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Como superar os desafios de gestão no mercado livre de energia?

Não há como negar o crescimento exponencial do mercado livre de energia. Segundo o relatório divulgado em junho de 2022, pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia no Brasil (Abraceel), a modalidade já corresponde a 36% de toda energia consumida no País. E, à medida em que as comercializadoras vêm aumentando o seu ritmo de produção, começam a aparecer desafios na hora de gerenciar as operações.

Vale lembrar que o mercado livre de energia atua no Brasil há mais de duas décadas, porém, nos últimos anos vem conquistando o seu protagonismo e, o cenário pós- pandemia contribuiu ainda mais para esses indicadores. De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o mercado livre de energia encerrou 2021 com 5.563 novos pontos de consumo, totalizando em 26,6 mil unidades ativas.

Mediante a esse desempenho, torna-se desafiador para as comercializadoras, acompanharem esse ritmo de crescimento considerando o fato, de que, muitas organizações ainda são adeptas às planilhas manuais para registros e sistemas com pouca usabilidade. Nessa perspectiva, listo os cinco principais desafios enfrentados nessa modalidade:

Falta de automação de processos
 Muitas companhias, por ainda estarem reféns de métodos que não garantem segurança dos dados e informações, sofrem para fazer uma gestão eficiente dos seus departamentos. Isso as leva a ficarem mais suscetíveis a erros e falhas, que poderiam ser evitados.

 Alto índice de processos manuais
 Esse desafio impacta diretamente no ganho de agilidade e eficiência das operações. Afinal, acabam envolvendo colaboradores para executarem funções que, muitas vezes, são repetitivas e burocráticas, impedindo um melhor aproveitamento da mão de obra.

Falta de padronização
 Uma empresa é movida por diversos departamentos e áreas, porém, em muitos casos, não possuem uma comunicação dos setores entre si. Assim, são gerados ruídos nas informações, prejudicando a visualização da performance da companhia como um todo.

 Baixo nível de compliance
 A ausência dos registros de forma padronizada acaba gerando uma baixa confiabilidade dos dados. Desta forma, o processo de tomada de decisão – que é embasado nos registros – é comprometido, visto que não há fácil acesso às informações.

 Falta de integração de sistemas
 As dificuldades em estabelecer uma eficiência operacional de backoffice impacta diretamente no gerenciamento das áreas, como o setor financeiro e fiscal. Entretanto, através de um sistema integrado, é possível organizar as operações de modo que atenda todas as obrigatoriedades e requisitos considerados de suma importância.

A boa notícia é que para todos esses aspectos já existem soluções adequadas. Por meio do uso de softwares de gestão, como um ERP, são colocadas em prática melhores condutas em termos de eficiência de gestão, principalmente nas áreas administrativas e comerciais, que são o foco das comercializadoras de energia.

É válido ressaltar que, através do uso da tecnologia, o conceito ETRM (Energy Trading & Risk Management) ganha seu protagonismo, uma vez que as ferramentas contribuem para um gerenciamento mais eficiente e dinâmico das operações. Até porque, as melhores consultorias que proveem o ERP já têm desenvolvido a integração com esse tipo de ferramenta especializada.

O mercado livre de energia possui um alto potencial para continuar crescendo e, nessa jornada, alinhar melhores práticas de gestão com a tecnologia, certamente, trará impactos positivos, que ajudarão na conquista e melhor consolidação da empresa em um setor que está se tornando cada vez mais atrativo.

Por Claudio Wagner, executivo de contas da G2, consultoria especializada em SAP Business One.

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Mercado livre de energia no Brasil: o que impulsiona seu crescimento?

Buscar alternativas para reduzir os gastos com energia tem sido a realidade de muitos brasileiros. Afinal, com a pandemia, tivemos um aumento considerável de consumo de energia tanto por parte dos consumidores residenciais, quanto pelos empresariais. E, diante dos valores exorbitantes, agora também encarecidos pelas consequências da guerra da Ucrânia, couberam às organizações buscarem assim por um custo de energia mais acessível. Essa tendência vem consolidando a expansão do mercado livre de energia no Brasil.

