui a forma como esse conteúdo é trabalhado e expandido rapidamente também. 

Como as fontes oferecem cada vez mais dados, é preciso contar com um gerenciamento dessas informações em tempo real.

Variedade 

Os dados são oferecidos de diversas cores, formas e tamanhos. Isso inclui planilhas, dados estruturados, documentos em texto, vídeos ou imagens. Portanto, é preciso entender a variedade e como cada um dos formatos deve ser analisado e armazenado. 

Variabilidade

Os dados não são elementos consistentes, isso significa que podem mudar a qualquer momento. Se pensarmos nas redes sociais, elas não geram informações de forma regular. 

Isso porque são totalmente dependentes da ação dos usuários, que não ficam 24 horas por dia conectados à internet. Logo, existem desafios no gerenciamento. 

Vínculo

Com um volume tão grande de dados, é provável que você perca o controle quando realmente precisar. Afinal, não é fácil conectar e transformar informações através de diferentes plataformas. 

Portanto, é preciso correlacionar os elementos, criar hierarquias e ligações para os dados, ou seja, criar vínculos entre eles. 

Como é feita a gestão?

A principal característica dos dados é que eles sejam acessíveis. Aliás, não importa se são estruturados, como planilhas e tabelas, ou estruturados, como imagens e blocos de texto.

Afinal, diversos dados podem compor o Big Data, desde informações de controle de estoque até dados de navegação do cliente no site ou app. 

Então, sejam números, mapa de localização, dados demográficos ou históricos de acesso, todos esses dados compõem o Big Data. É por isso que o termo causa bastante confusão.

Naturalmente, quanto mais digitalizado for o negócio, mais dados ele terá à disposição no Big Data. No entanto, empresas de diferentes setores apresentarão diferentes tipos de informações.

Tudo dependerá das ferramentas que cada empresa tem para coletar, armazenar e processar esses dados. Para entender melhor, vamos dividir o processamento de dados em etapas. 

Coleta de dados

Essa é a etapa responsável por reunir todo o volume e diversidade de informações. 

Enquanto são coletadas, é necessário que passem por uma filtragem ou formatação, eliminando erros e dados incompletos. Esse cuidado é fundamental para que não haja prejuízo nas próximas etapas. 

Integração dos dados

Nesse momento, é hora de integrar os dados. Como eles são de características e formatos diferentes, devem receber tratamentos específicos. 

Portanto, devem ser definidos critérios de validação, aceitação e segurança, conforme suas fontes.

Análise e modelagem dos dados 

Trata-se de uma das fases mais importantes no Big Data, já que é a etapa onde os dados começam a se transformar em informações. 

Para isso, é necessário ter profissionais capacitados e o suporte de tecnologias de inteligência artificial para tornar o trabalho mais exato.

Além disso, é importante pesquisar novos tipos de visualização de dados para que sejam feitas descobertas valiosas e garantam uma melhor interpretação das informações. 

Interpretação dos dados

A fase de interpretação dos dados é aquela que faz valer todo o investimento em Big Data. Afinal, é aqui que você vai conseguir os insights que vão garantir os diferenciais competitivos ao seu negócio. 

Com esses resultados é possível segmentar o público e o mercado com facilidade, efetuar análises de marketing e mensurar a satisfação do cliente. Também é possível precificar os serviços e produtos mais adequadamente.

Quais as aplicações do Big Data em diferentes setores?

Atualmente, o que faz o Big Data ser tão utilizado é a aplicação em inúmeros contextos. 

Na maioria dos casos, o uso está vinculado à geração de resultados melhores em relação ao lucro e ao relacionamento com o cliente. Veja a seguir alguns setores que podem aplicar o Big Data.

Comportamento do usuário 

Nesses casos, o usuário pode ser rastreado e coletado com o apoio do Big Data.Assim, o profissional da área pode dispor dados com organização e intuir determinadas ações de acordo com o comportamento prévio.  

Por exemplo, com base no histórico de compras, o sistema pode indicar a possibilidade de um cancelamento do serviço ou produto adquirido. Além disso, pode prever como o cliente vai reagir a determinadas estratégias. 

Dessa forma, é possível criar anúncios otimizados para gerar mais conversões e vendas. Também permite estudar quais formas de comunicação funcionam melhor com o público.

