“Navegar é preciso”, diz o verso de Fernando Pessoa, e se ele vivesse nos dias atuais, talvez atestasse: “empreender também”. Afinal, todo empreendedor de sucesso sabe que, assim como ninguém tem 100% de precisão a respeito do futuro, um bom planejamento estratégico empresarial é o que vai garantir que a empresa navegue com segurança, mesmo em épocas de mares agitados.
Neste artigo, separamos as principais perguntas que vão garantir precisão e eficiência em seu planejamento estratégico. Confira!
Diagnóstico: “onde estamos?”
O segredo de uma boa solução é um bom diagnóstico! Por isso, todo planejamento estratégico deve começar com uma boa análise da situação atual. Uma análise interna de quais recursos a empresa possui, seu histórico dos últimos anos, as tendências para os anos seguintes e outros indicadores devem ser combinados com uma análise externa, dos principais competidores e, claro, das tendências de mercado.
Conhecer a situação da empresa, dos concorrentes e do mercado dará um caráter realista para o planejamento, principalmente na definição de qual é o Retorno Sobre Investimento (ROI) possível para os próximos anos.
Objetivo: “para onde?”
Um bom planejamento deve ser, ao mesmo tempo, realizável e desafiador. Certamente, suas análises mostraram tendências para os próximos anos, por isso é hora de definir seus objetivos: “e se, em vez de seguir a tendência de crescimento de 5%, planejarmos uma estratégia para crescer 10%?”.
Objetivos são imprescindíveis para qualquer planejamento e eles devem conter números! É pela análise das métricas quantitativas que a empresa acompanhará, ao longo da estratégia, se está se aproximando dos objetivos e, ao final, se eles foram atingidos.
Plano de ação: “quem vai fazer o quê?”
Todo objetivo precisará se desdobrar em ações e toda ação, ainda que seja desempenhada por toda uma equipe, deve ter um responsável único.
Uma das formas de definir essas ações é pensar em cada área da empresa (ou em cada pessoa, se for o caso) e perguntar: o que ela pode/deve fazer para colaborar com a empresa no cumprimento do objetivo? Dessa forma, você garante o envolvimento de todos e evita que uma parte da empresa desvie de foco e concentre esforços em algo que não é prioritário.
Recursos: “do que eu preciso?”
Cada ação planejada na etapa anterior precisará de recursos: tempo, pessoas, material, etc. Geralmente, essa é a fase mais difícil! Toda empresa gostaria de ter mais tempo e uma equipe maior para realizar todos os seus planos.
Então, diante desse cenário, existem duas alternativas possíveis:
Aumentar os recursos, se for possível, seja contratando mais pessoas ou otimizando processos para liberar o tempo dos colaboradores atuais.
Priorizar as ações de maior impacto e direcionar os recursos para sua execução.
Independentemente de qual for a sua realidade, tenha sempre bem organizados os recursos de cada ação de seu planejamento estratégico empresarial.
Análise de risco: “o que pode dar errado?”
Um empreendedor experiente sabe que fazer essa pergunta não é questão de pessimismo, mas sim de estar preparado para superar barreiras e contornar impedimentos. A forma mais simples de encontrar riscos é pensar individualmente em cada ação do plano e para cada risco identificado, procurar quantificar a probabilidade e o impacto em alto, médio ou baixo. Quanto mais alto, maior a importância de ter uma resposta preparada caso o risco se concretize!
Respondendo a todas essas perguntas, conforme o nível de detalhe que você estimar adequado, você terá um planejamento estratégico empresarial para ser colocado em prática.
Em 2015, publicamos um artigo sobre uma das ações que realizamos aqui na G2 Tecnologia, derivada de nosso planejamento estratégico empresarial. Quer saber como foi? Conheça nossa experiência com indicadores, metas e gestão à vista!
Mais uma virada de ano se aproxima e esse é o momento em que o administrador, em conjunto com o contador, estuda e realiza o planejamento tributário de sua empresa e começam a pensar sobre a possibilidade de realizar a mudança de regime tributário da empresa.
Embora essa pareça ser uma decisão automática, a escolha do regime tributário a ser utilizado nos próximos 12 meses é uma das mais estratégicas e pode ajudar ou dificultar o crescimento de seu negócio. Afinal, nem sempre manter o regime atual é a opção mais interessante.
Desse modo, após fazer seu balanço patrimonial e elaborar seu planejamento financeiro, é importante que a empresa, no início do ano, faça uma revisão tributária e defina o regime que melhor atenda às suas metas e objetivos.
Como o enquadramento errado pode gerar um pagamento de tributos maior e significar prejuízos — em alguns casos, até o fim da empresa —, preparamos este material repleto de informações e dicas sobre o tema. Continue com a leitura e descubra como e quando a sua empresa deve fazer a mudança de regime tributário!
Quais os regimes tributários existentes no Brasil?
Antes de falarmos sobre a decisão de mudar o regime tributário de sua empresa, é importante que você conheça e aprenda um pouco sobre cada uma das opções existentes em nossa legislação.
Lembrando que toda e qualquer empresa que deseja atuar regularmente e em condições de crescer e ganhar espaço no mercado deve optar por algum dos três regimes indicados a seguir:
Simples Nacional
O primeiro regime à sua disposição é o Simples Nacional que, como o próprio nome sugere, possui uma maneira de tributar diferenciada e mais simplificada.
Nesse regime, a União, os Estados e os Municípios compartilham a arrecadação, cobrança e fiscalização dos seguintes tributos:
IRPJ;
CSLL;
PIS;
COFINS;
IPI;
ICMS;
ISS;
CPP (INSS Patronal).