Atualmente, no cenário pós-pandemia, presenciamos a retomada e normalização da cadeia produtiva. Esse movimento tem dado ainda mais protagonismo para o desempenho do mercado livre de energia no país. De acordo com o relatório de energia livre, divulgado em março de 2022, pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia no Brasil (Abraceel), em 2021 o mercado livre de energia cresceu 25% com destaque ao setor das indústrias, com 85% de adoção.

Essa modalidade, que já existe há mais de 20 anos. Ela dá a opção para empresas terem alternativas ao distribuidor local conhecido como Ambiente de Contratação Regulado (ACR), de uma fonte de energia a um custo mais viável. Por sua vez, para que a uma dada companhia possa adentrar nessa modalidade de contratação, é necessário corresponder aos critérios de elegibilidade que consideram aquelas que possuem uma demanda maior ou referente a 500 KW.

Desde seu surgimento, esse segmento vem movimentando decretos e medidas no legislativo, como o Projeto de Lei 414/2021. Ele visa abrir o mercado de energia elétrica no Brasil para que todos os tipos de consumidores tenham a opção de escolher o próprio fornecedor de eletricidade.

Ainda de acordo com o relatório da Abraceel, atualmente, já se encontram no país mais de 26 mil unidades de consumo no mercado livre, passando a marca de mais de 10 mil empresas. Em nível nacional, isso aponta portanto que 34% de toda energia consumida no país está nessa modalidade chamada de Ambiente de Contratação Livre (ACL).

Como justificativa para este crescimento, os benefícios financeiros se destacam, uma vez que os investimentos neste modelo podem trazer uma redução de até 50% de gastos com energia a longo prazo. Uma outra razão que vem fortalecendo também esse desempenho, ainda, é o fato de cada vez mais empresas procurarem aderir as práticas de ESG (Environmental, Social and Governance). Neste aspecto se dá por uso de fontes de energias renováveis, como eólica, solar e geração de energia a partir de biomassa.

Diante de perspectivas promissoras, é certo afirmar que a tendência do consumo do mercado livre de energia veio para ficar. Só nos últimos 12 meses são mais de 4.700 unidades que migraram para esse setor. Isso reforça a necessidade de empresas que atuam na geração e comercialização de energia livre estejam adequadamente equipadas para atender essa demanda crescente.

Tendo em vista que a taxa de crescimento continuará a aumentar, isso reflete na geração de mais energia para venda. Por essa razão, as comercializadoras precisam buscar se respaldar de recursos de tecnologia que auxiliem na gestão de seus clientes. Partindo dos critérios de monitoramento e constituindo uma estrutura fiscal, financeira e de controladoria que sejam compatíveis com o seu desempenho.

É fundamental para as empresas que pretendem adentrar ou que já estão nesse mercado como comercializadoras, criarem um sistema robusto de compliance e segurança. Com o crescente interesse do público, torna-se crucial a necessidade de adquirir um sistema de gestão ancorado em tecnologias que permitam abarcar essa expansão. Uma alternativa está no uso de ERPs de última geração. Por suas características de implementação na nuvem e de mobilidade, facilitam no controle e gerenciamento de informações de maneira prática e ágil.

As perspectivas apontam que o mercado livre de energia no Brasil está no seu melhor momento. E a tendência é que continue a crescer cada vez mais. Por isso, essa vem sendo uma boa aposta para investimentos, mas que dependerá, estritamente, do apoio tecnológico para difundi-la com êxito.

Por Claudio Wagner, executivo de contas da G2

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Abertura do Mercado Livre de Energia: como reavaliar as ferramentas de gestão empresarial frente ao novo desafio?

O protagonismo do mercado livre de energia no setor elétrico brasileiro, segue avançando. Agora mais, com a publicação realizada no dia 28 de setembro, no Diário Oficial da União, da Portaria Normativa n° 50/GM/MME, que anunciou a abertura da comercialização da modalidade no país. Certamente, o momento é visto com euforia por parte das empresas ligadas à geração e comercialização de energia. Por sua vez, diante de um cenário promissor de crescimento, torna-se ainda mais fundamental alinhar estratégias operacionais, para se manter ativo na competição desse mercado. 

A medida anunciada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) prevê que, a partir de 2024, os consumidores que se enquadrem no Grupo A, independente do seu nível de consumo, poderão comprar energia elétrica de qualquer provedor. Com essa liberação, estima-se que, aproximadamente, 106 mil novas unidades consumidoras empresariais passarão a estar aptas em migrar para essa modalidade. 