Logística 

Em suma, nesse setor, o uso de análise de dados ajuda a gerar eficiência na definição das melhores rotas para deslocar o produto. Para isso, permite otimizar o transporte e gerenciar os riscos que podem surgir. 

Da mesma forma, empresas conseguem antecipar demandas para preparar os produtos, acelerando a separação no estoque. 

Otimização de preços 

Com o Big Data é possível processar e analisar dados para uma otimização dinâmica dos preços. 

Isso porque permite analisar a concorrência, preferências do usuário, contexto socioeconômico e outras questões que podem interferir no preço. Como consequência, maximiza as vendas e a lucratividade em tempo real. 

Detecção de fraudes

A análise de dados permite detectar os riscos de fraudes e antecipá-las com rapidez. Nesse caso, qualquer sinal que indique a possibilidade de fraude já levanta um alerta para a empresa. 

Então, ficará mais fácil agir de forma preventiva para combater os riscos. 

Assistentes virtuais 

Os assistentes virtuais são exemplos de como transformar dados em aplicações inteligentes. Os dados de interações do usuário é coletado para criar diálogos e interações espontâneas.

O sistema também permite personalizar a abordagem de comunicação, que sejam coerentes com perfil do cliente e tom de voz da marca.

Saúde

Na área da saúde o Big Data pode ajudar a prever doenças nas pessoas com base em uma série de dados históricos. 

Também permite detectar as chances de algum quadro clínico ocorrer a partir de padrões de outras doenças. 

Nesse setor, é importante destacar a presença de internet das coisas, o IoT. Esses dispositivos conseguem monitorar e acompanhar as condições de um paciente, gerando uma quantidade significativa de dados. 

Conclusão 

Como vimos anteriormente, o Big Data surgiu para facilitar o gerenciamento do seu negócio. Dessa forma, é possível aumentar os lucros e melhorar a experiência e o relacionamento com o cliente. 

Por isso, vale a pena investir nessa ferramenta para fazer uma gestão mais eficiente do seu negócio.

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economia compartilhada

O que é uma economia compartilhada?

A sociedade está passando por muitas transformações, principalmente em relação ao consumo. Em um cenário de crise e problemas ambientais, vemos surgir um novo modelo de negócio: a economia compartilhada.

Hoje, vemos que as pessoas pararam de alugar filmes em locadoras para assisti-los em plataformas de streaming. Também é possível reduzir o uso do próprio carro para se locomover com veículos de aplicativos. Ou até mesmo utilizar o próprio carro para oferecer transporte a outras pessoas. 

Assim, todas essas mudanças influenciam nossos hábitos de consumo e, não há dúvida, elas chegaram para ficar. Isso porque, além de facilitar a vida de quem consome, é uma fonte de renda para quem oferece o bem ou serviço.

Essa é a ideia principal do que chamamos de economia compartilhada. A seguir, vamos explicar como funciona esse modelo de negócio. Boa leitura! 

O que é a economia compartilhada?

A economia compartilhada é um novo modelo social e econômico estruturado diante das novas tendências de consumo colaborativo. Em outras palavras, é baseado no compartilhamento de recursos humanos, físicos ou intelectuais, como trocas ou aluguel de bens. 

Essa nova forma de pensar é baseada em um recurso limitado. Ou seja, recursos que precisam ser partilhados para que mais pessoas façam uso deles. 

O sistema surgiu no pós-crise mundial em 2008. Após abalos econômicos, principalmente nos Estados Unidos, as pessoas perceberam que é possível transformar um bem em algo rentável. 

Dessa forma, criou-se uma perspectiva mais coletiva, oferecendo vantagens tanto para quem consome como para quem oferece. 

Diante da nova realidade, muitas empresas já estão inseridas nesse modelo, sendo que a maioria tem características em comum. O centro do modelo é focado no acesso a bens pouco utilizados ou que foram substituídos. 

Logo, empresas inseridas no modelo constroem seus negócios em redes descentralizadas e marketplaces. Assim, oferecem produtos que beneficiam o consumidor, concedendo o acesso fácil a bens e serviços.

Nesse novo modelo, as empresas geram uma sensação de benefício mútuo e responsabilidade construída de modo coletivo. Aliás, hoje é possível criar toda a estrutura no universo digital e interativo, como sites, plataformas ou aplicativos. 

Como funciona a economia compartilhada?

