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Gestão de desempenho: o que é, por que é importante e mais!

Graças à competitividade do mercado, à globalização e à velocidade das inovações — especialmente tecnológicas — do cenário atual, muitas empresas têm adotado sistemas mais modernos e eficazes no que diz respeito à gestão de desempenho.

Os gestores contemporâneos entenderam que não dá para planejar os próximos passos de um negócio com base apenas nos resultados financeiros obtidos anteriormente. Mas, com a gestão de desempenho, é possível acompanhar a evolução dos processos da empresa, identificar pontos fracos e criar medidas de otimização realmente capazes de gerar melhores resultados.

Dessa forma, é possível atingir os resultados esperados a médio e longo prazo. Se você ainda não está habituado ao assunto e tem dúvidas quanto ao funcionamento ou à aplicação da gestão de desempenho, confira as informações que separamos a seguir!

O que é gestão de desempenho?

Esse modelo de gestão funciona basicamente por meio da avaliação do desempenho dos colaboradores, das equipes, dos departamentos e da empresa de um modo geral. A ideia principal é gerir a performance na execução das atividades da organização, zelando para que os objetivos sejam atingidos de forma eficiente e eficaz.

Mais do que comparar os resultados esperados e os obtidos, a gestão de desempenho busca perceber como os colaboradores estão alinhados aos comportamentos esperados pela companhia.

A intenção é entender como estimular os funcionários a traduzirem os princípios e valores da empresa.

Os principais objetivos da gestão de desempenho são:

  • diminuição de custos;
  • aumento da lucratividade;
  • maior agilidade nas decisões;
  • mais facilidade para fazer ajustes rápidos.

Importância

Uma gestão de desempenho eficaz permite aos gestores mensurar o perfil comportamental de seus colaboradores e fornecer informações essenciais para as tomadas de decisões ou definições de metas.

É como se fosse feito um raio-X da empresa. Trata-se de um mapeamento que permite ao gestor conhecer melhor seus colaboradores, identificar seus pontos fortes e fracos e conseguir traçar planos de desenvolvimento para o negócio.

Outra faceta importante desse sistema de gestão é a disseminação das estratégias e da cultura da companhia aos indivíduos que fazem parte dela.

Como resultado, o funcionário torna-se mais consciente acerca do seu papel (e de sua atuação) e mais disposto a atender às expectativas ou corrigir possíveis falhas, além de motivado e propenso a atingir os objetivos estratégicos da empresa.

Como aplicar essa metodologia?

O primeiro passo é engajar os líderes no sistema, o que facilitará a participação dos demais colaboradores. Em seguida, é necessário que os objetivos da organização sejam claramente estabelecidos, para que, assim, seja possível determinar os objetivos individuais e definir adequadamente as funções de cada funcionário.

A análise do desempenho deve ser sempre seguida do apoio e de feedbacks aos colaboradores. É necessário ter cuidado para não gerar desmotivação e frustração nesse momento.

Portanto, é importante que as regras e metas estejam claras e sejam tangíveis. A avaliação nunca deve se basear em percepções pessoais do gestor: é preciso que seja objetiva e profissional.

Esse sistema de avaliação de desempenho serve para estimular o colaborador a sair da zona de conforto e buscar o desenvolvimento contínuo. O modelo é vantajoso tanto para os profissionais, que terão a oportunidade de crescer e melhorar, quanto para a empresa, que deterá material para executar novos planos de ação a partir dos resultados obtidos.

Em geral, a avaliação da performance é feita a partir de três pilares que direcionam melhor o trabalho do gestor, tornando os processos mais precisos e confiáveis. Veja, abaixo, quais são eles.

Observação diária

A observação diária é crucial para o acompanhamento contínuo dos trabalhos do time. Ela deve verificar pequenos avanços e auxiliar os gestores a terem uma visão macro sobre todas as variações de performance.

Ou seja: a longo prazo, a observação diária dá ao negócio um banco de dados sobre todo o desempenho de cada área. Com tais informações, fica mais fácil para o gestor avaliar tendências e identificar a continuidade de problemas ou outros pontos que possam impactar no desenvolvimento da empresa.

Identificação de pontos fortes/fracos do negócio

A identificação de pontos fortes e fracos auxilia a empresa a ter uma gestão de desempenho mais abrangente. Com tais fatores em mãos, a companhia consegue avaliar quais processos devem ser mantidos, os pontos de atenção e as rotinas que precisam de melhorias.

