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Como escolher o software SAP mais adequado para seus negócios?

Como escolher o software SAP mais adequado para seus negócios?

Muitos empresários de pequeno e médio porte acreditam que contratar um software SAP para suas empresas é uma estratégia onerosa e desproporcional ao tamanho do empreendimento — mas não é bem assim. Seu orçamento é suficiente para investir em um sistema de gestão que empresas multinacionais utilizam? Qual a funcionalidade deste software e o que ele pode trazer de benefícios para uma PME?

Se você também tem dúvidas sobre as ferramentas que podem ou não serem inseridas em sua gestão, preparamos esse material para esclarecer alguns pontos fundamentais sobre os softwares SAP. Acompanhe este post e fique por dentro!

Entenda o que é SAP

A SAP é uma empresa alemã, fundada em Waldorf, como uma pequena empresa desenvolvedora de sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), que em português chamamos de Sistema Integrado de Gestão de Empresas. Sua evolução para uma referência mundial em ERP atesta a qualidade do seu sistema, não só vendendo conceitos e certificações, como também demonstrando o sucesso que uma empresa pode alcançar usando um sistema que integre todas as informações em um mesmo lugar. O melhor de tudo é que a ferramenta é compatível com qualquer porte de empresa, inclusive as PME.

Características de um software SAP para PME

Para escolher o ERP ideal para sua empresa é preciso identificar as principais necessidades e desafios da gestão. Lembre-se de que a função primordial dele é concentrar as informações da empresa em uma mesma fonte, mas outros aspectos podem se beneficiar do seu uso, como:

Custo-benefício compatível

O custo de aquisição de um sistema integrado de gestão não deve comprometer o crescimento sustentável de uma empresa, e sim apoiá-lo.

Facilidade de implantação

Assim como o mundo continua girando, as empresas também não podem parar suas produções para a implantação de um serviço. Obviamente, é preciso dedicar tempo e uma boa equipe interna para a implantação, mas a empresa responsável deve considerar os dias e horários de menor impacto para isso.

Abrangência e aceitação

Os sistemas ERP devem abranger todas as áreas de atuação da empresa, como a área de recursos humanos, finanças, gestão de compras e estoque. Além disso, precisam da aceitação dos funcionários e equipe responsáveis pela administração dos dados, pois sem aderência não há como conseguir bons resultados.

Possibilidade de implantar na nuvem

Ao implantar o ERP na nuvem, a empresa elimina os custos de armazenamento de dados e torna seu uso mais flexível, com possibilidade de acesso em qualquer lugar mediante senhas e confirmações.

Benefícios percebidos com sua utilização

Ao utilizar o software SAP, vários benefícios são colhidos para a produtividade da empresa, como a eliminação de processos manuais, que sempre possuem índice de erros muito maiores do que aqueles realizados de forma automatizada. Além disso, podemos destacar:

  • Melhoria do fluxo de informação dentro da empresa, sem processos atrasados por ausência de informação de outros setores;
  • Eliminação de erros e retrabalhos, na medida em que o sistema aponta falhas para o próprio funcionário no momento do input de dados;
  • Melhor gestão do tempo e dos profissionais de recursos humanos, que podem ser melhor aproveitados em suas funções;
  • Melhoria da gestão de compras e estoque, já que estas duas áreas têm integração total de informações.

Com o uso de ERP, as empresas entenderam que a área de Tecnologia da Informação é fundamental para a gestão estratégica e, por isso, deviam fazer parte do processo decisório. No mundo globalizado, o tamanho da empresa é indiferente para os compradores, desde que esta entregue um serviço de alta qualidade. De fato, estruturas menores aproximam os clientes dos diretores das empresas e isto pode ser encarado com bons olhos.

Depois de clarear as ideias sobre os ERP, estude as possibilidades do mercado e trace metas para sua implantação. É possível, inclusive, fazer um projeto devidamente gerenciado para isto. Quer saber como? Então, leia agora nosso artigo sobre gerenciamento de projetos!

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sistema de gestão

Sistema de Gestão: confira já tudo o que você precisa saber

Reduzir o desperdício, aumentar a produtividade e ter um controle completo de seu negócio é o sonho de qualquer empresário.

Apesar de parecer algo impossível, fique sabendo que não é — tudo o que você precisa é de um bom sistema de gestão empresarial.

Atualmente, existem diversos tipos de sistema de gestão, mas cabe ao empresário verificar quais as suas necessidades para definir qual deles se encaixa melhor na realidade da empresa.

Neste post, abordaremos o que são sistemas de gestão, para que servem, quais os tipos disponíveis, seus benefícios para a empresa e como implantá-los. Acompanhe!

O que é um sistema de gestão?

Como o próprio nome já diz, é um sistema de computador que permite gerenciar as atividades de seu negócio. Por meio dele, é possível identificar falhas, desperdícios, gargalos, automatizar atividades rotineiras e, até, a comunicação com clientes e fornecedores.

É comum encontrar empresários que acreditam que um sistema de gestão é direcionado apenas às atividades administrativas de seu negócio, contudo, eles podem ser aplicados em processos produtivos, na logística, no estoque, nas vendas e no marketing.

Ao adotar um sistema de gestão, o principal objetivo é automatizar as atividades da empresa e proporcionar maior confiabilidade às informações geradas, possibilitando a tomada de decisões com base em dados concretos e otimizando o tempo dos gestores, uma vez que todas as informações poderão ser acessadas com apenas alguns cliques.

Outra característica de um bom sistema de gestão é a possibilidade de gerar relatórios com muita facilidade, comparando os indicadores de desempenho de cada uma das áreas da empresa.

Para que serve um sistema de gestão?

Como empresário, é fundamental que você conheça os diversos aspectos de seu negócio e que possa identificar suas necessidades e deficiências com facilidade, permitindo a aplicação de correções de maneira rápida e eficiente, além de garantir o crescimento da empresa.

A principal função de um sistema de gestão é reunir todas essas informações em um único lugar e possibilitar a sua comparação de maneira simples e efetiva.

No setor financeiro, por exemplo, é possível gerenciar as contas a receber, a pagar, o fluxo de caixa, a disponibilidade de capital de giro e acompanhar o pagamento de juros e empréstimos, realizando o controle financeiro em sua totalidade.

