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Cloud Computing pós-pandemia

Neste ano que passou (ou que nunca mais vai passar), inevitavelmente todos conheceram a Cloud Computing ou computação em nuvem na marra. Lives, aulas on-line, home office, consultas, reuniões. Tudo passou pela infraestrutura em cloud. E como ficará a Cloud Computing pós-pandemia?

O crescimento das soluções e infra na nuvem foi exponencial. Antes da pandemia, o Gartner previa um crescimento de 55% do segmento entre 2020 e 2022. Outro instituto de pesquisa, o Forrester estima que em 2021 o mercado irá crescer 35%. A consultoria estima ainda que, até o final deste ano, 60% das empresas estarão em nuvens públicas, e 25% do desenvolvimento de software será serverless (modelo que transforma a infraestrutura em custo variável na nuvem). Já o Fórum Econômico Mundial apontou que 72% das empresas do planeta terão adotado algum serviço Cloud até o final de 2022.

O principal motor desse crescimento foi a necessidade de empresas operarem num ambiente de distanciamento espacial – o home office e o e-commerce. Até então, pouquíssimas empresas operavam com posições de trabalho remoto. Da noite para o dia, plataformas de gestão, comunicação e operação foram para a nuvem para que o negócio não fosse para o espaço.

CLOUD é fundamental na inovação pós-pandemia

A inovação já foi um desejo. Na pandemia, tornou-se uma questão de sobrevivência. Novos canais, novos serviços, novos modelos de negócios, novas dinâmicas de operação fizeram a diferença entre a vida e a morte de inúmeras empresas.

A CNI – Confederação Nacional da Indústria realizou uma pesquisa, em meados de 2020, confirmando essa afirmação. Para 83% dos entrevistados, a adoção de novas ferramentas tecnológicas é condição fundamental para a sobrevivência na pandemia e a retomada do crescimento pós-pandemia.

A consultoria Gartner analisa que a Cloud Computing será essencial para 90% das inovações. A explicação é simples. Muito dessa inovação dependerá da captura, tratamento, processamento e análise de grandes volumes de dados, o que demandará escala e velocidade, que só aCloud Computing pode equacionar.

E como CLOUD COMPUTING auxiliará no crescimento

A tecnologia operada em um modelo de nuvem traz inúmeras vantagens, entre elas a racionalização de investimentos. Muito Capex reservado para a infraestrutura de tecnologia torna-se Opex e com um modelo elástico. Ou seja, o custo é proporcional à demanda. Pode crescer e pode diminuir de acordo com o momento da empresa.

Outro aspecto é a facilidade de operar remotamente. Iniciar uma operação em uma outra geografia fica bem mais fácil com seus sistemas baseados em nuvem.

A Nutanix no Enterprise Cloud Index apontou que 86% dos profissionais de TI apontam a cloud como o modelo de infraestrutura ideal para as empresas pela capacidade de gerar impacto positivo nos negócios.

Uma das chaves para esses resultados é a “redução de custos” e “otimização de processos” que a digitalização das empresas propicia. Hoje, a cloud é fundamental nessa jornada digital.

A consultoria IDC corrobora essa visão com o estudo “Covid-19 Impact on IT Spendings”. Nela, 37% dos entrevistados afirmam que a empresa está disposta a assumir risco fazendo adoção de novas tecnologias para sair na frente da concorrência. Na cabeça dos CEO’s da América Latina, a retomada da economia passará por:

  • Novos modelos de negócios  – para 60% deles
  • Aumentar automação, autoatendimento e reduzir contato – para 60%
  • Engajamento on-line dos clientes – 50%
  • Reformulação dos planos de continuidade de negócios – 50%
  • Uso de dados, inteligência artificial e machine learning – para 40%
  • Ampliação do home office – para 70%

E nessa visão, a IDC e a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) apontam que a nuvem pública no Brasil deve alcançar US$ 3,5 bilhões em 2020, crescimento acima de 36% sobre 2019. Deve continuar a trajetória de crescimento expressivo em 2021 para auxiliar as empresas nesse reposicionamento e na aceleração dos negócios.

Essa é uma tendência para ficar de olho em 2021. Usar a computação em nuvem para reduzir custos de infraestrutura, manter a flexibilidade operacional e o trabalho remoto e dotar a empresa de mais agilidade para inovar, criar novos serviços e fidelizar clientes com ofertas digitais.

 

 

 

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Impactos da Pandemia no setor de utilities

Todos os setores foram impactados pela crise da COVID-19, com graus de intensidade variados. As empresas de utilities, que incluem empresas de energia, óleo e gás e saneamento estão entre as consideradas mais resilientes diante de uma crise como a que foi produzida pela pandemia da Covid-19. Ainda assim os impactos da Pandemia no setor de utilities são consideráveis.

Um primeiro aspecto que se nota é a mudança rápida no comportamento de consumo, no modelo de trabalho das pessoas e no modelo de negócios das empresas. Rapidamente, a demanda de energia, por exemplo, do setor industrial caiu e do consumo residencial aumentou em virtude do “confinamento”.

