Graças à competitividade do mercado, à globalização e à velocidade das inovações — especialmente tecnológicas — do cenário atual, muitas empresas têm adotado sistemas mais modernos e eficazes no que diz respeito à gestão de desempenho.
Os gestores contemporâneos entenderam que não dá para planejar os próximos passos de um negócio com base apenas nos resultados financeiros obtidos anteriormente. Mas, com a gestão de desempenho, é possível acompanhar a evolução dos processos da empresa, identificar pontos fracos e criar medidas de otimização realmente capazes de gerar melhores resultados.
Dessa forma, é possível atingir os resultados esperados a médio e longo prazo. Se você ainda não está habituado ao assunto e tem dúvidas quanto ao funcionamento ou à aplicação da gestão de desempenho, confira as informações que separamos a seguir!
Esse modelo de gestão funciona basicamente por meio da avaliação do desempenho dos colaboradores, das equipes, dos departamentos e da empresa de um modo geral. A ideia principal é gerir a performance na execução das atividades da organização, zelando para que os objetivos sejam atingidos de forma eficiente e eficaz.
Mais do que comparar os resultados esperados e os obtidos, a gestão de desempenho busca perceber como os colaboradores estão alinhados aos comportamentos esperados pela companhia.
A intenção é entender como estimular os funcionários a traduzirem os princípios e valores da empresa.
Os principais objetivos da gestão de desempenho são:
Uma gestão de desempenho eficaz permite aos gestores mensurar o perfil comportamental de seus colaboradores e fornecer informações essenciais para as tomadas de decisões ou definições de metas.
É como se fosse feito um raio-X da empresa. Trata-se de um mapeamento que permite ao gestor conhecer melhor seus colaboradores, identificar seus pontos fortes e fracos e conseguir traçar planos de desenvolvimento para o negócio.
Outra faceta importante desse sistema de gestão é a disseminação das estratégias e da cultura da companhia aos indivíduos que fazem parte dela.
Como resultado, o funcionário torna-se mais consciente acerca do seu papel (e de sua atuação) e mais disposto a atender às expectativas ou corrigir possíveis falhas, além de motivado e propenso a atingir os objetivos estratégicos da empresa.
O primeiro passo é engajar os líderes no sistema, o que facilitará a participação dos demais colaboradores. Em seguida, é necessário que os objetivos da organização sejam claramente estabelecidos, para que, assim, seja possível determinar os objetivos individuais e definir adequadamente as funções de cada funcionário.
A análise do desempenho deve ser sempre seguida do apoio e de feedbacks aos colaboradores. É necessário ter cuidado para não gerar desmotivação e frustração nesse momento.
Portanto, é importante que as regras e metas estejam claras e sejam tangíveis. A avaliação nunca deve se basear em percepções pessoais do gestor: é preciso que seja objetiva e profissional.
Esse sistema de avaliação de desempenho serve para estimular o colaborador a sair da zona de conforto e buscar o desenvolvimento contínuo. O modelo é vantajoso tanto para os profissionais, que terão a oportunidade de crescer e melhorar, quanto para a empresa, que deterá material para executar novos planos de ação a partir dos resultados obtidos.
Em geral, a avaliação da performance é feita a partir de três pilares que direcionam melhor o trabalho do gestor, tornando os processos mais precisos e confiáveis. Veja, abaixo, quais são eles.
A observação diária é crucial para o acompanhamento contínuo dos trabalhos do time. Ela deve verificar pequenos avanços e auxiliar os gestores a terem uma visão macro sobre todas as variações de performance.
Ou seja: a longo prazo, a observação diária dá ao negócio um banco de dados sobre todo o desempenho de cada área. Com tais informações, fica mais fácil para o gestor avaliar tendências e identificar a continuidade de problemas ou outros pontos que possam impactar no desenvolvimento da empresa.
A identificação de pontos fortes e fracos auxilia a empresa a ter uma gestão de desempenho mais abrangente. Com tais fatores em mãos, a companhia consegue avaliar quais processos devem ser mantidos, os pontos de atenção e as rotinas que precisam de melhorias.
Além disso, medidas de prevenção e correção de falhas serão mais bem estruturadas. Isso se tornará crucial para que o negócio possa melhorar a qualidade dos seus serviços e rotinas: com processos de identificação, prevenção e eliminação de problemas bem estruturados, as falhas causarão um impacto muito menor em sua rotina.
A análise da evolução do colaborador garante que o negócio avalie o impacto que as medidas de otimização terão em seus resultados.
Se problemas forem encontrados, será mais fácil buscar os resultados esperados. Da mesma forma, a aplicação de feedbacks ganhará mais qualidade: o gestor poderá avaliar com precisão as falhas e os acertos que ocorrerem ao longo da carreira do profissional.
Embora se trate de um processo contínuo, a gestão de desempenho pode enfrentar alguns desafios. É importante que o gestor conheça cada um deles e saiba superá-los, evitando problemas na aplicação da estratégia.
A ausência de integração entre as ferramentas compromete a performance geral do negócio. Quando as soluções trabalham de modo integrado, é possível implementar mudanças com mais agilidade e segurança, evitar erros e tornar os conflitos menos frequentes. Todas as rotinas funcionarão de modo mais colaborativo e com menos espaço para falhas.
Muitas vezes, o profissional pode enfrentar problemas ao modificar seu fluxo de trabalho. Isso causará um impacto direto na capacidade da empresa realizar mudanças e garantir que suas otimizações tragam bons resultados rapidamente.
Portanto, é preciso que o negócio esteja sempre pronto não só para transformações, mas para demonstrar sua importância aos profissionais. Isso o auxiliará a ter melhores resultados e a conseguir um engajamento maior quando as alterações forem feitas.
No momento em que o profissional responsável pela gestão de desempenho identificar os problemas e as qualidades dos fluxos de trabalho, feedbacks devem ser dados. Eles auxiliarão a equipe a orientar melhor seu trabalho e impedirão que problemas continuem a causar impactos negativos na empresa.
O mercado nunca esteve tão competitivo. A globalização integrou mercados e, com as novas tecnologias, consumidores ficaram mais exigentes. Nesse cenário, um negócio deve estar preparado para melhorar continuamente suas rotinas de trabalho.
Esse é o papel da gestão de desempenho. Ela dará ao gestor a capacidade de definir políticas de trabalho mais inteligentes, realizar investimentos estratégicos e direcionar o fluxo de trabalho da empresa com uma visão abrangente de seus pontos fortes e fracos.
Dessa forma, a empresa consegue elevar seu nível de competitividade e a capacidade de criar oportunidades de negócios.
Para que a gestão de desempenho tenha seus resultados aprimorados, a adoção de métricas de performance pode ser uma boa ideia. Confira, agora, a importância que os KPIs têm no ambiente corporativo!
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