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Indicadores KPI: conheça os mais utilizados no marketing

Os gestores de marketing e outros profissionais que trabalham com vendas, comunicação e áreas relacionadas devem estar sempre atentos aos indicadores de KPI de marketing. Afinal, mensurar as ações e obter resultados quantificados é fundamental para avaliar as estratégias que deram resultados positivos e as que não conseguiram atingir os objetivos.

Desse modo, a organização poderá utilizar dos indicadores para direcionar suas táticas para um determinado nicho de público com o intuito de corrigir possíveis erros cometidos em ações anteriores, além de outras situações.

Se você ficou interessado no assunto e quer saber mais sobre o uso de KPIs de marketing, este post é para você! Nele, você verá uma lista com os principais indicadores para acompanhar na sua empresa. Confira!

ROI (Retorno sobre o investimento)

Considerado pelos especialistas como o KPI de marketing mais importante e que jamais pode deixar de ser mensurado, o Retorno Sobre Investimento (ROI) mensura o quanto uma empresa ganhou ou perdeu em comparação com o investimento em uma determinada ação.

É possível dizer que o ROI é a métrica que indica se uma estratégia é viável ou não e se a empresa deve seguir adiante com uma determinada ação ou se ela deve ser abortada.

Para mensurar o ROI é muito fácil, basta utilizar de uma equação matemática bastante simples: pegue o total de receitas oriundas de sua estratégia de marketing que será mensurada e diminua os custos que foram tidos nessa ação. Assim, você terá o número que chamamos de receita líquida.

Na sequência, divida a receita líquida pelo valor de seu investimento total e multiplique o resultado obtido por 100. O número obtido será a porcentagem do ROI de uma determinada ação.

Taxa de conversão

Quando a sua empresa tem um site ou uma landing page específica para vendas, convém que a taxa de conversão dessa página seja mensurada. Dessa forma, você saberá qual foi a quantidade de vendas realizadas, quantas pessoas se cadastraram para receber o seu newsletter e outras finalidades que você desejar.

O cálculo da taxa de conversão de uma página também não é nem um pouco difícil. Basta que você divida o número total de acessos únicos que o seu site teve em um determinado período pela quantidade de conversões que teve no mesmo intervalo de tempo.

A taxa de conversão é muito importante para que você possa realizar mudanças na página de vendas ou cadastro. Assim, se ela for muito baixa, é possível desenvolver ações como CTAs mais chamativos, um layout mais organizado e outras táticas que convençam as pessoas a realizarem a ação desejada.

CPL (Custo por lead)

O Custo por Lead (CPL) possibilita que o profissional de marketing saiba o valor investido pela empresa em cada lead gerado por meio de seus canais de marketing digital — como o site, o blog, a landing page e as mídias sociais.

Para calcular o CPL de uma ação de marketing, é preciso considerar o valor que você gastou em uma campanha e a quantidade de leads convertidos na ação. Assim, se você investiu R$ 1000 em uma ação e conseguiu 10 novos leads para o seu negócio, o custo por lead foi de R$ 100.

Quando o CPL for muito alto, significa que a ação realizada não foi muito eficaz, pois é necessário fazer um alto investimento para que poucas pessoas demonstrem interesse naquilo que você está oferecendo. Por isso, quanto menor o CPL, mais eficaz é uma estratégia de marketing.

CAC (Custo de aquisição de clientes)

Saber como calcular o Custo de Aquisição de Clientes (CAC) é importante para que você possa traduzir o desempenho de sua ação de marketing em termos financeiros. É bastante comum, no entanto, que os profissionais de marketing façam confusão entre o CAC e o CPL, pensando que se trata da mesma métrica, porém com nomes diferentes.

O CPL, conforme visto anteriormente, demonstra a conversão dos visitantes de um canal de marketing em leads, ou seja, em pessoas que demonstraram interesse no que você oferece. Já o CAC diz respeito às vendas propriamente ditas, aos usuários que se transformaram em clientes e que compraram na empresa.

O cálculo ocorre da mesma forma que o CPL. Sendo assim, se você investiu R$ 5.000 em uma ação de marketing em um determinado período e conseguiu 10 novos clientes para a sua empresa, terá um CAC de R$ 500.

NPS (Net Promote Score)

Esse KPI tem como objetivo mensurar a satisfação dos consumidores com uma marca. Assim, o resultado é obtido, geralmente, por meio de uma pesquisa — que pode ser feita por meio das redes sociais, de uma landing page exclusiva ou em um e-mail enviado após a compra, por exemplo.

Uma pesquisa em que a empresa pergunta o grau de satisfação dos clientes com a marca a partir de uma nota de 1 a 10 demonstra se o atendimento, a qualidade dos produtos e outros aspectos que você julgar relevantes estão de acordo com o esperado pelos seus consumidores.

Além disso, existem locais em que as pessoas deixam as suas opiniões sobre uma marca de forma voluntária e essas avaliações também podem ser levadas em conta. Um exemplo de NPS que pode ser avaliado é a quantidade de estrelas e recomendações que a marca tem em sua página no Facebook ou no Google Meu Negócio.

