COVID-19

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Cenário e perspectivas de Telecom pós-covid

Distanciamento social, lockdown, home office, calls… O primeiro impacto e tendência que fica para Telecom pós-covid é a alta da demanda de conectividade. A IDC Latin divulgou pesquisa dando conta de que a estratégia de conectividade ganhou status de “alta prioridade” para 39% das empresas da América Latina para 2020 e 2021. Além de outros 24% que classificaram o serviço como média prioridade.

A IDC destaca também que, nesse tempo de pandemia, houve uma alta média de 30% no tráfego de redes fixas e de 10% no caso das redes móveis na América Latina. Muitas empresas de telecom sofreram impactos iniciais de redução de contratos, churn, congelamento de projetos e inadimplência. Mas, já projetam ciclos de recuperação bem mais rápidos do que de outros segmentos.

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O cenário de Telecom pós-covid no Brasil

No Brasil, a pesquisa IDC constatou que 70% das companhias declararam estar atravessando uma recessão (40%), uma desaceleração (22%) ou uma crise (8%). Porém, na outra ponta, 24% afirmaram estar em recuperação e 6% já em processo de aceleração da retomada. Ainda assim, a previsão da IDC é de que o setor de telecomunicações e tecnologia da informação deva ter uma retração de 4% das receitas ante uma previsão, antes da pandemia, de crescimento de 7,5%.

A boa notícia é que a consultoria aponta para a necessidade de as telcos já se prepararem para a recuperação. As projeções da IDC para 2021 apontam crescimento de 4,8%. Número muito pouco abaixo da previsão anterior de 5,1%. Claro, que antes não se contava com o encolhimento do setor.

É importante notar que a retração, agora, é puxada pelo segmento de dispositivos eletrônicos no Brasil. Segundo o levantamento da consultoria, a expectativa é de quedas nas vendas de tablets (-9,5%), computadores (-7,9%) e smartphones (-3,2%), em 2020. Já no que se refere a telecomunicações propriamente, a estimativa é de crescimento em dados fixos (4,2%) e dados móveis (8%). Mas, recuo em telefonia fixa (-8,1%) e nos serviços de voz por celulares (-18,8%).

As perspectivas do setor de Telecom

O impacto da pandemia é geral e irrestrito. Há setores, como o de saúde, indústria farmacêutica e insumos hospitalares que mantém sua demanda alta. Muito embora, tenham, também, que ficar atentos a inadimplência, quebra de contratos e pressões por preços.

O setor de telecom é, certamente, um dos setores com mais dilemas e desafios. Isso porque, de um lado, tornou-se essencial nesse ambiente que se formou com a proliferação da Covid-19. Do outro lado, também precisa lidar, dependendo do seu perfil, com as necessidades de pessoas físicas e jurídicas de evitar investimentos e eliminar ou reduzir custos.

Somado a isso, ainda temos uma revolução tecnológica que está em curso, e vem sendo chamada de transformação digital. A IoT(Internet das Coisas) talvez seja o grande motor de aceleração das mudanças no mercado de telecom, neste aspecto. O termo foi criado por Kevin Ashton, em 1999, para definir objetos capacitados a coletar e enviar dados.

Duas décadas depois de Ashton, podemos estar nos aproximando de 50 bilhões de equipamentos conectados no mundo – um mercado que (antes do coronavírus) a consultoria Gartner previa chegar a US$ 1,9 trilhões já neste ano de 2020.

Para empresas de telecom, a IoT significa ainda mais necessidade de sistemas mais inteligentes, aplicações mais velozes e confiáveis, segurança, melhoria em sistemas de billing e pagamento, pressão por uma tecnologia 5G eficiente e redes integradas.

Assim, superada essa primeira fase, uma travessia para um mundo um pouco diferente, que produz impactos negativos para todas as empresas e setores, a pandemia de Covid-19, associada ou como fator de aceleração da transformação digital, trará impactos positivos na demanda de telecom, nos serviços baseados em nuvem, nos conteúdo digitais, na migração para serviços digitais e para a visão ominichannel.