 Impactos da Pandemia no setor de óleo e gás

O setor começava a superar o trauma da lava-jato quando veio a pandemia. Queda no preço dos combustíveis, redução da demanda e colapso dos preços do petróleo levaram a Petrobras a reduzir investimentos em ao menos US$ 3,5 bilhões em 2020. No Plano 2021-2025, a estatal reduziu a estimativa de investimentos de US$ 65 para US$ 50 bilhões. Esse ambiente tende a se estender até o final de 2021.

No setor de energia, o consumo, no primeiro semestre, foi 4,5% inferior ao de 2019. No mês de maio, a queda foi de 11% em relação ao mesmo mês do ano passado. Indústria e comércio foram os setores mais afetados. Segundo a ANEEL, as companhias de energia elétrica teriam deixado de arrecadar R$ 14,5 bilhões até o final de novembro.

A área de combustíveis para transportes, que inclui querosene de aviação, GNV e etanol hidratado., chegou a registrar, em abril, queda de 27% na demanda em relação ao mesmo período de 2019.

No Brasil, as Companhias Estaduais de Saneamento Básico são responsáveis pela prestação dos serviços de água e esgoto em cerca de 70% dos municípios, de acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

A crise econômica que deve se seguir vai tornar ainda mais difícil promover investimentos em saneamento. O setor já teve impactos operacionais quando deixou de ser incluído nas atividades essenciais, durante as restrições da pandemia.

O papel da tecnologia na recuperação do setor de utilities

Como todas as crises, a pandemia da Covid-19 está gerando transformações para todos os setores, acelerando a digitalização de atividades no que o mercado costumou denominar transformação digital. Além do aspecto econômico, obviamente, mais atividade econômica, mais demanda, mais preços, mais investimentos, a tecnologia torna-se parceiro fundamental de todas as empresas. Não é diferente em utilities.

Internet da Coisas (IoT), Inteligência Artificial, 5G, Big Data. São inúmeras tecnologias e abordagens que vão redefinir o perfil do setor de utilities e deverão ter suas adoções aceleradas (dentro das perspectivas de investimentos possíveis em meio a crise). Essas tecnologias, softwares, hardwares irão baratear ou otimizar investimentos e melhorar a gestão e a operação:

  • Construção de redes melhores, mais eficientes e inteligentes
  • Redução de perdas
  • Mais produtividade da força de trabalho
  • Acuracidade na precificação
  • Mais segurança e privacidade
  • Melhor gestão de riscos – operacionais, financeiro
  • Maior controle de custos e fluxo de caixa
  • Maior conformidade com o arcabouço regulatório
  • Mais estratégia (e com mais consistência) a partir de dados mais confiáveis e análises em real time.

Cenário 2021 para o setor de utilities

Analistas, associações e consultorias continuam apontando algumas possibilidades para 2021, tais como demanda em baixa, adiamento de investimentos por falta de capital e migração de consumo de um subsegmento para outro.

Para se preparar para conter ou recuperar perdas, essas empresas precisarão continuar se reinventando. Notadamente, as empresas já vivem com a necessidade de adequar as operações para que se mantenham factíveis com uma redução de mão de obra, em função de distanciamento espacial e ocorrência de contaminações e quarentenas.

Além disso, é preciso tornar mais eficientes e diversificadas as cadeias de suprimentos para evitar quebras e adequar a estrutura de custos também.

E olhar para o backoffice para que forneça condições de automatizar mais processos, obter informações mais confiáveis. Com mais agilidade e maior facilidade.

De qualquer forma, o setor de utilities está entre os menos impactados, segundo um levantamento da Grand Thornton. Não quer dizer que não tenha sofrido um impacto contundente. No primeiro semestre, a consultoria estimou uma perda próxima de -7% em relação ao segundo semestres do ano anterior, o que coloca utilities no TOP 10 de um ranking liderado por turismo e lazer com perdas de -12%.

O cenário deve ser ajudado ainda pela perspectiva de privatização de 8 empresas, algumas delas no sistema Eletrobrás. A Consultoria tendência também avaliou que apenas cinco estados brasileiros devem encerrar o ano de 2021 com Produto Interno Bruto (PIB) acima do nível pré-pandemia (2019) – Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás. O resultado seria obtido pelos setores de commodities agrícolas e minerais.

O Governo segue otimista. A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia acredita que o crescimento econômico do ano que vem ficará acima de 3%.  Do lado das empresas, é ajustar-se para manter custos sob controle e operação inteligente.

 

 

 

 

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OKR: melhorando a busca por resultados

Recentemente, comentei sobre o ambiente de negócios que se criou com o coronavírus e com os avanços tecnológicos que costumamos chamar de Transformação Digital. Há inúmeros desafios para as empresas e também muitas oportunidades de conquistar mercados, criar novos serviços e, principalmente, adotar novas técnicas e novos padrões de gestão e modelos de negócios. Vamos fazer alguns artigos com essas ideias e abordagens. Hoje, vamos compartilhar o modelo conhecido como OKR.