Além disso, medidas de prevenção e correção de falhas serão mais bem estruturadas. Isso se tornará crucial para que o negócio possa melhorar a qualidade dos seus serviços e rotinas: com processos de identificação, prevenção e eliminação de problemas bem estruturados, as falhas causarão um impacto muito menor em sua rotina.

Análise da evolução do colaborador

A análise da evolução do colaborador garante que o negócio avalie o impacto que as medidas de otimização terão em seus resultados.

Se problemas forem encontrados, será mais fácil buscar os resultados esperados. Da mesma forma, a aplicação de feedbacks ganhará mais qualidade: o gestor poderá avaliar com precisão as falhas e os acertos que ocorrerem ao longo da carreira do profissional.

Quais são os principais desafios enfrentados?

Embora se trate de um processo contínuo, a gestão de desempenho pode enfrentar alguns desafios. É importante que o gestor conheça cada um deles e saiba superá-los, evitando problemas na aplicação da estratégia.

Falta de integração entre ferramentas

A ausência de integração entre as ferramentas compromete a performance geral do negócio. Quando as soluções trabalham de modo integrado, é possível implementar mudanças com mais agilidade e segurança, evitar erros e tornar os conflitos menos frequentes. Todas as rotinas funcionarão de modo mais colaborativo e com menos espaço para falhas.

Velocidade dos avanços do negócio

Muitas vezes, o profissional pode enfrentar problemas ao modificar seu fluxo de trabalho. Isso causará um impacto direto na capacidade da empresa realizar mudanças e garantir que suas otimizações tragam bons resultados rapidamente.

Portanto, é preciso que o negócio esteja sempre pronto não só para transformações, mas para demonstrar sua importância aos profissionais. Isso o auxiliará a ter melhores resultados e a conseguir um engajamento maior quando as alterações forem feitas.

Demora no feedback de desempenho

No momento em que o profissional responsável pela gestão de desempenho identificar os problemas e as qualidades dos fluxos de trabalho, feedbacks devem ser dados. Eles auxiliarão a equipe a orientar melhor seu trabalho e impedirão que problemas continuem a causar impactos negativos na empresa.

O mercado nunca esteve tão competitivo. A globalização integrou mercados e, com as novas tecnologias, consumidores ficaram mais exigentes. Nesse cenário, um negócio deve estar preparado para melhorar continuamente suas rotinas de trabalho.

Esse é o papel da gestão de desempenho. Ela dará ao gestor a capacidade de definir políticas de trabalho mais inteligentes, realizar investimentos estratégicos e direcionar o fluxo de trabalho da empresa com uma visão abrangente de seus pontos fortes e fracos.

Dessa forma, a empresa consegue elevar seu nível de competitividade e a capacidade de criar oportunidades de negócios.

Para que a gestão de desempenho tenha seus resultados aprimorados, a adoção de métricas de performance pode ser uma boa ideia. Confira, agora, a importância que os KPIs têm no ambiente corporativo!

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Indicadores de sucesso: os KPIs financeiros mais importantes

Acompanhar métricas é fundamental para o sucesso de qualquer empresa que se preze, independentemente de seu segmento de atuação. No que se refere aos indicadores financeiros, por exemplo, são muitos os KPIs que merecem ser mensurados.

Neste post, você compreenderá o que são KPIs e quais são os indicadores mais utilizados na área de finanças. Ficou interessado? Então siga a leitura e confira todas essas informações agora mesmo!

O que são indicadores ou KPIs?

Sigla em inglês para “Key Performance Indicator”, os KPIs, que também podem ser chamados simplesmente de indicadores, representam os dados que as empresas devem analisar para organizar as suas estratégias, bem como traçar novas táticas para alcançar os seus objetivos.

Desse modo, podem ser analisados KPIs de marketing, de recursos humanos, de produção, entre tantas outras modalidades de interesse da organização.

E indicadores financeiros, o que são?

Os indicadores financeiros são todos os KPIs que envolvem a economia e as finanças de uma organização. Nesse contexto, os empresários devem estar sempre atentos a esses números, para que consigam analisar questões como a lucratividade da organização, a título de exemplo.

Para que sejam alcançados bons resultados, no entanto, não basta apenas mensurar os indicadores financeiros, como o lucro e a liquidez. Deve-se utilizar esses dados como argumento para melhorar ações e desenvolver novas táticas visando obter melhores resultados no setor.