Já na parte de produção, você poderá acompanhar o tempo de execução de cada tarefa, período de ociosidade de equipamentos, verificar sua capacidade produtiva, o consumo de materiais, as perdas e danos, bem como possíveis refações desnecessárias.

Na área da gestão de pessoas, você poderá acompanhar o prazo de registro de cada colaborador, seus dados pessoais, a falta de documentos importantes, qual o seu custo para a empresa e quais os benefícios que ele recebe.

Um sistema de gestão direcionado às vendas permite o acompanhamento do volume de negócios, produtos com maior saída, o desempenho de cada vendedor e da equipe como um todo, as oportunidades, o estágio de cada negociação e um resumo sobre cada cliente.

Como vimos, são diversas as possibilidades de aplicação de um sistema de gestão dentro de uma empresa, contudo, é preciso escolher o que melhor se adéqua às suas necessidades. No próximo tópico, abordaremos os principais tipos de sistemas e as suas aplicações.

Quais os tipos de sistema de gestão?

Para cada tipo de necessidade, existe um sistema de gestão ideal. Conheça os principais tipos abaixo:

BPM

O Business Process Management (BPM), é um sistema adaptável voltado para a gestão e facilitação de processos organizacionais individuais e de alta complexidade — dentro e fora das empresas.

Seu objetivo é proporcionar informações sobre a execução de processos em que se possa realizar melhorias e embasar a tomada de decisão de acordo com a visão da empresa.

Sua principal vantagem é a aplicação de melhorias contínuas nos processos, trazendo mais eficiência e assertividade por meio de mudanças com foco funcional no gerenciamento tradicional hierárquico.

Inovação, flexibilidade, controle de processos e ferramentas para análise é o que você pode esperar desse sistema.

ERP

Essa sigla representa Enterprise Resource Plainning, ou Planejamento de Recursos da Empresa, que nada mais é do que um sistema responsável por cuidar das operações cotidianas da empresa, como o faturamento, balanço contábil, fluxo de caixa, administração de pessoal, inventário de estoque, contas a receber e outros.

Seu principal objetivo é o de organizar, otimizar e automatizar as atividades de uma empresa, por meio do registro de informações e integração de processos com base na regra de negócio e definições da companhia.

Seu principal benefício é a otimização do tempo dos gestores, permitindo que eles foquem, também, em outras atividades que demandam sua atenção, reduzindo a burocracia desnecessária.

Por ser um sistema com um número alto de funções, a maior parte das empresas o subutiliza, aproveitando, apenas, as suas funções mais simples, como a entrada e saída de produtos e o fluxo de caixa.

CRM

Customer Relationship Management, ou Gestão de Relacionamento com Cliente, é um sistema que serve para gerenciar e analisar as diferentes interações dos clientes com a empresa, antecipando suas necessidades e desejos, otimizando sua rentabilidade, aumentando as vendas e tornando as campanhas de marketing mais assertivas.

O CRM é responsável por armazenar as informações de atuais e potenciais clientes, suas atividades e os pontos de contato com a empresa, reunindo e integrando dados valiosos que são usados no desenvolvimento de estratégias de vendas, comunicação e marketing.

Um bom sistema CRM deverá rastrear e gerenciar as informações de seus clientes, conectar as equipes internas, capturar informações de modo inteligente, simplificar tarefas repetitivas, prover o acompanhamento de leads, fornecer recomendações e ser passível de personalização.

Um dos principais benefícios ao se adotar um CRM é facilitar a integração entre o time de marketing e o time de vendas, onde um nutrirá o cliente até ele estar pronto para a compra e o outro a efetivará.

Por meio dele, é possível verificar o nível de maturidade de cada cliente na jornada de compra e, caso a equipe de vendas perceba que ele não está no momento certo, poderá encaminhá-lo de volta ao marketing para o fluxo de nutrição.

Essa avaliação se dá por meio do pipeline de vendas da empresa e permite que os vendedores foquem apenas nos leads com maior chance de conversão, otimizando os resultados e melhorando o desempenho do setor.

Gestão Vertical

Um sistema de gestão vertical é voltado para o gerenciamento de atividades específicas, como pizzarias, hotéis, salão de beleza e lanchonetes. Eles são destacados por possuírem demandas e características específicas que precisam ser atendidas.

Sua principal vantagem é possibilitar que as diversas outras áreas da empresa acessem as informações uma das outras e com uma base de dados única, facilite o controle e análise de todos os processos.

No caso de uma pizzaria, por exemplo, é preciso que o pessoal do caixa tenha acesso aos pedidos realizados, ao estoque de mercadorias, aos valores de cada item e ao tempo estimado de preparo. Todas essas informações são essenciais para que eles possam realizar uma venda com sucesso.

Gestão de Pessoas

Um sistema de gestão de pessoas completo deve integrar as diferentes áreas de uma empresa e automatizar os processos para aumentar a eficiência da companhia como um todo.

Esse sistema coleta, registra e armazena todas as informações e dados sobre a gestão de recursos humanos e possui dois objetivos principais: reduzir custos e tempo de processamento de informações e auxiliar os gestores na tomada de decisão.

Ele possui funções completas e avançadas para a gestão de pessoas, como cálculo da folha de pagamento, controle de horários, férias, rescisões e controle de acesso a locais restritos, permitindo uma gestão de pessoas de qualidade.

Além disso, são capazes de emitir documentos de exigência legal, como RAIS e DIRF, controlar o uso de EPIs (equipamentos de proteção individual), EPCs (equipamentos de proteção coletiva), CIPA e brigadas de incêndio, permitindo o pleno alinhamento às exigências do ministério do trabalho.

Gestão de Tarefas e Projetos

Muito utilizado por empresas prestadoras de serviços, os sistemas de gestão de tarefas e projetos, como o nome diz, tem a função de acompanhar o desenvolvimento de cada tarefa a ser realizada dentro de uma empresa, indicando o status atual do projeto como um todo.

Em empresas voltadas à produção de bens materiais, ele é mais utilizado na parte de pesquisa e desenvolvimento de produtos, mas não é apenas nessa área que ele pode ser aplicado.