É importante ressaltar que o Simples Nacional é um regime exclusivo para Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) e que as regras foram recentemente alteradas. Assim:
Microempresas: empresas que tiveram no ano anterior receita bruta igual ou inferior a R$ 900 mil;
Empresas de Pequeno Porte: aquelas possuíram no ano anterior receita bruta superior a R$ 900 mil e igual ou inferior a R$ 4,8 milhões de reais.
Lucro Presumido
No caso da tributação pelo regime do Lucro Presumido, a base de cálculo do IRPJ e da CSLL é presumida. Isso quer dizer que não se leva em consideração o faturamento real do negócio, mas uma presunção.
Assim, a tributação será calculada a partir da aplicação de um percentual sobre as receitas da empresa, isto é, de um percentual predeterminado pela legislação que poderá variar de 1,6% a 32% do faturamento, dependendo da atividade que a empresa exerce.
Da mesma forma que o Simples, há um limite de receita para aderir ao regime, ou seja, somente as empresas que faturaram menos de R$78 milhões no ano anterior podem optar por ele.
Lucro Real
O terceiro regime possível é o Lucro Real, que representa uma regra e mais complexa para a apuração do IRPJ e da CSLL.
Nesse caso, a base de cálculo dos tributos é obtida a partir do lucro contábil, apurado pela empresa, já acrescido dos ajustes (positivos e negativos) que a lei determina.
Salienta-se que as empresas com receita bruta superior a R$ 78 milhões no ano anterior são obrigadas a contribuir por esse regime.
Como sei que é hora de mudar o regime tributário?
Dúvida comum na vida de empresário e gestores, a definição do melhor regime de tributação não é algo padronizado. Na verdade, a opção mais adequada varia para cada empresa e deve levar em consideração inúmeros aspectos, como o tipo atividade exercida, faturamento e se há muitas despesas dedutíveis ou não.
Para escolher o regime mais apropriado é preciso fazer conta!
Cada regime possui características próprias e que somente poderão ser avaliadas como vantajosas ou desvantajosas para o seu negócio a partir de uma simulação bem realizada.
No entanto, conforme visto no tópico anterior, a depender do seu faturamento é possível que a empresa não tenha muita escolha e seja enquadrado de maneira compulsória em algum como regime — como no caso do Lucro Real para pessoas jurídicas com faturamento acima de R$ 78 milhões.
Outro fator importante e que merece uma atenção especial é o impacto financeiro que a mudança ou manutenção de um regime causará em sua empresa.
É possível que um regime gere mudanças na apuração de outros tributos, como PIS e da COFINS. É o caso, por exemplo, do Lucro Presumido em que a apuração dessas contribuições deve ser feita obrigatoriamente pelo regime cumulativo (sem direito a créditos da operação anterior), o que pode também representar um impacto para a empresa.
O que você deve observar ao escolher seu regime tributário?
Aprofundando um pouco mais este material, vamos abordar de maneira mais detalhada os aspectos que devem ser levados em consideração ao escolher seu regime de tributação.
Por isso, continue atento e entenda melhor:
Fique de olho em sua margem de lucro e faturamento
A razão de existir de uma empresa é a obtenção de lucro. Portanto, qualquer mudança de regime deve levar em consideração os impactos na lucratividade do negócio.
Como você sabe, a carga tributária em nosso país é uma das maiores responsáveis pela diminuição do lucro das empresas e a mudança de regime pode ser entendida como uma maneira inteligente de reduzir encargos de maneira legal.
Avalie o nível de burocracia do regime pretendido
A burocracia é mais um ponto que precisa ser levado em consideração ao trocar de regime. Afinal, é preciso avaliar se os esforços e responsabilidades extras compensam os possíveis benefícios que a mudança trará.
O Lucro Real, por exemplo, é um regime mais complexo que os demais e, via de regra, exige um controle mais preciso dos documentos e das finanças da empresa. Portanto, avalie com atenção esse aspecto!
Considere a atividade empresarial desempenhada
É comum que micro e pequenos empresários optem pelo Simples Nacional, uma vez que é mais econômico e menos burocrático. Mas, existem algumas atividades empresariais que não dão essa margem de escolha ao empresário e isso deve ser analisado.
De modo geral, ainda que sua empresa possa aderir a mais de um regime, é prudente avaliar todas as opções com cautela. Isso quer dizer que você não deve eliminar nenhuma opção sem antes estudar os benefícios e prejuízos que ela possa lhe trazer.
Fique atento à desoneração na folha de pagamento
A desoneração da folha de pagamento é uma medida que visa incentivar a economia, reduzindo os encargos sociais que incidem sobre a folha de pagamento da empresa e, portanto, também deve ser analisada nesse momento.
Em geral, as empresas que optam pelo Simples Nacional não estão sujeitas à contribuição previdenciária sobre a receita. De outro modo, as micro e pequenas empresas que atuam na construção civil e sejam adeptos ao Simples, podem optar pela desoneração, caso isso seja mais vantajoso.
Por isso, é importante realizar simulações, levando em consideração o faturamento e o valor a ser pago pelo INSS, buscando identificar em que situação esse valor será menor.
Faça um estudo e veja em qual alíquota a sua empresa se encaixa na Lei da Desoneração da Folha de Pagamento e lembre-se de que sua decisão perdurará por todo o ano.