Às vezes, podemos imaginar que o avanço rápido das tecnologias está impulsionando as mudanças que batizamos de Transformação Digital. Não. A tecnologia é o meio. O que determina a Transformação Digital é o comportamento das pessoas, dos consumidores e as necessidades das empresas de reduzir custos, melhorar serviços, gerar mais valor, ser mais ágil.

A pandemia nos mostrou isso na prática. Algumas tecnologias já estavam aí. Mas, precisaram de um “empurrãozinho” do coronavírus para finalmente emergirem. Isso está acontecendo também no campo da gestão que vai sofrer uma grande adaptação pelas tecnologias que vão sendo adotadas (a maioria já disponível há algum tempo) e por novos modelos de gestão que auxiliam nessa travessia, trazendo agilidade, controle, praticidade.

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O que é o OKR e como usar na gestão da empresa

OKR é a sigla para “Objectives and Key Results” (objetivos e principais resultados ou resultados-chave), uma metodologia de gestão que se propõe a dar mais objetividade e simplicidade à gestão por indicadores. Foi criada pelo ex-CEO da Intel, Andrew Grove, e disseminada nas empresas do Vale do Silício, entre elas Google e Linkedin.

Os OKRs podem ser definidos em cascata, do CEO, passando por diretores e gerentes, chegando aos níveis mais operacionais. Assim, os objetivos expressam uma direção clara do que a empresa, uma unidade de negócios, um departamento, uma área precisam ou pretendem conquistar. A partir dos objetivos corporativos define-se os objetivos individuais.

OBJECTIVES, como o nome diz, é o seu objetivo, qualitativo, inspirador e desafiador.  A ideia é resumir o “onde você quer chegar”.  Os resultados principais ou resultados-chave é a métrica que demonstra como está sua jornada rumo ao objetivo.

Cada objetivo pode ser formulado não apenas para tornar claro o que se deve buscar, mas também para manter todos engajados na missão em questão.

Alguns exemplos de objetivos claros e específicos que deixariam todos na equipe informados e engajados são:

  • tornar-se autoridade no mercado XPTO;
  • oferecer um suporte espetacular ao cliente;
  • escalar consideravelmente as vendas.

 

KEY RESULTS: são as métricas que definem o sucesso, o atingimento do seu objetivo. Algo mensurável.  Então, como exemplo de métricas para os objetivos acima teríamos:

(O) Objetives(KR) Key Results
Tornar-se autoridade no mercado XPTO;
  1. Publicar 3 novas histórias de sucesso sobre XPTO
  2. Conquistar duas certificações da unidade de negócios
  3. Aumentar em 30% o número de oportunidades do funil de vendas
Oferecer suporte espetacular ao cliente
  1. Manter o NPS médio acima de 8,0
  2. Reduzir em 30% o tempo de resolução de chamados de média criticidade
  3. Reduzir em 20% o tempo de resolução de chamados de alta criticidade
Escalar consideravelmente as vendas
  1. Conquistar 100 leads (MQL – Marketing Qualified Leads)
  2. Elevar 40% dos leads para o estágio de alta probabilidade de venda
  3. Aumentar a taxa de conversão de oportunidades em negócios para a relação 3×1

 

Como se acompanha os OKR’s?

O OKR é um indicador individual que é composto de um objetivo e de alguns resultados associados. Poucos! Note que acima, coloquei três objetivos e três resultados. Idealmente, cada membro da equipe que seja chave apara as estratégias e resultados deve ter até cinco objetivos no máximo e cada um com três KRs.

Porém, o OKR vai além de seu uma meta, é um desafio individual. Por isso, a recomendação é que avaliações de performance, bônus, prêmios e remunerações não estejam associados ao OKR. O “scoring”, a definição da pontuação para cada KR envolve menor rigor científico. É dada uma pontuação de 0,0 a 1,0, dependendo da percepção do quanto se percorreu naquela meta. Algumas são mais cartesianas. Se o KR era 100 e atingiu 80, o seu scoring é 0,8. Mas, algumas são menos exatas, como “Publicar 3 novas histórias de sucesso sobre XPTO”. Vamos supor que você efetivou 2 de 3, o scoring pode ser 0,6 ou 0,7. Mas, uma dessas histórias é sensacional. A terceira nem tanto. Então, vamos fazer um scoring de 0,8.

A ideia de não colocar avaliação de desempenho ou remuneração associada ao OKR é simples. O objetivo é desafiar. Se muitos membros das equipes atingem fácil 1,0, seus objetivos e resultados-chave não estão sendo desafiadores. A meta não é fazer 1,0. É ficar em 0,7 ou 0,8 para que a empresa tenha grandes desafios e assim chegue a grandes resultados. Se o time está ficando todo abaixo de 0,5, provavelmente a empresa exagerou no desafio. E, por isso, não se deve associar o OKR a bônus ou avaliação. Quando você faz isso, a tendência é que seus colaboradores negociem para objetivos e resultados mais factíveis.