Um sistema de gestão de tarefas e projetos tem como objetivo otimizar a gestão de tempo e indicar qual o nível de desenvolvimento de cada ação necessária para se finalizar um projeto.

Em uma linha de produção, por exemplo, pode-se utilizá-lo para verificar qual o tempo de cada etapa para se produzir uma determinada unidade. Esse acompanhamento permite avaliar gargalos e desperdícios com tarefas que podem ser otimizadas, automatizadas ou eliminadas.

Ao realizar essa gestão, a empresa consegue padronizar e otimizar seus processos, aumentar a sua produtividade e, consequentemente, se tornar mais competitiva no mercado, reduzindo o desperdício, tanto de materiais, quanto de tempo.

Esse sistema permite, ainda, verificar qual o desempenho individual de cada colaborador envolvido no projeto, quais são as tarefas a serem realizadas por ele e indicar a saúde de seu processo produtivo.

O que são indicadores de desempenho?

Também conhecidos por Key Performance Indicators, ou somente KPIs, são os indicadores utilizados para medir o desempenho de uma determinada ação ou processo dentro de uma empresa.

Seu principal objetivo é permitir o acompanhamento e avaliação da efetividade das mais diversas atividades dentro de uma empresa, desde a parte financeira até a parte produtiva.

Os KPIs servem como base para se avaliar uma situação e embasar a tomada de decisão para alterar, ou eliminar, uma determinada atividade ou investimento, visando tornar seus processos produtivos mais eficientes.

Esses indicadores deverão ser definidos durante a fase de planejamento de qualquer ação tomada por sua empresa, a fim de permitir um controle total sobre seu desempenho. Sem eles, é impossível verificar as deficiências de sua empresa e adotar medidas corretivas.

Como afirmou Peter Drucker, um dos maiores autores de marketing: “Se você não pode medir, não pode gerenciar”.

Quais os principais indicadores de Desempenho?

Agora que você já conhece um pouco mais sobre o que são esses indicadores de desempenho e sua importância, quais deles são importantes para a sua empresa? Veja abaixo alguns exemplos.

Fluxo de caixa

Vamos começar pelo básico. Para se ter sucesso na gestão empresarial, é preciso ter um bom gerenciamento de seu fluxo de caixa, pois é ele que determina se a sua empresa está tendo lucro ou prejuízo.

Seu cálculo é simples: tudo o que entra menos tudo o que sai. Se você ignorá-lo, poderá ter grandes problemas que inviabiliza as atividades de sua empresa, por isso, acompanhe-o de perto.

As causas mais comuns de um fluxo de caixa negativo são o alto valor de matérias-primas e erros no cálculo do preço de venda de suas mercadorias.

Se você está nessa situação, o ideal é analisar o seu custo de produção, buscar por fornecedores que tem uma qualidade similar com um preço mais em conta e revisar os valores praticados.

Volume de vendas

Outro indicador de suma importância para qualquer empresa é o seu volume de vendas. Se você tem um volume de vendas muito baixo, significa que algo está errado.

Ele poderá apontar a necessidade de atualização em seus produtos, de melhorar a qualidade ou optar por outras formas de venda, como aceitar parcelamentos, por exemplo.

Outra situação que ele indica é o nível de aceitação de seu produto em sua praça de vendas. Talvez seja preciso modificá-la e buscar outros lugares para desenvolver as suas vendas.

Esse indicador pode apontar, ainda, que o desempenho de seus vendedores está comprometido e precisa ser analisado. Levante informações sobre sua satisfação com a empresa e, se necessário, revise salários e comissões.

Ticket médio

Acompanhar o ticket médio, seja por venda, por cliente ou por vendedor, é parte fundamental da gestão de uma empresa. Todo cliente possui um custo de aquisição e elevar o valor de seu ticket médio é uma ótima maneira de reduzir esse custo e aumentar a sua lucratividade.

Esse indicador permite avaliar qual é o perfil de cliente mais lucrativo, qual o vendedor que gera mais resultados e, ainda, aponta possibilidades de venda de produtos cruzados ou relacionados.

Observar essa métrica, sem dúvidas, é uma excelente forma de aumentar a sua lucratividade sem ter que investir cada vez mais na captação de novos clientes, simplesmente fazendo com que os atuais gastem mais.

Tempo de produção

Você precisa saber quanto tempo, em média, é preciso para se produzir um determinado item de seu catálogo e, a partir disso, determinar a capacidade produtiva de sua empresa.

Se você identificou que é preciso apenas uma hora para produzir um lote de produtos e a sua empresa está demorando mais do que isso, é preciso parar e analisar todo o seu processo produtivo.

Busque por gargalos e tarefas de refação que ocorrem desnecessariamente e corrija-os o quanto antes. Outro ponto a ser analisado é a efetividade de suas máquinas e equipamentos.

Uma máquina muito antiga e que apresenta defeitos de maneira frequente prejudica, e muito, a sua capacidade produtiva, aumentando o tempo necessário para a realização de uma simples tarefa.

Tenha em mente que um computador antigo jamais conseguirá realizar funções mais avançadas, e o mesmo se aplica para suas máquinas.

Absenteísmo e turn over

Se sua empresa está passando por problemas com absenteísmo, ou altos níveis de rotatividade (turn over), é sinal de que você precisa prestar mais atenção em seu time de gestão de pessoas. Na maior parte das vezes, esses problemas têm origem na insatisfação das equipes com as condições de trabalho.

Se você espera que seus colaboradores apresentem um bom desempenho, você precisa muni-los de ferramentas e conhecimento o suficiente para que possam executar as suas funções.

Assim como no caso dos vendedores com baixo desempenho citado acima, essa insatisfação também poderá vir da inadequação dos valores pagos para uma determinada função.

Oferecer treinamentos e atualizações constantes, entre outras atividades essenciais da gestão de pessoas, é fundamental para se desenvolver a retenção de talentos, aumentar a produção e reduzir o absenteísmo.

Níveis de estoque

A má gestão de estoque é um problema recorrente em diversas empresas. Ficar atento aos níveis de estoque de cada um de seus produtos é essencial para garantir um bom desempenho da equipe de vendas.