Considere a possibilidade de receber créditos tributários
Se você está em dúvida entre o Lucro Real e o Lucro Presumido, talvez seja interessante observar a possibilidade de utilizar créditos tributários adquiridos do PIS e da CONFINS.
Se a presunção for igual à liquidez de fato ou se a diferença for pequena, a opção pelo Lucro Real pode ser a mais interessante, já que nesse caso os valores de PIS e COFINS são reduzidos.
Qual o prazo para realizar a revisão tributária?
Se depois de avaliar todas essas questões, você e sua equipe de contadores chegaram à conclusão de que a mudança de regime pode beneficiar seu negócio, então é muito importante conhecer os prazos para que isso seja feito.
Assim sendo, no caso do Simples Nacional, você terá até o último dia do mês de janeiro para realizar a mudança que, necessariamente, deve ser realizada por meio do Portal do Simples Nacional.
Já para o Lucro Presumido e Lucro Real, a escolha se dá mediante o pagamento da primeira guia de recolhimento daquele ano.
Como funciona a mudança de regime tributário?
No decorrer deste material, falamos sobre os requisitos para se enquadrar nos três regimes de tributação aceitos no Brasil. Cada um deles possui vantagens e desvantagens e seu negócio pode alcançar melhores resultados com um ou outro.
A maior premissa para realizar uma transição que seja, de fato, benéfica para sua empresa é, sem dúvidas, o planejamento tributário. Apenas por meio de um planejamento completo e detalhado é que o empresário consegue tomar decisões seguras e acertadas.
Mudar de regime com base em suposições é um erro que pode lhe custar caro, já que somente é possível mudar novamente de regime no ano seguinte. Isso quer dizer que sua escolha será permanente durante todo o ano e, portanto, deve ser bem embasada.
Assim sendo, se após realizar todas as análises e elaborar o seu planejamento tributário, você concluir que a alteração de regime é a opção mais interessante para seu empreendimento, basta ficar atento aos prazos e concluir a mudança conforme a legislação descreve.
Lembrando que no caso do Simples é preciso acessar o portal na internet e nos demais regimes, basta pagar a primeira guia de recolhimento para aderir.
Conseguiu acompanhar todas as informações? Como a mudança de regime tributário é um ponto que gera muita insegurança e dúvidas nos empresários e profissionais responsáveis, produzimos um material completo e didático. Por isso, esperamos ter contribuído e tornado esse processo mais tranquilo para você!
Agora que você entende melhor sobre a importância de fazer uma revisão tributária anual e definir o melhor regime tributário para sua empresa, conheça uma de nossas ferramentas que o auxiliará na elaboração de seu planejamento financeiro anual.
O plano de marketing de uma empresa é um item essencial para traçar estratégias efetivas e alcançar os resultados pretendidos. É o plano de marketing que orientará a sua empresa durante o ano e dará base para tomar decisões e corrigir ações que não estão obtendo resultados favoráveis.
Para começar a elaborar um plano de marketing para a sua empresa, é preciso estar atento a alguns pontos essenciais. Descubra quais são eles a seguir:
1. Pesquisa de mercado
Antes de definir o seu público e traçar as estratégias e cronogramas, é essencial entender o mercado em que a sua empresa está inserida. Analisar o segmento, concorrentes e os fatores internos e externos que podem influenciar no seu negócio é determinante para desenvolver as ações de marketing e estar preparado para enfrentar as ameaças e aproveitar eventuais oportunidades.
Quando compreendemos o mercado e sabemos exatamente quais fatores interferem no nosso negócio, a capacidade de adaptação da empresa torna-se muito maior, sendo possível sustentar o plano de marketing em longo prazo, sem surpresas desagradáveis.
2. Compreensão do público-alvo
Nem sempre o público-alvo de um negócio é tão óbvio quanto ele parece ser. Por isso, estudar e determinar exatamente o perfil do seu target é essencial para traçar o plano de marketing de uma empresa, caso contrário, você falará com pessoas que não se interessam pelo que você tem a oferecer ou que não trarão o retorno planejado.
Trace os perfis dos públicos interessados em consumir os produtos e serviços da sua empresa com base em dados reais — esses dados devem unir pesquisas e tendências de mercado com a sua própria experiência na área. Compreenda também como e quando os seus clientes consomem os produtos e serviços. Todas essas informações serão essenciais para traçar estratégias de marketing efetivas e certeiras.
3. Definição de objetivos e metas
Já ouvir falar que “se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve”? Pois saiba que essa frase também é válida para quando estamos desenvolvendo o plano de marketing de uma empresa.
Coloque no papel quais são os objetivos em curto, médio e longo prazo da sua empresa e defina as metas para alcançar cada um deles. Será dessa forma que você conseguirá desenhar as estratégias mais adequadas para alcançar os objetivos e avaliar se o plano de marketing está dando certo ou não.
4. Estratégias e ações do plano
Esse é o ponto em que você deve determinar as medidas necessárias para atingir os objetivos e metas determinadas no item anterior, mantendo sempre em mente o seu público-alvo e o momento de mercado que a sua empresa está vivendo.
É nessa etapa que você deve unir todo aprendizado que obteve com as pesquisas e avaliações necessárias para a elaboração do plano de marketing e transformá-los em ações concretas e que trarão resultados para a sua empresa.
5. Estabeleça um cronograma
Por último, mas, definitivamente, não menos importante, estabeleça os responsáveis pelas ações e os cronogramas de implementação e controle. Quando você não tem esses pontos muito bem definidos, as informações tendem a se perder e detalhes importantes para o cumprimento do plano podem passar despercebidos.
