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Tendências da Indústria para 2021

Foi o caos. O surgimento da pandemia da Covid-19 nos mostrou o quanto estávamos vulneráveis empresarialmente. Foi difícil ir a home office, não conseguimos prever a derrocada de alguns mercados e nem a demanda gigantesca por outros. O resultado foi impactos e desafios em todos os setores. Passados dez meses do primeiro registro de contágio no Brasil, é hora de avaliar como foram esses impactos e olhar para as tendências da indústria em 2021 que irão moldar a retomada.

A  Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o IBGE divulgaram em novembro os indicadores dos 10 primeiros meses da indústria. A produção física da indústria teve um recuo de -5,6% em 12 meses e o emprego 12,1%. O levantamento também aponta para uma utilização da capacidade instalada de 80,3%, o que é um bom sinal. Em outubro de 2019, estava em 77,8%. A Confederação das Indústrias também apontou, no mês de maio, os principais problemas enfrentados pelas indústrias na pandemia. Obviamente, a queda da demanda é o motor dos problemas, impactando no faturamento e na produção, Abaixo os principais impactos sofridos:

grafico cni Tendências da Indústria para 2021

Fonte: Gráfico produzido pela CNI

 

De um lado a demanda por diversos produtos e serviços caiu consideravelmente durante a pandemia e outras como consumíveis hospitalares, equipamentos de proteção individual, produtos de limpeza e álcool gel tiveram uma demanda inimaginável. Mas, não é só isso. Existe um novo “mindset” no consumidor e novas necessidades que geram riscos e oportunidades para a indústria. Conforto, segurança, sustentabilidade são quesitos provavelmente muito reforçados pela vivência deste inesperado 2020. Características como facilidade de transporte, conveniência, facilidade de higienização, economia de energia também ganham importância.

A tecnologia é outro driver desse novo momento da indústria, Já estávamos convivendo com projetos, tendências e abordagens que foram chamados de Indústria 4.0. Seus avanços possibilitaram que máquinas inteligentes assumissem grande parte do trabalho nas plantas de produção.  Independente da Indústria 4.0, a pandemia veio e paralisou plantas ou mesmo cadeias produtivas inteiras. As máquinas precisam de pessoas ainda.

Desde o início da jornada da indústria 4.0 abriu-se uma porta para essa visão de integração e colaboração. A pandemia veio e “sentou” os dois pés na porta. Essa guinada para a Indústria 5.0 recebe uma pressão imensa com e após a pandemia. Estamos falando de um foco maior na experiência de consumo, de mais personalização, na ativação de consumo por experiência, de compra on-line, de consumo em casa e da mão-de-obra (gente) retornando para as fábricas para desenvolver tudo isso. A tecnologia sozinha não resolve tudo.

A visão de indústria 4.0 baseou-se na adoção de tecnologias como IoT (Internet das Coisas), Big Data, Inteligência Artificial, robótica, tecnologias autônomas para automatizar os processos produtivos. Essa nova evolução propõe uma simbiose com máquinas assumindo as tarefas seriais, repetitivas, pesadas, arriscadas e o ser humano ficando com a inteligência, a criatividade.

As Tendências da Indústria para 2021

O mundo já atravessava o que costumamos a denominar de transformação digital. Um novo comportamento do consumidor sendo amparado e incentivado por tecnologias emergentes. Durante a pandemia, a adoção de alguma delas acelerou e não há mais volta. Confira algumas das tecnologias que estarão presentes na recuperação da indústria.

 PRÁTICAS MAIS SUSTENTÁVEIS

Energias renováveis, reuso de água, redução de desperdícios, produção enxuta, redução da emissão de carbono e reciclagem. É uma questão econômica. Essas práticas terão cada vez mais peso na competitividade das indústrias e os investimentos nelas serão acelerados. Grandes empresas de transporte estão testando iniciativas para minimizar a emissão de carbono em navios e veículos. Indústrias de diversos segmentos estão implantando sistema de geração fotovoltaica.

LOGÍSTICA INTELIGENTE

Análise de dados (Big Data) ajudarão as operações a serem mais lucrativas, entendendo o ciclo de produtos, melhorando o just in time e eliminando produtos com pouca lucratividade. Além disso, o uso de inteligência artificial permitirá que a indústria planeje melhor demanda e ainda capte e atue mais rápida e assertivamente diante de flutuações de demanda. Outro ponto é aumentar o nível de automação de armazéns para ganhar agilidade no recebimento e despacho de mercadorias.