Altos níveis de estoque podem representar um grande problema para as empresas, afinal, é dinheiro parado, assim, as chances de quebra são grandes e sinal de que um determinado produto precisa ser revisto.

Além de evitar perdas, acompanhar os níveis de estoque permite que as empresas elaborem estratégias e promoções para incentivar as vendas desses itens.

Quais os benefícios de um sistema de gestão eficiente?

Agora que você já conhece os tipos de sistemas e alguns indicadores, é preciso que você saiba quais são os benefícios que um sistema de gestão eficiente pode trazer para a sua empresa. Veja alguns abaixo:

  • integrar os setores: um sistema de gestão eficiente deverá integrar todas as áreas de sua empresa, proporcionando uma visão 360º e trazendo mais segurança e assertividade à tomada de decisões;
  • avaliar os canais de venda: a integração de todos os canais de venda de uma empresa em uma única ferramenta possibilita a comparação de desempenho de cada um e a avaliação de quais são os melhores para se investir;
  • otimizar o capital de giro: ao possuir um controle completo sobre as atividades de sua empresa, é possível descobrir os níveis necessários de estoque de matérias-primas e reduzir seu volume ao necessário, poupando o capital de giro para outras demandas;
  • reduzir retrabalhos: o acompanhamento das métricas estabelecidas no sistema de gestão possibilita o olhar analítico sobre todos os processos, apontando os retrabalhos nos diferentes setores e como eliminá-los;
  • gerir pessoas estrategicamente: manter o nível de satisfação de seus colaboradores é fundamental e, ao adotar um sistema de gestão, você passa a reduzir tarefas sem significância e emprega esses colaboradores em tarefas que os motiva e os faz enxergar valor em seu trabalho;
  • tomar decisões seguras: uma vez que todos os aspectos de seu negócio estão devidamente organizados, fica muito mais simples de se tomar uma decisão de forma assertiva e com segurança.
  • reduzir custos: após a realização de todas as deficiências apontadas pelo sistema de gestão, torna-se inevitável a redução de custos operacionais desnecessários e, consequentemente, a empresa experimentará um aumento em sua lucratividade.

Como implantar um sistema de gestão?

Assim como qualquer outra atividade essencial de uma empresa, antes de se implantar um sistema de gestão que atenda às suas necessidades, é preciso planejar de maneira estratégica.

O primeiro passo é avaliar quais são as reais necessidades de sua empresa em relação à sua gestão pois, como vimos, existem diversos sistemas com diversas funcionalidades e objetivos diferentes.

Feito isso, você deverá avaliar quais as opções disponíveis no mercado que se adéquam à sua empresa e verificar, ainda, qual a estrutura necessária para a sua implantação.

Atualmente, existem diversos sistemas de gestão que estão baseados na nuvem, o que elimina a demanda de servidores internos, traz mais segurança às informações e, ainda, podem ser acessados a partir de diversos dispositivos e de qualquer lugar (mobilidade).

Outro ponto muito importante a ser levado em conta é a adesão de seus colaboradores à utilização de um sistema de gestão. Em empresas onde a cultura da inovação está em seu DNA, as resistências e objeções serão mínimas.

Caso a empresa seja um pouco mais tradicional e os colaboradores possuam uma certa aversão às tecnologias, será um pouco mais trabalhoso.

Mas, em ambos os casos, é preciso conquistar essa adesão, esclarecer quais são os benefícios do sistema para a rotina de todos e oferecer todo o treinamento necessário para que eles possam utilizar a ferramenta em sua plenitude.

A cobrança constante de sua utilização nos primeiros meses de implantação será praticamente rotina, mas com o tempo, todos aceitarão o sistema e a sua empresa irá colher bons frutos.

Escolher um bom sistema de gestão não é uma tarefa muito simples pois, como destacado, existem diversas opções para cada tipo de necessidade. Além disso, é preciso definir os indicadores de desempenho adequados e, acima de tudo, acompanhá-los com afinco.

Implantar esse sistema em sua empresa é algo essencial, mas que poderá gerar algum desconforto junto a seus colaboradores, por isso, é preciso planejar tudo de maneira estratégica.

Quer saber mais sobre como implantar um sistema de gestão em sua empresa? Entre em contato com a gente e esclareça suas dúvidas!

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nota fiscal 4.0

5 coisas que você precisa saber sobre a nota fiscal 4.0

Assim como todo procedimento, seja ele manual ou automatizado, deve passar por revisões constantes para tentar atingir o máximo de eficiência, e o processo que inclui a nota fiscal não é diferente!

As mudanças já ocorreram no ano de 2017 — mais precisamente no mês de junho, onde o ambiente de homologação foi aberto.

As principais alterações com relação a versão anterior, NF-e 3.10, está no novo layout do documento fiscal, que é emitido para operações que envolvem produtos e serviços.

Ou seja, a maneira como as informações são organizadas no arquivo da nota fiscal passou por modificações, por meio de uma versão atualizada e mais eficiente.

A nota fiscal 4.0 é obrigatória em âmbito nacional e, por isso, é tão importante ficar por dentro do assunto. Quer conhecer mais sobre esse novo modelo de nota fiscal e suas principais vantagens? Então vamos lá!

O que é a nota fiscal 4.0?

A nota fiscal eletrônica é um arquivo que só existe digitalmente, em formato XML, e contém todos os dados de determinada operação, organizados de maneira estruturada. A essa ordem para apresentar as informações dá-se o nome de layout.

É exatamente nesse ponto que as mudanças mais significativas da NF-e-4.0 ocorreram. As alterações foram feitas para obedecer uma política do Encat: ela determina que só se deve mexer no layout quando as necessidades de alterações ficam acumuladas — e foi exatamente o que aconteceu!

Logo, a nota fiscal 4.0 nada mais é do que uma nova versão da nota fiscal eletrônica. O novo layout é uma atualização da NF-e-3.10, que atende aos detalhes dispostos na Nota Técnica 2016/002.

Essas alterações são realizadas pela Secretaria da Fazenda de maneira estratégica, com o intuito de ter uma fiscalização cada vez mais eficiente e facilitar o trabalho dos responsáveis pela emissão desse documento, adequando-se à realidade da indústria 4.0.


Para quais empresas ela é aplicável?

