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Por que ter uma análise de dados obsoleta se você pode ter Big Data?

Com o acesso cada vez mais facilitado à internet e a disseminação das diversas tecnologias da informação, ter acesso aos dados dos usuários nesse meio — antes mesmo dos concorrentes —, se tornou um diferencial no mercado. Essas informações são valiosas para as empresas, que desejam se sobressair em um cenário cada vez mais dinâmico e competitivo.

Mas, afinal, como captar as ações diárias dos usuários? Com o Big Data! Como o próprio nome sugere, ele é um conceito de análise de dados em grande quantidade, com o intuito de otimizá-los — seja em questões como tempo, seja em termos de quantidade de avaliação. Basicamente é o procedimento que obtém e organiza dados com o intuito de adquirir informações relevantes para a empresa.

Porém, a aplicação do Big Data vai muito além da análise de dados do cliente! Ela se estende, por exemplo, ao uso de ferramentas para elevar a segurança da tecnologia da informação em empresas, prevê movimentos de mercado, reduz custos e possibilita melhores estratégias de marketing para o negócio.

Por isso, o Big Data tem se tornado crucial para qualquer tipo de organização — mesmo que ainda seja um pequeno negócio. Quer se tornar um expert no assunto? Então continue sua leitura e conheça tudo sobre esse sistema!

Por que o Big Data se tornou essencial para as empresas

O que é o Big Data?

Como já adiantamos, o Big Data é um conceito relacionado ao grande volume de dados estruturados e não estruturados gerados pelos usuários. Apesar de aparentemente ser um termo novo, a gestão de dados já é feita desde a existência das tecnologias da informação.

Porém, com a grande quantidade de dispositivos conectados à internet, além das mídias sociais, surgiu a necessidade de um sistema que fosse capaz de processar todos essas informações — o Big Data.

Assim, o grande diferencial do Big Data é justamente o modo como ele trabalha: com o cruzamento de dados das mais diversas fontes, para que a empresa possa obter insights de maneira rápida e eficiente, se destacando no mercado competitivo. Isso permite que se atenda às exigências dos consumidores de maneira mais ágil, inovando nos produtos e superando expectativas.

Sobretudo, trabalhar com o Big Data não envolve somente uma única fonte de dados, mas todas as formas possíveis que a empresa possui de obter informações. Logo, o segredo para o bom uso desse sistema não está relacionado única e exclusivamente à coleta de dados, como também a todo o seu processo de análise e compilação desses, extraindo tudo o que pode ser útil para o negócio.

Então, por que o Big Data é tão importante para a minha empresa?

Agora que você já conhece o é esse conceito, fica fácil entender a sua importância para qualquer empresa. O Big Data possibilita captar informações de mercado por meio dos consumidores, extraindo todos os dados possíveis — satisfações, insatisfações e necessidades.

Com a quantidade imensurável de dados gerados por empresas, aparelhos e pessoas, a Era do Big Data ultrapassa somente a captura de dados, se desdobrando em outros sistemas, como o Big Data Analytics — um software que realiza o tratamento de informações, transformando-as em conhecimentos úteis para as organizações.

Antes do surgimento do Big Data, as empresas faziam a análise de dados por meio de fórmulas matemáticas e técnicas avançadas de estatística e probabilidade — elas eram executadas manualmente. O resultado era uma capacidade reduzida de variáveis, além da elevada incidência de erros, já que os procedimentos eram complexos e estavam sujeitos à imprecisão.

Portanto, com o advento dos softwares de alta velocidade e capacidade, os cálculos não são mais necessários, pois são realizados pelos processadores, de maneira mais eficiente. Além disso, as informações captadas podem ser analisadas e compiladas rapidamente, de modo que se tornam uma estratégia para as empresas, e não somente mais um relatório sem utilidade.

Soluções em Big Data trabalham com algoritmos altamente complexos, agregando dados das mais diversas origens, fazendo o seu cruzamento e gerando conclusões essenciais para a tomada de decisões na organização, além da elaboração de estratégias para ter um diferencial no mercado competitivo. Usar esse sistema é implementar modelos analíticos que oferecem resultados expressivos.

Google, Linkedin, McDonald’s e eBay são somente algumas das empresas que utilizam o Big Data. A rede de fast food mais importante do planeta, McDonald’s, utiliza esse sistema para fazer o gerenciamento de todos os seus restaurantes — são mais de 34 mil, espalhados por todo o mundo, que atendem cerca de 70 milhões de pessoas!