5G fica para 2021, mas é preciso correr para se preparar

Ainda não está certo, mas, os comentários e análises, no Brasil, apontam para um adiamento nos planos do 5G para o próximo ano com a suspensão de testes da rede 5G e o adiamento dos leilões.

De qualquer forma, a IDC prevê que até 2023 o tráfego de dados em redes fixas deve aumentar 10,8%, enquanto em redes móveis, 29,2%. Para 2025, a expectativa é de que a quantidade de dados oriundos de dispositivos conectados (IoT) quintuplique. Outro dado que reforça o cenário de recuperação rápida de Telecom é a perspectiva que se desenha com o aumento de 53% na adesão a soluções de comunicação e colaboração neste ano.

Ou seja, “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”. Sem dúvidas é preciso um olhar ainda maior para o fluxo de caixa nesse momento (e sempre). Mas, é também fundamental (esfriar e) colocar a cabeça num futuro muito próximo. As empresas de telecom precisam atualizar seus sistemas, repaginar seu portfolio de serviços, investir em governança e compliance para não perder a chance de surfar no que poderá ser um tsunami (muito positivo) no pós-pandemia.

 

 

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Telecom no mundo pós-pandemia

Pessoas, empresas e organizações foram surpreendidas este ano com um vírus que cruzou os cinco continentes, tirou vidas e derrubou economias. Qualquer setor hoje vive às voltas com os problemas oriundos da pandemia da covid-19 e da necessidade de buscar solução, posicionamento e estratégia para reduzir impactos, sobreviver e preparar-se para a retomada. Como será a Telecom pós-coronavírus?

Esse corre-corre para colocar as empresas, ao menos parte delas, em home office. O suporte, as lives, geraram pressão por mais infraestrutura. Porém, o aumento do desemprego, a retração econômica e a falência de empresas terão um impacto negativo. Segundo a consultoria Analysys Mason, este ano o setor de telco deverá ter uma retração na receita total de 3,4% no ano em mercados desenvolvidos. A previsão antes da pandemia era crescimento de 0,7%. Mas, isso vai depender do perfil de negócios de cada empresa do setor de telecomunicações.

Orçamentos de Telecom aumentam mesmo com a Covid-19

O cenário que a IDC projeta é positivo, e segue a tendência de antecipação ou aceleração da adoção de algumas tecnologias. A consultoria projeta que a quantidade de dispositivos conectados terá quintuplicado até 2025 a partir de uma base de 2018, chegando ao tráfego de 79.4 zettabytes.

Além disso, o tráfego de dados aumentará cerca de 30% entre 2019 e 2023, considerando consumo de empresas e consumidores – e alcançará 208,820 petabytes.

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A pesquisa da IDC também questionou como as empresas brasileiras tratariam suas despesas com Telecom, e 35% das médias e grandes disseram que aumentarão seu orçamento em 2020. Outras 22% afirma que o orçamento permanecerá o mesmo. Porém, 43% afirmaram que reduzirão.

Transformação Digital acelera com a pandemia

Grandes pandemias provocam mudanças na ciência, na forma de lidar com a saúde pública, na indústria de medicamentos, na própria medicina e também na vida de qualquer pessoa. Assim como na Revoluções Industriais, grandes mudanças devem acontecer no comportamento de consumidores e nos modelos de negócios.

O impacto econômico que se projeta é grande. Mas, além disso, temos também tendências e tecnologias que nos empurrarão para novos serviços, novos produtos, novas formas de consumo e novos modelos organizacionais. E quem se adaptar mais rápido performará melhor.

Para onde as empresas de Telecom devem olhar

A transformação que já está em curso no setor de Telecom ocorre fundamentalmente em três dimensões: experiência do consumidor, processos e modelos de negócio. No primeiro caso, o foco é possibilitar maior comodidade, personalização, agilidade e mais serviços etc. No caso dos processos de negócio, a tônica é modernização da linha de frente e back office para tornar sua empresa mais ágil, mais leve, com menores custos e mais ou melhorares resultados.