LTV (Lifetime Value)

O LTV indica quanto tempo um cliente permanece em contato com a marca e gera valor através dele. Assim, enquanto o CAC demonstra quanto a empresa gasta para conquistar um cliente, o Lifetime Value averigua o potencial de receita que essa pessoa pode gerar.

O cálculo do LTV pode ser realizado por meio da seguinte expressão matemática: ticket médio da empresa X frequência de compra de um cliente X tempo de relacionamento com a marca.

O número gerado pelo LTV pode demonstrar se a empresa deve intensificar o seu valor investimento em ações de relações públicas para, por exemplo aumentar a quantidade de tempo que uma pessoa permanece fiel à marca.

Agora que você já conhece os principais indicadores KPI de marketing, ficou mais fácil mensurar ações e controlar os investimentos da sua empresa para que eles realmente gerem resultados positivos.

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Indicadores de sucesso: os KPIs mais utilizados em recursos humanos

Você já ouviu falar em Key Performance Indicator (KPIs) ou indicadores de recursos humanos? Tratam-se de tópicos que devem ser observados para medir e avaliar o desempenho de processos nos setores de RH das empresas. Além disso, eles podem ser úteis para nortear ações que devam ser realizadas nas organizações.

Dessa forma, de acordo com os resultados alcançados na mensuração dos KPIs, os responsáveis pelos recursos humanos da organização poderão aprimorar as estratégias, corrigir possíveis erros e desenvolver novas ações para suprir as demandas identificadas durante o processo de mensuração.

Pensando em auxiliá-lo a obter resultados positivos na sua empresa, elaboramos uma lista com os 7 indicadores de sucesso mais utilizados no meio empresarial. Não deixe de acompanhar e seguir essas métricas no setor de RH da sua organização, pois somente assim você poderá ter bons resultados nesse departamento.

Absenteísmo

É fundamental que a empresa entenda os motivos que fazem com que os funcionários se ausentem do trabalho. Afinal, independentemente de os motivos serem pessoais ou devido à doenças, o motivo pode estar relacionado às atividades que as pessoas têm na empresa.

Se você analisar os motivos do absenteísmo na organização, poderá identificar áreas em que são necessárias melhorias. Por exemplo, se os atestados médicos apresentados pelos colaboradores tiverem em comum a indicação de falta por doenças como o estresse, talvez seja algo na empresa, como o trabalho sob pressão, que esteja causando esse problema.

Para controlar o absenteísmo, portanto, é importante que a empresa tenha um controle de faltas e o registro de seus motivos, mantendo em seus arquivos, por exemplo, cópias dos atestados de saúde apresentados pelos trabalhadores.

Frequência

Assim como o absenteísmo, ou seja, os motivos que levam os colaboradores a faltarem ao trabalho, também é importante que seja mensurada a frequência, que está relacionada com a média de pontualidade dos funcionários.

É preciso verificar, em média, quantos dias por mês os colaboradores têm o hábito de faltar, além de checar se chegam atrasado ao trabalho ou precisam sair mais cedo. Obviamente, em algumas situações a falta ao trabalho é necessária, como nos casos que envolvem saúde, mas em outras situações, podem-se criar campanhas de endomarketing e comunicação interna para conscientizar os trabalhadores sobre a importância do compromisso com horários e cumprimento de prazos.

Desempenho

Considerados pelos especialistas em RH como um dos mais relevantes para o setor, os Indicadores de Desempenho podem ser mensurados de maneira coletiva, avaliando as equipes ou setores da organização, ou de maneira individual, avaliando cada colaborador.

Assim, se perceber que o desempenho está em baixa em uma equipe, o responsável pelo RH pode conversar com o líder daquele setor e propor melhorias para que o time tenha mais engajamento com a organização.

Já se o problema for de um colaborador específico que esteja atrapalhando os colegas pela baixa produtividade, é interessante descobrir o que está acontecendo com essa pessoa. As vezes uma boa conversa, às claras, é suficiente para corrigir esse tipo de problema.

Treinamento

Após a contratação de novos colaboradores para a empresa, é fundamental que sejam realizados treinamentos de tempos em tempos, o que chamamos de treinamento de reciclagem, por exemplo.

Os treinamentos são muito úteis para que os funcionários entendam as políticas da empresa, bem como a maneira como devem ser realizadas as tarefas cotidianas. Mas, se mesmo após os treinamentos os colaboradores não realizarem alguma atividade corretamente, talvez o erro esteja na forma como as instruções são conduzidas.

Será que o treinamento é claro? Ele tem a didática necessária para a compreensão de pessoas com diferentes níveis de escolaridade? Tudo isso precisa ser levado em consideração.

Recrutamento e seleção

Como é realizado o processo de recrutamento e seleção na sua empresa? Será que ele é adequado para realmente encontrar os melhores profissionais para cada vaga? Isso pode ser mensurado com indicadores de recursos humanos!

A ideia é que você avalie, por meio de pesquisas ou conversas com os colaboradores que já trabalham na empresa, como eles avaliam a maneira que a empresa adota para conseguir novos funcionários.

Também é possível observar estatísticas. Se ao anunciar uma vaga de emprego em uma rádio local, por exemplo, você não receber uma quantidade considerável de currículos para avaliar, talvez essa modalidade de anúncio não seja a mais adequada para o tipo de público que deseja trabalhar em sua organização.