Quais são os principais indicadores financeiros que devo acompanhar?

São diversos os indicadores financeiros que podem ser acompanhados pela sua empresa. Porém, os que mais se destacam e que você não pode deixar de acompanhar são: a lucratividade, o ticket médio, o lifetime value, a liquidez corrente, os custos fixos e o nível de endividamento.

Confira mais algumas informações sobre cada um deles!

Lucratividade

É preciso entender que a lucratividade não caracteriza a receita bruta da empresa, mas sim a real capacidade que a organização tem de se manter viva no mercado, sempre em crescimento e competitiva.

De nada adianta, por exemplo, ter um faturamento muito alto, mas poucos lucros, com todo o dinheiro sendo gasto no pagamento de contas.

E como mensurar a lucratividade de uma empresa? Basta realizar um cálculo bastante simples: divida o lucro líquido (faturamento com os custos totais subtraídos) pela receita bruta. Em seguida, multiplique o resultado por 100. O número alcançado será o seu percentual de lucratividade.

Ticket médio

Saber qual é o ticket médio de um produto ou serviço é importante para que a empresa saiba o que realmente dá lucro e o que não dá. Isso porque, esse indicador indica o valor médio que cada prestação de serviço ou venda de um produto representa para a organização.

Desse modo, se a empresa concluir que um produto X tem um ticket médio muito baixo, enquanto um produto Y tem um potencial de vendas maior, pode reestruturar as suas ações.

A depender da necessidade da empresa, pode-se, por exemplo, criar uma forte campanha publicitária para aumentar o ticket médio do produto X, ou simplesmente deixar de comercializá-lo, focando todos os esforços no produto Y, que é o que realmente dá resultados para a organização.

Lifetime value

Conhecido também pela sigla LTV, a lifetime value representa o tempo de relacionamento que a empresa tem com um comprador.

Sendo assim, uma revista ou jornal que trabalha com o esquema de assinaturas, deve ter uma lifetime value longa, pois no caso de um relacionamento curto, pode-se pressupor que o cliente ficou insatisfeito com o material recebido e cancelou o pedido antes do término do contrato pré-estabelecido.

Já no caso de uma empresa que não demande relacionamento contínuo, o lifetime value baixo pode não representar um problema, mas sim um processo de vendas eficaz, em que o cliente não demora muito para se decidir por uma compra.

Liquidez corrente

A liquidez corrente mensura as condições que uma organização tem para cumprir as suas obrigações, em curto prazo, ou seja, de acordo com a data de vencimento.

Portanto, é preciso que o responsável pela contabilidade da empresa tenha uma projeção dos valores que serão creditados no caixa em razão de valores garantidos por vendas à prazo ou de outros proventos.

Esse valor contínuo projetado representa a liquidez corrente. Lembrando que é imprescindível que ele seja sempre mensurado, já que indica os valores que devem entrar no caixa em um curto e médio prazo.

Custos fixos

É o salário dos colaboradores, a conta de energia elétrica, a conta de telefone e internet, entre outros. Tudo isso representa os custos fixos de uma empresa, ou seja, aqueles valores que precisam ser pagos de qualquer maneira, todos os meses do ano.

Ter um mapeamento dos custos fixos da empresa é importante para que seja possível verificar se os gastos não estão sendo exagerados e, em caso positivo, tomar as medidas cabíveis para reduzi-los.

Se, por exemplo, você verificar que o gasto com ligações telefônicas de longa distância está muito alto, pode implantar uma nova metodologia de comunicação na empresa, como o uso de aplicativos Voip ou comunicação via e-mail e redes sociais.

Nível de endividamento

É comum que as empresas, em algum momento de sua trajetória, sejam obrigadas a adquirir dívidas, como empréstimos bancários para investir na ampliação do negócio.

Essas dívidas também representam um KPI que deve ser analisado cuidadosamente, já que o nível de endividamento deve ser calculado para nortear ações no planejamento estratégico organizacional.

Para calcular o nível de endividamento de uma empresa é preciso seguir os seguintes passos: considere o valor do balanço patrimonial e divida o total do passivo (dívidas com bancos, contas a pagar, valores devidos a fornecedores e etc.) com o ativo.

O valor alcançado representará o nível de endividamento, de modo que você saberá se pode gastar ou não em um determinado período.