Por último, mudanças no modelo de negócio é o mais alto estágio de evolução, adaptação ou impacto da pandemia, das revoluções tecnológicas nas empresas e mercados. Muitas telcos precisarão rever seus modelos negócios, fatores competitivos, proposta de valor e a forma de gerar receitas.

O que as empresas de Telecom precisarão buscar (aliás, deveriam estar buscando mesmo antes da pandemia):

  • alocar melhor os investimentos em infraestrutura;
  • diminuir a dependência de intervenções humanas na operação;
  • reduzir o tempo de atendimento de chamados;
  • melhorar produtos e serviços;
  • criar novos produtos e serviços baseados nas necessidades que já conhecemos e não atendemos plenamente;
  • alocar melhor os recursos de suporte;
  • melhorar vendas, marketing e pós-vendas;
  • criar rotinas de customer sucess e fidelização;
  • prevenir fraudes;
  • possibilitar recuperação de receitas;
  • reduzir o churn;
  • melhorar atendimento e relacionamento.

CONCLUSÃO

Dispositivos inteligentes, streaming, IoT e muitas outras tecnologias emergentes devem empurrar cada vez mais o mercado de Telecom para um novo patamar de eficiência operacional, redução de custos e excelência dos serviços prestados. É muito provável também que, além de novas formas de contratar, mais disponibilidade e confiabilidade, os consumidores demandem novos serviços.

Não é só 5g! Estamos falando também de mais telefonia digital, plataformas de comunicação que reconheçam diversos idiomas, tradutores real time mais eficazes, serviços mais on demand, mais segurança, mais usabilidade.

Enfim, momento de repensar negócio e os sistemas corporativos para não ficar para trás nesse momento de “darwinismo empresarial”.

 

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impactos da pandemia nos negocios

Pandemia: lições, oportunidades, futuro

“Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia”, disse o poeta na famosa música dos anos 1980. Muito provavelmente, esse é o momento pelo qual estamos passando hoje. Também, não custa lembrar outro verso da música: “Tudo passa, tudo sempre passará”.  Autoridades sanitárias apontam para o pior, no Brasil, em algumas semanas, adentrando o mês de maio e, ainda hoje, Dia do Trabalho, amanhecemos com a triste notícia divulgada ontem pelo IBGE de aumento do desemprego. Esperado. Mas, não desejado. Tudo passará, mas teremos uma sociedade e um ambiente de negócios diferente.

 As mudanças que o coronavírus deverá provocar

Grandes pandemias provocam mudanças na ciência, na forma de lidar com a saúde pública, na indústria de medicamentos, na medicina, mas também na vida de qualquer pessoa. Não é fácil (e nem se trata de) predizer o futuro. Somente, se preparar e se adaptar. Como um empresário disse, em uma das G2 Live Experience, vamos viver uma espécie de “darwinismo empresarial”. Não será o maior ou o mais forte, e sim, o mais adaptado a se perpetuar no mercado.

Assim, como na Revoluções Industriais, nas guerras e no atentado às torres gêmeas, nosso comportamento, nossas atitudes e nossas prioridades sofreram grande impacto e mudarão (já estão mudando) mercados. Alguns sinais já se manifestam nas conversas (por call e videoconferência, claro!) e nas redes sociais: nacionalismos, reindustrialização local, xenofobia, flexibilização de liberdades e por aí vamos.

O impacto econômico que se projeta é grande. Mas, para além disso, temos também tendências e tecnologias que irão nos empurrar para novos serviços, novos produtos, novas formas de consumo, novos modelos organizacionais. E quem se adaptar mais rápido performará melhor.

 

O que vai mudar com o coronavírus

 

1) Mais Automação

Já estamos vivendo a tal Indústria 4.0, uma nova Revolução Industrial, trazida por conceitos e tecnologias como Internet das Coisas (IoT)Inteligência Artificial. É provável que as indústrias acelerem essa revolução para reduzir a dependência humana nos processos produtivos. A ideia é que um possível “lockdown” não pare as linhas de produção.