Precisamos enfatizar que o mercado livre de energia já tem 27 anos de idade. E, diante das grandes oportunidades de expansão com a sua abertura, manter moldes de gestão desatualizados como o uso de planilhas acessórias para gestão empresarial, pode colocar em risco o desempenho da empresa. Tendo isso em vista, não é difícil encontrar diversas opções disponíveis no mercado, que “garantem” dar resultados rápidos após a implementação. 

Sobretudo, cabe o alerta: é importante separar o “joio do trigo” na hora de escolher o ERP (Enterprise Resource Planning). Ou seja, antes de aderir uma ferramenta, é necessário levar em conta aspectos essenciais na aquisição que, de fato, irão atender as necessidades da empresa – tais como gerenciamento, módulos de controle de contabilidade, fiscal, vendas, serviços, entre outros. 

E, em se tratando do setor de comercialização de energia, cujo qual, tem suas considerações e particularidades, qualifico os pontos mínimos na sua escolha de um verdadeiro ERP. 

#1 Cobertura dos processos: o software precisa garantir o máximo de cobertura das operações, aglutinando as funções vitais da organização, evitando a necessidade de complementação por outros sistemas e que preferencialmente evitem a proliferação das “salvadoras da pátria” – as famosas planilhas. 

# 2 Atender as funcionalidades críticas: o ERP deve ter a capacidade de integração com sistemas especialistas bem como atividades vitais, como conciliação de serviços bancários. Mas também outras específicas, como encontro de contas, tão normais em operações no mercado livre de energia. 

# 3 Escala e desempenho: é crucial que o sistema acomode com folga o potencial de crescimento do mercado livre que agora desponta, atendendo com performance o hoje e o amanhã – tendo em vista a projeção de crescimento de consumidores na escala de centenas de milhares. 

# 4 Visibilidade da posição financeira: o preço da energia tem características de oscilação às vezes muito bruscas e importantes – condição inerente à maior ou menor disponibilidade de recurso energético na nossa matriz elétrica brasileira.  Deste modo, ações rápidas e muitas vezes em tempo real, vão precisar ser tomadas, por exemplo, condições de mercado que exijam reação a questões de quebra de contratos ou potenciais inadimplências. 

# 5 Extensibilidade e personalização: um sistema que é engessado, inflexível, não atende a dinâmica da modalidade. Por isso, o ERP precisa ter múltiplas camadas de acesso a ele, permitindo flexibilidade para ampliação de funcionalidades e adaptação aos processos específicos da sua empresa. Em palavras mais simples, o sistema precisa ser capaz de se adaptar à sua empresa e não o contrário. 

# 6 Capacidade de integração: toda empresa que atua nesse segmento, tem o seu sistema especializado ou dedicado para atender partes específicas da operação. Um exemplo são os softwares ETRM (Energy Trading and Risk Management), que dentre outras funções controlam seu “book” e sua posição, assim, o seu ERP tem que suportar de forma completa a integração com os esses sistemas. 

# 7 Emitir relatórios do simples ao complexo: de nada adianta a empresa crescer, sem que haja o devido acompanhamento próximo das normais dores oriundas desse crescimento. Para isso, o software de gestão precisa ter capacidade ampla de emissão de relatórios, para eventuais consultas, mas primordialmente ajudando nas tomadas de decisão. Ademais, além dos tradicionais relatórios, a disponibilidade de visualizações dos KPIs (key performance indicators) em tempo real, em uma interface com usuários totalmente configurável, na linha de “web clients”, é altamente desejada. 

# 8 Licenças: o ERP deve ter um sistema de licenciamento que atenda as características dos profissionais atuais que exercem múltiplas funções dentro de das organizações, não os limitando ou segregando acesso por conta de licenças inflexíveis ou limitadas. 

Mesmo diante da gama de funcionalidades que envolvem a aquisição de um ERP, ainda lidamos com o desafio de que muitos veem isso como um gasto, e não um investimento para garantia do compliance na empresa. Aqui, cabe uma singela reflexão – afinal, se você gestor, acha que é caro ter compliance experimente o custo de não o ter. 