A empresa coleta, analisa e combina os dados múltiplos de todas as suas lanchonetes, com o intuito de padronizá-los e, assim, compreender quais as preferências e expectativas do seu público, além de verificar como cada nicho se comporta em relação aos seus produtos.

Isso permite que o McDonald’s trate cada unidade como única, desenvolvendo produtos específicos para cada público, sem deixar a sua essência de lado. Já foram criados sanduíches que são comercializados somente em uma região do país, além de propagandas únicas, que atendem cada nicho de maneira única.

Até mesmo a logística do drive-thru é alterada em cada país, considerando as informações obtidas com o Big Data, como design, tempo de espera e reação dos consumidores na retirada dos produtos.

Como a análise de dados do Big Data otimiza processos na empresa

Pronto, agora você já conhece os motivos para usar o Big Data em sua empresa! Mas, como fazer a análise de dados pode otimizar os processos? Isso é possível pois as informações obtidas são transformadas em insights, que são valiosos para que o gestor tenha um rumo na tomada de decisão da empresa.

O sistema coleta dados “soltos” — oriundos das ações dos clientes — e os transforma em informações, que são analisadas e convertidas em conhecimento. Esse, por sua vez, é utilizado para tomada de decisões assertivas no negócio. Assim, o Big Data permite que se trabalhe com mais rapidez em relação aos concorrentes, com uma performance superior.

O Big Data funciona baseado nos 5 Vs:

  • Volume: esse V é o que mais falamos até agora. Ele se refere à grande quantidade de volume de dados que é gerada com o uso do Big Data;
  • Variedade: ter uma grande quantidade de dados não é exatamente um diferencial competitivo se todos são oriundos da mesma fonte, concorda? Por isso, a variedade é outra característica do Big Data, já que, quanto mais dados obtidos, maior é a diversidade de informações;
  • Valor: imagine que você direcionou todos os seus recursos para gerar uma determinada informação, porém, ela não tem nenhuma utilidade para sua empresa. O valor do seu trabalho será praticamente nulo, e, somente despenderá custos, sem retorno financeiro. Por isso, é importante compreender quais dados são úteis e devem ser captados, de acordo com o contexto e as necessidades da empresa;
  • Velocidade: esse V é o maior desafio do Big Data, pois, pela variedade e quantidade de dados gerados, é necessário que todo o procedimento seja feito rapidamente, para que as informações sejam geradas em tempo hábil;
  • Veracidade: a veracidade está relacionada à captura de informações verdadeiras. Devido ao grande volume de dados gerados, eles podem acabar confundindo o gestor, que deve ter cuidado ao analisá-los.

Depois de conhecer os 5 Vs do Big Data, vamos explicar como a análise de dados é importante e auxilia na otimização de processos. Vamos lá!

Permite a gestão eficiente dos dados

Com o grande volume de dados gerados pelos usuários, é cada vez mais vital para a sobrevivência da organização encontrar uma maneira de analisar e dar significado a esse conteúdo. Isso pode ser feito com o Big Data!

Porém, somente implementar esse sistema não garante que a obtenção de dados será benéfica para a empresa. É importante ter organização, já que a quantidade de informações é grande e elas podem acabar se perdendo pelo caminho. Assim, o indicado é que se mantenha um banco de dados métrico e organizado, com um sistema que alie suporte de TI e acesso rápido as informações, para que ele possa trabalhar com sua total eficiência.

Propicia um rumo para determinação da estratégia de marketing

O Big Data não apenas transforma os dados em informações, mas permite que outras ações sejam desenvolvidas, como a determinação de estratégias de marketing. Esse sistema possui um elevado potencial na condução de impactos significativos nesse aspecto, já que trabalha com conteúdo referente às ações dos usuários na rede.

Essa técnica se torna ainda melhor quando aplicada ao marketing digital, pois a análise de dados é ainda mais útil nessa área. Mas para que o plano de ação seja mais efetivo, é crucial testar e identificar qual o momento mais propício para fazer esse investimento, com uma avaliação do consumo e do melhor ambiente para a campanha — tudo feito com o Big Data!

Auxilia no acompanhamento das tendências do mercado consumidor

Mais uma vez, a análise de dados do Big Data se estende a outra área: fazer o acompanhamento das tendências de mercado. Essa análise é uma vantagem competitiva extremamente importante para as empresas, pois elas podem dar destaque a determinados produtos ou serviços no momento certo.