O acompanhamento pode ser feito numa planilha excel, em que você coloca numa coluna os “objectives” numa outra os “key results” e em uma terceira o “scoring”. Dessa coluna de “scoring”, você deve tirar uma pontuação geral, uma média simples de todos “scorings”.

Os OKR’s devem ser avaliados semanal ou quinzenalmente e podem ser revisados e estabelecidos mensal ou trimestralmente. A ideia é que você olhe para seu objetivo anual e divida em conquistas trimestrais que vão sendo aferidas em períodos mais curtos.

Apps e ferramentas para implantar OKR

Se você pretende colocar OKR para toda a empresa ou um projeto específico e quer fazer a coisa de uma forma mais organizada, há inúmeras opções de aplicativos, que geram notificações e se integram com outras plataformas. Entre eles:

Quais as vantagens de usar?

O primeiro aspecto é que não é uma metodologia rígida e pode ser adaptada à necessidade e cultura de cada empresa. Além disso, a gestão por OKR traz alguns benefícios:

  1. Clarifica bem o desafio de cada membro da equipe
  2. Possibilita uma visão melhor do andamento, uma vez que você estabelece metas mais curtas, quantificadas e acompanha mensalmente
  3. Com aferições semanais ou quinzenais, a empresa se antecipa a desvios para seus objetivos trimestrais e anuais com maior antecedência
  4. Promove um aprendizado rápido. Alguns modelos de gestão acabam induzindo a empresa ao PDCA (sigla em inglês para planejar, executar, verificar e agir) trimestral, semestral ou até anual
  5. O OKR dá transparência às atividades, aos objetivos da empresa e sua execução. A ideia é que todos conheçam os OKRs de todos.
  6. Por fim, o mais importante: a empresa passa a olhar resultado e não somente o esforço, que pode induzir a avaliações equivocadas de que trabalharam bem, apesar de não chegar a resultado nenhum (exagerando)

Claro, o esforço é condição sine qua non. Como dizem no popular, o único lugar em que sucesso vem antes de trabalho é no dicionário. Mas, para alcançar seus objetivos empresariais e profissionais é preciso foco no resultado. Essa é uma ferramenta moderna para colocar as equipes com esse mesmo olhar.

 

 

 

 

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Lean e Agile para enfrentar a pandemia

Foi em 27 de fevereiro, o anúncio do primeiro caso. Estamos chegando no quinto mês da pandemia e a quase 80 mil vítimas no país. Ainda temos que tomar todos os cuidados, mas já passou da hora de um “levanta e sacode a poeira”. Há inúmeros desafios para as empresas e também oportunidades para sobreviver e se recuperar do coronavírus. Práticas como Lean ThinkingAgile serão ferramentas fundamentais para isso.

Os desafios e oportunidades são diferentes para cada setor da economia. Aqueles ligados ao turismo, por exemplo, como transporte aéreo, hotelaria, cultura e entretenimento devem ter mais dificuldade de recuperação. Outro como comércio on-line, delivery e saúde.

A boa notícia (se é que pode se chamar de boa!) é que os problemas e desafios não são exclusividade da sua empresa. Um estudo da Accenture divulgado em maio apontou que 75% das empresas reportaram que tiveram impactos negativos da pandemia e 55% reduziram as previsões de crescimento. Então, estamos todos praticamente no mesmo ponto de repensar as estratégias, fortalecer-se e retomar.

 

Retomada pós-pandemia pode ser rápida?

Mas, há boas notícias (de verdade). A primeira vem de uma pesquisa da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), realizada em junho, em que 49% dos entrevistados aposta que suas finanças voltarão ao patamar anterior à COVID-19 em um ano. Entre eles, 21% acreditam que em seis meses irão recuperar seu poder financeiro.

O estudo, realizado com 1000 pessoas que representam todos os estrados e regiões da população bancarizada brasileira, mostra algumas oportunidades e desafios que você precisa considerar nos planos de sua empresa. Muitos deles, provavelmente um reflexo do receio de contaminação por covid-19, que pode arrefecer com o passar do tempo, comprovação de medicação que contenha a letalidade ou advento de uma vacina:

  • 37% irão diminuir suas viagens;
  • 27% querem aumentar o home office;
  • 28% planejam usar mais os serviços de delivery;
  • 45% afirmam que irão dedicar mais tempo à família e aos filhos;
  • 30% pretendem comprar mais via e-commerce;

Os entrevistados também apontaram que irão aumentar ou manter a frequência de visitas aos seguintes estabelecimentos:

  • 78% dos pesquisados a supermercados;
  • 66% aos salões de beleza
  • 55% ao comércio de rua
  • 47% a bares e restaurantes
  • 46% a shoppings

 

Retomada da economia está ocorrendo em V

 No início de julho, o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, apontou a percepção de que a retomada da economia global e brasileira estaria ocorrendo em V. É uma figura da economia para uma grande depressão econômica seguida de uma recuperação acelerada. Roberto Campos chega a essa conclusão no Brasil, analisando os dados de junho de energia, tráfego, arrecadação e volumes de transações financeiras.