Deste modo, para os gestores de empresas que ainda não decidiram aderir a um ERP eficiente, a sugestão é que não se alonguem mais. A abertura do mercado livre de energia revela um momento promissor de ganhos e benefícios, que exige uma verdadeira readequação dos moldes de gestão, livre das amarras caseiras de improvisação. Mas lembre-se, o caminho até pode ser longo, mas haverá sempre uma luz guiando em cada passo rumo a expansão e crescimento. 

Claudio Wagner, executivo de contas da G2.

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As perspectivas do setor de energia em 2021

No setor de energia, a pandemia de COVID-19 é sinônimo de prejuízos e oportunidades. De um lado, o setor conheceu uma redução do consumo de energia, em função das restrições de circulação e da baixa atividade econômica. A Agência Internacional de Energia estimou, no primeiro semestre de 2020, que o consumo de petróleo tenha caído 9,3 milhões de barris/dia, nos levando ao patamar de consumo de 2012. No relatório Word Energy Outlook 2020, a agência estimou uma queda geral de 5% no consumo de energia e uma redução de 18% nos investimentos.

A inadimplência é outro ponto de preocupação. Segundo o Ministério das Minas e Energia, a inadimplência no setor cresceu de 3% para 12%, no início da pandemia. Houve ainda adiamento de leilões e contratos de energia.

Mas, nem tudo perdido. O ambiente tumultuado também gerou oportunidades para energias renováveis. Ainda que abaixo das previsões iniciais, em 2020, as instalações de geração solar no Brasil registraram um crescimento de 70% em comparação com 2019.

Prioridades e Desafios do setor de energia em 2021

O país já ensaia uma retomada desde o último semestre e o sucesso de um programa de vacinação pode injetar ânimo no consumo e nos mercados. É uma boa, mas também preocupante notícia. O nível dos reservatórios das principais hidrelétricas do País está entre os mais baixos da série histórica, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema), em cerca de 18% da capacidade máxima. A ANEEL apontou risco de apagões. O ONS negou, apontando que as termoelétricas iriam suprir. Apesar de tudo indicar para um começo difícil para o setor, 2021 deve ser um ano de avanços para o setor elétrico.

Mercado Atacadista de Energia

Este ano terá início o mercado atacadista de energia elétrica com precificação hora a hora. Segundo especialistas do setor, essa dinâmica oferecerá preços mais realistas e quem tiver boa gestão poderá obter ganhos de competitividade.

Retomada dos Leilões de Energia

Após os cancelamentos pela pandemia, o Governo Federal deve realizar 8 leilões de energia nova até 2023. Os agentes do setor, porém, acreditam que a demanda ainda estará baixa em 2021.

Modernização do Mercado Livre de Energia

No Mercado Livre de Energia, as condições e os preços são definidos diretamente com o cliente. Mais de 10 mil agentes já estão credenciados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e os patamares de preços atuais devem incentivar consumidores a chegar nesse mercado.

Transição para Energias Renováveis

Segundo a Agência Internacional de Energia, entre 2010 e 2019, os países sul-americanos investiram US$ 10 bilhões por ano em média no desenvolvimento de fontes renováveis de energia. As restrições climáticas, ambientais e de infraestrutura devem continuar impulsionando o setor.

Iniciativas que as empresas de energia devem focar em 2021

 O coronavírus impôs inúmeros desafios às empresas e a instabilidade em função de idas e vindas das medidas restritivas deve perdurar ainda em 2021. Algumas iniciativas devem ser priorizadas pelas empresas do setor energético:

  • Melhorar análise e gerenciamento de riscos
  • Acelerar as iniciativas digitais para gerar mais automação e agilidade nas decisões
  • Consolidar os modelos híbridos de trabalho (home office + presencial, força própria + terceirizada)
  • Melhorar gestão de custos: consumidores estarão mirando preços mais atrativos
  • Implementar processos e sistemas de apoio que obtenham mais informações integradas e em tempo real
  • Melhorar a análise de custos e lucratividade por cliente e por contrato
  • Dar Continuidade nas iniciativas de redução de custos e aumento da eficiência operacional
  • Revisão de modelos de negócio e processos

Os desafios permanecem nas empresas de energia, como de reste em todos os setores. Independente da pandemia e da crise econômica decorrente, existe um ambiente de ruptura no setor impulsionado por:

1) Empoderamento do consumidor, que conta agora com alternativas

2) Aceleração das mudanças na matriz energética

3) Advento de novos modelos de negócio e novos mercados

4) Digitalização, transformação digital

Como as demais, as empresas do setor de energia devem utilizar a tecnologia a seu favor e, o tempo todo, repensar seus processos e seu modelo de gestão, além de investir em tornar sua operação mais leve, fluída e ágil.