Qualquer empresa que comercializa algum produto ou serviço é obrigada a emitir a nota fiscal eletrônica, salvo os casos de isenção por lei.

Assim, esse procedimento se aplica aos mais diversos tipos de empreendimentos — seja microempresa (MEI), lucro real, empresa de pequeno porte (EPP), MEI, PME ou, em alguns casos, até mesmo pessoa física.

Assim, a NF-e-4.0 é aplicável para os mais diversos tipos de empresa que emitem esse tipo de documento. Portanto, é extremamente importante ficar atento ao calendário de mudança, pois o modelo 3.10 será desativado.

Isso acontece, pois os sistemas são obrigados a conviver concomitantemente com as duas versões somente por um período de cinco meses — novembro de 2017 a março de 2018.

Mesmo que o ambiente de homologação tenha se iniciado em julho de 2017, onde todos as empresas especializadas em softwares receberam os testes para a nova versão, foi somente em novembro que se deu início ao processo de emissão da nota fiscal 4.0.

Logo, até o mês de março de 2018, as empresas podem emitir os modelos nas duas versões simultaneamente, porém, após esse período, será obrigatória a nova NF-e.

É recomendado que a gestão empresarial não deixe para fazer a migração no último momento, pois esse é um procedimento lento e podem ocorrer problemas que acabam atrasando-o ainda mais.

Quais as principais características desse novo modelo?

Como já dissemos, as principais mudanças ocorreram no layout, principalmente no que diz respeito à inclusão de novos grupos ou opções em grupos já existentes. Porém, algumas outras características da nota fiscal 4.0 merecem atenção. Saiba quais são elas!

1. Padrão de comunicação

Entre as novidades destaca-se a adoção do protocolo TLS 1.2 — pode-se usar algum que seja superior a ele.

Isso significa que o protocolo SSL não pode mais ser usado como padrão de comunicação — ele era permitido na versão anterior da nota fiscal eletrônica. Essa alteração tem como principal objetivo garantir a maior segurança do processo.

2. Campo pagamento

Além disso, as mudanças também afetam gestão de dados relacionados ao pagamento: na versão anterior da NF-e somente existiam os campos à vista e a prazo, porém, nesse novo modelo é possível optar ainda por dinheiro, cartão de crédito e débito ou cheque.

3. Novo layout para o FCP

O Fundo de Combate à Pobreza (FCP) merece uma atenção especial, pois é onde se recebe os recursos provenientes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além deste ser previsto pela Constituição Federal.

No novo layout o FCP possui campos para operações interestaduais ou internas, com ou sem substituição tributária, sendo necessária a identificação do valor referente ao imposto recolhido a esse fundo.

4. Criação de um novo grupo

Por fim, foi criado o grupo “Rastreabilidade do Produto”, com o intuito de permitir que se faça o rastreamento de qualquer produto que esteja em determinadas condições, como regulações sanitárias, recolhimento e/ou recall, bebidas e águas envasadas, entre outros.

5. Mudanças específicas

Para empresas que produzem medicamentos houve ainda mais uma mudança na nova versão: será necessário informar o código ANVISA nas notas fiscais referentes a esses produtos.

A nota fiscal 4.0 possui vantagens?

Sim! Mesmo que as mudanças sejam pequenas com relação ao grande número de informações contidas na nota fiscal eletrônica, esse novo modelo surgiu com o intuito de fornecer maior segurança e praticidade à empresa, seja área fiscal ou contábil.

Com essa ferramenta ainda mais completa, é possível emitir a nota fiscal do produto e ainda ter um controle maior sobre ele, especialmente no que diz respeito à entrega e forma de pagamento. Além disso, ela proporciona uma visão mais ampla da empresa, com um planejamento mais eficiente, facilitando o dia a dia dos colaboradores.

E não para por aí: os benefícios se estendem também para o campo financeiro, já que há uma redução no custo de impressão de documentos fiscais, o DANFE, e a redução da emissão de papéis, pois é possível utilizar a Gestão Eletrônica de Documentos (GED), centralizando as emissões destes. Ou seja, é a análise de dados em tempo real!

Por fim, podemos citar a facilidade de consulta da nota fiscal 4.0 pela internet, sem ser necessário recorrer a um enorme número de arquivos para encontrar aquele que precisa.

Isso resulta também na maior otimização do tempo, melhorando ainda a fiscalização por parte da própria empresa.

Viu só? A nota fiscal 4.0 surgiu com o intuito de auxiliar as empresas nos trâmites legais relacionados aos seus produtos e serviços e, por isso, não deve ser vista como um transtorno.

Como os principais softwares já estão aptos a essa nova realidade, não será um problema migrar para esse novo modelo, devendo ter atenção somente aos novos requisitos para preenchimento da NF-e!

Quer ficar por dentro desse universo? Então saiba como emitir nota fiscal eletrônica e não perca mais tempo!

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Entenda a importância do planejamento tributário para a sua empresa

O Brasil é conhecido pela sua carga tributária elevada. Apesar de estarmos no topo da tabela quando o assunto é quantidade de impostos, amargamos um último lugar em termos de retorno desses tributos. O empresário, por sua vez, é um dos mais atingidos pela tributação brasileira, o que faz com que seja fundamental um planejamento tributário.

Mesmo assim, surpreendentemente, a maioria não dá a devida atenção ao assunto — as questões tributárias são tratadas muito superficialmente na maioria das pequenas e médias empresas, apesar de toda a sua importância. Por isso, o planejamento tributário é tão importante, pois é uma forma de adequar o negócio no melhor regime tributário possível e sofrer menos na hora de pagar impostos.

Vamos entender, então, o que é o planejamento tributário, quais são seus benefícios e como fazê-lo em sua empresa. Confira!

O que é planejamento tributário?

O que chamamos de planejamento tributário é o conjunto de ações de identificação e organização dos processos financeiros dentro da empresa, com o objetivo de trabalhar no regime tributário mais proveitoso possível, diminuindo a carga de impostos paga pela empresa.

A legislação brasileira não é simples quando trata do tema e por isso é necessário fazer esse tipo de planejamento.

Muitas empresas acabam pagando multas por erros na hora da tributação ou gastando mais do que deveriam por causa de um regime inadequado. São mais de 80 taxas com as quais os contadores lidam todos os dias e é fácil se perder entre tantas informações.

