Provavelmente, Internet das Coisas, IoT, é a principal tendência que vem a sua mente quando se fala em inovação no mercado de telecom. O conceito nasceu em 1999 e 20 anos depois realmente está possibilitando mudanças expressivas na gestão das empresas. Para empresas de telecom, a IoT significa a necessidade de sistemas mais inteligentes, aplicações mais velozes e confiáveis, segurança, pressão por uma tecnologia 5G eficiente e mais. Mas não é só isso.
O segmento de Telco certamente é um dos que mais avançam e vão continuar avançando em matéria de tecnologias emergentes, disrupção, mudanças em modelos de negócios e novos paradigmas de gestão e competitividade. Não deixe de baixar nosso eBook DIGITAL TELCO que oferece um overview do cenário.
Este é o principal driver da mudança nos serviços. No Brasil já temos 306 milhões de dispositivos móveis – e isso inclui celulares, tablets e laptops, de acordo com a FGV. Portanto, é preciso que haja rede, infraestrutura, obviamente. Mas não é só: é necessário, ainda, que haja experiência digital para consumidores.
5G
Os leilões de 5G no Brasil estão prestes a acontecer. Isso proporcionará velocidades de transferência de dados 20 vezes maiores do que o 4G e baixíssima latência, além de uma redução drástica do consumo de energia da rede. Ou seja, tempo de resposta muitíssimo melhor para troca de informações e muito mais aparelhos conectados sem que haja congestionamento. O 5G poderá viabilizar, por exemplo, o carro autônomo e o streaming em 4K.
Blockchain
Nasceu e é sempre muito associado à criptomoeda. Mas o blockchain também mudará muito os serviços e produtos de telecom. Segundo a Markets & Markets, será um mercado de quase US$ 1 trilhão até 2023 – um crescimento de 84% ao ano (CAGR) desde 2018. No mercado de telecom, o blockchain será utilizado no provisionamento de conectividade e no gerenciamento de identidades para evitar fraudes. Além disso, garantirá a confiabilidade e autenticidade de informações trocadas na IoT, e possibilitará a criação de novos serviços como armazenamento centralizado e garantia da autenticidade de conteúdos (barrando, assim, as fake news).
Digital Field Service
O homem que passa os cabos está com seus dias contatos. O consumidor já utiliza serviços em múltiplos devices e canais: laptops, smartphones, SmarTV, TV fechada, Netflix, Amazon, HBO GO etc. Não se trata apenas de uma nova forma de entrega de serviços que aparece e se consolida; os serviços ao consumidor precisarão ser muito diferentes, e o Field Services precisará de aptidão para resolver essa confusão tecnológica. Isso demandará o uso de configurações e manutenção com realidade virtual e realidade aumentada – e, no mínimo, uma “uberização” do técnico e a expansão de seu campo para além do setup box.
Digital Payment e AI
São sistemas que incluem cartões de crédito e débito, smartphones e smartcads , que usa tecnologias como RFID (radio-frequency identification) e NFC (near field communication) para fazer pagamentos seguros. Inovações tecnológicas estão mudando o formato de pagamento, e isso possibilitará transações por meio de IoT, além da comodidade de fazer pagamentos em qualquer lugar e a qualquer hora. Inevitavelmente, os serviços de pagamento terão de incluir estratégias de automação por inteligência artificial para produzir uma experiência de uso em real time e combater fraudes.
A nuvem continua. E o impulso é a necessidade de transformar CAPEX em OPEX. É inevitável. As comunicações passarão a ser unificadas na nuvem, de forma a oferecer ferramentas de colaboração mais eficazes e efetivas, em tempo real e always connected. Com a latência baixíssima do 5G, este tipo de serviço terá disponibilidade digna de um Datacenter Tier III. A nuvem será a única camada de interação e o único endereço, possibilitando cortar custos de facilities e infraestrutura.
Novos serviços, novos produtos, disponibilidade maior, velocidade maior. Tudo isso demandará monitoramento em tempo real das interações, dos equipamentos e dos serviços. A possibilidade de gerar e coletar dados em tempo real será o propósito das empresas de telecom e seus clientes – e um novo serviço com o olhar nos clientes dos seus clientes.
E se tudo isso parecer futurologia, pense na operação de telecom. A busca por agilidade, flexibilidade e eficiência é inevitável num mercado com margens e receitas oprimidas como o de telecom. DevOps é o principal parceiro na garantia dos serviços e no aumento de share, porque reduz os ciclos de desenvolvimento e permite trazer legados para essa nova realidade. Esse alinhamento entre as equipes de desenvolvimento e operações melhora o time to market e racionaliza o uso de recursos da telecom. O conceito DevOps, associado ao uso de analytics, possibilita identificar os pontos mais críticos ou necessários e definir a escala de prioridades.
Enfim, há muito por vir em matéria de evolução das empresas de telecom e isso inclui azeitar os sistemas de billing e gestão. Hora de transformar!
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