Além disso, com esse sistema também é possível definir qual o melhor perfil do consumidor, sem recorrer a estimativas que idealizam o segmento de mercado ideal. Afinal, o Big Data permite que se trace um perfil detalhado dos clientes de cada tipo de produto ou serviço, auxiliando ainda na conquista de novos mercados e, consequentemente, no aumento das vendas.

Os tipos de análise do Big Data

Até agora falamos muito da análise de dados do Big Data, mas não especificamos como ela é realizada. Essa ação é possível por meio do Big Data Analytics — um software que auxilia o gestor a compreender o que os dados gerados podem fazer, já que os caminhos analíticos são infinitos. A análise de dados pode ser dividida em quatro faces, que descreveremos a seguir. Vamos lá!

1. Análise descritiva

Compreensão dos acontecimentos em tempo real — é a expressão que define o que é a análise descritiva. É nela que a mineração de dados da cadeia de Big Data é realizada. Esse tipo de análise não foca o futuro, mas sim realizar uma análise da atual situação na empresa. Dessa maneira, as decisões que precisam ser tomadas imediatamente possuem um embasamento, sendo tomadas com segurança.

Esse modelo é utilizado nos mais diversos tipos de empresa. Um exemplo dessa aplicação é a análise de crédito realizada pelas organizações financeiras. Nessa atividade, é feita uma avaliação das informações individuais — do cliente, grupo social ou empresa —, com o intuito de compreender quais são os riscos da concessão de crédito. Toda essa pesquisa é realizada com base em informações que foram recolhidas por um tempo e armazenadas no banco de dados da empresa.

Ou seja, a análise descritiva trabalha com o histórico de dados atuais e cruzamento de informações, com o intuito de gerar um panorama preciso e claro para a empresa num determinado momento. É um método de visualizar dados e entender o que eles significam para a situação presente da empresa, além de relacioná-los com situações passadas e possíveis padrões futuros.

2. Análise preditiva

Esse tipo de análise Big Data é considerado o mais conhecido e utilizado pelas empresas. A análise preditiva trabalha a análise de um determinado cenário e traça as possíveis mudanças e tendências que possam vir a afetar o planejamento estratégico da empresa.

Fazer esse tipo de análise é uma via de mão dupla para a organização: enquanto é necessário lidar com um grande volume de dados imprevisíveis — oriundos dos mais diversos equipamentos digitais — a tecnologia se torna uma excelente companheira no momento da tomada de decisão, pois auxilia na previsão de acontecimentos futuros, baseada no histórico de mercado empresarial.

E não é só isso: quanto mais a tecnologia avança, maior é a capacidade de ferramentas como o Big Data de realizar uma mineração de dados eficiente, com total segurança. Dessa maneira, a análise preditiva consolida padrões e analisa qual a probabilidade de determinado resultado vir a ocorrer futuramente — estendendo sua ação além de uma simples análise de dados e captação de informações.

A principal ideia desse tipo de análise é auxiliar os gestores na tomada de decisões correta, já que eles deixam de se basear unicamente em sua intuição, passando a considerar um histórico concreto, com um prognóstico sólido para cada ação a ser tomada.

3. Análise prescritiva

A análise prescritiva possui a mesma lógica da preditiva, porém, possui objetivos diferentes. A primeira se relaciona com as possíveis ações num futuro, de acordo com as decisões que foram tomadas. Já a segunda, como já explicamos, identifica tendências futuras, também se baseando nas decisões que foram tomadas.

Para efeito de comparação: enquanto a análise prescritiva tem o intuito de trazer um panorama de quais produtos seriam mais desejados pelos clientes e seus impactos no montante de vendas da empresa, a análise preditiva estaria focada nas tendências do seu mercado consumidor.

Usar esse tipo de análise é a melhor maneira de saber qual será a escolha mais efetiva para a empresa em determinada situação. Além disso, ela possibilita ainda que se determine padrões e os filtre de acordo com o nicho de mercado, obtendo um público-alvo fiel para cada situação.

4. Análise diagnóstica

O foco da análise diagnóstica está na relação entre as causas e consequências que são detectadas na empresa, dentro de um determinado nicho. Ou seja, ela busca compreender as possibilidades da empresa, porém, sem detalhar os dados — como ocorre na análise descritiva.

Para que você compreenda melhor, vamos dar um exemplo: imagine uma empresa que execute determinada ação de marketing. Fazer esse tipo de análise é o caminho mais curto e ágil para que os impactos dessa atividade sejam avaliados, além de definir qual será o seu alcance após a realização.