O foco da economia compartilhada é a interação entre as pessoas, que podem aproveitar para trocar ou vender bens que estão parados. 

Aliás, esse comportamento é a essência do novo sistema: pegar algo que você tem e compartilhar com as pessoas de alguma maneira. Dessa forma, você oferece uma solução para alguém e cria uma fonte de renda para você. 

Para entender como as empresas estão inseridas nesse processo, vamos analisar o Waze, aplicativo de GPS. A ideia do sistema é oferecer dados e alertas de tráfego compartilhados pelos usuários em tempo real. 

Assim, conta com a colaboração da comunidade, aproximando pessoas com interesses comuns em um ambiente. Alguns especialistas afirmam que a economia compartilhada contempla 3 possíveis tipos de sistemas. Dentre eles:

Mercados de redistribuição

Ocorre quando um item usado passa de um local onde ele não é mais necessário para onde ele é. Esse sistema é baseado na ideia de reduza, reuse, recicle, repare e redistribua.

Lifestyle colaborativos

Esse sistema é baseado no compartilhamento de recursos, como habilidade, tempo, informações e dinheiro.

Sistemas de produtos e serviços

 Ocorre quando o consumidor paga pelo benefício do produto e não pelo produto em si.  Por exemplo, quando compramos um CD não precisamos do objetivo, mas da música que toca nele. 

Com esse novo sistema, as pessoas podem manter o estilo de vida, sem precisar adquirir mais. Ou seja, não só impacta positivamente no bolso, mas também na sustentabilidade do planeta. 

4 exemplos de empresas que apostam na economia compartilhada 

Como explicamos anteriormente, algumas empresas já estão inseridas nesse modelo de negócio. A seguir, vamos apresentar 4 exemplos para que você entenda melhor o conceito de economia compartilhada

Venda de produtos usados 

Faz parte da essência da economia compartilhada, a venda de produtos usados. Afinal, você transforma um bem em algo útil para outra pessoa e, ao mesmo tempo, em uma fonte de renda para você. 

Nesse modelo podemos citar empresas como Enjoei, Mercado Livre e OLX. As duas plataformas permitem que você anuncie um produto parado ou substituído para que outras pessoas possam comprar.

Entregas e delivery

Os aplicativos de entrega, seja de alimentação ou compras no geral, não ficam de fora da economia compartilhada. Aqui, podemos citar apps como Rappi, iFood, Loggi, Glovo, Uber Eats, entre outros. 

Os aplicativos de delivery de alimentos permitem que o usuário acesse todas as informações do restaurante com mais facilidade. Com ele, você consulta cardápio, faz o pedido e o pagamento de forma online. 

Além disso, se você tem uma moto ou bicicleta, pode se cadastrar para fazer as entregas pelo app. Então, a parte colaborativa desses sistemas está na oferta de produtos e na entrega. 

No caso da Rappi e Loggi, as empresas entregam diferentes tipos de produtos. Inclusive, é possível contar com um profissional que vai até o estabelecimento de sua preferência para fazer a compra.

Hospedagem

O setor hoteleiro também tem investido na economia compartilhada. O Airbnb, por exemplo, permite que você alugue a sua casa para viajantes de todo o mundo. 

Dessa forma, a empresa conseguiu baratear as hospedagens e garantir uma renda extra para donos de imóveis. Também podemos citar os serviços da Pethub, que trouxe a possibilidade de hospedar animais de outras pessoas e ganhar dinheiro com isso. 

Transporte 

Nesse setor podemos citar empresas como Uber e 99. Ambas são líderes no mercado de transporte colaborativo no Brasil. 

Aqui, a modalidade de economia compartilhada permite que você faça do seu carro um meio de transporte de passageiros. Assim, você facilita a vida de quem precisa de um deslocamento e, ao mesmo tempo, garante uma renda para você. 

Outro exemplo de transporte é a Buser, que foge da lógica tradicional de ônibus e oferece transporte intermunicipal mais em conta. 

O BlaBlaCar também é um app que permite pegar e oferecer carona para os usuários do app. Nesse caso, todo mundo compartilha o custo da viagem, o que alivia o bolso do motorista e do passageiro. 

Conclusão

Como visto, a economia compartilhada trouxe muitas mudanças para a forma de consumo. Além de impactar positivamente no bolso, também garante sustentabilidade para o planeta. 