Determine quem serão os responsáveis por cada etapa, por implementar as ações do plano e apresente um cronograma de execução preciso e objetivo. Dessa forma, cada um saberá exatamente a sua função e você conseguirá monitorar e avaliar os resultados mais de perto.
Agora que você já sabe quais os pontos essenciais para desenvolver um plano de marketing de uma empresa, leia este artigo e descubra como automatizar os processos e otimizar os custos e esforços do seu negócio!
Para manter seus tributos em dia, as empresas devem se organizar financeiramente. Isso significa que atrasos ou erros no pagamento de impostos causam prejuízos. Além disso, essas situações podem suscitar problemas legais para o negócio com órgãos fiscais do governo e impedir o empreendimento de ter acesso a recursos financeiros com o poder público.
Para organizar financeiramente uma empresa, é preciso existir uma eficiente gestão tributária, principalmente nas médias e pequenas companhias. No entanto, quando o porte delas é menor, a tributação pode ter um sistema de arrecadação diferenciado, contribuindo para evitar erros e efetuar o manejo de recursos de maneira mais inteligente.
Quer sabe como isso pode ser feito? Então, a seguir, confira 5 ótimas dicas para a gestão tributária de sua empresa a fim de evitar atrasos e inadimplência!
1. Opte pelo melhor regime tributário
O Brasil possui uma série de regimes tributários que variam conforme as receitas do negócio e a sua área de atuação. A escolha do regime correto afeta diretamente as obrigações tributárias da empresa, a sua lucratividade e a complexidade da sua gestão fiscal. Portanto, fazer uma escolha acertada é um fator estratégico para o sucesso do empreendimento.
Além do lucro real e do lucro presumido, as micro e pequenas empresas podem escolher o Simples Nacional — regime tributário simplificado que envolve IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP), cujo pagamento é feito por meio da guia de recolhimento DAS.
Para ser enquadrada na definição de microempresa, ela deve ter receita bruta inferior ou igual a R$ 360.000,00. Já como pequena empresa, sua receita bruta anual deve ficar entre R$ 360.000,00 e R$ 3.600.000,00. No lucro real, a tributação incide sobre o lucro real da empresa, apurado pela corporação e acrescido de ajustes. Já no regime de lucro presumido, o lucro para incidência da tributação é fixado a partir de padrões aplicados sobre a ROB (Receita Operacional Bruta).
2. Conte com o auxílio de um contador
Muitas vezes, a contabilidade pode ser um processo complexo. Regras mudam rapidamente e, nesse cenário, estar atento às mudanças pode exigir um tempo muito grande de gestores de micro e de pequenas empresas. Para evitar que isso se transforme em um problema para o negócio, uma boa saída é o apoio de um contador.
Sempre que for necessário, o empresário pode contar com a ajuda de um profissional especializado para acompanhar a gestão tributária do seu negócio. Os serviços de contabilidade podem ser contratados ou terceirizados. O importante é que o contador seja responsável, capaz de auxiliar o gestor a organizar financeiramente uma empresa, credenciado no respectivo conselho e tenha boas referências.
Tenha em mente que isso não se trata de transferir a responsabilidade fiscal para o profissional de contabilidade, mas de receber sua ajuda para manter um controle saudável sobre o pagamento dos tributos. A obrigação será sempre da empresa: enquanto o contador emite as guias, ela deve pagar os impostos. Assim, o negócio pode ter uma gestão tributária de qualidade, sem erros ou atrasos no pagamento de impostos.
3. Utilize um software de gestão
Muitas empresas utilizam planilhas eletrônicas para fazer a sua gestão tributária. Essa medida é tomada para que gestores possam ter um controle personalizado de sua rotina fiscal. Contudo, no longo prazo, isso pode levar a uma série de erros.
Embora o uso da planilha do Excel ainda seja uma prática comum no gerenciamento das atividades de uma companhia, é melhor optar pela automatização dos serviços. ERPs são, cada vez mais, solicitados por empresas pequenas como ferramentas de controle administrativo. Com eles, o negócio pode ter uma rotina de gestão de tributos automatizada, com menos erros e desperdício de recursos.
São sistemas integrados de gestão que facilitam a administração de diversas áreas da empresa, inclusive daquela relacionada aos tributos. Muitos softwares de gestão estão integrados ao sistema do Fisco, contribuindo para uma melhor organização de pagamentos e de corte de gastos. Com uma visão abrangente sobre toda a rotina tributária do empreendimento, gestores podem se planejar melhor, evitando uma série de problemas.
4. Realize auditorias
Para organizar financeiramente uma empresa, gestores devem otimizar os seus processos e a sua estrutura interna continuamente. É importante que empresários façam a revisão das suas rotinas e políticas de gestão em busca de erros e qualquer ponto que necessite de melhorias. Dessa forma, a empresa pode atuar de maneira estratégica, sempre solucionando problemas e evitando irregularidades.
No ambiente de gestão tributária, as auditorias fiscais permitem que o gestor se aprofunde, ainda mais, na legislação tributária e fiscal do país. Essa é uma área que, além de ser muito complexa, constantemente sofre mudanças e reajustes. Portanto, estar alinhado com os padrões do mercado é algo que, muitas vezes, pode ser um grande desafio.
A contratação de uma empresa especializada em auditorias tributárias pode auxiliar o empreendimento a garantir que as suas rotinas fiscais estejam em dia com os padrões impostos pela legislação vigente. Escolha uma companhia conhecida no mercado, com um parâmetro de trabalho em sintonia com o perfil do seu negócio e experiência na área. Assim, você terá a certeza de que as mudanças feitas causarão um grande impacto positivo no seu negócio.