A análise diagnóstica funciona como um relatório expandido. Quando feita em um grande volume de dados, ela permite ainda compreender quais foram os resultados de determinada decisão, servindo também para mudanças de estratégias que foram ineficazes ou reforçar aquelas que obtiveram resultados positivos.

Logo, a análise diagnóstica funciona por meio da coleta de dados de um determinado assunto específico, cruzando as informações para compreender como e quais os fatores influenciaram o resultado atual. A melhor maneira de utilizá-la é em conjunto com a análise preditiva, pois serve também como base para projeções futuras.

Os benefícios de analisar dados com uso de Big Data

Agora que você já conhece tudo sobre o Big Data, já está convencido a implementá-lo na sua empresa, não é? Se a sua resposta ainda for não, vamos citar aqui 4 benefícios desse sistema para que você não tenha mais dúvidas!

1. Custos reduzidos

Todo o sistema Big Data, com seus diversos tipos de análises, possibilita uma vantagem substancial à empresa: redução de custos. Muitas empresas implementam esse sistema para que ele atue em conjunto com outros tipos de tecnologias já utilizadas, incrementando sua atuação.

Como tem a capacidade de fazer a análise de dados de maneira rápida e eficiente, o Big Data auxilia também na prevenção de fraudes, de acordo com a análise do perfil de cada cliente — como já especificamos antes. Além disso, ajuda na previsão de flutuações mercadológicas e econômicas, tornando a tomada de decisões mais assertiva e o planejamento de investimentos mais seguro.

2. Tomada de decisões mais eficiente

Esse é um benefício que destacamos ao longo de todo o texto: ao fazer a análise de dados e cruzamento de informações, o Big Data traz como resultado um embasamento concreto para a tomada de decisões, inclusive em situações futuras.

E quando falamos em tomada de decisões, não estamos tratando somente de atitudes futuras, mas também aquelas que devem ser resolvidas no presente. O Big Data possibilita que se desenvolva produtos específicos para determinado público-alvo, de acordo com suas necessidades atuais, fidelizando clientes.

Muitas empresas utilizam esse sistema exatamente com o intuito de melhorar sua tomada de decisão presente, para posteriormente focar a análise de seus dados e previsões futuras de mercado.

3. Rápida análise de dados

Esse é outro tema que estamos focando desde o início do texto: a capacidade que o Big Data tem de fazer uma análise de dados rapidamente — mesmo que o volume seja grande. A verificação das informações é eficiente, resultando em uma resposta em tempo significativamente menor, especialmente quando comparada a outros tipos de análises.

E não para por aí: o Big Data realiza também a análise de dados não estruturados, já que é capaz de interpretar qualquer tipo de dados, mesmo que eles estejam desordenados. Isso possibilita verificar informações oriundas de diferentes fontes, aumentando a sua produtividade e estendendo a área de atuação da empresa.

4. Insights

Por fim, a análise de dados do Big Data resulta em insights que são utilizados pela empresa para basear suas decisões — sejam elas futuras, sejam elas presentes. Esses insights são obtidos nas mais diversas áreas da empresa, resultando em uma atuação conjunta com todos os setores, para que se atinja o objetivo esperado de maneira geral.

Para se ter ideia da importância desse software nas empresas, o Big Data se tornou crucial para a transformação digital dos negócios, em especial no varejo. Como as vendas dependem de um conhecimento profundo sobre cada nicho de mercado, é necessário trabalhar com um sistema que tenha capacidade de fazer a análise de dados e gerar informações que cumpram esse papel.

Ao fazer a transformação do volume de dados em inteligência, a empresa pode direcionar suas ações de marketing, já que tem total consciência das necessidades e preferência do seu público-alvo. Além disso, pode ainda agregar valor aos seus programas de fidelidade, com o entendimento do comportamento de compra do consumidor, e fazer também o acompanhamento das ações de marketing em tempo real, maximizando o ROI.

Como você viu até aqui, o Big Data não é somente uma tendência tecnológica — ele já se tornou uma opção crucial para a sobrevivência das empresas no mercado competitivo. É uma ferramenta que busca otimizar tarefas, analisando o comportamento dos clientes e desenvolvendo bases concretas para a tomada de decisões organizacional.

Gostou de conhecer mais sobre o Big Data? Se interessou por essa ferramenta? Então, entre já em contato conosco e saiba como implementá-la na sua empresa!

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Publicado por
Colaboradores Blog G2
Tags: big data

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