 

 

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A Transformação Digital no setor de utilities

Escrevemos dias atrás sobre os impactos da COVID-19 nas empresas de energia, óleo, gás e saneamento. Assim, como em outros setores, a pandemia foi um fator de aceleração da transformação digital no setor de utilities. O consumidor mudou, as relações B2B mudaram também. O que está acontecendo? A explicação é simples, mas nem sempre escancarada. Muitas vezes, tendemos, especialmente quem tem afinidade com tecnologia, que inovações emergentes estão impulsionando esse “shifting” nos negócios. Mas, a tecnologia é uma reação, quando muito um “veículo” para se obter ganhos operacionais, agilidade e eficiência de processos, melhoria na experiência do consumidor e novos produtos e receitas.

Ou seja, tudo que qualquer empresa deseja. Assim, essa jornada aconteceria com ou sem Covid-19, correto? Em parte. A McKinsey apontou recentemente que as empresas do setor de utilities obtiveram reduções de de até 25% em despesas operacionais e aumento de performance entre 20% e 40%%, especialmente em áreas como segurança e satisfação do consumidor, graças as suas iniciativas de transformação digital.

Apesar dos resultados obtidos, a jornada pela maturidade digital esbarra em disposição de galgar cada passo, capacidade de investimentos e prioridade. E nesse quesito, um outro estudo da mesma Mckinsey coloca o setor de utilities entre aqueles com mais baixa maturidade digital.

Pode-se avaliar que a transformação digital no setor de utilities esbarra em estruturas organizacionais pesadas, em modelos de negócios mais rígidos, infraestrutura operacional e tecnológica complexa e muito robusta e em mercados com pouca mobilidade, o que reduziria a necessidade de inovações, como as que ocorrem no setor de finanças, telecom e varejo, por exemplo.

Os focos de transformação digital no setor de utilities

Isso já está mudando. As empresas de utilities aceleram a busca pela modernização de suas operações e pela melhor experiência de seu consumidor. Analistas apontam que existem inúmeras oportunidades de ganho para empresas de utilities que investem na jornada digital, em especial, pela implementação de automação e pela exploração de rotinas de tratamento de dados (Analytics). Tais iniciativas abrem espaço para:

  • Melhorar a identificação de manutenções preditivas e otimizar seus custos
  • Monitoramento e aumento da produtividade de colaboradores
  • Melhoria da análise e redução dos riscos operacionais
  • Otimização dos investimentos
  • Aumento da satisfação de clientes
  • Construção de redes melhores, mais eficientes e inteligentes
  • Redução de perdas
  • Mais acuracidade na precificação
  • Mais segurança e privacidade
  • Maior controle de custos e fluxo de caixa
  • Maior conformidade com o arcabouço regulatório

Tecnologias que irão transformar as empresas de utilities

Internet das Coisas (IoT)

O uso de sensores em redes de distribuição e máquinas facilitará a prevenção e identificação de problemas, além de melhorar a definição de manutenções preventivas e necessidades de investimentos, avaliar e reduzir perdas.

Analytics & Inteligência Artificial

Informações organizadas e analisadas em temo real possibilitarão melhorar a gestão da demanda em tempos críticos e, assim, antecipar de investimentos a campanhas de consumo consciente e redução de perdas. Os resultados serão potencializados pelo uso de  soluções de machine learning e deep learning.

Smart Homes e Transparência

A medida em que a tecnologia avança e, inclusive a inteligência artificial chega às residências, os clientes residenciais e comerciais passarão cada ve mais a receber informações transparentes de seu consumo e gerar melhor seus gastos de água e energia, especialmente.

Novo Modelo de Distribuição

Produtores bilaterais, avanço de energia renováveis, barateamento de alternativas energética na ponta. Essas iniciativas vão mudar a relação das empresas de utilities com seus consumidores.