Viu como os indicadores financeiros podem ser úteis para orientar as decisões futuras de gestão empresarial? Para isso, no entanto, é necessário fazer a interpretação correta de todos esses dados. Mas, com os conhecimentos adquiridos com o post de hoje você estará mais preparado e pronto para fazer seu negócio crescer de maneira sadia e estruturada.

Interpretar o fluxo de caixa, dentro desse contexto, também é fundamental. Para saber mais sobre o assunto, recomendamos a leitura do artigo: “Qual a solução para seus problemas de fluxo de caixa?

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4 dicas para identificar se o seu negócio é sustentável

O futuro do planeta tem sido uma das principais preocupações da sociedade. A preservação do meio ambiente passou a ter atenção geral, e é nesse contexto de precaução com as reservas naturais do planeta que as empresas passaram a adotar medidas sustentáveis.

Em muitos negócios, a preocupação em preservar o meio ambiente está relacionada somente aos benefícios que essas atitudes trazem. Porém, a sustentabilidade empresarial vai muito além de pequenas ações! Os gestores devem se preocupar em produzir sem agredir o meio ambiente e colaborar com o desenvolvimento da sociedade. Além disso, é preciso entender que a atenção à preservação dos recursos naturais é uma condição para que o negócio possa existir no futuro.

É importante identificar se o seu negócio é sustentável, até mesmo para que as ações tomadas em prol do meio ambiente não sejam em vão! Para lhe ajudar com essa questão, separamos aqui algumas dicas. Confira!

Existe a preocupação com a escassez dos recursos naturais em seu negócio?

Um negócio sustentável deve ir além do papel. É importante que a empresa se preocupe com a matéria-prima utilizada em sua produção. Como ela está sendo usada, qual a sua origem e como se dá o reaproveitamento do material restante são algumas ações que ajudam o meio ambiente. Além de se preocupar com a escassez dos recursos naturais, a reciclagem dos resíduos diminui o lixo produzido pela empresa.

Seu negócio sustentável contribui para a diminuição da poluição?

Muitos gestores se preocupam com o uso sustentável dos recursos naturais e deixam de ter atenção à poluição que estão causando no meio ambiente. A fumaça lançada no ar deve conter o mínimo possível de gases causadores do efeito estufa — os filtros nas chaminés não devem ser ignorados. Além disso, é preciso ter atenção aos rejeitos lançados diretamente nos rios — dependendo do nível de toxicidade eles podem matar diversos ecossistemas. O lixo produzido também deve ser descartado de maneira correta, evitando a poluição de solos e rios.

Os funcionários têm atitudes sustentáveis?

Um negócio sustentável possui tarefas que envolvem alterações na sua cultura. O comprometimento é tanto que os funcionários entendem o propósito e auxiliam sem a necessidade de supervisão. Assim, as ações sustentáveis passam a fazer parte do cotidiano empresarial!

Oferece ou adota soluções eficientes na relação do negócio com o meio ambiente?

Esse aspecto está relacionado à inovação de ideias e atitudes que o negócio possui mediante a relação com o meio ambiente. Mesmo que a empresa tenha ações sustentáveis, alguns deslizes podem ser cometidos. Um negócio sustentável atualiza constantemente o plano de atividades que ajudam o meio ambiente, visando sempre utilizar as tecnologias a favor da sustentabilidade ambiental e reduzir exponencialmente as agressões ao meio ambiente.

Além disso, um negócio sustentável possui diversos benefícios:

  • Menor custo na energia;
  • Gastos menores com a eliminação dos resíduos;
  • Eficiência maior na produção;
  • Alguns impostos são reduzidos como forma de incentivo por parte dos governos;
  • Redução de custos relativos a processos judiciais de impactos ambientais;
  • Imagem do negócio melhorada e maior facilidade na venda dos produtos.

Os inúmeros benefícios mostram como uma empresa pode obter vantagens em ter atitudes que se preocupam com o meio ambiente. Além disso, com as nossas dicas é possível verificar se o seu negócio é sustentável! Se você percebeu que estava enganado, não se preocupe! Ainda há tempo de mudar as atitudes e começar a ter mais atenção à preservação do meio ambiente e dos recursos naturais!

E você, sabia da importância em se ter um negócio sustentável? Conhece mais alguma dica que não colocamos aqui? Então conte pra gente nos comentários!

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