Competências

É importante que os colaboradores tenham as suas competências avaliadas individualmente, pois isso poderá fazer com que a empresa saiba reestruturar os cargos em processos de seleção internos, quando isso for necessário.

Se você identificar que um determinado colaborador tem muita habilidade para se comunicar e organizar rotinas de trabalho, talvez ele seja um bom candidato para ocupar um cargo de liderança, quando isso se fizer necessário.

Isso fará com que a empresa consiga preencher lacunas internas, além de proporcionar aos trabalhadores um plano de carreira, o que também contribui para a diminuição da rotatividade ou turnover.

Cultura organizacional

A cultura organizacional também pode ser vista como um KPI para o setor de recursos humanos. Para que isso ocorra, no entanto, é preciso que todos os colaboradores conheçam as diretrizes culturais da organização, como a sua missão, a sua visão, o modelo de negócio e os valores em que a empresa acredita.

Com essas informações divulgadas e disseminadas na empresa, os responsáveis pelo RH poderão identificar se os funcionários estão seguindo as diretrizes e atuando de maneira que se enquadre dentro daquilo que a organização prega e acredita.

Ter o entendimento sobre os indicadores de recursos humanos na empresa é muito relevante para que você possa fazer a interpretação correta dos dados gerais da organização, de modo que tais dados sirvam como recurso para identificar as tomadas de decisões na organização.

E, para que você continue aprendendo sobre RH, nós recomendamos a leitura de nosso artigo “Como saber qual é a qualidade em recursos humanos da minha empresa?” Nós temos a certeza que ele trará boas informações para aperfeiçoar ainda mais o setor de RH na sua empresa.

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Indicadores de sucesso: os 5 KPIs de logística mais relevantes

Indicadores de logística são KPIs utilizados por empresas com o intuito de medir quantitativamente a performance da organização no alcance de seus objetivos e na realização das estratégias nesse setor.

Porém, os indicadores de desempenho não são utilizados exclusivamente na área da logística. Eles podem se estender por toda a organização, avaliando a performance dos processos-chaves dentro dela.

Então, qual é o motivo de utilizá-los em uma área específica como a logística? Simples: o planejamento logístico é o grande diferencial de uma empresa no mercado competitivo, permitindo que ela se destaque frente aos seus concorrentes.

Quer entender isso melhor? Continue a leitura deste post para conhecer os cinco indicadores de logística mais relevantes e suas funções!

O que são KPIs?

Como dissemos, os Indicadores Chaves de Desempenho ou Key Performance Indicators em inglês (KPIs), são métricas usadas para avaliar como a padronização de processos em uma organização está sendo desenvolvida para atingir as metas preestabelecidas.

Esses indicadores variam de acordo com a empresa, ou seja, são únicos para cada organização, pois devem estar de acordo com a estratégia adotada por cada uma.

Para que você entenda melhor: em uma determinada organização, o indicador crucial pode ser o tempo de entrega do produto. Já em uma outra, o KPI principal pode ser o custo de qualidade, por exemplo.

Qual é a importância de medir os indicadores de desempenho?

Imagine que você deseja compreender como a organização está atingindo suas metas. Então, como fazer isso? Pois bem, só é possível gerenciar aquilo que se é medido!

E é nesse momento que os KPIs entram, pois são os métodos que indicam a performance organizacional, extraindo informações e garantindo que todos os níveis hierárquicos caminhem na mesma direção.

Em outras palavras, esses indicadores são os veículos de comunicação da empresa, permitindo que todos os envolvidos compreendam quais são os seus objetivos e trabalhem com o mesmo intuito.

Assim, todos os colaboradores, dos mais diversos níveis hierárquicos, podem caminhar juntos para a realização dos objetivos estratégicos da organização.

Quais são os indicadores de logística?

Antes de discorrer sobres os indicadores de logística, vamos mostrar por que os KPIs são tão importantes nesse setor. E a resposta é mais simples do que se imagina: eles são utilizados para demonstrar qual é o nível de sucesso atingido ao colocar em prática as diferentes estratégias para a tomada de decisão.

Assim, os índices medem os níveis de serviços realizados nos mais diversos processos logísticos empresariais, apontando quais situações merecem atenção especial da gestão.

Porém, para definir os indicadores de logística que devem ser utilizados pela organização, é necessário compreender quais são as características do negócio para garantir que o KPI se torne relevante e auxilie na otimização de processos. Então, conheça-os já!


1. Giro de estoque

Esse tipo de KPI faz o cálculo da quantidade de vezes em que os estoques da empresa foram usados em um determinado período de tempo.

O giro de estoque é uma maneira de avaliar a aceitação dos produtos da organização pelo seu público-alvo, além de identificar como os produtos em estoque estão sendo administrados.

Além disso, é possível realizar a acurácia do estoque, que é a diferença entre as informações que estão no sistema de controle e o estoque físico real. Para que esse valor seja o mais preciso possível, é indicado que ele fique o mais próximo de 100%.

Por fim, ainda é possível medir o nível médio de estoque — o período de tempo pelo qual a organização consegue operar com o seu estoque atual.