5. Avalie e corrija os motivos da inadimplência
Se sua empresa está caindo na inadimplência, é preciso avaliar as razões pelas quais isso está acontecendo e procurar corrigir as falhas o quanto antes. Saiba que atrasos no pagamento de tributos podem excluir a empresa do Simples Nacional. Além disso, manter os impostos em dia evita que o negócio fique impedido de participar de licitações, obter empréstimos com órgãos públicos e uma série de outros prejuízos.
Caso a sua companhia esteja com problemas para se manter atualizada no que se refere ao pagamento de impostos, estude o caso e veja se esse é um problema temporário e se os custos estão muito elevados. Também avalie se a empresa está se ressentindo disso (os tributos devem estar inseridos nos custos da empresa) e se a precificação dos produtos/serviços está errada.
Não se esqueça de fazer um levantamento para avaliar se há contas em atraso (principalmente de impostos com a Receita Federal). Visando realizar os pagamentos, faça cortes de gastos para obter mais recursos e, se possível, renegocie a dívida. Ao mesmo tempo, faça mudanças internas para garantir a capacidade do negócio se manter viável e com uma rotina de pagamentos mais precisa.
Para evitar fatores que levam à inadimplência, é importante conhecer os principais erros que causam esse tipo de situação.
Em algum momento você já ouviu falar que sociedades empresariais são como casamentos? Esse é um dos clichês mais conhecidos no mundo corporativo, mas você já se perguntou a razão? É por que também se trata de um dos mais verdadeiros. Escolher um sócio requer o mesmo nível de exigência, envolve expectativas sempre altas, promessas de felicidade duradoura e prosperidade compartilhada. Até que começam a surgir as diferenças, pondo em risco um projeto que deveria durar anos e que pode acabar em meses.
No post de hoje, vamos conhecer algumas abordagens úteis para que você possa avaliar e decidir qual é o perfil mais adequado para uma possível parceria financeira.
Sócio não precisa ser melhor amigo
Nem sempre o colega de infância é o melhor parceiro. Na verdade, quando as duas partes são “almas gêmeas”, certamente algumas habilidades importantes estarão em falta. Semelhanças em excesso não são produtivas, e em alguns casos são limitadoras. Mas, logicamente, um mínimo de identificação e cordialidade são requisitos básicos para qualquer sociedade.
Alinhe as expectativas antes de assinar os papéis
Você quer trabalhar 12 horas por dia, seu sócio não pretende passar mais que cinco horas no escritório. Você gosta de números e parâmetros objetivos para medir esforços, o sócio se contenta com uma boa conversa. Você entende que férias de 30 dias são um luxo, o sócio as vê como imprescindíveis. Provavelmente em algum momento vocês entrarão em conflito!
Para evitá-los, o correto é definir todas as atribuições antes mesmo de começar. Assim, as duas partes evitam dores de cabeça e o fim de uma amizade em meio a processos judiciais. Além disso, certifique-se que vocês dois saibam exatamente qual será a função de cada um.
Some competências e compartilhe responsabilidades
O sócio ideal é alguém capaz de brilhar intensamente nas áreas onde você só poderia acender um fósforo. Não deixe seu ego interferir, pois o objetivo não é ganhar uma competição, e sim gerar um processo acumulativo, em que um mais um serão bem mais que dois. O único momento de sentir-se em pé de igualdade é quanto ao comprometimento. Os sócios precisam estar seguros de que ambos vão se dedicar 100% ao empreendimento.
Como conseguir investidores para o negócio
Ótimas ideias na cabeça, energia sobrando, disposição para colocar tudo em prática, bons colaboradores à sua volta. Parece tudo certo, mas e o dinheiro? No início da trajetória, a maioria dos empreendedores se vê diante de um impasse: ou consegue os recursos para investir no projeto, ou é forçado a desistir. Mas existem muitas opções antes que você pense em abrir mão do sonho, basta encontrar aquela que seja a ideal para a sua realidade!
Capital de risco
Há inúmeras pessoas dispostas a acreditar em boas ideias e bancar sua concretização, mas não se engane: “investidor anjo” é apenas um termo que o mercado criou para suavizar o verdadeiro propósito, que é o lucro. Portanto, ninguém vai cair do céu e fazer sua empresa florescer da noite para o dia. Investidores querem trabalho duro e esperam resultados, sempre. A contrapartida pode ser ainda mais pesada do que em empréstimos comuns.
Capital próprio
Certamente, este é o método mais ágil, mas nem sempre é o mais indicado. Por um lado, há o benefício da liberdade para agir, além de não haver despesas com financiamento; por outro, você só poderá crescer se parte dos lucros for redirecionada à expansão do negócio.
Crédito bancário
É uma opção bastante popular e segura, pois em caso de problemas financeiros, o empréstimo não pressupõe perdas acionárias — outra vantagem é que o empresário pode abater os gastos com juros no imposto de renda. Por outro lado, será necessário oferecer bens como garantia, pondo em risco o patrimônio do investidor.
Financiamento público e linhas de subvenção e fomento
Neste caso, instituições governamentais fornecem recursos para que o empreendedor dê vida ao negócio, por meio do financiamento de atividades de pesquisa e métodos de inovação. A modalidade exige que o futuro empresário esteja atento a editais e programas públicos de apoio à ciência.