Inspira cuidados e ação

Apesar da visão do Presidente do BC, o Índice de Atividade Econômica do próprio Banco Central, o IBC-Br, frustou analistas que postam numa recuperação mais lenta da economia. De qualquer forma, o mês de maio já registrou uma alta de 1,3% no desempenho da economia ante o mês de abril, que teve uma queda retumbante de -9,45%. Já é um alívio. Há analistas que consideram um bom indicador. Outros, esperavam que a atividade já estivesse acima de 3,0%.

Ou seja, espera-se mais ação do Congresso e do Ministério da Economia para as reformas tributária e administrativa. Mais ainda para acesso a crédito e estímulo à economia.

 

E na empresa? Agile, Lean

Falar em foco e eficiência soa “chover no molhado”. Mas, também não podem ficar no plano da retórica. Garantir a sobrevivência e trilhar um bom caminho de retomada demanda aproveitar muito bem os aprendizados dessa crise e ter disciplina na condução da empresa. E mais: mudar o mindset. Vem à baila abordagens (necessárias) como Agile, Lean Thinking, kanban, Scrum, OKR. Vamos abordar essas práticas em alguns artigos.

Não é questão de pandemia. A tecnologia deu saltos incríveis – Internet, Social, Mobile, Cloud, Big Data. E o consumidor mudou: baby boomers, geração x, y, z, w e agora, 2010, os Alpha. O mundo é cada vez mais digital. As relações estão mudando e a Covid-19 foi um gatilho de aceleração. É preciso fazer diferente. Repetindo pela enésima vez Einstein: não dá para fazer igual e esperar resultados diferentes.

 LEAN THINKING

No Japão do pós-guerra, nasceu o lean production ou lean manufactoring. A tônica é evitar desperdício, reduzir custos e melhorar a qualidade. Numa visão mais abrangente, saindo da linha de produção, a abordagem torna-se lean thinking – um modelo de gestão que organiza o trabalho de formar a gerar mais valor para a empresa e a própria sociedade.

Uma empresa lean é sustenta-se na satisfação de clientes e colaboradores, oferecendo produtos e serviços inovadores, de alto valor agregado e lucrativos por eliminar custos desnecessários para clientes, fornecedores e para a sociedade.

Mais recentemente, Eric Ries escreveu o livro LEAN START UP com princípios similares: eliminar desperdício de tempo, custo ou recursos para garantir qualidade maior e menor time-to-market.

Manter uma empresa leve, eliminando custos desnecessários, é fundamenta nessa travessia pela qual estamos passando hoje.

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AGILE

A denominação “Metodologia Ágil” surgiu nos anos 2000 e explodiu, ao menos em notoriedade, na última década, para se contrapor às metodologias tradicionais na área de desenvolvimento de software, especialmente por pegar um grande objetivo, conceito de produto ou escopo de projeto e transformar em subprodutos ou projetos menores.

A abordagem também reduz ou elimina hierarquia para apostar mais em colaboração. Interna e com o próprio cliente. O Agile transforma a criação e desenvolvimento de produtos e projetos em processos mais iterativos para alcançar respostas rápidas para mudanças, descartando planos engessados e pré-concebidos. Outra forma de reduzir desperdícios e focar em efetividade.

As atividades são divididas em Sprints (um período de tempo curto para o desenvolvimento de um conjunto de atividades priorizadas. Ou seja, se o seu produto ou seu projeto tem um conjunto de ações ou “goals”, você os separa e prioriza criando 1,2,3, 10, n Sprints. Cada Sprint tem um product a ser atingido.

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Como Agile e Lean podem ajudar na pandemia

 

Essas abordagens têm em seu cerne três filosofias que devem ser incorporados por toda a empresa e não só pela operação, planta produtiva, área de desenvolvimento de software ou de produtos:

  • SER ENXUTO NA PRODUÇÃO: produzir apenas quando for necessária; produzir a quantidade necessária; produzir no tempo correto e na qualidade desejada
  • MELHORIA CONTINUA: rever processos para fazer melhor e mais rápido
  • AUTOMAÇÃO: para eliminar o gasto de tempo com atividades operacionais de baixo valor agregado.
  • ADAPTAÇÃO RÁPIDA: capacitar-se a fazer um PDCA (Planejar-Fazer-Checar-Adaptar) mais rápido

É muito provável que parte dessas técnicas estejam nascendo na sua empresa de forma intuitiva, graças à pandemia. Com o distanciamento social, todos nós percebemos que não estávamos preparados para a imprevisibilidade. Ao menos, para tamanha imprevisibilidade.

Incorporamos rapidamente a ideia de adaptação rápida. Em alguns dias e semanas, colocamos a empresa em home office, criamos novos canais de contato, mudamos logística, criamos novos produtos e serviços.

As reuniões tornaram-se mais produtivas e as empresas se desburocratizaram. Decisões que eram tomadas em semanas passaram a ter um ciclo de dias, as vezes horas. As empresas perderam hierarquia em nome de realizar mais rápido. Pois bem: agora somos AGILE e LEAN!!!!!!