SEGURANÇA E PONTUALIDADE

Veículos autônomos, drones e canais digitais se juntam para dar mais agilidade e eficiência na conexão entre a indústria e o consumidor. Essas tecnologias auxiliarão indústria e empresas de logística a aumentar a eficiência de combustível, melhorar a pontualidade e a segurança da entrega.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA)

A inteligência artificial é a chave para tornar a indústria mais automatizada e mais produtividade. Em todas as etapas da produção os algoritmos de inteligência artificial e machine learning coletarão e analisarão informações, fazendo ajustes na produção de forma muito mais rápida e precisa, garantindo redução dos ciclos de produção, redução de custos, eliminação de erros e garantindo a qualidade dos produtos.

ROBÓTICA AVANÇADA

A robótica continua avançando, deixando a tradicional automação industrial para trás. Os robôs assumirão cada vez mais atividades e adaptar-se à demanda. Farão ajustes em máquinas, manipulação de produtos, paletização, controle e reconhecimento de produtos, aplicação de etiquetas e controle de embarques.

REALIDADE AUMENTADA

Manutenções, inspeções na linha à distância serão cada vez mais comuns. A equipe técnica utilizará óculos de realidade aumentada, por exemplo, para vascular as instalações.

INTERNET DAS COISAS (IoT) e 5G

Já há algum tempo é uma das principais tendências tecnológicas para a sociedade contemporânea. Com a chegada do 5G mais equipamentos poderão ser conectados, interagindo com maior velocidade. Na indústria, equipamentos irão coletar, avaliar e compartilhar cada vez mais dados e informações. Essa nova fase máquina-homem ganhará nova dinâmica com mais interação à distância e mais colaboração para análise e ajustes na produção, resolução de problemas e planejamento.

Enfim, existe um grande desafio de retomada da economia, da atividade industrial, do emprego e do consumo. Além disso, ou (ainda mais) por causa disso, por trás de toda a evolução tecnológica e da busca de inovação, existe a necessidade de construir e manter operações inteligentes. A Indústria Inteligente é aquela capaz de coloca seus sistemas corporativos e toda a tecnologia disponível para capturar mais dados e amparar suas decisões em informações tratadas e confiáveis. São as indústrias inteligente que não irão parar de evoluir – revendo e ajustando processos, reduzindo riscos e custos e retroalimentando o processo de evolução. Esse deve ser um dos focos em 2021. Reconstruir as operações, amparado por tecnologia que garanta governança, compliance e competitividade.

 

 

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A Indústria 4.0 e a Gestão da Produção

O tempo todo ouvimos a expressão indústria 4.0. Afinal de contas, por quê? O termo é utilizado para caracterizar  a quarta revolução industrial, a da tecnologia da informação. Ou seja, a utilização do que há de mais moderno para melhorar o processo de produção do setor industrial – big data, internet das coisas (IoT), inteligência artificial(AI), ERP’s inteligentes, robótica avançada e muito mais.

O foco dessa nova revolução, da Indústria 4.0, é modernização dos processos industriais, em especial os de produção, e assim obter ganhos de produtividade, otimização de recursos e materiais e, assim, obter grandes reduções no custo de produção. Outro ganho importante que se almeja é a flexibilidade e agilidade. Assim, identificando-se uma nova demanda ou tendência no mercado, a empresa poderá agir com mais velocidade para evoluir ou lançar novos produtos.

Entre os princípios da Indústria 4.0, estão:

  1. REAL TIME: coleta e tratamento de informações para tomada de decisão em tempo real
  2. CONECTIVIDADE: sensoriamento e monitoramento de fábricas usando IoT e Inteligência Artificial e assim rastrear, monitorar e gerenciar remotamente toda a produção
  3. ALL as a SERVICE: é a ideia de contratar soluções flexíveis e não mais adquirir softwares e eventualmente até hardwares
  4. MODULARIZAÇÃO: possibilitar mais flexibilidade com sistemas, módulos de produção que possam ser ativados e desativados conforme a demanda e a necessidade
  5. INTEROPERABILIDADE: tudo precisa se conversar, se conectar, trocar informações de maneira mais simples.

Pois bem. Nessa nova revolução, a gestão de produção é um dos processos mais importantes, já que toda a cadeia de suprimentos depende da eficiência desse processo.  A boa gestão da produção garante o máximo de eficiência operacional, fazendo com que a manufatura consiga produzir bens adequados, de qualidade, no prazo e na quantidade adequada para suprir o mercado.