Quais os regimes tributários vigentes no país para as empresas?

Existem três regimes tributários possíveis para as empresas: lucro real, lucro presumido e Simples Nacional. Cada um deles tem suas próprias especificidades e o mais importante é compreender em qual deles sua empresa se encaixa melhor.

Lucro Real

O lucro real é a regra e parte do resultado contábil da empresa, ou seja, é obrigatório para companhias com faturamento superior a R$ 48 mil por ano. Geralmente, esse modelo é adotado por grandes organizações, já que ele exige bastante controle e conhecimento técnico.

Isso porque nesse regime é fundamental fazer uma escrituração contábil. Sendo que apenas as despesas dedutíveis que tiverem comprovação poderão ser utilizadas para compensação. Entre os benefícios estão a maior fiscalização, os benefícios fiscais e a tributação sob o Lucro Líquido. Em compensação existe um maior gasto com o operacional.

Lucro presumido

O lucro presumido é voltado para empresas com faturamento menor do que R$ 48 mil, além de alguns outros pontos, como o fato de não poder exercer atividades impeditivas – fornecimento de crédito, por exemplo.

Ou seja, ela se constitui como uma forma simplificada de tributação. O cálculo dos tributos é feito com base no IRPJ (Imposto de Renda para Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) das empresas.

Aqui, a escrituração contábil é dispensada, assim como é mais simples apurar os tributos, visto que as taxas são fixas. No entanto, nesse caso, os incentivos fiscais não podem ser considerados. Ainda existe a possibilidade da base CSLL ser negativa, culminando em prejuízo fiscal sem compensação.

Simples Nacional

No Simples Nacional, a tributação é simplificada para empresas com faturamento de até R$ 3,6 milhões. Ele reúne cerca de 8 impostos diferentes em uma única tributação, sendo eles:

  • Contribuição Previdenciária Patronal (CPP);
  • Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ);
  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
  • Programa de Integração Social (PIS);
  • ​Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

Essa arrecadação é feita por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). O modelo de tributação oferecido traz como principal vantagem o pagamento de uma alíquota única, além de redução nos custos com o trabalhador, já que a empresa que opta por ele está isenta de pagar 20% do INSS Patronal.

Mas existem as suas desvantagens como o pagamento com base no lucro anual. Logo, é preciso bastante atenção, pois nem sempre a empresa obterá vantagens com essa opção, já que ela pode estar em prejuízo mensal.

Por isso, o melhor, antes de escolher a tributação ideal para a sua empresa, é procurar por um contador. Ele o ajudará a fazer simulações do lucro real antes do pagamento dos impostos e também mostrará qual o real impacto da escolha para o seu empreendimento.

Quais os benefícios do planejamento tributário para o seu negócio?

O principal benefício é óbvio: pagar menos impostos. Mas não para por aí. Esse planejamento evita problemas com o Fisco, afastando a empresa de possíveis multas e sanções. Ademais, isso ajuda a companhia a analisar incentivos fiscais ou isenções.

Com isso, o empreendimento consegue definir, por exemplo, um calendário de tributações adequado às suas necessidades. Definindo com precisão as melhores datas para que seja feito o recolhimento de taxas e impostos. Isso evita encargos por atrasos, por exemplo.

A diminuição de impostos deixa os custos da empresa menores, liberando orçamento para novos investimentos e melhorias. A situação econômica do país é complicada e as margens de lucro são enxutas, então toda economia é bem-vinda.

Assim, a empresa ganha em competitividade de mercado e se coloca à frente daquelas organizações que não possuem esse tipo de planejamento, o que ajuda a garantir a continuidade e o crescimento dos negócios.

Além disso, o planejamento tributário passa diretamente pelo melhor conhecimento dos negócios. As contas ficam em ordem e isso tem um grande impacto no gerenciamento das finanças e da saúde financeira da empresa, permitindo a ela realizar um orçamento anual eficaz.

Outro impacto positivo desse planejamento é diminuir as taxas de mortalidade das PMEs, que continua alta (23,4%), de acordo com o SEBRAE. Com esse planejamento fica mais fácil prever os cenários adversos ou favoráveis do país, consequentemente, isso provê uma margem maior para realizar mudanças que se adaptem rapidamente à nova realidade.

Como fazer um planejamento tributário?

Planejamento é organização, e esse é o primeiro passo. Para fazer um planejamento tributário da maneira adequada, o empresário precisa listar as principais informações das suas operações. São elas: despesas, receitas, origem dos faturamentos, localização dos fornecedores, espécie dos serviços prestados, gastos operacionais e despesas com funcionários — dados que definem o regime tributário incidente sobre a empresa.

Com eles em mãos, você poderá comparar os regimes tributários existentes e verificar qual deles é o melhor para sua empresa. O ideal é trabalhar junto com um profissional especializado na área, como um contador. Existem parâmetros legais que devem ser seguidos e podem ajudar a encontrar a melhor opção dentre as disponíveis, sem incorrer em nenhum tipo de irregularidade e, no futuro, ter problemas fiscais.

Sabendo agora como funciona o planejamento tributário e como ele está intimamente relacionado com a gestão da sua empresa no todo, conheça um pouco mais sobre como a gestão tributária aumenta a competitividade das PMEs!

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Obrigatório a partir de outubro, CEST deixará cupom fiscal mais confuso

A partir de outubro deste ano, as empresas que comercializam produtos incluídos na tabela do Convênio ICMS 92, de 2015 (independente de serem sujeitas à substituição tributária), e que utilizam em suas operações o Emissor de Cupom Fiscal (ECF), Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Nota Fiscal Eletrônica do Consumidor (NFC-e) ou o SAT, deverão adotar o Código Especificador da Substituição Tributária (CEST).

Caso a companhia não cumpra com a obrigatoriedade até o prazo, ela poderá ser proibida de emitir qualquer nota fiscal, o que tornaria suas operações totalmente inválidas.

Entretanto, de acordo com fabricantes de softwares usados pelo comércio, isso fará com que o cupom fiscal fique confuso e pouco prático.