O coronavírus é a maior calamidade pública do nosso século e o maior desafio pela qual nossas empresas já passaram. Teremos ainda mais obstáculos e oportunidades e um ambiente de negócios desafiador: violações de dados, guerra comercial, crise política, crise econômica. O “old business” não é capaz de responder as necessidades de inovação e adaptação. A empresa precisa ser enxuta e ágil para fazer frente a esse “darwinismo empresarial”.

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Cenário e perspectivas para empresas de Telecom pós-covid blog G2 SAP BUSINESS ONE 931

Cenário e perspectivas de Telecom pós-covid

Distanciamento social, lockdown, home office, calls… O primeiro impacto e tendência que fica para Telecom pós-covid é a alta da demanda de conectividade. A IDC Latin divulgou pesquisa dando conta de que a estratégia de conectividade ganhou status de “alta prioridade” para 39% das empresas da América Latina para 2020 e 2021. Além de outros 24% que classificaram o serviço como média prioridade.

A IDC destaca também que, nesse tempo de pandemia, houve uma alta média de 30% no tráfego de redes fixas e de 10% no caso das redes móveis na América Latina. Muitas empresas de telecom sofreram impactos iniciais de redução de contratos, churn, congelamento de projetos e inadimplência. Mas, já projetam ciclos de recuperação bem mais rápidos do que de outros segmentos.

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O cenário de Telecom pós-covid no Brasil

No Brasil, a pesquisa IDC constatou que 70% das companhias declararam estar atravessando uma recessão (40%), uma desaceleração (22%) ou uma crise (8%). Porém, na outra ponta, 24% afirmaram estar em recuperação e 6% já em processo de aceleração da retomada. Ainda assim, a previsão da IDC é de que o setor de telecomunicações e tecnologia da informação deva ter uma retração de 4% das receitas ante uma previsão, antes da pandemia, de crescimento de 7,5%.

A boa notícia é que a consultoria aponta para a necessidade de as telcos já se prepararem para a recuperação. As projeções da IDC para 2021 apontam crescimento de 4,8%. Número muito pouco abaixo da previsão anterior de 5,1%. Claro, que antes não se contava com o encolhimento do setor.

É importante notar que a retração, agora, é puxada pelo segmento de dispositivos eletrônicos no Brasil. Segundo o levantamento da consultoria, a expectativa é de quedas nas vendas de tablets (-9,5%), computadores (-7,9%) e smartphones (-3,2%), em 2020. Já no que se refere a telecomunicações propriamente, a estimativa é de crescimento em dados fixos (4,2%) e dados móveis (8%). Mas, recuo em telefonia fixa (-8,1%) e nos serviços de voz por celulares (-18,8%).

As perspectivas do setor de Telecom

O impacto da pandemia é geral e irrestrito. Há setores, como o de saúde, indústria farmacêutica e insumos hospitalares que mantém sua demanda alta. Muito embora, tenham, também, que ficar atentos a inadimplência, quebra de contratos e pressões por preços.

O setor de telecom é, certamente, um dos setores com mais dilemas e desafios. Isso porque, de um lado, tornou-se essencial nesse ambiente que se formou com a proliferação da Covid-19. Do outro lado, também precisa lidar, dependendo do seu perfil, com as necessidades de pessoas físicas e jurídicas de evitar investimentos e eliminar ou reduzir custos.

Somado a isso, ainda temos uma revolução tecnológica que está em curso, e vem sendo chamada de transformação digital. A IoT(Internet das Coisas) talvez seja o grande motor de aceleração das mudanças no mercado de telecom, neste aspecto. O termo foi criado por Kevin Ashton, em 1999, para definir objetos capacitados a coletar e enviar dados.

Duas décadas depois de Ashton, podemos estar nos aproximando de 50 bilhões de equipamentos conectados no mundo – um mercado que (antes do coronavírus) a consultoria Gartner previa chegar a US$ 1,9 trilhões já neste ano de 2020.

Para empresas de telecom, a IoT significa ainda mais necessidade de sistemas mais inteligentes, aplicações mais velozes e confiáveis, segurança, melhoria em sistemas de billing e pagamento, pressão por uma tecnologia 5G eficiente e redes integradas.

Assim, superada essa primeira fase, uma travessia para um mundo um pouco diferente, que produz impactos negativos para todas as empresas e setores, a pandemia de Covid-19, associada ou como fator de aceleração da transformação digital, trará impactos positivos na demanda de telecom, nos serviços baseados em nuvem, nos conteúdo digitais, na migração para serviços digitais e para a visão ominichannel.

5G fica para 2021, mas é preciso correr para se preparar

Ainda não está certo, mas, os comentários e análises, no Brasil, apontam para um adiamento nos planos do 5G para o próximo ano com a suspensão de testes da rede 5G e o adiamento dos leilões.

De qualquer forma, a IDC prevê que até 2023 o tráfego de dados em redes fixas deve aumentar 10,8%, enquanto em redes móveis, 29,2%. Para 2025, a expectativa é de que a quantidade de dados oriundos de dispositivos conectados (IoT) quintuplique. Outro dado que reforça o cenário de recuperação rápida de Telecom é a perspectiva que se desenha com o aumento de 53% na adesão a soluções de comunicação e colaboração neste ano.