 

ebook gestão da produção

 

Por isso, existem diariamente grandes desafios na gestão da produção: reduzir custos de produção,  melhorar o fluxo da produção, responder ao mercado com mais agilidade, cadenciar melhor produção e logística, evitando, assim, quebra de gôndola ou estoques em excesso, garantir maior previsibilidade para a empresa.

Como fazer uma boa gestão da produção?

O desafio sempre será diário. O mercado é soberano e, pode-se dizer, imprevisível. Além disso, a tecnologia sempre irá evoluir. Para começar, é preciso:

  • CONHECER BEM O SEU PRODUTO

  • ESTABELECER METAS CLARAS

  • EVITAR OS DESPERDÍCIOS

  • SELECIONAR BONS PARCEIROS E FORNECEDORES

  • CRIAR EQUIPES DE ALTA PERFORMANCE

  • APRENDA COM OS ERROS DE SEUS CONCORRENTES

  • INVESTIR EM TECNOLOGIA

Dedicar-se a evoluir seu processo de gestão de produção é uma das premissas para se alcançar a eficiência operacional. Nós preparamos um e-Book com conceitos, estratégias e dicas que garantem bons resultados e que podem (e devem) ser aplicadas por empresas de todos os segmentos. Portanto, independentemente do porte ou da área de atuação do seu negócio, saiba um pouco mais nesse material. Clique e baixe grátis.

 

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O que é a indústria 4.0 e como ela afeta a sua empresa?

O conceito de indústria 4.0 tem se difundido cada vez mais. Afinal, com a chegada da transformação digital, fica impossível que as indústrias não modifiquem seus processos para incorporar as inovações tecnológicas.

No entanto, como a evolução tem se dado a passos largos, uma verdadeira revolução industrial ocorreu, gerando o que chamamos de Indústria 4.0. Por isso, preparamos um post especial para que você entenda todo esse processo:

O que é a indústria 4.0

A indústria 4.0 é um processo de revolução das práticas industriais que busca trazer máquinas totalmente conectadas via web para que todos os sensores integrados a ela compartilhem dados constantemente para otimizar e melhorar a produção. Essa tecnologia pode aproveitar todas as informações dos sensores dos componentes existentes, atuando como um hub para a coleta de dados. Isso permite manutenção preditiva e otimização da máquina. Além disso, os dados também podem ser analisados ​​para melhorar o design de futuras máquinas.

Essa conectividade constante vai remodelar muitos dos processos industriais mais antigos. Por exemplo, a integração será levado ao limite máximo: assim que um lote de produtos for produzido, haverá o envio automático de uma mensagem para o departamento logístico que poderá organizá-lo para o estoque ou para o transporte. No estoque, os sensores podem controlar o prazo de validade de cada produto e, durante o transporte, eles ajudaram a avisar a empresa e os clientes a respeito do status de entrega.

A indústria 4.0 também pode facilitar a personalização em massa: uma das grandes novidades trazidas por esse modelo é o uso de impressora 3D para fabricar vários produtos. Assim, o cliente pode ordenar um produto de acordo com as suas especificidades e a impressora dará conta de produzi-lo. As possibilidades são infinitas e vão desde da personalização de roupas até a personalização de carros e próteses com impressoras 3D.

Desse modo, a Quarta Revolução Industrial, revolucionará a indústria de produção e produção, integrando a Internet das Coisas (IoT) , a integração de dados, a computação em nuvem e outros avanços tecnológicos no coração dos sistemas de produção e fabricação.

Dois conceitos são fundamentais para entender o processo: 1) a computação em nuvem e 2) o IoT. A computação em nuvem está conectada à internet e permite o acesso remoto a serviços, aplicativos e dados armazenados. A IoT usa a nuvem e automatiza processos em objetos sincronizados com a Internet, como automóveis habilitados para Internet e sistemas de iluminação. A Indústria 4.0 usa a computação em nuvem e a IoT para levar processos que estão sendo gerenciados internamente por pessoas e máquinas e movê-los para a nuvem. Aqui, poderão ser gerenciados de qualquer lugar do mundo.

A Quarta Revolução Industrial desafiou o modo tradicional de fabricação e sistemas de produção em fábricas que atualmente funcionam com sistemas centralizados e off-line que não estão interligados. Essas fábricas podem em breve evoluir para fábricas inteligentes com a capacidade de gerenciar problemas e processos internos sem muita interferência humana.