 

2) Menos Contato Humano

Pode ser uma “paúra” passageira, mas, talvez, a Covid-19 nos induza a reduzir o contato humano. A infecção se espalhou graças a isso. E a maioria dos países reduziu o contágio e seus impactos no sistema de saúde com medidas de distanciamento ou isolamento social. Na prática: mais delivery, mais home office e mais eCommerce.

 

3) Novos modelo organizacionais

Além do menor contato humano, parece que profissionais, empresários, executivos e empresas aprenderam rapidamente como é produtivo um modelo de trabalho remoto, o home office. Sem deslocamentos, sem custos de grandes cidades, associados a estar fora de casa. O trabalho pode ganhar um novo modelo com mais qualidade de vida, mais produtividade e também segurança. Ou seja: mais soluções de colaboração à distâncias, mais coworkings, mais “uberização”.

 

4) Mais e mais digital

Com a Covid-19, aconteceu (por falta de opção) uma corrida para Cloud, SaaS, Mobile, Coworking, Agile, Webconference, Colaboração. Essas tecnologias e soluções certamente não serão abandonadas após a pandemia. Elas permanecerão e se ampliarão para que as empresas acelerem ou consolidem modelos mais ágeis, flexíveis e dinâmicos de trabalho.

 

5) Novos modelos, serviços e canais

A Coresight Research divulgou um estudo feito nos Estados Unidos. Em tempos de Covid-19, 58% afirmam que passarão a evitar aglomerações. Além disso, 27,5% disseram que começarão a evitar ir a restaurantes e cinemas. Ou seja, os setores de comércio e serviço precisarão refletir e, provavelmente, criar novos modelos de negócios, novos canais de vendas e serviços adicionais ou até substitutos.

 

6) Novos meios de pagamento

Foi automático. Todo mundo começou a pensar em algum formato de pagamento que eliminasse a necessidade de descer, ir até a portaria do prédio, colocar o cartão e (que risco!) apertar os botõezinhos do POS (a maquininha dos cartões). Certamente, o varejo será inundado por alternativas que eliminem o toque, a digitação eo contato físico.

 

Além disso, deve haver grande mudança no comportamento dos consumidores. Na China, uma pesquisa registrou redução dos gastos com vestuário, cosméticos, carros. Na outra ponta, teria havido aumento de gastos com alimentos e bebidas e com materiais de limpeza. Enfim, é hora de pensar em quais impactos acontecerão no seu negócio e quais os caminhos que você terá que seguir para fazer uma recuperação mais rápida, se diferenciar da concorrência e alcançar crescimento novamente.

 

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Home office para superar a pandemia do coronavirus

Em ritmo de transformação digital, novas tecnologias, consumerização (no Brasil, já temos 230 milhões de smartphones), os novos modelos de negócios e novas práticas organizacionais vêm avançando. Entre elas, o home office ou trabalho remoto. Nesse momento difícil e incerto que estamos enfrentando, o home office tornou-se a alternativa para evitar uma escalada incontrolável do contágio por Covid-19. No mundo todo, em menor ou maior grau, de maneira geral ou mais cirúrgica, líderes políticos, governantes, cientistas, médicos e autoridades sanitárias advogam que o isolamento social pode ser a principal arma no momento para atenuar a curva de proliferação do coronavirus e salvar vidas.

Nem toda atividade é passível de ser realizada fora do ambiente de trabalho, no esquema de home office. Para aqueles que têm essa possibilidade, reunimos algumas dicas e informações para viabilizar e tornar produtivo o trabalho remoto.

O primeiro passo é uma infraestrutura adequada, que não é nada complexa: um computador, acesso a internet, fone de ouvido e um local com boa luminosidade, acento e mesa ergonômicos. Se você depende de alguns softwares para desenvolver seu trabalho, é agora que o SaaS, a Cloud, a responsividade (adequação/ adaptação para telas de todos os tamanhos) farão mais diferença. 