Ou seja, “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”. Sem dúvidas é preciso um olhar ainda maior para o fluxo de caixa nesse momento (e sempre). Mas, é também fundamental (esfriar e) colocar a cabeça num futuro muito próximo. As empresas de telecom precisam atualizar seus sistemas, repaginar seu portfolio de serviços, investir em governança e compliance para não perder a chance de surfar no que poderá ser um tsunami (muito positivo) no pós-pandemia.

 

 

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Telecom no mundo pós-pandemia

Pessoas, empresas e organizações foram surpreendidas este ano com um vírus que cruzou os cinco continentes, tirou vidas e derrubou economias. Qualquer setor hoje vive às voltas com os problemas oriundos da pandemia da covid-19 e da necessidade de buscar solução, posicionamento e estratégia para reduzir impactos, sobreviver e preparar-se para a retomada. Como será a Telecom pós-coronavírus?

Esse corre-corre para colocar as empresas, ao menos parte delas, em home office. O suporte, as lives, geraram pressão por mais infraestrutura. Porém, o aumento do desemprego, a retração econômica e a falência de empresas terão um impacto negativo. Segundo a consultoria Analysys Mason, este ano o setor de telco deverá ter uma retração na receita total de 3,4% no ano em mercados desenvolvidos. A previsão antes da pandemia era crescimento de 0,7%. Mas, isso vai depender do perfil de negócios de cada empresa do setor de telecomunicações.

Orçamentos de Telecom aumentam mesmo com a Covid-19

O cenário que a IDC projeta é positivo, e segue a tendência de antecipação ou aceleração da adoção de algumas tecnologias. A consultoria projeta que a quantidade de dispositivos conectados terá quintuplicado até 2025 a partir de uma base de 2018, chegando ao tráfego de 79.4 zettabytes.

Além disso, o tráfego de dados aumentará cerca de 30% entre 2019 e 2023, considerando consumo de empresas e consumidores – e alcançará 208,820 petabytes.

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A pesquisa da IDC também questionou como as empresas brasileiras tratariam suas despesas com Telecom, e 35% das médias e grandes disseram que aumentarão seu orçamento em 2020. Outras 22% afirma que o orçamento permanecerá o mesmo. Porém, 43% afirmaram que reduzirão.

Transformação Digital acelera com a pandemia

Grandes pandemias provocam mudanças na ciência, na forma de lidar com a saúde pública, na indústria de medicamentos, na própria medicina e também na vida de qualquer pessoa. Assim como na Revoluções Industriais, grandes mudanças devem acontecer no comportamento de consumidores e nos modelos de negócios.

O impacto econômico que se projeta é grande. Mas, além disso, temos também tendências e tecnologias que nos empurrarão para novos serviços, novos produtos, novas formas de consumo e novos modelos organizacionais. E quem se adaptar mais rápido performará melhor.

Para onde as empresas de Telecom devem olhar

A transformação que já está em curso no setor de Telecom ocorre fundamentalmente em três dimensões: experiência do consumidor, processos e modelos de negócio. No primeiro caso, o foco é possibilitar maior comodidade, personalização, agilidade e mais serviços etc. No caso dos processos de negócio, a tônica é modernização da linha de frente e back office para tornar sua empresa mais ágil, mais leve, com menores custos e mais ou melhorares resultados.

Por último, mudanças no modelo de negócio é o mais alto estágio de evolução, adaptação ou impacto da pandemia, das revoluções tecnológicas nas empresas e mercados. Muitas telcos precisarão rever seus modelos negócios, fatores competitivos, proposta de valor e a forma de gerar receitas.

O que as empresas de Telecom precisarão buscar (aliás, deveriam estar buscando mesmo antes da pandemia):

  • alocar melhor os investimentos em infraestrutura;
  • diminuir a dependência de intervenções humanas na operação;
  • reduzir o tempo de atendimento de chamados;
  • melhorar produtos e serviços;
  • criar novos produtos e serviços baseados nas necessidades que já conhecemos e não atendemos plenamente;
  • alocar melhor os recursos de suporte;
  • melhorar vendas, marketing e pós-vendas;
  • criar rotinas de customer sucess e fidelização;
  • prevenir fraudes;
  • possibilitar recuperação de receitas;
  • reduzir o churn;
  • melhorar atendimento e relacionamento.

CONCLUSÃO

Dispositivos inteligentes, streaming, IoT e muitas outras tecnologias emergentes devem empurrar cada vez mais o mercado de Telecom para um novo patamar de eficiência operacional, redução de custos e excelência dos serviços prestados. É muito provável também que, além de novas formas de contratar, mais disponibilidade e confiabilidade, os consumidores demandem novos serviços.

Não é só 5g! Estamos falando também de mais telefonia digital, plataformas de comunicação que reconheçam diversos idiomas, tradutores real time mais eficazes, serviços mais on demand, mais segurança, mais usabilidade.