Pilares da quarta revolução industrial

A primeira revolução industrial introduziu, pela primeira vez, o uso de máquinas que não utilizavam a mão de obra humana ou animal para realizar trabalhos. Pela primeira vez, os processos físicos e químicos eram utilizados para colocar máquinas para trabalhar e produzir em massa. Com o tempo, essa revolução foi modificando completamente a infraestrutura e trouxe os trens a vapor, que trouxeram uma rapidez enorme para a distribuição da produção.

A segunda revolução industrial é tipicamente vista como o período em que a eletricidade e os equipamentos elétricos começaram a ser introduzidos dentro da fábrica. Isso permitiu uma redução da poluição nas cidades e um ambiente industrial mais salubre. Além disso, ela é caracterizada por revoluções conceituais, pois, a partir da primeira revolução, alguns teóricos passaram a refletir sobre os modos de otimizar a produção das fábricas. Com isso, surge também a linha de montagem sequencial, em que cada operário fica responsável por um etapa da fabricação.

A terceira revolução industrial teve tudo a ver com o surgimento de computadores, redes de computadores (WAN, LAN, MAN), o aumento do uso da robótica na fabricação, a introdução da conectividade e, obviamente, o nascimento da Internet. A grande novidade que essa fase trouxe foi a possibilidade do compartilhamento ultrarrápido de informações. Assim, empresas multinacionais puderam movimentar seus capitais com muito mais facilidade e muitos processos físicos foram transportados para o mundo digital.

Na quarta revolução industrial, passamos de “apenas” à Internet e do modelo cliente-servidor para a mobilidade onipresente, a ponte de ambientes digitais e físicos, a convergência de TI e todas as tecnologias mencionadas a seguir (Internet of Things, Big Data, cloud, etc.) permitem à indústria 4.0 um ambiente de automação e de otimização de maneiras totalmente novas que levam a amplas oportunidades para inovar e levar a indústria a um próximo nível:

Big data

Com a internet, as empresas estão tendo acesso a uma quantidade maciça de dados, mas a questão permanece: o que essas empresas estão fazendo com isso? O Big Data em informações úteis que podem ser convertidas em conhecimento. Isso pode ser usado para identificar tendências, padrões e relações entre insumos, processos e saídas, possibilitando melhorias em várias plataformas de fabricação.

Realidade aumentada

Esse conceito foi popularmente difundido mundialmente por meio de jogos e aplicativos como o Pokémon Go. A realidade aumentada permite que imagens aumentadas sejam colocadas em frente ao mundo real. Outras empresas introduziram essa tecnologia em seus negócios e aplicativos como a IKEA, a qual permite que os clientes vejam como os móveis vão se parecer em uma sala existente em sua casa usando dados com base em tamanho e cor.

Os fabricantes poderiam usar essa tecnologia para mostrar aos clientes quais seriam seus produtos sem criar uma cópia física. Dessa forma, eles são capazes de demonstrar como seria um produto ou como funcionaria sem a despesa de um teste físico.

Simulação

A simulação é o que o termo mesmo indica: uma forma de imitação de uma situação, processo ou ambiente. Muitas empresas em todo o mundo em todas as áreas estão começando a utilizar realidades virtuais dentro de seus próprios negócios, incluindo o setor médico. Alguns planos de saúde simulam como será a temporada de epidemias de verão em determinado ano a fim de programar seu orçamento.

Os fabricantes podem utilizar a simulação para fins de treinamento, mostrando aos trabalhadores o risco de trabalhar em um chão de fábrica sem EPIs, sem ter que estar em um ambiente físico perigoso, por exemplo.

Internet das Coisas

A Internet das coisas envolve a conexão da internet com os itens do dia a dia para que eles possam enviar, receber e processar dados. Isso pode levar a uma diminuição no tempo de produção, gerenciamento de risco e economizará recursos valiosos de fabricantes, como tempo e dinheiro.

Computação em nuvem

É o uso de uma rede de servidores remotos para armazenar, gerenciar e processar dados. Isso pode ser muito benéfico para as as fábricas, que podem trazer seu próprio conhecimento e experiência para todas as situações de vendas, além de introduzir processos de desenvolvimento de novos produtos mais rápidos, liberando novos produtos para o mercado em períodos de tempo mais curtos.

Cibersegurança

Ao utilizar a Internet de Coisas e a computação em nuvem dentro de sua empresa pode oferecer uma série de benefícios, todos precisam ser protegidos. A maioria dos fabricantes quer proteger seus dados mais valiosos, incluindo propriedade intelectual, dados sobre clientes e seus produtos.

