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Gestão Empresarial

Sete motivos para não contratar um ERP

Ter uma gestão eficiente é o desejo de toda empresa. Entretanto, para atingir tal objetivo, é fundamental alinhar as diretrizes de processos e modelos gerenciais, a fim de obter o benefício procurado.

Neste aspecto, investir no Enterprise Resource Planning, mais conhecido por ERP, é considerado a porta de entrada para muitas empresas. Porém, mais do que encontrar a ferramenta correta, é fundamental entender primeiramente qual será o seu propósito de utilização na organização.

O ERP possui diversas funcionalidades, como automatizar processos manuais, ampla capacidade de armazenamento, unificação de dados e registros, melhoria nos fluxos de trabalho, além de promover uma melhor comunicação para as áreas. Toda essa gama de benefícios, certamente, brilham os olhos de todo o gestor que, muitas das vezes, se vê perdido em como administrar as diversas frentes da companhia.

Mesmo diante de tamanhas vantagens, é importante frisar que o software surge como uma ferramenta de auxílio e, para que, de fato, haja efetividade na sua implantação, é crucial frisar por um preparo e alinhamento das estratégias e ações.

Por isso, listo sete motivos que não devem ser confundidos e utilizados como justificativas para sua empresa contratar um ERP.

  1. Achar que o software sozinho irá solucionar os desafios da empresa. O ERP é um importante aliado na reformulação de processos, mas o sistema em si não tem a capacidade de sanar todas as dificuldades da companhia – uma vez que ele precisa ser adequado e estruturado para atender os pontos de dificuldade.
  2. Considerar o ERP como solução especialista para todas as áreas. O software tem uma ampla capacidade de adequação, já que tem, em sua matriz, a fácil integração aos mais diversos sistemas. Entretanto, o ERP não pode ser considerado um sistema especialista, pois ele atende funcionalidades mais básicas de qualquer empresa, o que não é pouco – às vezes é mesmo o básico bem feito que faz sucesso.
  3. Acreditar que o ERP exclui a necessidade de se investir em pessoas. Este tipo de sistema elimina tarefas manuais ou repetitivas e, por isso, é comum que os gestores pensem em diminuição de custos com colaboradores. Entretanto, não só os usuários de um ERP, e sim todo o time, incluindo a alta gestão, precisam de investimentos em treinamentos para aprendizado constante.
  4. Não investir na organização dos processos da empresa. Se a organização tem resistência em aderir à um controle de gestão, provavelmente o ERP não será um bom investimento. Afinal, a sua implantação age com foco em remodelar as práticas gerenciais, reestruturar processos e adotar boas práticas do mercado.
  5. Excluir a equipe do processo de escolha do ERP. Investir em um software de gestão impactará todo o time e, por isso, todos precisam estar a par do processo de escolha. Afinal, uma vez aderido, os colaboradores serão os responsáveis por alimentá-lo e, assim, precisam estar preparados e se sentirem inclusos na escolha da ferramenta – caso contrário é muito comum que se crie uma enorme resistência ao uso.
  6. Ter restrições aos serviços em nuvem. Se os gestores tiverem insegurança quanto ao ERP que é disponibilizado em nuvem estará na contramão do mercado. Afinal, este tipo de sistema vem sendo amplamente comercializado nessa modalidade, o que também facilita a integração do mesmo com outros sistemas também preparados para este tipo de ambiente.
  7. Não priorizar compliance. De nada adianta investir em soluções e serviços, se a companhia não está engajada em cumprir com obrigações fiscais, normas e controles estabelecidos pelo mercado ou órgão regulador. E, uma vez o ERP aderido, é fundamental que seja interiorizada a disciplina, em prol do sucesso de toda a corporação.

Todos esses motivos devem ser colocados e pensados na hora de aderir à um ERP. Por se tratar de uma decisão desafiadora que exige um olhar clínico quanto a tais pontos que precisam ser sanados antes de sua implementação, contar com o apoio de uma consultoria especializada e preparada é o melhor caminho.

Isso porque, a presença de profissionais qualificados, parcerias e soluções adequadas à cada negócio, além de trazer mais segurança, amplia em muito as chances de melhores resultados.

*Por Glaucia Viera, sócia proprietária da G2.

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