2. Nível de serviço de entregas

Esse é um indicador conhecido como output, ou resultado, pois mede quais são os KPIs que se relacionam com a eficácia do processo, avaliando a entrega final dos produtos.

O nível de serviço de entregas está relacionado com o período entre o recebimento do pedido e a real data da sua entrega. A medição varia, podendo ser diária, mensal ou semanal, de acordo com as necessidades do cliente e o tipo de produto.

Esse indicador também é conhecido como Order Cycle Time (OCT). Para que ele seja mensurado da maneira mais correta possível, é indicado que se considere um prazo menor que 24 horas para locais próximos à empresa ou em um limite de até 350 quilômetros.

3. Índices de extravios e atrasos

Esse KPI se relaciona a uma das mais dores de cabeça dos gestores: o percentual de produtos que não foram entregues na data correta ou sofreram extravios. Ele é extremamente importante para qualquer tipo de organização, pois está diretamente relacionado com a satisfação do cliente final e ao crescimento da empresa.

O transporte de produtos tem imprevistos que acontecem com grande regularidade e acabam afetando o tempo de entrega do produto. Porém, se por um lado esses acontecimentos são imprevisíveis, por outro é possível já considerar esse fator no cálculo do prazo para o recebimento do produto e evitar reclamações.

Assim, como esse indicador mede frequentemente os atrasos e extravios, se torna mais fácil tomar decisões, já que elas podem ser baseadas em números reais. Além disso, esse percentual pode ser reduzido com uma estratégia adequada, aumentando a satisfação dos clientes.

4. OTIF

O On-Time & In-Full talvez seja o mais importante dos KPIs para logística. Esse indicador de performance faz a medição dos procedimentos por meio da ótica do consumidor. Ou seja, ele representa a satisfação do cliente com relação aos serviços prestados pela empresa.

Assim, com o OTIF, a gestão empresarial consegue compreender qual é o nível de eficácia no cumprimento dos prazos (on time), bem como a eficiência dos procedimentos de atendimento ao consumidor (in full).

5. Tempo de espera

O indicador do tempo de espera está relacionado a diversos fatores da logística, como resolução de problemas, recebimento de informações e percepção de mudanças.

Esse KPI é utilizado não somente para compreender como é o prazo de resposta das solicitações dos clientes, mas também para fazer a medição do tempo que a informação leva para chegar a todos os setores interessados, com a análise de dados em tempo real.

Muitas empresas consideram o tempo de espera simples demais, mas trata-se de um indicador de performance extremamente importante, que não deve ser deixado de lado. Ele mede a interação da empresa como um todo e seus resultados podem ser utilizados para realizar melhorias nos mais diversos setores.

Enfim, percebeu como os indicadores de logística são importantes para o sucesso de uma empresa?Gostou deste post e quer ficar por dentro de mais novidades sobre o assunto? Então, nos siga nas redes sociais! Estamos no Twitter, Facebook, Pinterest, G+ e LinkedIn.

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KPI: como definir indicadores de desempenho

KPI: como definir indicadores de desempenho

Toda empresa com serviços de alta performance avalia constantemente o desempenho das suas rotinas. Para executar esse processo, uma série de indicadores podem ser utilizados, como o de disponibilidade de serviços de TI e o de tempo médio de atendimento. Eles são definidos de acordo com as estratégias e os objetivos do empreendimento a médio e longo prazo.

Nesse cenário, alguns indicadores ganham destaque pela sua importância e relação com os objetivos da empresa. Eles são chamados de KPIs e, diante da sua relevância, precisam ser definidos de forma precisa e revisados continuamente.

Entender o que são indicadores de desempenho e como cada tipo de métrica afeta a sua empresa é fundamental para manter o negócio competitivo. Para conseguir criar processos inteligentes, de qualidade e conectados com a necessidade do mercado, a companhia deve fazer um bom uso de métricas de performance.

Quer saber mais sobre os KPIs e como eles afetam a sua empresa? Então veja neste post como esse tipo de indicador é estruturado e qual é a sua relação com os resultados de uma empresa!

O que são indicadores de desempenho

Sigla para Key Performance Indicator (algo que, em português, pode ser traduzido como Indicador Chave de Performance), o KPI é um tipo de indicador utilizado para avaliar como ações em processos internos são capazes de atender aos objetivos de médio e longo prazo definidos pela empresa.

Eles podem ser aplicados em diferentes áreas da companhia, dando ao gestor uma visão ampla e precisa sobre como cada aspecto da cadeia operacional influencia nos resultados financeiros obtidos a cada regime fiscal.

Os KPIs podem ser registrados por meio de números ou taxas percentuais. Caso a empresa precise avaliar a taxa de conversão das suas campanhas de marketing on-line, por exemplo, o indicador será definido a partir de uma porcentagem. Já a identificação do número de pedidos entregues dentro do prazo é feita por meio de um número que será modificado a cada mês.

Como os KPIs se diferenciam de outros indicadores

Os KPIs não devem ser confundidos com outros tipos de métricas ou indicadores de desempenho. Cada indicador chave de performance é feito para avaliar fatores críticos da empresa e que sejam de alta relevância para as estratégias definidas por gestores e líderes operacionais.