O estoque é uma peça-chave na estrutura e organização de qualquer empresa, principalmente nas PMEs. Uma gestão de estoque deficiente é capaz de prejudicar o andamento dos processos e estratégias, o que reflete diretamente e negativamente nos lucros do empreendimento. Sabemos que manter um abastecimento saudável ao seu negócio não é fácil, porém todo cuidado é pouco para evitar problemas, como entregas fora do prazo, falta de produtos, etc.
Em função disso, preparamos uma pequena lista com 4 equívocos na gestão de estoque que se você não está cometendo, deve evitá-los ao máximo. Continue acompanhando!
Ignorar a tecnologia
Mesmo nas pequenas e médias empresas, é fundamental contar com softwares e ferramentas de gestão que possam auxiliar no controle do estoque. Qualquer argumentação sobre os custos esbarra no tempo que é gasto para que um ou mais profissionais façam e refaçam todo o trabalho manualmente.
É inviável deixar que o gerenciamento do estoque seja feito no papel e caneta ou em longas e complicadas planilhas de Excel. Investir em tecnologia é importante para minimizar erros, aumentar a previsibilidade e centralizar os dados em um único lugar.
Isolar a gestão de estoque
O estoque não é uma área independente da empresa, ela só existe em função do desempenho e organização do financeiro, de vendas e do marketing. Portanto, planejar e gerenciar o estoque sem uma integração com esses demais setores é um erro grave.
Essa organização conjunta é fundamental para garantir melhores reposições de produtos, dá mais segurança para a criação de promoções, previne improvisações e evita prejuízos desnecessários. Por exemplo, se estoque e vendas não estiverem integrados, você pode estar assumindo o risco de comprar mercadorias que possuem baixa saída e, desse modo, direcionando seus investimentos erroneamente.
Errar na dimensão do estoque
Provavelmente você já deve ter ouvido falar em algum lugar que é melhor sobrar do que faltar. Pois é, no caso da gestão de estoque não é bem assim que funciona. O ideal mesmo é ser exato e de acordo com a sua demanda — excesso e escassez são igualmente prejudiciais à saúde financeira de PMEs.
O excesso de estoque gera custos desnecessários, congela a entrada de lucros e aumenta o desperdício (especialmente com produtos perecíveis). Já a escassez traz desabastecimento, imprevisibilidade e impulsiona as chances de insatisfação do cliente (principalmente com atrasos de entrega, por exemplo).
Não preparar o estoque para sazonalidades
É comum que as empresas, sejam varejistas ou de serviços, tenham picos de vendas durante o ano. Datas comemorativas, feriados comerciais, estações do ano, etc — tudo isso faz parte das sazonalidades, dos momentos onde há uma demanda crescente e, como consequência, maior saída de pedidos.
Sendo assim, é muito importante fazer esse planejamento de forma antecipada, visando os períodos onde há maior movimentação no estoque. Não basta apenas comprar demais e garantir um estoque cheio como medida de segurança (já vimos que isso é errado), é preciso fazer pesquisas junto ao seu público e acompanhar estudos que possam trazer o máximo em previsibilidade para as suas vendas. Desse modo, há maiores chances de evitar faltas ou encalhamentos de produtos.
Fazer uma boa gestão de estoque pode se tornar mais simples se erros como os apontados neste artigo forem eliminados. É uma tarefa que exige planejamento, organização e integração com outras áreas para assegurar uma reposição mais assertiva, uma entrega de qualidade aos seus clientes e mais competitividade para a empresa. Assim, você minimiza custos operacionais extras e mantém uma boa lucratividade para o seu negócio.
Logo na primeira dica falamos da importância em ter a tecnologia ao seu lado na hora de gerenciar seu estoque. Contudo, as vantagens podem ser ampliadas a todos os processos em sua empresa. Quer saber como? Confira nosso post sobre os principais benefícios de um software de gestão para as PMEs.
Não é novidade que o sistema tributário brasileiro é muito complexo. Cumprir as obrigações tributárias custa muito, especialmente para pequenas e médias empresas.
Com uma equipe contábil e financeira mais reduzida, o tempo necessário para executar tais tarefas torna-se muitas vezes alto, o que dificulta o foco em outras rotinas.
Para atender as reivindicações dos empresários, o governo lançou, por meio da Lei Complementar nº 123/2007, o Simples Nacional.
Esse regime tem por objetivo, como o nome bem diz, simplificar o modo de arrecadação dos inúmeros tributos devidos pelas pessoas jurídicas, além de tornar menos onerosas as obrigações fiscais.
Assim, companhias conseguem manter-se em dia com as suas obrigações com o fisco e atuarem de maneira estratégica, direcionando mais recursos para atender a demandas do mercado.
Quer saber mais sobre esse regime fiscal e como ele pode afetar o seu negócio? Então veja no nosso post de hoje tudo o que você precisa conhecer sobre o Simples Nacional!
O que é Simples Nacional
É importante entender que o Simples Nacional não é um tributo ou mesmo um sistema tributário. Ele é um regime tributário diferenciado compartilhado entre União, Estados e Municípios.
Graças a ele, foi unificada a arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos devidos por pessoas jurídicas. Dessa forma, através de uma única guia de recolhimento (DAS), é possível pagar um conjunto de tributos e reduzir a complexidade de rotinas de gestão fiscal. Os impostos incluídos no Simples Nacional são:
Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ;
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL;
Contribuições para o PIS e a Cofins;
Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;
Imposto sobre a Circulação de Mercadorias – ICMS;
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS;
Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica – CPP (mais comumente conhecida como INSS patronal).