Enfim, momento de repensar negócio e os sistemas corporativos para não ficar para trás nesse momento de “darwinismo empresarial”.

 

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impactos da pandemia nos negocios

Pandemia: lições, oportunidades, futuro

“Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia”, disse o poeta na famosa música dos anos 1980. Muito provavelmente, esse é o momento pelo qual estamos passando hoje. Também, não custa lembrar outro verso da música: “Tudo passa, tudo sempre passará”.  Autoridades sanitárias apontam para o pior, no Brasil, em algumas semanas, adentrando o mês de maio e, ainda hoje, Dia do Trabalho, amanhecemos com a triste notícia divulgada ontem pelo IBGE de aumento do desemprego. Esperado. Mas, não desejado. Tudo passará, mas teremos uma sociedade e um ambiente de negócios diferente.

 As mudanças que o coronavírus deverá provocar

Grandes pandemias provocam mudanças na ciência, na forma de lidar com a saúde pública, na indústria de medicamentos, na medicina, mas também na vida de qualquer pessoa. Não é fácil (e nem se trata de) predizer o futuro. Somente, se preparar e se adaptar. Como um empresário disse, em uma das G2 Live Experience, vamos viver uma espécie de “darwinismo empresarial”. Não será o maior ou o mais forte, e sim, o mais adaptado a se perpetuar no mercado.

Assim, como na Revoluções Industriais, nas guerras e no atentado às torres gêmeas, nosso comportamento, nossas atitudes e nossas prioridades sofreram grande impacto e mudarão (já estão mudando) mercados. Alguns sinais já se manifestam nas conversas (por call e videoconferência, claro!) e nas redes sociais: nacionalismos, reindustrialização local, xenofobia, flexibilização de liberdades e por aí vamos.

O impacto econômico que se projeta é grande. Mas, para além disso, temos também tendências e tecnologias que irão nos empurrar para novos serviços, novos produtos, novas formas de consumo, novos modelos organizacionais. E quem se adaptar mais rápido performará melhor.

 

O que vai mudar com o coronavírus

 

1) Mais Automação

Já estamos vivendo a tal Indústria 4.0, uma nova Revolução Industrial, trazida por conceitos e tecnologias como Internet das Coisas (IoT)Inteligência Artificial. É provável que as indústrias acelerem essa revolução para reduzir a dependência humana nos processos produtivos. A ideia é que um possível “lockdown” não pare as linhas de produção.

 

2) Menos Contato Humano

Pode ser uma “paúra” passageira, mas, talvez, a Covid-19 nos induza a reduzir o contato humano. A infecção se espalhou graças a isso. E a maioria dos países reduziu o contágio e seus impactos no sistema de saúde com medidas de distanciamento ou isolamento social. Na prática: mais delivery, mais home office e mais eCommerce.

 

3) Novos modelo organizacionais

Além do menor contato humano, parece que profissionais, empresários, executivos e empresas aprenderam rapidamente como é produtivo um modelo de trabalho remoto, o home office. Sem deslocamentos, sem custos de grandes cidades, associados a estar fora de casa. O trabalho pode ganhar um novo modelo com mais qualidade de vida, mais produtividade e também segurança. Ou seja: mais soluções de colaboração à distâncias, mais coworkings, mais “uberização”.

 

4) Mais e mais digital

Com a Covid-19, aconteceu (por falta de opção) uma corrida para Cloud, SaaS, Mobile, Coworking, Agile, Webconference, Colaboração. Essas tecnologias e soluções certamente não serão abandonadas após a pandemia. Elas permanecerão e se ampliarão para que as empresas acelerem ou consolidem modelos mais ágeis, flexíveis e dinâmicos de trabalho.

 

5) Novos modelos, serviços e canais

A Coresight Research divulgou um estudo feito nos Estados Unidos. Em tempos de Covid-19, 58% afirmam que passarão a evitar aglomerações. Além disso, 27,5% disseram que começarão a evitar ir a restaurantes e cinemas. Ou seja, os setores de comércio e serviço precisarão refletir e, provavelmente, criar novos modelos de negócios, novos canais de vendas e serviços adicionais ou até substitutos.

 

6) Novos meios de pagamento

Foi automático. Todo mundo começou a pensar em algum formato de pagamento que eliminasse a necessidade de descer, ir até a portaria do prédio, colocar o cartão e (que risco!) apertar os botõezinhos do POS (a maquininha dos cartões). Certamente, o varejo será inundado por alternativas que eliminem o toque, a digitação eo contato físico.

 

Além disso, deve haver grande mudança no comportamento dos consumidores. Na China, uma pesquisa registrou redução dos gastos com vestuário, cosméticos, carros. Na outra ponta, teria havido aumento de gastos com alimentos e bebidas e com materiais de limpeza. Enfim, é hora de pensar em quais impactos acontecerão no seu negócio e quais os caminhos que você terá que seguir para fazer uma recuperação mais rápida, se diferenciar da concorrência e alcançar crescimento novamente.

 

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