No entanto, uma métrica não nasce como um KPI, mas pode se tornar um deles rapidamente. Conforme as demandas do negócio forem se modificando ao longo dos anos, os fatores que merecem atenção dos gestores se transformarão. Nesse momento, é ideal modificar os KPIs e avaliar quais métricas podem “subir de nível” e ganharem o status de indicadores chave de desempenho.

Pense, por exemplo, nos indicadores de desempenho relacionados à disponibilidade do site de vendas da companhia. A partir do momento em que o empreendimento passa a ter o seu e-commerce como principal fonte de renda, as métricas utilizadas para avaliar como as páginas do negócio estão funcionando ganham importância. Como consequência, elas passam a ser vistas como KPIs.

Em outras palavras, o indicador chave de performance deve mensurar algo que é valioso para a empresa. Isso não ocorre com outras métricas que, apesar de medirem o desempenho de diferentes aspectos da companhia, são utilizadas também em rotinas comuns. Esse é o caso de indicadores que não estão diretamente ligados ao core business do empreendimento, ou seja, os que estão relacionados com atividades secundárias.

Qual é a importância de definir os KPIs corretos para a gestão da empresa

Os KPIs possuem um papel de destaque na avaliação das medidas tomadas pela empresa a médio e longo prazo. Eles são uma ferramenta básica de gestão e devem fazer parte da rotina do negócio.

Quanto maior a integração de um KPI no dia a dia de uma empresa, maior será a sua capacidade de demonstrar ao gestor como as suas estratégias estão afetando os lucros do negócio. Nesse sentido, um KPI pode ser visto como uma ferramenta de comunicação, que permite diferentes setores identificarem o resultado do seu trabalho e o impacto que ele causa a médio e longo prazo.

Verificando os seus KPIs regularmente, a empresa pode otimizar as suas rotinas e identificar pontos que necessitam de melhoria rapidamente. Assim, a promoção de uma cultura de excelência transformará cada equipe, que contará com feedbacks constantes sobre a avaliação da sua performance.

Em outras palavras, o KPI deve ser visto como uma ferramenta estratégica. Por meio dele, gestores conseguem identificar como os fatores que afetam diretamente a lucratividade da empresa estão, realizando mudanças regulares e maximizando a competitividade da companhia.

Como definir KPIs de acordo com os seus objetivos de médio e longo prazo

A medição de um KPI deve ser definida de forma estratégica, avaliando os resultados do negócio e como o indicador pode auxiliar a companhia a atingir os seus objetivos. Assim, distorções são eliminadas facilmente, garantindo que o gestor terá uma visão precisa sobre o real estado da empresa.

É necessário ter um profundo conhecimento da cadeia operacional do negócio, o seu funcionamento, as metas de médio e longo prazo. Esses fatores guiam o gestor e tornam mais simples a separação entre aquilo que é um KPI e aquilo que é apenas uma métrica comum.

Para te ajudar nesse processo, separamos algumas estratégias para criar indicadores de qualidade. Veja abaixo os principais fatores que caracterizam um bom KPI:

1. É fácil de ser mensurado

Uma empresa não pode gerenciar aquilo que ela não conhece. Nesse sentido, o bom KPI é aquele que pode ser avaliado por analistas e gestores com facilidade e da forma mais precisa possível. Só assim será possível identificar pontos que necessitam de melhoria e como cada abordagem impacta nos resultados financeiros da companhia.

Defina KPIs claros e transparentes. E sempre adote as ferramentas certas para fazer uma medição precisa de cada métrica.

Se o negócio possuir um KPI para a disponibilidade de um sistema, por exemplo, é importante que o mecanismo de monitoramento consiga identificar todas as pausas de funcionamento, o tempo que elas duraram e como afetaram a rotina da empresa. Assim, a longo prazo, o gestor poderá trabalhar de maneira estratégica, otimizando continuamente as rotinas de trabalho.

2. Está alinhado com os objetivos do negócio

O KPI é um indicador utilizado em fatores que estão diretamente relacionados com os resultados da empresa. Diante disso, ele deve ser capaz de mostrar para a companhia se os seus objetivos estão sendo alcançados. Assim, o tempo de resposta a falhas na cadeia operacional será reduzido drasticamente.

Mantenha uma rotina de comunicação integrada com todos os setores do negócio. Isso criará o ambiente ideal para um alinhamento contínuo de estratégias. Todos trabalharão lado a lado identificando quais são as métricas mais importantes e como cada uma delas pode afetar a busca por melhores resultados.

3. Possui relevância para a equipe

A definição de cada indicador deve ser feita buscando evitar que o KPI se torne um “indicador de vaidade”. Esse termo é utilizado para indicar métricas que não mostram como uma rotina impacta nos resultados na empresa, mas, ainda assim, passam uma imagem de que tudo está funcionando corretamente.

Indicadores como o número de visitas de uma página, por exemplo, podem não ter grande relevância para avaliar o impacto financeiro de uma campanha de marketing. Ainda que eles indiquem que a página foi popular, eles não refletem a capacidade que a estratégia teve de converter potenciais clientes em consumidores.