Portanto, vale a pena acompanhar essa tendência para entender como ela impacta no seu negócio. 

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O que é a LGPD

O que é a LGPD e como essa lei impacta os setores de saúde e varejo

Como o próprio nome sugere, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi criada para proteger os dados pessoais dos consumidores. Ou seja, proteger os titulares da coleta e utilização indevida de seus dados por terceiros. 

Na área da saúde, os dados coletados são considerados dados pessoais sensíveis e, por isso, requerem um tratamento mais rigoroso. Portanto, vale considerar que a Lei promove mais ganho para a segurança da informação. 

Mas, afinal, como essa Lei impacta na coleta dos dados? Abaixo, vamos explicar tudo o que você precisa saber. Continue a leitura!

Saúde e varejo: o que mudou com a LGPD?

Antes de falar sobre a Lei nesses dois setores, vamos começar explicando o que é a LGPD, quando entrou em vigor e por que é tão importante.

Em meio aos recorrentes vazamentos de dados, a Lei nº 13.709/2018 chegou para modificar a maneira como as empresas utilizam os dados dos usuários. Inspirada na legislação europeia, General Data Protection Regulation (GDPR), a LGPD foi criada para instituir regras e diretrizes gerais sobre o tratamento de dados pessoais no Brasil.

Publicada em 2018, a maior parte da LGPD só entrou em vigor em 2020. Com isso, modificou a maneira que empresas de todos os setores coletam, armazenam, utilizam e compartilham dados. O objetivo é proteger os direitos fundamentais de liberdade e privacidade de pessoas físicas e jurídicas. 

Para isso, a LGPD exige o consentimento explícito do usuário a respeito do compartilhamento e uso de dados. Além disso, obriga a oferta de opções para que o titular dos dados possa acessá-lo, corrigi-lo e até mesmo determinar a exclusão.

Como os outros setores econômicos, a saúde e o varejo não ficam de fora das regras da nova lei. 

Com a LGPD, todos os setores devem estar atentos à segurança e à governança de dados dos seus clientes. Para garantir o consentimento do público, os sistemas de gestão devem permitir o registro de todas as atividades de tratamento e o exercício dos direitos dos titulares.

Dentre os direitos podemos citar: 

  • Confirmação da existência do tratamento;
  • Acesso aos dados;
  • Correção de dados desatualizados;
  • Anonimização, bloqueio ou eliminação de dados; 
  • Portabilidade de dados;
  • Eliminação de dados pessoais tratados com o consentimento do titular;
  • Informação das entidades com que os dados foram compartilhados;
  • Revogação do consentimento. 

Quais são os impactos da LGPD no varejo?

As mudanças na coleta, processamento e armazenamento de dados têm um enorme impacto para o setor de varejo. Portanto, com a LGPD em vigor é preciso estar atento às formas de coleta e compartilhamento de dados. 

Em primeiro lugar, os avisos de privacidade serão muito mais destacados. Ou seja, é preciso deixar claro porque os dados são necessários e o que você fará com eles. Dessa forma, o usuário pode avaliar se é desejável disponibilizar as informações ou não. 

Outro cuidado necessário é em relação à responsabilidade e manutenção de registros. Sendo assim, a empresa precisa demonstrar que manteve os registros atualizados e de acordo com a LGPD.

É importante que a empresa tenha um acordo escrito com qualquer terceiro que processe os dados. Ou seja, se você terceiriza a coleta de informações, é preciso ter um contrato que estabeleça os termos e condições entre empresa e terceirizado.

Vale ressaltar que as exigências da LGPD variam de varejista para varejista. Isso porque levam em consideração o quão bem suas atividades comerciais suportam os direitos de privacidade de dados pessoais.

Por isso, implementar um programa de LGPD eficaz não é uma tarefa simples. Especialmente para varejistas que possuem uma variedade de contato com o cliente em diferentes canais de vendas, bem como aqueles que têm franquias.

Em relação às multas, os valores são cobrados com base no que está previsto na LGPD, o que leva empresas a riscos significativos. Além disso, os valores podem inviabilizar totalmente a existência da organização ou comprometer a credibilidade dela. 

Portanto, os varejistas que atendam aos requisitos da Lei estarão bem equipados para a nova era de privacidade de dados.