Segundo o Convênio ICMS 25, de 2016, publicado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), o cupom fiscal deve trazer o código CEST do produto comercializado, seu Código NCM/SH (Nomenclatura Comum do Mercosul/Sistema Harmonizado), além da descrição do produto.

O argumento é de que, com isso, não é possível separar os dados que interessam ao Fisco dos que precisam ser informados ao consumidor final, segundo afirma Edgard de Castro, vice-presidente de software da Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac). “Cada informação aparecerá em uma linha diferente do cupom. Ou seja, para cada produto comprado, três novas linhas serão acrescidas. Imagine o cupom de compra em um supermercado o tamanho que vai ficar”, lamenta.

“Dos 29 anexos da tabela trazida pelo Convênio 92, que apresentam 764 grupos de produtos, em apenas nove segmentos de produtos é possível fazer uma relação direta entre o NCM e o CEST”, prossegue Castro.

Mesmo diante dessa adversidade, o contabilista, André Jacob, da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) garante que uma pequena parcela de empresários já se deu conta das complicações que terão. “Somente 1% dos meus clientes já enviaram planilhas com os NCMs dos produtos para eu fazer a correlação com o CEST. E ainda descobri que tem empresas usando NCM de tabelas antigas. É preciso usar os códigos atualizadosem 2011”, relata.

O momento em que a exigência passará a ser obrigatória também não é o ideal, na opinião de Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Para ele, no último trimestre do ano, quando o varejo se aquece, mexer no sistema de vendas é a última coisa que os comerciantes desejam fazer.

Um estado, uma especificidade

Para tornar o cenário ainda mais complexo, um levantamento feito pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) mostrou que em cada estado há padronização diferente dos procedimentos. Há locais em que é exigido o preenchimento de formulário eletrônico mediante envio de documentos pelos Correios. Já em outras unidades federativas, são necessários procedimentos específicos para empresas de fora e, em outros estados é necessário apenas o cadastro de Substituição Tributária.

Além disso, as regras do Convênio 93 estão sendo interpretadas de maneira diferente por cada estado. Empresários de São Paulo, por exemplo, contaram que quando uma empresa vende para um consumidor de outra unidade federativa, mas a entrega é feita em território paulista, o Fisco de São Paulo entende que todo o ICMS fica com o estado de origem.

Já estados como Minas Gerais e Mato Grosso interpretam que, na mesma situação, o imposto deveria ser partilhado entre estados de origem e destino.

Fontes:

Diário do Comércio – SP

Blog Skill

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Como a gestão tributária aumenta a competitividade das PMEs?

Geralmente, quando se fala em competitividade, as empresas focam muito em ações de marketing para promover o aumento das vendas de seus produtos, mas muitas vezes se esquecem que o aumento das vendas por si só não significa também o da lucratividade. É necessário ficar atento aos bastidores das vendas – processos de compras, controle de estoque, pagamentos de tributos, etc. – que interferem diretamente na composição do preço de venda dos produtos. Para isso, é preciso fazer o gerenciamento adequado de custos e colocar em prática uma boa gestão tributária.

Quer entender melhor como isso acontece? Então, confira o nosso texto de hoje!

Preço de venda do produto ou serviço

A composição do preço de venda de um produto ou serviço é resultante da soma de três fatores:

  • Custo – valor do produto ou serviço ou custo de produção, acrescido dos custos fixos (rateados);
  • Despesas Variáveis sobre vendas – tributos, fretes, comissões, encargos financeiros, etc;
  • Lucro – é a margem de ganho desejada.

Neste contexto, os tributos são um dos fatores de maior peso, pois a gestão tributária adequada faz com que o preço de venda sofra o menor impacto possível.

O preço apurado deverá ser comparado ao praticado pela concorrência, para encontrar um ponto de equilíbrio que assegure a competitividade da sua empresa. Vale lembrar: em momentos de crise, os consumidores ficam mais sensíveis e atentos aos preços dos produtos.

Gestão tributária como diferencial competitivo

As leis tributárias dispõem de mecanismos regulatórios que permitem reduzir, excluir ou adiar os ônus tributários, desde que haja um estudo específico da situação de cada empresa, para aproveitamento correto dos mecanismos legais – desconhecidos por muitos empresários. Por conta disso, é preciso realizar o planejamento tributário da organização com o auxílio de um Contador ou Consultor tributário — com estes ganhos, seu negócio fica mais competitivo.

Cuidado com as promoções

É importante determinar o limite máximo de descontos nos preços de produtos, sejam eles pontuais ou decorrentes de promoções de vendas, para evitar prejuízos. Lembre-se sempre dos tributos incidentes sobre as vendas, especialmente nas vendas interestaduais, cujas regras de substituição tributária do ICMS foram modificadas recentemente, exigindo atenção redobrada dos estabelecimentos comerciais.

Sistemas governamentais de controle tributário

Em ação conjunta, os governos Federal, Estadual e Municipal, vêm implantando os sistemas SPED (Fiscal, Contábil, Folha, Contribuições, etc.) e as notas fiscais eletrônicas gradativamente nos últimos anos, para fechar o cerco à sonegação de impostos e tributos. Por conta disso, em 2016, muitas mudanças estão em curso, afetando milhares de empresas. Busque informações para evitar as temidas multas por descumprimento de regras ou prazos, pois isso desestrutura a competitividade e a sustentabilidade do seu negócio.

A legislação tributária no Brasil é extremamente complexa e está em constante renovação ou mudança, neste sentido, as pequenas e médias empresas devem implantar o planejamento tributário e, sempre que possível, devem investir na aquisição de um bom sistema informatizado integrado para profissionalização da gestão empresarial. Estes dois recursos permitem otimizar a gestão tributária e aumentar a competitividade da sua organização.

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5 dicas para melhorar a gestão tributária em pequenas e médias empresas

Para manter seus tributos em dia, as empresas devem se organizar financeiramente. Isso significa que atrasos ou erros no pagamento de impostos causam prejuízos. Além disso, essas situações podem suscitar problemas legais para o negócio com órgãos fiscais do governo e impedir o empreendimento de ter acesso a recursos financeiros com o poder público.