Sempre avalie se cada métrica está mesmo alinhada com as necessidades da empresa e com aquilo que é realmente importante para garantir a sua lucratividade. Não tenha medo de fazer mudanças, caso julgue necessário: KPIs podem ser alterados constantemente, sendo o mais importante manter um conjunto de indicadores capazes de guiar o empreendimento a ter melhores resultados.

4. Auxilia a empresa a tomar boas decisões

Um bom KPI auxilia o gestor a avaliar o impacto das suas medidas e a tomar escolhas inteligentes. Em outras palavras, ele deve estar integrado de tal forma na rotina do negócio que o gestor possa utilizá-los como uma ferramenta estratégica, fundamental para atingir os objetivos de médio e longo prazo.

5. Passa por avaliações regularmente

O KPI precisa ser avaliado regularmente pela empresa. O acompanhamento contínuo dos resultados é fundamental para que problemas possam ser identificados e a companhia consiga avaliar o que funciona e o que precisa ser modificado. Faça mudanças regularmente, molde os KPIs de acordo com as necessidades do negócio e, assim, garanta o melhor uso possível dos recursos disponíveis.

O investimento em KPIs deve ser visto como uma estratégia fundamental para tornar o negócio mais inteligente e conectado com as necessidades do mercado. Ele permite que a empresa faça um planejamento de médio e longo prazo mais eficaz, evitando erros e prejuízos.

Cada indicador de desempenho dá ao negócio a chave para identificar problemas, avaliar o impacto das suas rotinas e processos na lucratividade da empresa e otimizar estratégias de mercado. Com sua definição, profissionais poderão atuar com um fluxo de trabalho mais inteligente e competitivo.

Agora que você já sabe o que são indicadores de desempenho e qual a sua importância, assine a nossa newsletter e fique por dentro das novidades do nosso blog em primeira mão!

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Saiba quais são os indicadores de desempenho que sua empresa deve acompanhar

Tão importante quanto colocar a mão na massa é acompanhar os resultados de cada ação. Acontece que muitos gestores acabam ignorando a fase do monitoramento, e como consequência, realizam uma administração reativa, manifestando-se apenas quando os problemas já estão fora de controle. É a famosa gestão “apaga incêndio”.

Para fugir desse modelo, não existe outro caminho: é preciso acompanhar os indicadores de desempenho de perto. Os indicadores são indispensáveis para melhorar a qualidade técnica da administração do negócio, afinal, com eles é possível recolher informações importantes para a tomada de decisão. Assim, passamos para a gestão pró-ativa.

Quer descobrir alguns dos indicadores de desempenho que a sua empresa deve acompanhar? Então continue a leitura deste post!

Margem de contribuição

Esse é um indicador muito importante, principalmente se considerarmos que as empresas brasileiras costumam se endividar com frequência. A margem de contribuição nos mostra qual é a receita necessária para que possamos cobrir todas as despesas — tanto as fixas, quanto as variáveis.

Com esse indicador de desempenho podemos solucionar a velha pergunta: será que a minha empresa precisa de mais clientes ou de um corte de gastos? Isso acontece porque, em muitos casos, mesmo quando as organizações apresentam um faturamento invejável, podem ter custos elevadíssimos, o que prejudica a lucratividade.

Cálculo

Margem de contribuição = faturamento – (custos fixos + custos variáveis)

Lucratividade

Por falar em lucro, é chegado o momento de falarmos um pouco sobre a lucratividade. Muitos confundem o conceito de lucratividade com o de rentabilidade — ou até faturamento. Na verdade, o lucro propriamente dito chama-se lucro líquido, e é o que a empresa gera de entrada após a dedução de todos os encargos tributários e trabalhistas, além dos custos.

É claro que esse indicador é muito importante, pois indica se a empresa justifica ou não a sua operação. Se a lucratividade for pequena, por exemplo, é sinal de que o negócio apresenta riscos, e que alguma solução urgente precisa ser tomada.

Cálculo

Lucratividade (%) = (lucro líquido / faturamento) x 100

Índice de turnover

Definitivamente, o capital humano é um dos bens mais precisos para uma empresa. É preciso estimular o surgimento de novas lideranças e a permanência dos talentos para se manter competitivo no mercado atual. Além disso, demissões custam caro para o negócio, já que existe uma série de encargos envolvidos no processo — fora o treinamento de novos colaboradores.

Por isso, devemos sempre acompanhar o índice de turnover. Basicamente, esse indicador nos revela se a empresa está com problema de liderança, de clima organizacional ou se apresenta uma falta de planos de cargos e salários.

Cálculo

Índice de turnover = demissões + admissões / 2 / número total de funcionários

Taxa de sucesso de vendas

Por fim, nosso último indicador de desempenho tem como objetivo verificar o nível de sucesso durante as negociações realizadas pelas empresas — e é válido tanto para prestadores de serviço quanto para o varejo. A taxa de sucesso de vendas avalia quais foram as oportunidades encontradas pela empresa que realmente se converteram em negócios fechados.

Assim, é possível avaliar se os vendedores ou o próprio gestor (se for o caso) estão apresentando problemas para converter os interessados em negócios efetivos.

Cálculo

Taxa de sucesso de vendas (%) = vendas / oportunidade x 100

Agora que você já sabe um quais indicadores de desempenho acompanhar na sua empresa, tudo fica mais fácil, certo? Ficou com alguma dúvida relacionada ao assunto? Deixe um comentário!