E no setor de saúde, quais são os impactos da Lei?

Por trabalhar com dados pessoais considerados sensíveis, o setor de saúde tem sido bastante impactado com as novas normas da LGPD

Para colocar em prática, o primeiro passo é fazer o mapeamento do fluxo de dados. Desde a coleta até a sua eliminação. Depois, é preciso elaborar uma política de proteção de dados, por assessoria jurídica.

É importante também contar com uma política de segurança da informação. Por meio da assessoria da Tecnologia da Informação (TI). Além disso, é fundamental criar instrumentos que permitam obter o consentimento do titular dos dados para uma finalidade determinada. 

Por apresentarem um caráter pessoal e privado sobre a saúde do paciente, o tratamento dos dados só pode ser realizado se o responsável consentir. Aliás, o paciente ou responsável deve ser informado com clareza sobre a finalidade do uso de dados.

Outro fator importante é a confidencialidade entre médico e paciente, que também deve ser garantida. Vale ressaltar que todo processo de coleta e armazenamento de dados deve ser realizado em sistemas, com criptografia e softwares aprovados por instituições.

Por fim, é importante que as empresas abordem os direitos individuais aprimorados em relação às informações mantidas sobre o indivíduo. Isso inclui o direito de ser esquecido e o direito à portabilidade de dados, que está vinculado ao uso dessas informações.

Como falamos anteriormente, o não cumprimento das normas pode acarretar multas. Portanto, aconselha-se a busca por profissionais especializados na implementação e aplicação da LGPD.

É possível continuar usando a base de dados existente?

Na verdade, a base de dados construídas com o objetivo de manter a comunicação com os clientes devem ser revisadas. Assim é possível avaliar se o tratamento de dados está sendo realizado para finalidades que justifiquem o seu uso, de acordo com a Lei. 

Para isso, você pode entrar em contato com os consumidores e solicitar o seu consentimento para o uso de dados. Aliás, é importante explicar com clareza em quais atividades eles serão utilizados. 

Como visto anteriormente, a LGPD trouxe muitas mudanças para a relação entre empresas e consumidor, especialmente nos setores do varejo e saúde. Por isso, é importante adequar a sua empresa para atuar de acordo com a Lei. 

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ESG

ESG: o que é e qual o impacto para as empresas

Se você lê sobre investimentos provavelmente já conhece ou ouviu algo sobre ESG. Mas você sabia que a sigla também é usada para se referir às melhores práticas de um negócio? Para entender melhor, reunimos algumas informações para você saber sobre ESG: o que é e por que impacta as empresas. 

O que é ESG?

ESG é a sigla em inglês para “environmental, social and governance”, usada para medir as boas práticas relacionadas a esses temas em uma empresa. Mas, afinal, o que isso significa?

Para entender a ESG, o que é e como funciona para as empresas, conheça o significado de cada letra. 

  • Environmental (ambiental): a primeira letra diz respeito às práticas da empresa relacionadas à conservação do meio ambiente. Ou seja, a atuação sobre assuntos como a poluição, desmatamento, aquecimento global e emissão de carbono, entre outros.
  • Social: a letra S está relacionada às práticas sociais adotadas para lidar com as pessoas que fazem parte da empresa e a comunidade do seu entorno. Nesse tópico, são consideradas atitudes relacionadas à proteção de dados, engajamento da equipe e respeito à legislação trabalhista vigente. 
  • Governance (governança): a última letra, por fim, tem relação com a administração da empresa. Ou seja, a conduta corporativa, a relação com governos e a existência de um canal de denúncias. 

Em outras palavras, ESG está relacionado a atitudes que buscam minimizar os impactos no meio ambiente. Dessa forma busca construir um mundo mais justo e responsável para as pessoas, mantendo os melhores processos de administração. 

Além disso, também é usado como critério de investimento. Em vez de analisar apenas os índices financeiros, investidores também podem observar fatores socioambientais e de governança de uma empresa. 

Por essa razão, os princípios da ESG ganham cada vez mais destaque no setor empresarial. Afinal, a sociedade tem passado a valorizar cada vez mais os negócios que respeitam o meio ambiente e as pessoas. 

Como surgiu o ESG?

Para entender mais sobre o ESG: o que é e como impacta nas empresas, veja como a sigla surgiu. 