 

As iniciativas digitais ganharam fôlego com a pandemia. Se uma modernização do back office às linhas de frentes já era desejável, agora elas são condições sine qua non para a retomada do crescimento e a diferenciação. A competitividade de empresas de energia, óleo, gás, saneamento dependerá cada vez mais do investimento em tecnologia. O digital será o fiel da balança para garantir uma melhor visão estratégica e, assim, melhorar seus planejamentos, reduzir custos e controlar melhor o fluxo de caixa.

 

 

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Impactos da Pandemia no setor de utilities

Todos os setores foram impactados pela crise da COVID-19, com graus de intensidade variados. As empresas de utilities, que incluem empresas de energia, óleo e gás e saneamento estão entre as consideradas mais resilientes diante de uma crise como a que foi produzida pela pandemia da Covid-19. Ainda assim os impactos da Pandemia no setor de utilities são consideráveis.

Um primeiro aspecto que se nota é a mudança rápida no comportamento de consumo, no modelo de trabalho das pessoas e no modelo de negócios das empresas. Rapidamente, a demanda de energia, por exemplo, do setor industrial caiu e do consumo residencial aumentou em virtude do “confinamento”.

 Impactos da Pandemia no setor de óleo e gás

O setor começava a superar o trauma da lava-jato quando veio a pandemia. Queda no preço dos combustíveis, redução da demanda e colapso dos preços do petróleo levaram a Petrobras a reduzir investimentos em ao menos US$ 3,5 bilhões em 2020. No Plano 2021-2025, a estatal reduziu a estimativa de investimentos de US$ 65 para US$ 50 bilhões. Esse ambiente tende a se estender até o final de 2021.

No setor de energia, o consumo, no primeiro semestre, foi 4,5% inferior ao de 2019. No mês de maio, a queda foi de 11% em relação ao mesmo mês do ano passado. Indústria e comércio foram os setores mais afetados. Segundo a ANEEL, as companhias de energia elétrica teriam deixado de arrecadar R$ 14,5 bilhões até o final de novembro.

A área de combustíveis para transportes, que inclui querosene de aviação, GNV e etanol hidratado., chegou a registrar, em abril, queda de 27% na demanda em relação ao mesmo período de 2019.

No Brasil, as Companhias Estaduais de Saneamento Básico são responsáveis pela prestação dos serviços de água e esgoto em cerca de 70% dos municípios, de acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

A crise econômica que deve se seguir vai tornar ainda mais difícil promover investimentos em saneamento. O setor já teve impactos operacionais quando deixou de ser incluído nas atividades essenciais, durante as restrições da pandemia.

O papel da tecnologia na recuperação do setor de utilities

Como todas as crises, a pandemia da Covid-19 está gerando transformações para todos os setores, acelerando a digitalização de atividades no que o mercado costumou denominar transformação digital. Além do aspecto econômico, obviamente, mais atividade econômica, mais demanda, mais preços, mais investimentos, a tecnologia torna-se parceiro fundamental de todas as empresas. Não é diferente em utilities.

Internet da Coisas (IoT), Inteligência Artificial, 5G, Big Data. São inúmeras tecnologias e abordagens que vão redefinir o perfil do setor de utilities e deverão ter suas adoções aceleradas (dentro das perspectivas de investimentos possíveis em meio a crise). Essas tecnologias, softwares, hardwares irão baratear ou otimizar investimentos e melhorar a gestão e a operação:

  • Construção de redes melhores, mais eficientes e inteligentes
  • Redução de perdas
  • Mais produtividade da força de trabalho
  • Acuracidade na precificação
  • Mais segurança e privacidade
  • Melhor gestão de riscos – operacionais, financeiro
  • Maior controle de custos e fluxo de caixa
  • Maior conformidade com o arcabouço regulatório
  • Mais estratégia (e com mais consistência) a partir de dados mais confiáveis e análises em real time.

Cenário 2021 para o setor de utilities

Analistas, associações e consultorias continuam apontando algumas possibilidades para 2021, tais como demanda em baixa, adiamento de investimentos por falta de capital e migração de consumo de um subsegmento para outro.

Para se preparar para conter ou recuperar perdas, essas empresas precisarão continuar se reinventando. Notadamente, as empresas já vivem com a necessidade de adequar as operações para que se mantenham factíveis com uma redução de mão de obra, em função de distanciamento espacial e ocorrência de contaminações e quarentenas.