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Gargalos de produção: 5 dicas para evitá-los em sua empresa

Gargalos de produção: 5 dicas para evitá-los em sua empresa

A expressão gargalos na produção é largamente conhecida no meio corporativo, sendo sempre atrelada aos problemas e obstáculos enfrentados por uma empresa.

Para um gestor, os entraves que impedem a manutenção de um fluxo de trabalho inteligente são um grave problema. Afinal de contas, a longo prazo, eles criam atrasos, perda de negócios e uma série de prejuízos.

Diante disso, diminuir esses problemas tornou-se uma preocupação de vários negócios. Ao eliminar os gargalos de produção — ou conseguir administrá-los —, é possível reduzir significativamente o tempo ocioso de máquinas ou funcionários e os custos de operação, resultando em um aumento do desempenho e dos lucros da empresa.

Em outras palavras, garantir que todas as equipes tenham um bom fluxo de trabalho é crucial para manter a companhia competitiva.

Os gargalos podem surgir em qualquer processo de uma empresa, desde o recebimento e a estocagem de materiais até a entrega de produtos para o cliente. Portanto, é importante estar atento a quais fatores podem ocasioná-los e criar rotinas para solucionar tais problemas rapidamente.

Essas falhas podem ser facilmente identificadas em alguns momentos, mas em outros casos, pode ser muito difícil detectá-las.

Assim, para conseguir identificar essas barreiras no processo produtivo de uma empresa é preciso conhecer todos os processos, monitorar e acompanhar cada um deles, tendo conhecimento do desempenho do negócio.

Por meio dessas informações, é possível notar gargalos que interfiram na performance da empresa e estejam prejudicando os resultados.

E agora que você já sabe como identificar os gargalos na produção, veja 5 dicas de como evitá-los na sua empresa. Acompanhe!

1. Realizar o mapeamento dos processos

Para evitar que ocorram problemas de produção, é necessário conhecer toda a cadeia produtiva da empresa. Somente quando se tem o domínio dos processos é possível saber como manter os resultados conforme o planejado e evitar qualquer gargalo que provoque atrasos, perdas e até mesmo eleve os custos de operação.

Faça um mapeamento de todas as rotinas do negócio e mantenha-as precisamente documentadas. Registre cada etapa, os materiais necessários e recursos humanos utilizados.

Bem executado, esse processo trará mais capacidade para gestores e profissionais otimizarem a cadeia operacional do negócio.

Sempre que alguém apresentar dúvidas sobre como uma rotina é realizada, por exemplo, será mais fácil avaliar quais são os pontos que estão fora do padrão interno.

Assim, as chances da companhia ter um setor atuando fora do padrão definido pelo empreendimento como o mais eficaz serão sempre as menores possíveis.

2. Monitorar todos os resultados

Uma que o mapeamento de todos os processos da empresa forem feitos, eles devem ser monitorados constantemente.

Dessa forma, é possível acompanhar o desempenho em tempo real, percebendo qualquer oscilação na produção — independentemente de ela ser pequena ou grande.

E, ao conhecer a tendência de produção, é possível evitar o aparecimento de falhas nos mais diversos processos e facilitar a detecção de falhas que possam ser aperfeiçoadas.

Nesse contexto, a melhor forma de monitorar os resultados é por meio do uso de indicadores — e, para isso, a tecnologia pode ter um papel-chave. Ferramentas de TI fornecem mecanismos para que gestores consigam monitorar a performance de todo o negócio com precisão e abrangência.

A evolução de processos durante um projeto estratégico, por exemplo, será acompanhada em um ambiente centralizado. Por meio de ferramentas de gerenciamento de tarefas, gestores podem distribuir demandas para os times e verificar quem está atrasado ou com o trabalho em dia.

Já a performance da infraestrutura de TI também pode ser mensurada com as ferramentas tecnológicas corretas.

Elas evitarão que problemas de performance em servidores, por exemplo, afetem a rotina de um time: medidas corretivas serão aplicadas rapidamente, garantindo mais agilidade para o negócio e um funcionamento continuamente eficaz.

3. Implementar indicadores

Os KPIs (Key Performance Indicators) são ferramentas que visam a garantia total da qualidade dos produtos ou dos serviços prestados. Utilizando esses indicadores, é possível acompanhar o desempenho da empresa e comparar com os resultados anteriores. Isso permite maior controle e domínio sobre os processos, e, por meio dessa estratégia, é possível evitar o aparecimento de gargalos e falhas.

Crie indicadores para avaliar tanto a performance dos times internos quanto a das ferramentas de TI utilizadas pelo negócio. É importante, porém, que cada indicador seja dimensionado conforme o perfil daquilo que ele mensurará.

Por exemplo: o indicador para o tempo médio de atendimento de um time de suporte não pode ser curto o bastante para que os profissionais da área acabem executando um trabalho de baixa qualidade tentando solucionar demandas com agilidade.

Conforme os dados forem coletados, o gestor poderá criar um banco de dados com informações sobre a empresa e a sua performance. Será fácil avaliar como cada time atua, variações de demanda e pontos que necessitam de melhoras. Além disso, as correções serão precisas, criando ganhos reais de performance.