As possibilidades são amplas: segurança para proteger sistemas contra ataques cibernéticos, redes para apoiar as operações distribuídas dos sistemas, técnicas de jogo para promover a interação e visualização do usuário, além de engenharia de software e inteligência artificial para construir capacidade autônoma nos sistemas para operações inteligentes.

Integração de sistemas

Esta tecnologia permite que diferentes sistemas de computador sejam ligados entre si, permitindo a comunicação real e a transmissão de dados entre sistemas, pois o software pode atuar como um todo coordenado. Isso é ideal para todas as empresas de fabricação, já que as máquinas de toda a fábrica podem ser conectadas juntas em toda a linha de produção, garantindo que tudo funcione de forma suave e eficiente.

Fabricação aditiva

Os dados de design digital 3D são usados ​​para construir um componente em camadas, depositando materiais. Os fabricantes de aviões, por exemplo, podem considerar o uso de impressão 3D para peças mais leves que não tenham sido preenchidas com excesso de material. Isso pode ser benéfico à medida que as peças mais leves fazem para um avião mais leve, usando menos combustível, mas viajando a velocidades mais altas.

Sistemas Autônomos

A tecnologia autônoma permite máquinas e robôs a atuarem e se comportarem de forma autônoma depois de serem programados para fazê-lo. Essa tecnologia permite que os sistemas pensem, atuem e reajam de forma autônoma, o que também permite que as decisões sejam feitas remotamente. Isso pode contribuir para a competitividade, a produtividade e, obviamente, a rentabilidade de uma empresa.

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Indústria 4.0 e suas aplicações

É impossível resumir todas as aplicações que a Indústria 4.0 traz para o mundo dos negócios. Por isso, vamos trazer duas grandes inovações que só foram possível após a quarta revolução industrial:

A Internet dos Serviços (IoS)

É fácil ver que, no mundo de hoje, todos nós estamos interconectados por meio da internet — seja em nossas casas seja na rua com nossos smartphones. Assim, a indústria pode se aproveitar desse fato para criar produtos, com otelefones inteligentes, tablets, laptops, TVs superconectados entre si. Com isso, o consumidor não busca mais comprar um produto apenas, mas uma experiência.

Desse modo, se antes a preocupação de um fabricante de TV era produzir aquela com a melhor imagem, hoje em dia, ele precisa se preocupar com uma televisão que também oferece serviços, como a integração com o Netflix, o Youtube etc. Isso muda também a forma como o chão de fábrica é organizado. Os equipamentos precisam conversar entre si para otimizar a produção.

Smart Factory

As fábricas inteligentes são uma característica chave da Industry 4.0. Uma fábrica inteligente provavelmente adotará um robô computadorizado que será capaz de gerir a planta de operações sozinho. É um sistema capaz de lidar tanto com o mundo físico quanto com o virtual. Tais sistemas são chamados de “sistemas de fundo” (back end) e, de certa forma, operam atrás da cena.

Com isso, surgem 5 princípios essenciais à transformação digital provocada pela Indústria 4.0:

  • Interoperabilidade : objetos, máquinas e pessoas precisam ser capazes de se comunicar por meio da Internet das Coisas e da Internet das Pessoas. Esse é um fator essencial que de fato torna uma fábrica inteligente
  • Virtualização : os sistemas responsáveis pela automação da fábrica devem ter a capacidade de criar e representar uma cópia virtual do mundo real. Esses sistemas também devem ser capazes de supervisionar os objetos presentes no ambiente da fábrica. Em outras palavras, é necessário ter uma cópia virtual de tudo o que ocorre fisicamente
  • Descentralização: é a capacidade dos sistemas de automação para trabalhar de forma independente. Isso dá espaço para produtos personalizados e resolução de problemas. Isso também cria um ambiente mais flexível para a produção. Em casos de falha, a questão é delegada em um nível superior. No entanto, mesmo com essas tecnologias implementadas, a necessidade de garantia de qualidade continua sendo uma necessidade em todo o processo
  • Capacidade em tempo real: É preciso coletar dados em tempo real para tornar uma fábrica inteligente e ser possível de armazená-los ou analisá-los para tomar decisões eficientes de acordo com novas descobertas. Isso não está limitado apenas às pesquisas de mercado, mas também a processos internos, como algum defeito de uma máquina na linha de produção. Objetos inteligentes devem ter a capacidade de detectar falhas e delegar novamente tarefas para outras máquinas. Isso também contribui muito para a flexibilizar e otimizar a produção.
  • Orientação de serviço: a produção deve ser orientada para o cliente. Pessoas e objetos/dispositivos inteligentes devem se conectar eficientemente por meio da Internet dos Serviços para criar produtos de acordo com as especificações do cliente. É aqui que a Internet dos serviços se torna essencial.
  • Modularidade: em um mercado dinâmico, a capacidade de uma Fábrica Inteligente de se adaptar a um novo mercado é essencial. Em um caso típico, provavelmente levaria uma semana para que uma empresa média estudasse o mercado e mudasse sua produção de acordo. Por outro lado, as fábricas inteligentes devem ser capazes de se adaptar rapidamente e suavemente às mudanças sazonais e às tendências do mercado.