Para organizar financeiramente uma empresa, é preciso existir uma eficiente gestão tributária, principalmente nas médias e pequenas companhias. No entanto, quando o porte delas é menor, a tributação pode ter um sistema de arrecadação diferenciado, contribuindo para evitar erros e efetuar o manejo de recursos de maneira mais inteligente.

Quer sabe como isso pode ser feito? Então, a seguir, confira 5 ótimas dicas para a gestão tributária de sua empresa a fim de evitar atrasos e inadimplência!

1. Opte pelo melhor regime tributário

O Brasil possui uma série de regimes tributários que variam conforme as receitas do negócio e a sua área de atuação. A escolha do regime correto afeta diretamente as obrigações tributárias da empresa, a sua lucratividade e a complexidade da sua gestão fiscal. Portanto, fazer uma escolha acertada é um fator estratégico para o sucesso do empreendimento.

Além do lucro real e do lucro presumido, as micro e pequenas empresas podem escolher o Simples Nacional — regime tributário simplificado que envolve IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP), cujo pagamento é feito por meio da guia de recolhimento DAS.

Para ser enquadrada na definição de microempresa, ela deve ter receita bruta inferior ou igual a R$ 360.000,00. Já como pequena empresa, sua receita bruta anual deve ficar entre R$ 360.000,00 e R$ 3.600.000,00. No lucro real, a tributação incide sobre o lucro real da empresa, apurado pela corporação e acrescido de ajustes. Já no regime de lucro presumido, o lucro para incidência da tributação é fixado a partir de padrões aplicados sobre a ROB (Receita Operacional Bruta).

2. Conte com o auxílio de um contador

Muitas vezes, a contabilidade pode ser um processo complexo. Regras mudam rapidamente e, nesse cenário, estar atento às mudanças pode exigir um tempo muito grande de gestores de micro e de pequenas empresas. Para evitar que isso se transforme em um problema para o negócio, uma boa saída é o apoio de um contador.

Sempre que for necessário, o empresário pode contar com a ajuda de um profissional especializado para acompanhar a gestão tributária do seu negócio. Os serviços de contabilidade podem ser contratados ou terceirizados. O importante é que o contador seja responsável, capaz de auxiliar o gestor a organizar financeiramente uma empresa, credenciado no respectivo conselho e tenha boas referências.

Tenha em mente que isso não se trata de transferir a responsabilidade fiscal para o profissional de contabilidade, mas de receber sua ajuda para manter um controle saudável sobre o pagamento dos tributos. A obrigação será sempre da empresa: enquanto o contador emite as guias, ela deve pagar os impostos. Assim, o negócio pode ter uma gestão tributária de qualidade, sem erros ou atrasos no pagamento de impostos.

3. Utilize um software de gestão

Muitas empresas utilizam planilhas eletrônicas para fazer a sua gestão tributária. Essa medida é tomada para que gestores possam ter um controle personalizado de sua rotina fiscal. Contudo, no longo prazo, isso pode levar a uma série de erros.

Embora o uso da planilha do Excel ainda seja uma prática comum no gerenciamento das atividades de uma companhia, é melhor optar pela automatização dos serviços. ERPs são, cada vez mais, solicitados por empresas pequenas como ferramentas de controle administrativo. Com eles, o negócio pode ter uma rotina de gestão de tributos automatizada, com menos erros e desperdício de recursos.

São sistemas integrados de gestão que facilitam a administração de diversas áreas da empresa, inclusive daquela relacionada aos tributos. Muitos softwares de gestão estão integrados ao sistema do Fisco, contribuindo para uma melhor organização de pagamentos e de corte de gastos. Com uma visão abrangente sobre toda a rotina tributária do empreendimento, gestores podem se planejar melhor, evitando uma série de problemas.

4. Realize auditorias

Para organizar financeiramente uma empresa, gestores devem otimizar os seus processos e a sua estrutura interna continuamente. É importante que empresários façam a revisão das suas rotinas e políticas de gestão em busca de erros e qualquer ponto que necessite de melhorias. Dessa forma, a empresa pode atuar de maneira estratégica, sempre solucionando problemas e evitando irregularidades.

No ambiente de gestão tributária, as auditorias fiscais permitem que o gestor se aprofunde, ainda mais, na legislação tributária e fiscal do país. Essa é uma área que, além de ser muito complexa, constantemente sofre mudanças e reajustes. Portanto, estar alinhado com os padrões do mercado é algo que, muitas vezes, pode ser um grande desafio.

A contratação de uma empresa especializada em auditorias tributárias pode auxiliar o empreendimento a garantir que as suas rotinas fiscais estejam em dia com os padrões impostos pela legislação vigente. Escolha uma companhia conhecida no mercado, com um parâmetro de trabalho em sintonia com o perfil do seu negócio e experiência na área. Assim, você terá a certeza de que as mudanças feitas causarão um grande impacto positivo no seu negócio.

5. Avalie e corrija os motivos da inadimplência

Se sua empresa está caindo na inadimplência, é preciso avaliar as razões pelas quais isso está acontecendo e procurar corrigir as falhas o quanto antes. Saiba que atrasos no pagamento de tributos podem excluir a empresa do Simples Nacional. Além disso, manter os impostos em dia evita que o negócio fique impedido de participar de licitações, obter empréstimos com órgãos públicos e uma série de outros prejuízos.

Caso a sua companhia esteja com problemas para se manter atualizada no que se refere ao pagamento de impostos, estude o caso e veja se esse é um problema temporário e se os custos estão muito elevados. Também avalie se a empresa está se ressentindo disso (os tributos devem estar inseridos nos custos da empresa) e se a precificação dos produtos/serviços está errada.

Não se esqueça de fazer um levantamento para avaliar se há contas em atraso (principalmente de impostos com a Receita Federal). Visando realizar os pagamentos, faça cortes de gastos para obter mais recursos e, se possível, renegocie a dívida. Ao mesmo tempo, faça mudanças internas para garantir a capacidade do negócio se manter viável e com uma rotina de pagamentos mais precisa.

Para evitar fatores que levam à inadimplência, é importante conhecer os principais erros que causam esse tipo de situação.

Agora que você já sabe como organizar financeiramente uma empresa e melhorar a gestão tributária da sua, aproveite e confira também quais são os erros mais comuns na área fiscal e contábil e como solucioná-los!

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