4. Ser eficaz nas intervenções corretivas

Obviamente, falhas acontecem. Para evitar que elas sejam recorrentes e se tornem um gargalo na produção, é fundamental estar atento e realizar as tarefas corretivas de forma certeira e com um índice mais alto de qualidade.

Trabalhe lado a lado com os times que têm uma rotina de baixa performance para executar mudanças de qualidade.

Garanta que cada correção seja bem executada e, ao mesmo tempo, mantenha um monitoramento do impacto das medidas executadas pela empresa, evitando que o negócio mantenha um fluxo de trabalho ineficaz mesmo após correções serem executadas.

5. Treinar e capacitar os funcionários

Contar com uma equipe bem treinada e preparada para o trabalho é uma das melhores formas de evitar e de detectar qualquer gargalo de produção na empresa. Além disso, funcionários capacitados conseguem enxergar melhorias e apontar ideias capazes de aperfeiçoar os processos.

Faça treinamentos regulares para evitar que times atuem com rotinas de baixa qualidade ou fora dos padrões do mercado. Minicursos, palestras ou mesmo a leitura de documentações pode ser indicada para todos os times.

Dessa forma, a companhia poderá manter uma performance eficaz e livre de problemas.

Eliminando os gargalos na produção, fica garantido ao seu negócio que todos os profissionais poderão manter um fluxo de trabalho mais eficaz e livre de falhas. Assim, a empresa terá mais força para crescer.

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Quais números o empreendedor deve monitorar em sua empresa?

Há muitos números na minha empresa para os quais olhamos o tempo todo. Alguns são essenciais e básicos, como os que se referem diretamente à Receitas e Despesas, e justamente estes, em tempos revoltos, tem se comportado de forma bastante irregular por aqui.

O bom de ser uma PME é que criamos e colocamos em prática novas estratégias com mais agilidade, se algum número deixa de corresponder às expectativas, logo inventamos algo para alcançar o resultado esperado fazendo outra coisa, falando com outro mercado, vendendo de outra forma. Mas tudo é questão de monitorar constantemente resultados para se tomar a ação certa, no tempo certo, caso contrário, pode ser tarde demais.

Temos clientes de todos os segmentos e fui perguntar a 2 deles, daqueles bem exigentes que nos fazem extrair do Sistema de Gestão que implantamos o seu máximo:

Para quais dados, relatórios, números você tem olhado no seu negócio?

“Eu olho sempre para indicadores que consigam me mostrar o equilíbrio do negócio: PESSOAS, Clientes, Resultados, e Processos.

Os que mais observo são:
  • Pessoas (valores éticos, morais, sociais, entre outros e clima organizacional)
  • Custos para produzir determinada receita (margens)
  • Consumo x Cliente
  • Resultado operacional
  • Experiência do meu cliente com meu negócio (satisfação).”

Executivo de um dos restaurantes mais conhecidos de São Paulo

Este restaurante, além de comida e bebida, vende também experiência. Independente de crise, o executivo que gerencia a casa não deixou de preocupar com um índice que faz do seu restaurante ser o que ele é, uma experiência especial para seu cliente.

  • Valor faturado on-line, por produto, cliente, tipo de serviço, com o líquido e a margem líquida de cada venda
  • Quanto em estoque eu tenho agora que poderia ser faturado hoje, em função de pedidos de venda já recebidos
  • Quais clientes que estão atrasados nas faturas, em quantos dias e em quais valores
  • Qual  meu saldo bancário neste momento em cada banco, qual o valor que está aplicado e qual não está
  • Fluxo de caixa detalhado e confiável, contendo as Despesas Recorrentes já lançadas de forma automática em meses futuros, as datas renegociadas de Recebimento dos Clientes em Atraso, os Pedidos de Vendas Fechados e Não Entregues com as datas e  valores previstas de recebimento do cliente e as datas previstas de Pagamentos aos Fornecedores destes respectivos pedidos
  • Para cada Invoice de Compra do Fornecedor Estrangeiro, conseguimos ver a taxa do dólar no desembaraço, a taxa do dólar no faturamento ao cliente daqueles produtos contidos na invoice, para assim tomarmos a decisão HOJE, se antecipamos o pagamento ao fornecedor estrangeiro em função da taxa do dólar HOJE, ou se compramos hedge cambial

Pedro M. Bicego
Sócio Diretor da 2S

Este é um cliente que sabe mais do SAP-B1 do que nós. O seu negócio é complexo então ele aprendeu a extrair o máximo de informação possível para monitoramento de resultados.

Como a variação cambial afeta diretamente seu negócio, olha a lista de números e visões precisam ser monitorados diariamente. Sem Sistema de Gestão seria impossível e mesmo assim, o negócio exige que olhe a operação no detalhe, transação por transação.

Resumindo, com crise ou sem crise, não é permitido aos empresários basearem-se somente em suas próprias experiências ou intuições. As empresas se profissionalizaram e importam-se cada vez mais com as pessoas – funcionários, colaboradores e clientes – e com a saúde financeira e estabilidade de seus negócios para garantir alguma segurança em suas transformações e inovações.

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