Além disso, é preciso tornar mais eficientes e diversificadas as cadeias de suprimentos para evitar quebras e adequar a estrutura de custos também.

E olhar para o backoffice para que forneça condições de automatizar mais processos, obter informações mais confiáveis. Com mais agilidade e maior facilidade.

De qualquer forma, o setor de utilities está entre os menos impactados, segundo um levantamento da Grand Thornton. Não quer dizer que não tenha sofrido um impacto contundente. No primeiro semestre, a consultoria estimou uma perda próxima de -7% em relação ao segundo semestres do ano anterior, o que coloca utilities no TOP 10 de um ranking liderado por turismo e lazer com perdas de -12%.

O cenário deve ser ajudado ainda pela perspectiva de privatização de 8 empresas, algumas delas no sistema Eletrobrás. A Consultoria tendência também avaliou que apenas cinco estados brasileiros devem encerrar o ano de 2021 com Produto Interno Bruto (PIB) acima do nível pré-pandemia (2019) – Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás. O resultado seria obtido pelos setores de commodities agrícolas e minerais.

O Governo segue otimista. A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia acredita que o crescimento econômico do ano que vem ficará acima de 3%.  Do lado das empresas, é ajustar-se para manter custos sob controle e operação inteligente.

 

 

 

 

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Insole faz parceria de sucesso com SAP Business One

A Insole Energia é uma empresa de Recife que fornece e financia sistemas solares fotovoltaicos – a mais importante fonte de energia renovável quando se fala de capacidade instalada em escala mundial, depois da hidráulica e eólica. Fundada em 2013, a companhia possui aproximadamente cem funcionários e está presente em 12 Estados brasileiros.

“Nosso mercado é o cliente comercial, residencial e indústria. Trazemos um conceito novo que, na realidade, é um produto por substituição – ou seja, trocar gastos por investimento: com o mesmo valor da conta de energia, é possível ter o sistema solar fotovoltaico em sua residência”, explica o CEO Ananias Gomes. Com o faturamento praticamente dobrando a cada ano – a previsão para este ano é um crescimento de 300% em relação a 2018 – a Insole também cuida de toda a parte de financiamento para os clientes, que não têm de se preocupar com qualquer tipo de burocracia.

A rapidez com a qual a empresa se expandiu, entretanto, trouxe à tona aspectos como a necessidade de gestão integrada, identificação do custo de cada projeto e a dificuldade causada pela complexidade das ferramentas de determinados aplicativos para emissão de relatórios. Tais situações levaram a Insole a optar pelo SAP Business One. “Para nossas pretensões, ou seja, para o tamanho do nosso sonho, era necessário dispor de uma ferramenta de elevada credibilidade e reconhecida no mercado”, revela Ananias.

IMPLANTAÇÃO SAP BUSINESS ONE
O cenário anterior à implantação do SAP Business One era bastante complexo. Em meio aos desafios, era preciso consolidar as informações da empresa e também garantir que as fontes fossem confiáveis. Com prazo estimado em três meses, a ótima interação entre a Insole e a G2 foi fundamental para o sucesso da implantação. Além disso, não houve dificuldades quanto à mudança de cultura, já que foram selecionados usuários-chave em cada departamento. Em seguida, teve início a implantação “in loco”, fase em que os processos da empresa foram mapeados para evitar qualquer complicação futura, seja operacional ou tributária.

A Insole, assim, obteve diversos benefícios provenientes da implantação do SAP Business One:

• garantia de governança;
• robustez tecnológica;
• disponibilidade de armazenamento em nuvem;
• confiabilidade e credibilidade do sistema;
• rastreabilidade no processo;
• auditoria em cada etapa da empresa, da área comercial à entrega;
• licenciamento flexível e custo de implantação acessível;
• metodologia de implantação confiável;
• pleno domínio da solução por parte da equipe de implantação.

Graças ao sucesso da implementação uma nova etapa foi colocada em andamento, com outros processos. Novos módulos foram adquiridos para sedimentar a base que a empresa dispõe atualmente – e a expectativa é que essa implantação seja tão bem-sucedida quanto a anterior. “Para nós, da Insole, o SAP Business One significa confiança, segurança e credibilidade em tudo o que fazemos”, finaliza o CEO.

Assista ao vídeo AQUI

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