Como a indústria 4.0 afeta o mercado

Nós mencionamos alguns benefícios, mas vejamos um pouco mais algumas das principais vantagens. O objetivo essencial da Indústria 4.0 é tornar as indústrias de manufatura e as atividades relacionadas — como a logística — mais rápidas, mais eficientes e mais centradas no cliente, ao mesmo tempo que vão além da automação e otimização e detectam novas oportunidades de negócios. Por isso, vamos resumir alguns dos principais benefícios do Indústria 4.0:

Aumento da produtividade por meio da otimização e automação

A otimização de processos e o aumento de produtividade são os primeiros benefícios que os fabricantes veem. É também um dos primeiros objetivos dos projetos de Indústria 4.0. Em outras palavras: ela atua economizando custos, aumentando a lucratividade, reduzindo o desperdício, automatizando para evitar erros e atrasos, acelerando a produção para trabalhar mais em tempo real. Tudo isso para superar a enorme competitividade global na qual a velocidade é crucial para todos.

Conforme uma pesquisa feita nos EUA, os sinais de que os investimentos são feitos nessas áreas são claros. Mais uma vez, não é uma coincidência que, do ponto de vista das despesas, o caso de uso número um em que os fabricantes investem seus orçamentos Internet de Coisas (IOT) são operações de fabricação (um enorme US $ 102,5 bilhões em um total de US $ 178 bilhões em todos os casos de uso de fabricação em 2016) . A Industry 4.0 oferece várias soluções para otimizar, desde a utilização otimizada de ativos e processos de produção mais suaves até uma melhor logística e gerenciamento de inventário.

Dados em tempo real para uma cadeia de suprimentos em tempo real em uma economia em tempo real

Muitos dos benefícios da melhoria da produtividade são mais sobre os objetivos internos e a otimização de processos. No entanto, ao mesmo tempo, vários pontos também se encaixam numa perspectiva de maior centralização do cliente.

A Indústria 4.0 é sobre todo o ciclo de vida de produtos e fabricação, obviamente, não se mantém sozinho. Se você olhar para toda a cadeia de valor e o ecossistema dentro dos quais as operações de manufatura residem, há muitos interessados ​​envolvidos. Eles são todos os clientes. E os clientes também querem uma maior produtividade, independentemente de onde eles se localizam na cadeia de suprimentos.

Se o cliente final quiser bons produtos rapidamente e aumentou as expectativas em relação à experiência, qualidade, serviço e produtos do cliente que são fornecidos no tempo exato que desejam, isso afeta toda a cadeia de suprimentos, até a fabricação e além. A velocidade não é apenas uma vantagem competitiva, também é uma questão de alinhamento, custos e criação de valor para atender às expectativas de clientes.

Como saber se minha empresa está preparada

Não ignore o inevitável

Novas tecnologias estão se desenvolvendo rapidamente. Embora possa ser tentador ter uma abordagem de “esperar e ver” para as próximas mudanças, os executivos e empresários precisam permanecer vigilantes. Monitorar as tecnologias emergentes, observar o que os concorrentes estão fazendo e começar a pensar sobre como você implementará essas novas tecnologias.

Teste antes de comprar.

Em um ambiente que muda rapidamente, pode ser difícil decidir quais tecnologias e tendências transformarão sua empresa positivamente e o que poderia acabar com um complemento caro e ineficaz. O planejamento e o teste são fundamentais. Não compre o hype; compre a solução que vai funcionar para você.

Crie um plano para a reciclagem de funcionários atuais e para o recrutamento para as habilidades que você não pode treinar.