O ESG surgiu em 2005 em um relatório intitulado “Who Cares Wins”, em português “Ganha quem se importa”. 

O artigo queria mostrar como empresas engajadas com causas sociais e ambientais poderiam ter melhores resultados. Dessa forma, os critérios ESG passaram a ser considerados para tomar decisão sobre investimentos. Além disso, servem como incentivo para as empresas adotarem melhores práticas ambientais, sociais e de governança.

Hoje, os critérios ESG estão sendo cada vez mais utilizados pelas empresas. Por isso, apontam para um caminho sem volta no mundo dos investimentos. 

O que define uma empresa ESG?

Para entender na prática sobre a ESG: o que é e por que ela impacta nas empresas, veja como colocar os critérios em ação. Para ficar mais fácil, vamos dar alguns exemplos de boas práticas e atitudes de acordo com os pilares do ESG.

Princípios ambientais (E): 

  • Empenho da companhia em adotar uma alternativa sustentável, que visam reduzir o impacto do processo produtivo no meio ambiente.
  • Iniciativas voltadas para a redução do uso excessivo de recursos da natureza.
  • Estabelecimento de metas aplicáveis para reduzir a emissão de poluentes. 
  • Adoção de boas práticas com descarte de lixo e de plástico.
  • Desenvolvimento de embalagens sustentáveis.
  • Iniciativas direcionadas a projetos de proteção e preservação do meio ambiente. 

Princípios sociais (S):

  • Atitudes que visam aprimorar o relacionamento com as pessoas e a sociedade.
  • Aderir aos direitos trabalhistas.
  • Posicionamento em causas sociais e beneficentes.
  • Apoio à diversidade e inclusão no meio empresarial.
  • Preocupação com a experiência do consumidor em cada uma das etapas de consumo. 

Princípio de governança (G):

  • Adoção de políticas e práticas direcionadas ao controle da companhia.
  • Composição e diversidade do conselho de administração e diretoria.
  • Relacionamento com os acionistas e com a imprensa. 
  • Política de remuneração dos diretores.
  • Comportamento institucional em relação às políticas anticorrupção e lavagem de dinheiro.
  • Não envolvimento da empresa e diretores em fraudes, denúncias, escândalos e similares. 
  • Valorização da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Quais são as vantagens para a empresa

Além de vantagens para o meio ambiental e social, o ESG também garante benefícios para as empresas. Para começar, a empresa poderá reduzir custos operacionais e aumentar os ganhos de produtividade. 

Com uma sociedade cada vez mais preocupada com ações voltadas à ecologia e preservação do meio ambiente, a empresa poderá fidelizar mais clientes. Além disso, também é possível melhorar a imagem e reputação do negócio. 

A adoção de boas práticas também possibilita emitir green bonds, que são títulos de dívida com destinação para projetos que promovem impactos positivos no meio ambiente. 

Além disso, é possível ter acesso às linhas de crédito verde, ou seja, aquelas voltadas para o financiamento de projetos sustentáveis. Geralmente, essas linhas contam com taxas de juros menores e prazos mais acessíveis.

Ao adotar as práticas ESG, a empresa terá oportunidades de acessar novos nichos de mercados e desenvolver produtos. Também é possível melhorar os índices de satisfação, atração e retenção de talentos entre os funcionários. 

No ambiente interno, a empresa garante maior equidade e transparência, que serão diferenciais importantes para alocação por parte dos investidores. Além disso, garante mais diversidade social, que permite opiniões e pontos de vista diferentes. Isso contribui de forma positiva em todas as decisões do negócio.

Com tantos benefícios, a empresa também ganha vantagem competitiva frente aos concorrentes no longo prazo. Dessa forma, também há mais segurança para o investidor e ampliação da quantidade de fundamentos disponíveis para analisar a aplicação de um investimento. 

O que são investimentos ESG?

Como falamos anteriormente, o ESG também é usado como critério de investimento. Dessa forma, busca impulsionar os setores mais sustentáveis e induzir boas práticas de gestão corporativa.

Assim, é possível promover o crescimento de organizações que se preocupam com práticas sociais, ambientais e de governança. 

É por essa razão que o ESG assume um papel cada vez mais fundamental no meio financeiro e empresarial. Afinal, está diretamente relacionado a impactos positivos em todo o mundo. 