O cálculo dos tributos é feito de forma unificada a depender do tipo de atividade que a empresa exerce e do seu faturamento.
Assim, com esses dados em mãos, o empresário ou gestor deve consultar as tabelas anexas à Lei Complementar nº 123/2007 e definir a alíquota aplicável ao seu caso — que pode variar de 4% a 22.45%.
Requisitos para aderir ao regime
Somente podem aderir ao Simples Nacional Microempresas (ME) ou Empresas de Pequeno Porte (EPP). A lei define cada uma delas a partir da receita bruta que a empresa auferiu no ano-calendário anterior ao da opção pelo regime.
Assim, será ME aquela que possuir receita bruta igual ou inferior a R$ 360 mil reais; e EPP aquela que possuir receita bruta superior a R$ 360 mil reais e igual ou inferior a R$ 3,6 milhões de reais.
No caso da empresa não ter atividade no ano anterior, os limites de receita bruta serão proporcionais ao número de meses de atividade, sendo que frações de meses são consideradas como um mês completo.
Além disso, o artigo 3º da lei traz algumas restrições. Assim, dentre outras proibições, não podem aderir ao regime pessoas jurídicas:
que tenha sócia pessoa jurídica ou que seja sócia de outra pessoa jurídica;
que seja filial e/ou representante, no país, de pessoa jurídica com sede no exterior;
que tenha como sócio pessoa física empresária ou que seja sócia de outra empresa que já aderiu ao Simples, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite da receita bruta das EPP;
que tenha um sócio com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pelo Simples, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite da receita bruta das EPP;
que seja constituída como sociedade por ações ou cooperativa (exceto cooperativas de consumo);
que tenha sócio que seja administrador outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite da receita bruta das EPP.
Principais obrigações
O recolhimento dos tributos será feito por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional — DAS, o qual deverá ser gerada pelo Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional — Declaratório — PGDAS-D.
Esse aplicativo está disponível no Portal do Simples Nacional na internet e faz todo o cálculo dos valores a serem pagos.
O contribuinte também deve declarar suas informações econômicas e fiscais anualmente por meio da Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais — Defis.
Quais são as vantagens do Simples Nacional
A escolha do regime tributário correto é um fator estratégico para o negócio.
Isso evita prejuízos e dá a companhia uma capacidade de planejar-se melhor, com mais recursos para fazer investimentos e atender a demandas do mercado.
No caso do Simples Nacional, aderir a esse regime traz uma série de vantagens para o negócio. Confira as principais abaixo!
Rotinas fiscais simplificadas
A gestão tributária pode ser complexa. Gestores devem estar atentos a uma série de fatores para evitar erros e garantir que o pagamento de tributos seja feito em dia. E uma das melhores formas de atingir esse objetivo é simplificar as rotinas fiscais.
Aderindo ao Simples Nacional, o negócio terá apenas uma única guia para pagar vários impostos. Como citado anteriormente, esse regime fiscal torna mais ágil o pagamento de vários tributos. Dessa maneira, a companhia gastará menos tempo gerindo os seus tributos.
Maior facilidade para participar de licitações públicas
Empresas que fazem parte do Simples Nacional possuem preferência nas licitações de órgãos públicos brasileiros, sejam eles federais, municipais ou estaduais. Caso duas companhias fiquem empatadas em alguma classificação, por exemplo, a participação nesse regime tributário serve como critério de desempate.
Em outras palavras, ser parte do Simples Nacional também é uma forma de abrir novas oportunidades de negócio.
Redução de custos
Quando a empresa faz parte do Simples Nacional, ela contará com regras especiais para realizar o protesto de títulos com taxas reduzidas.
A carga tributária desse regime é menor, principalmente para as companhias ligadas à indústria, ao setor de prestação de serviços e comércio varejista. E quem faz parte do Simples Nacional também não precisa pagar o INSS Patronal.
A longo prazo, isso traz mais recursos para a empresa. Gastos tributários serão eliminados e a companhia terá mais verbas para realizar novos investimentos.
Economia de tempo
Manter tributos pode ser algo difícil. Mas com o Simples, a empresa economizará tempo e poderá investir mais recursos em atividades estratégicas. Como o pagamento é feito por uma guia única, gestores poderão direcionar a sua atenção com atividades estratégicas, gerando mais competitividade para o negócio.
Fazer parte do Simples Nacional pode ser um fator estratégico para o negócio. A empresa terá acesso a mais vantagens ao tentar contratos com o poder público e tarifas especiais.
Além disso, a sua gestão fiscal será mais clara, reduzindo o tempo gasto com a execução de tais processos e maximizando a capacidade do empreendimento atender a demandas do mercado.
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Você sabe diferenciar os conceitos de lucro líquido, lucro bruto, margem de contribuição líquida e margem de contribuição bruta? Pode parecer confuso e até mesmo difícil, mas neste post você vai entender, de forma clara e objetiva, a diferença entre cada um destes conceitos e como eles devem ser utilizados na gestão do seu negócio. Então vamos lá!
Lucro bruto e lucro líquido
O lucro bruto nada mais é do que a diferença entre a receita líquida com os produtos ou serviços que foram comercializados e os custos relativos a estes produtos ou serviços, que é o que se gasta para gerar a receita. Por exemplo, gasta-se matéria-prima e mão de obra para fabricar um produto qualquer. O custo será o total gasto com matéria-prima e com mão de obra, entre outros gastos.