A Indústria 4.0 exigirá novas habilidades e os fabricantes precisarão atrair e treinar o talento certo. Os programas de treinamento existentes podem precisar ser expandidos para incluir novas tecnologias que são introduzidas no mercado. Os fabricantes também precisam recrutar novos funcionários para a Indústria 4.0, que podem diferir de como eles fizeram isso no passado. Em vez de se concentrar em diplomas e certificados, as empresas devem se certificar que os novos empregados tenham as habilidades corretas.

Implementar, testar, revisar e repetir.

Manter-se à frente da competição durante a Indústria 4.0 exigirá uma constante iteração e flexibilidade. Não se trata de comprar software e, em seguida, ver o novo sistema jogar. Para competir na Indústria 4.0, os fabricantes devem ser flexíveis e ágeis diante da mudança.

Preparando a empresa para a indústria 4.0

Uma parte chave da Indústria 4.0 é a capacidade de adquirir e processar dados de sensores e dispositivos inteligentes incorporados em máquinas ou processos. Esses dados são convertidos em informações úteis para diversas aplicações, como diagnósticos preditivos, otimização de processos e integração máquina-máquina.

Por isso, além de cuidar do treinamento e dos recursos humanos, é preciso preparar uma infraestrutura adequada para a Indústria 4.0, como:

  • Instalação de sensores nas máquinas e a adoção de um sistema integrado para reunir e processar todas as informações
  • Drivers conectados a sensores externos de dados críticos, como temperatura, velocidade, fluxo, posição, torque e corrente
  • Codificadores digitais para que as informações inseridas nos sistemas digitais possam gerir automaticamente as máquinas
  • Suporte para todos os principais protocolos de Ethernet industriais para aumentar a compatibilidade entre aparelhos e permitir uma comunicação fácil e ágil na fábrica
  • Um sistema de nuvem capaz de transmitir, em tempo real, as informações do chão de fábrica e da logística para os gestores em seus dispositivos móveis etc.

Como você deve ter percebido, a indústria 4.0 é um conceito bem complexo e que é assunto para muita conversa. Mas, essencialmente, o que você precisa entender é que um novo modelo de produção veio para ficar, e a automação e a robotização por meio de sistemas integrados em nuvem é uma necessidade para quem deseja mais produtividade.

Por isso, não deixe de procurar um consultor para entender como implementar a Indústria 4.0 na sua empresa. Não se esqueça de que não há modelo pronto e você deverá adaptar o conceito à realidade da sua empresa.

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Gargalos de produção: 5 dicas para evitá-los em sua empresa

Gargalos de produção: 5 dicas para evitá-los em sua empresa

A expressão gargalos na produção é largamente conhecida no meio corporativo, sendo sempre atrelada aos problemas e obstáculos enfrentados por uma empresa.

Para um gestor, os entraves que impedem a manutenção de um fluxo de trabalho inteligente são um grave problema. Afinal de contas, a longo prazo, eles criam atrasos, perda de negócios e uma série de prejuízos.

Diante disso, diminuir esses problemas tornou-se uma preocupação de vários negócios. Ao eliminar os gargalos de produção — ou conseguir administrá-los —, é possível reduzir significativamente o tempo ocioso de máquinas ou funcionários e os custos de operação, resultando em um aumento do desempenho e dos lucros da empresa.

Em outras palavras, garantir que todas as equipes tenham um bom fluxo de trabalho é crucial para manter a companhia competitiva.

Os gargalos podem surgir em qualquer processo de uma empresa, desde o recebimento e a estocagem de materiais até a entrega de produtos para o cliente. Portanto, é importante estar atento a quais fatores podem ocasioná-los e criar rotinas para solucionar tais problemas rapidamente.

Essas falhas podem ser facilmente identificadas em alguns momentos, mas em outros casos, pode ser muito difícil detectá-las.

Assim, para conseguir identificar essas barreiras no processo produtivo de uma empresa é preciso conhecer todos os processos, monitorar e acompanhar cada um deles, tendo conhecimento do desempenho do negócio.

Por meio dessas informações, é possível notar gargalos que interfiram na performance da empresa e estejam prejudicando os resultados.

E agora que você já sabe como identificar os gargalos na produção, veja 5 dicas de como evitá-los na sua empresa. Acompanhe!

1. Realizar o mapeamento dos processos

Para evitar que ocorram problemas de produção, é necessário conhecer toda a cadeia produtiva da empresa. Somente quando se tem o domínio dos processos é possível saber como manter os resultados conforme o planejado e evitar qualquer gargalo que provoque atrasos, perdas e até mesmo eleve os custos de operação.