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 Seis ferramentas para facilitar o home office na sua empresa

 O site Recode apontou que, em dois meses, desde o final de janeiro, só a Microsoft registrou um aumento de 500% no uso de videoconferência na China. Tivemos contato com um alto executivo da Microsoft em Seattle(EUA) que nos contou que a companhia registrou um aumento de 50% dos usuários ativos doMicrosoft Teams  e crescimento de 37% nas reuniões por videoconferência.

A G2 utiliza já algum tempo o home office e adota o Microsoft Teams que ajuda muito na organização, produtividade, disciplina e colaboração. O teams é um software para comunicação, conferências, compartilhamento de documentos, colaboração. Possibilita montar departamentos e adicionar numa página da equipe CHAT, WIKI, inúmeros APLICATIVOS em Cloud, documentos e informações.

Por exemplo, você pode montar um time de projetos e deixar disponível documentos do projeto, que podem ser trabalhados em conjunto e em tempo real, um chat (que funciona como um grupo do whatsapp), agendas, contatos e mais.

Essa ferramenta é parte integrante de alguns pacotes do Office365 e você ainda pode instalar em tablets, desktops, smartphones e ficar conectados. Mas, existe um sem-número de aplicativos, plataformas que você pode utilizar, algumas free e outras não. Selecionamos essas aqui:

 

 

1) Evernote

Organiza tarefas, gerencia informações, faz anotações, armazena e sincroniza fotos, vídeos e mensagens de voz.

 

2) Basecamp

Organiza projetos, possibilitando a coordenação de times com diversas responsabilidades e atribuições. Compartilha arquivos, controla prazos, organiza tarefas, registra informações e feedbacks.

 

3) Trello

É um kanban para controlar projetos e atividades. Você pode montar do seu jeito diversos Kanbans – por time, por projetos, organizado tarefas a executar, em execução, com impedimentos, finalizadas. Integra-se com outras ferramentas.

 

4) Slack

Ferramenta de produtividade e comunicação para times remotos. Elimina a necessidade de e-mails ou mensagens via WhatsApp. Também pode ser integrada a outros serviços, como Google e Office 365.

 

5) RescueTime

Calcula quanto tempo é gasto em cada site, buscando mais produtividade e equilíbrio entre a vida pessoal e as tarefas do trabalho. Permite inclusive bloquear alguns sites por períodos do dia.

 

6) SAP BUSINESS ONE

Claro. Você pode levar toda a gestão da sua empresa no bolso, no smartphone, e para casa, no seu laptop. Tarefas de contas a pagar e faturamento não ficarão paradas e, principalmente, você vai controlar o dia a dia de cada departamento da empresa sem sair de casa. Sem colocar você ou seu funcionário em risco. 

 

18 Dicas para manter a produtividade no home office

Um dos efeitos da pandemia será certamente acelerar a adoção de tecnologias e práticas que estavam previstas para bombar em dois ou três anos. Trabalho remoto ou home office é um deles. É uma excelente prática, que pode ser potencializada se adotada da maneira correta. Seguem algumas dicas para você orientar suas equipes de forma a garantir que funcione bem na sua empresa: 