O lucro líquido, por sua vez, é o valor do lucro bruto deduzido das parcelas relativas a imposto de renda e de contribuição social sobre o lucro líquido, evidenciando os valores que ajudarão a aumentar a estrutura da empresa.
Receita bruta e receita líquida
Para facilitar a compreensão destes conceitos, deve-se associar o lucro bruto à receita bruta. Esta se refere ao valor total das vendas, incluindo os valores dos impostos incidentes sobre vendas. Já a receita líquida sofre a dedução de tais impostos, como ICMS, PIS e Cofins.
Margem de contribuição bruta e margem de contribuição líquida
O conceito de margem de contribuição é relativamente simples e bastante difundido nos universos de gestão e contabilidade. Trata-se do que sobra da receita para pagar os custos fixos da produção e, assim, ter lucro após a venda.
A separação entre custos fixos e despesas variáveis é fundamental para a obtenção de valores corretos da margem de contribuição para qualquer empresa e deve-se saber muito sobre cada um de maneira diferenciada.
Mas você sabe qual é a diferença entre margem de contribuição bruta e margem de contribuição líquida?
A margem de contribuição bruta é a diferença entre a receita líquida com produtos ou serviços e o total dos custos variáveis e fixos. Já a margem de contribuição líquida é a diferença entre a margem de contribuição bruta e o rateio dos custos administrativos.
A empresa deve saber os percentuais que cada componente do mix de vendas representa em relação ao que foi vendido. Dessa maneira, será possível efetuar o rateio, distribuindo os custos administrativos para cada produto proporcionalmente ao que foi faturado por cada um deles.
Usos da margem de contribuição e do lucro líquido
Os dados de lucro líquido e bruto servem para medir a eficácia dos negócios em termos de resultado, pois comparam tudo o que foi gasto com tudo o que foi obtido de receitas. É um termômetro de longevidade para os negócios.
Os dados de margem de contribuição já servem para definir metas de vendas, saber os produtos que geram mais resultados percentuais, que produtos devem ser mantidos ou retirados do mercado, além de definir premiações para vendedores.
Em qualquer negócio, as informações de margem de contribuição e de lucro são imprescindíveis para um gerenciamento financeiro efetivo. Elas indicam rumos e fazem com que os gestores possam trazer mais valor para as empresas gerenciadas.
Ainda tem alguma dúvida? Quer saber mais sobre algum outro assunto relacionado à gestão de negócios? Entre em contato com a gente deixando um comentário!
As equipes de gestão tributária das empresas brasileiras sempre foram super exigidas em termos de atualização constante e ter baixo índice de falhas ou, de preferência, nenhuma. Agora, neste ano de 2016, estes desafios se avolumaram com diversas novidades tributárias. Para cumprir com os prazos legais e atender a todas as exigências relativas às obrigações acessórias, as empresas precisam conhecer bem a legislação e ter o suporte de um bom sistema informatizado integrado.
Destacaremos, a seguir, algumas das principais novidades tributárias. Confira:
eSocial
O sistema eSocial agregará informações da folha de pagamento referentes a eventos e obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais, que serão acessadas pelos órgãos competentes (Receita Federal, Ministério do Trabalho, INSS e Caixa Econômica Federal) para controle e fiscalização. A partir de setembro de 2016, todas as empresas que faturaram mais de R$ 78 milhões, em 2014, terão que adotar o eSocial. Já as demais empresas, só estarão obrigadas a aderir em 2017.
Novas regras de substituição tributária do ICMS
A sistemática de cálculo do ICMS foi alterada, de modo que as empresas que realizam vendas para outros estados deverão informar o ICMS devido na nota fiscal, levando em consideração as alíquotas do estado de destino, interestadual e do estado de origem.
Essa mudança, além de interferir na fórmula de cálculo do ICMS, que gera necessidade de ajustes nos sistemas de apuração de tributos e impostos, também acarreta a mudança no layout das notas fiscais eletrônicas para incluir o código CEST (Código Especificador de Substituição Tributária) — o não cumprimento destas obrigações pode levar ao bloqueio do faturamento das empresas.
Escrituração Contábil Fiscal
Parte integrante do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), a ECF (Escrituração Contábil Fiscal) veio substituir a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), porém, passando a conter também as informações que anteriormente eram lançadas no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) e no Livro de Apuração da Contribuição Social (LACS).
Escrituração Contábil Digital
As regras de obrigatoriedade de entrega da ECD (Escrituração Contábil Digital) foram alteradas para empresas optantes pelo lucro presumido, Sociedade em Conta Participação (SCP), empresas imunes e isentas. Foram definidas exceções de obrigatoriedade para empresas tributadas pelo Simples Nacional, pessoas jurídicas inativas, órgãos públicos, autarquias e fundações públicas. Além disso, o prazo de entrega passou para o último dia útil do mês de maio do ano-calendário subsequente ao da escrituração.
As PMEs (empresas de pequeno e médio porte), normalmente não têm equipes próprias de gestão tributária e, muitas vezes, não contam com bons softwares de gestão. Sendo assim, é imprescindível ter critérios rígidos de seleção da empresa terceirizada de Contabilidade, para garantir a adequação imediata às novidades tributárias e o pleno atendimento da legislação. Informe-se com a Contabilidade sobre as obrigações acessórias que incidem sobre a sua organização e faça os devidos ajustes nas rotinas de trabalho. Tome todas as ações e precauções necessárias para evitar multas, malha fina da Receita Federal e outros transtornos para a sua empresa.
Compartilhe essas novidades tributárias nas suas redes sociais e deixe seus amigos bem informados!
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