Faça um mapeamento de todas as rotinas do negócio e mantenha-as precisamente documentadas. Registre cada etapa, os materiais necessários e recursos humanos utilizados.

Bem executado, esse processo trará mais capacidade para gestores e profissionais otimizarem a cadeia operacional do negócio.

Sempre que alguém apresentar dúvidas sobre como uma rotina é realizada, por exemplo, será mais fácil avaliar quais são os pontos que estão fora do padrão interno.

Assim, as chances da companhia ter um setor atuando fora do padrão definido pelo empreendimento como o mais eficaz serão sempre as menores possíveis.

2. Monitorar todos os resultados

Uma que o mapeamento de todos os processos da empresa forem feitos, eles devem ser monitorados constantemente.

Dessa forma, é possível acompanhar o desempenho em tempo real, percebendo qualquer oscilação na produção — independentemente de ela ser pequena ou grande.

E, ao conhecer a tendência de produção, é possível evitar o aparecimento de falhas nos mais diversos processos e facilitar a detecção de falhas que possam ser aperfeiçoadas.

Nesse contexto, a melhor forma de monitorar os resultados é por meio do uso de indicadores — e, para isso, a tecnologia pode ter um papel-chave. Ferramentas de TI fornecem mecanismos para que gestores consigam monitorar a performance de todo o negócio com precisão e abrangência.

A evolução de processos durante um projeto estratégico, por exemplo, será acompanhada em um ambiente centralizado. Por meio de ferramentas de gerenciamento de tarefas, gestores podem distribuir demandas para os times e verificar quem está atrasado ou com o trabalho em dia.

Já a performance da infraestrutura de TI também pode ser mensurada com as ferramentas tecnológicas corretas.

Elas evitarão que problemas de performance em servidores, por exemplo, afetem a rotina de um time: medidas corretivas serão aplicadas rapidamente, garantindo mais agilidade para o negócio e um funcionamento continuamente eficaz.

3. Implementar indicadores

Os KPIs (Key Performance Indicators) são ferramentas que visam a garantia total da qualidade dos produtos ou dos serviços prestados. Utilizando esses indicadores, é possível acompanhar o desempenho da empresa e comparar com os resultados anteriores. Isso permite maior controle e domínio sobre os processos, e, por meio dessa estratégia, é possível evitar o aparecimento de gargalos e falhas.

Crie indicadores para avaliar tanto a performance dos times internos quanto a das ferramentas de TI utilizadas pelo negócio. É importante, porém, que cada indicador seja dimensionado conforme o perfil daquilo que ele mensurará.

Por exemplo: o indicador para o tempo médio de atendimento de um time de suporte não pode ser curto o bastante para que os profissionais da área acabem executando um trabalho de baixa qualidade tentando solucionar demandas com agilidade.

Conforme os dados forem coletados, o gestor poderá criar um banco de dados com informações sobre a empresa e a sua performance. Será fácil avaliar como cada time atua, variações de demanda e pontos que necessitam de melhoras. Além disso, as correções serão precisas, criando ganhos reais de performance.

4. Ser eficaz nas intervenções corretivas

Obviamente, falhas acontecem. Para evitar que elas sejam recorrentes e se tornem um gargalo na produção, é fundamental estar atento e realizar as tarefas corretivas de forma certeira e com um índice mais alto de qualidade.

Trabalhe lado a lado com os times que têm uma rotina de baixa performance para executar mudanças de qualidade.

Garanta que cada correção seja bem executada e, ao mesmo tempo, mantenha um monitoramento do impacto das medidas executadas pela empresa, evitando que o negócio mantenha um fluxo de trabalho ineficaz mesmo após correções serem executadas.

5. Treinar e capacitar os funcionários

Contar com uma equipe bem treinada e preparada para o trabalho é uma das melhores formas de evitar e de detectar qualquer gargalo de produção na empresa. Além disso, funcionários capacitados conseguem enxergar melhorias e apontar ideias capazes de aperfeiçoar os processos.

Faça treinamentos regulares para evitar que times atuem com rotinas de baixa qualidade ou fora dos padrões do mercado. Minicursos, palestras ou mesmo a leitura de documentações pode ser indicada para todos os times.

Dessa forma, a companhia poderá manter uma performance eficaz e livre de problemas.

Eliminando os gargalos na produção, fica garantido ao seu negócio que todos os profissionais poderão manter um fluxo de trabalho mais eficaz e livre de falhas. Assim, a empresa terá mais força para crescer.

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