  1. Crie a sensação de que (quase) nada mudou. Acorde num horário razoável (agora, sem trânsito e deslocamento dá para dormir um pouco mais) para manter o mesmo horário de trabalho. Vista-se apropriadamente.
  2. Reserve um cantinho fixo, especial, confortável, agradável para trabalhar. Você está indo para o escritório!! De um cômodo a outro. Mas, é para seu escritório.
  3. Escolha um ambiente com boa iluminação e confortável em termos de temperatura e ruído.
  4. Tenha diariamente uma lista de tarefas. Organize-se em torno de metas que você quer realizar ao longo do dia.
  5. O que te concentra? O que te agrada. Fica produtivo com música? Ligue o som. O que te atrapalha? A TV? Desligue.
  6. Avise a filhinha que está entrando em reunião. Isole-se se a família for muito animada! Mas, pegue aquele tempo do cafezinho lá do escritório e dê atenção à família. Mas, é um tempinho, hein! O melhor é que você vai poder almoçar todos os dias com sua família!!! Faça isso: refeições são sagradas.
  7. Vale reforçar: reserve momentos para estar coma família. A ideia é você e todos assimilarem que há hora de focar no trabalho e hora para família e descontração.
  8. E mais: crie a rotina de deixar o trabalho, o escritório, o espaço de trabalho, mais ou menos no mesmo horário. Chegue em casa, tome um banho, retome as conversas, brinque com os filhos. “Pessoal, cheguei!”
  9. Mesa e cadeira de trabalho precisam ter alguma ergonomia confortáveis. Nada de acabar com suas costas trabalhando em casa. Mantenha a postura ereta quando estiver trabalhando. Preste atenção no seguinte:
    • A tela do computador no nível dos seus olhos ou um pouco abaixo.
    • Distância mínima de 50cm da tela.
    • Um apoio para os pés ajuda
    • Braços apoiados são o ideal, com antebraços, pulsos e mãos paralelos à mesa/ computador
  10. Verifique seus equipamentos, principalmente cabos. Cuidado com quedas e acidentes.
  11. Fone de ouvido para reuniões. Sua família não é obrigada a participar da reunião e sua reunião não precisa de trilha sonora.
  12. Microfone no mudo quando não estiver com a palavra.
  13. Mais do que as presenciais, as reuniões virtuais precisam de agenda.
  14. Permaneça acessível (on-line) naqueles horários que você não precisa de concentração total
  15. Permaneça não tão acessível (quase off-line) assim depois do expediente. É hora de descanso!!!
  16. Interaja com equipes, gestor, clientes, parceiros, como faria normalmente ou, dependendo, do caso, do projeto, da tarefa, mais do que faria regularmente.
  17. Pausas são importantes. Curtas e frequentes são melhores para relaxar sem perder produtividade
  18. E, nesses tempos, se não achar que é demais, agende uma happy hour virtual, um papo online beliscando e bebericando. Olha só: não tem que ter amigo da vez! Não tem bafômetro!!

 

O momento não é fácil. Alguns segmentos vão sentir mais os impactos que outros. Se você pode fazer home office, essa é uma tremenda alternativa e prática. Não só hoje, mas daqui em diante. O lado bom dessa obrigatoriedade é que empresas, seus parceiros, seus clientes vão perceber como o trabalho remoto pode gerar qualidade de vida, satisfação do cliente e produtividade. Pense nisso!

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Impactos do coronavirus nas PMEs

O cenário já apontava para um crescimento discreto do PIB. Com a pandemia do Coronavirus rompendo as fronteiras nacionais, a economia ficou mais incerta. Essa semana começa a mobilização brasileira para conter a proliferação do COVID-19 e da epidemia. Na prática, isolamento social espontânea ou compulsório, home-office, menos circulação, menos consumo. Enfim, pode haver impactos do coronavirus no comércio e em outros setores da economia, em especial na PMEs – pequenas e médias empresas.

Tudo vai depender do perfil da empresa e da operação. Empresas que dependem muito de receitas frequentes vão sentir mais, assim como aqueles que estão com o caixa muito apertado. Na outra ponta, grandes empresas, a depender do tempo que durar a crise do coronavirus, podem optar por reduzir folha de pagamento – atrasando salários, renegociando comissões ou demitindo parte da folha. Ou seja, menor liquidez para o consumo e maior inadimplência.

Os primeiros setores a sentir essa crise são os ligados a transporte, entretenimento e turismo: agências de turismo, empresas áreas, empresas de transporte coletivo, empresas de cultura, restaurantes, lazer e eventos. Na outra ponta, serviços de entrega, varejo farmacêutico, serviços de saúde e indústria farmacêutica podem sentir incrementos na demanda.

Coronavirus x PME: como atenuar os impactos?