Além disso, trata-se de mudanças que afetam as regras sociais e que transformam as relações entre pessoas, empresas e tecnologia de forma significativa. Portanto, cada vez mais fundos de investimentos incorporam critérios de sustentabilidade em seus modelos de avaliação das empresas. 

Conclusão

Como visto anteriormente, as boas práticas sociais e ambientais estão diretamente relacionadas ao sucesso da empresa a longo prazo. Além disso, cada vez mais investidores buscam empresas que adotem critérios do ESG. 

Agora que você já sabe mais sobre a ESG: o que é e como atua nas empresas, que tal definir algumas práticas para inserir no seu negócio?

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Veja as diferentes aplicações de IoT para PMEs

Veja as diferentes aplicações de IoT para PMEs

A Internet das Coisas é uma categoria de dispositivos de TI que se conectam via redes sem fio para trocar dados e executar ações de modo automatizado. No ambiente corporativo, as aplicações de IoT podem ajudar a diminuir erros e a eliminar o desperdício de recursos.

Quer saber mais sobre o tema? Então, veja no post as principais aplicações de IoT no mercado!

Gestão de frotas

Na gestão de frotas a IoT pode ser utilizada para dar ao analista uma visão completa do estado dos veículos. Com sensores espalhados em todos os equipamentos, a companhia conseguirá informações em tempo real sobre o consumo do combustível, desgaste de peças e atrasos na entrega de produtos.

Esses dados são cruciais para otimizar a gestão da frota e evitar que falhas ocorram na entrega de mercadorias. O gestor poderá direcionar sua atenção a pontos críticos e evitar, com mais eficiência, o desperdício de recursos.

Otimização do ambiente de lojas

Integrado a sistemas de Big Data e BI, a IoT também permite que empresas otimizem o seu ambiente comercial. Para que isso seja possível, é necessário espalhar sensores de presença em toda a loja e cruzar os dados com o número de vendas de cada mercadoria.

Tais dados dão uma visão completa sobre a eficiência da organização da loja. Isso permite que o gestor otimize o layout do ambiente e possa criar uma experiência de consumo com mais qualidade e com maior potencial de vendas.

Gestão de logística

A logística tem impacto direto nos custos do negócio. Quando é mal executada, os atrasos se tornam frequentes, a companhia perde a chance de fidelizar consumidores e acaba tendo prejuízos. Se o processo estiver relacionado a aquisição de matéria-prima, o impacto é ainda maior, uma vez que o negócio terá gargalos em toda a sua cadeia operacional.

Com a IoT, esses riscos são evitados. A companhia conseguirá acompanhar toda a sua cadeia logística e, assim, identificar pontos que levam a atrasos. Dessa forma, o negócio poderá otimizar o seu funcionamento continuamente.

Manutenção de infraestrutura

Para a indústria, a manutenção dos equipamentos com a IoT pode ter um grande potencial. Nesse caso, os sensores auxiliarão na melhoria dos processos de manutenção preventiva, garantindo que falhas sejam detectadas e maximizando a performance da companhia.

Isso torna o planejamento da troca de peças mais eficiente e capaz de evitar gastos indesejados ou imprevistos. Como consequência, a companhia sempre conseguirá o melhor preço pelas peças de seus equipamentos.

Gestão predial

A gestão predial com a IoT é mais automatizada. O responsável pela área conseguirá monitorar tudo de modo centralizado, criar rotinas automáticas para o controle de itens (como o uso de ar-condicionado) e maximizar o aproveitamento dos recursos disponíveis.

A segurança predial também ganhará com a IoT. A companhia conseguirá ter alto controle sobre as políticas de acesso e, assim, evitar evasões com qualidade.

A transformação digital facilitou a execução de rotinas mais inteligentes, dinâmicas e movidas a dados. Dessa forma, foi possível evitar riscos operacionais e garantir que negócios de vários portes fossem capazes de atingir suas metas de médio e longo prazo.

A Internet das Coisas se destaca como uma tecnologia que levará mudanças a vários ambientes. Hoje, as aplicações de IoT são variadas e conhecer as mais tradicionais é fundamental para otimizar o posicionamento do seu negócio frente aos concorrentes. Assim, será possível garantir novas oportunidades de vendas e meios para inovar.

Na indústria, a transformação digital criou uma nova revolução: a Indústria 4.0. Saiba mais sobre ela em nosso post especial!

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