O cenário já apontava para um crescimento discreto do PIB. Com a pandemia do Coronavirus rompendo as fronteiras nacionais, a economia ficou mais incerta. Essa semana começa a mobilização brasileira para conter a proliferação do COVID-19 e da epidemia. Na prática, isolamento social espontânea ou compulsório, home-office, menos circulação, menos consumo. Enfim, pode haver impactos do coronavirus no comércio e em outros setores da economia, em especial na PMEs – pequenas e médias empresas.
Tudo vai depender do perfil da empresa e da operação. Empresas que dependem muito de receitas frequentes vão sentir mais, assim como aqueles que estão com o caixa muito apertado. Na outra ponta, grandes empresas, a depender do tempo que durar a crise do coronavirus, podem optar por reduzir folha de pagamento – atrasando salários, renegociando comissões ou demitindo parte da folha. Ou seja, menor liquidez para o consumo e maior inadimplência.
Os primeiros setores a sentir essa crise são os ligados a transporte, entretenimento e turismo: agências de turismo, empresas áreas, empresas de transporte coletivo, empresas de cultura, restaurantes, lazer e eventos. Na outra ponta, serviços de entrega, varejo farmacêutico, serviços de saúde e indústria farmacêutica podem sentir incrementos na demanda.
A primeira coisa é parar e refletir. Qual é o seu público? Se você é um restaurante em um minishopping de um centro empresarial, há grande chances de uma estratégia de home-office massiva impactar significativamente seu negócio. Procure saber com os seus clientes como suas empresas irão agir. Crie a possibilidade (se não tem) de fazer entregas nas empresas. Suprimentos! Como estão seus fornecedores, quais as alternativas? Produção/ Operação? Só um exemplo. A questão é pensar em cenários. Do mais otimista aos mais pessimistas.
É preciso pensar sob três aspectos. Primeiro, como reduzir os impactos econômicos. É o que refletimos acima. O segundo aspecto é como orientar seus funcionários e quais os procedimentos e protocolos que a empresa deve adotar para prevenir e ajudar seus funcionários, fornecedores a prevenir o contágio. E o terceiro é um plano de contingência para o caso de alguém da equipe ser diagnosticado com o vírus.
Do ponto de vista empresarial, a principal reflexão a se fazer talvez seja: quais receitas eu posso gerar no pior cenário que estamos vendo? É possível criar serviços virtuais? É possível atender a domicílio? Outro aspecto: adiar ao máximo gastos e despesas e se possível renegociar aquelas já existentes.
É preciso repensar seu plano anual. Rever suas metas de vendas ou receitas também criando cenários possíveis para o final deste semestre e para o próximo.
A micro e pequenas empresas respondem por mais de 90% dos negócios brasileiros. Elas já são 16 milhões de negócios. O Sebrae, por exemplo, criou um grupo de trabalho para orientação de empresários e articular políticas públicas. Na pauta, prorrogação de pagamento de tributos, linhas de crédito com condições especiais, alongamento de dívidas, desoneração.
Outra movimentação importante vem do Banco do Povo e Desenvolve SP que alteraram as taxas de juros, prazos de carência e de amortização e anunciaram R$ 225 milhões para impulsionar a economia de São Paulo e atenuar impactos negativos do coronavírus.
Mais uma vez, nota-se a importância de um bom processo de gestão e de ferramentas modernas e flexíveis para auxiliar o empreendedor. Ao manter processos bem estruturados e ferramentas de gestão com um ERP, o empresário pode garantir tudo saia conforme o planejado e sem surpresas.
Quando existe uma grande surpresa, como a que estamos vivenciando hoje, um sistema de gestão como o SAP BUSINESS ONE, lhe permite enxergar bem todas as áreas da empresa e, em tempo real, projetar cenários futuros, em diversas moedas e tomar decisões munido de informações confiáveis.
Utilizando um ERP, a empresa reduz o tempo dispensado a tarefas operacionais, repetitivas e sobra mais tempo para se concentrar na estratégia, na recuperação de receitas, no aumento de vendas, na otimização de custos. Em tudo aquilo que demanda “tempo de brain”.
A crise vai passar. Precisamos trabalhar para que ela seja menos impactante e para que a recuperação seja bem rápida.
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