A primeira coisa é parar e refletir. Qual é o seu público? Se você é um restaurante em um minishopping de um centro empresarial, há grande chances de uma estratégia de home-office massiva impactar significativamente seu negócio. Procure saber com os seus clientes como suas empresas irão agir. Crie a possibilidade (se não tem) de fazer entregas nas empresas. Suprimentos! Como estão seus fornecedores, quais as alternativas? Produção/ Operação? Só um exemplo. A questão é pensar em cenários. Do mais otimista aos mais pessimistas.

 

  • REDUZIR IMPACTOS ECONÔMICOS

  • PREVINIR CONTÁGIO NA EMPRESA

  • CONTINGENCIAR CASOS DE CONTÁGIO

 

É preciso pensar sob três aspectos. Primeiro, como reduzir os impactos econômicos. É o que refletimos acima. O segundo aspecto é como orientar seus funcionários e quais os procedimentos e protocolos que a empresa deve adotar para prevenir e ajudar seus funcionários, fornecedores a prevenir o contágio. E o terceiro é um plano de contingência para o caso de alguém da equipe ser diagnosticado com o vírus.

Do ponto de vista empresarial, a principal reflexão a se fazer talvez seja: quais receitas eu posso gerar no pior cenário que estamos vendo? É possível criar serviços virtuais? É possível atender a domicílio? Outro aspecto: adiar ao máximo gastos e despesas e se possível renegociar aquelas já existentes.

É preciso repensar seu plano anual. Rever suas metas de vendas ou receitas também criando cenários possíveis para o final deste semestre e para o próximo.

A importância de preparar as PMEs para os impactos do coronavirus?

A micro e pequenas empresas respondem por mais de 90% dos negócios brasileiros. Elas já são 16 milhões de negócios. O Sebrae, por exemplo, criou um grupo de trabalho para orientação de empresários e articular políticas públicas. Na pauta, prorrogação de pagamento de tributos, linhas de crédito com condições especiais, alongamento de dívidas, desoneração.

O Sebrae aponta os setores que devem sofrer mais impactos do coronavirus

  • Pequenos negócios em processo de internacionalização
  • Eletrônicos
  • Têxteis
  • Peças automotivas
  • Turismo
  • Alimentação fora do lar
  • Feiras livres
  • Varejo tradicional
  • Serviços porta a porta
  • Economia criativa (shows, teatro, eventos esportivos e eventos em geral)
  • Serviços médicos e veterinários
  • Serviços de beleza, cuidados pessoais e estética
  • Serviços educacionais
  • Negócios situados em ruas de comércio, shoppings ou locais de grande circulação
  • Logística (incluindo e-commerce)
  • Serviços de delivery e transporte (coletivos e individuais)

 

Outra movimentação importante vem do Banco do Povo e Desenvolve SP que alteraram as taxas de juros, prazos de carência e de amortização e anunciaram R$ 225 milhões para impulsionar a economia de São Paulo e atenuar impactos negativos do coronavírus.

Mais uma vez, nota-se a importância de um bom processo de gestão e de ferramentas modernas e flexíveis para auxiliar o empreendedor.  Ao manter processos bem estruturados e ferramentas de gestão com um ERP, o empresário pode garantir tudo saia conforme o planejado e sem surpresas.

Quando existe uma grande surpresa, como a que estamos vivenciando hoje, um sistema de gestão como o SAP BUSINESS ONE, lhe permite enxergar bem todas as áreas da empresa e, em tempo real, projetar cenários futuros, em diversas moedas e tomar decisões munido de informações confiáveis.

Utilizando um ERP, a empresa reduz o tempo dispensado a tarefas operacionais, repetitivas e sobra mais tempo para se concentrar na estratégia, na recuperação de receitas, no aumento de vendas, na otimização de custos. Em tudo aquilo que demanda “tempo de brain”.

A crise vai passar. Precisamos trabalhar para que ela seja menos impactante e para que a recuperação seja bem rápida.

 

 

 

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