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As tendências para o varejo em 2021

No último artigo que publicamos, traçamos um panorama das expectativas para o desempenho do varejo em 2021. Comentávamos sobre a resiliência do varejo que já vive um ambiente que não é um mar de rosas, há cerca de 5 anos. Hoje, queremos trazer algumas reflexões e tendencias para o varejo que começou um redesenho com tecnologias emergentes e esse novo consumidor, antenado e digital. A pandemia entrou com os dois pés na porta do varejo para propor que essa transformação digital do varejo se acelerasse.

A Transformação Digital no Varejo

Esse novo varejo se impõe buscando acompanhar, atender e fidelizar o cliente, tornar as empresas mais ágeis e mais produtivas e criar novos canais e novos formatos de receita e de entrega de serviços e produtos.

Em 2019, a Isobar divulgou o Índice de Maturidade Digital (IMD) Brasil, avaliando como as marcas andavam em termos de estratégia mobile, search marketing (ferramentas de busca) e em social media. Foram analisadas 284 empresas com faturamento de mais de R$ 1 bilhão, incluindo o segmento de de varejo.

Nesse estudo as marcas consideradas experts digitais são todas do varejo. Porém, são minoria (3,75%). A maioria ainda estava no estágio de maturidade digital básica (48,6%) e madura (32,42%).

Varejo Omnichannel

Talvez o maior desafio do varejo seja enquadra-se na visão omnichannel. A estratégia ou abordagem omnichannel significa usar de forma integrada diferentes canais de contato com o consumidor para criar uma experiência “seamless” para o cliente. Ou seja, uniforme/ idêntica seja na interação física ou na virtual.

Para que isso seja possível, o comércio precisa colocar o cliente no centro de suas operações e estratégias, buscando identificar o perfil desse consumidor – suas preferências, desejos e hábitos.

Caminhos para o Varejo Digital

São inúmeras abordagens, tendências e tecnologias nas quais o comércio precisa se focar nessa jornada, pós-pandemia, de recuperar vendas, ganhar produtividade, gerar novas receitas e fidelizar clientes. Entre essas tendencias para o varejo estão:

1) Automação

  • Usar robôs, drones, reconhecimento de imagem e inteligência artificial para melhorar a logística.

2) Eficiência na logística

  • Repensar embalagens para cada necessidade, para melhorar a experiência do consumidor, reduzir impactos ambientais e otimizar espaço;
  • Usar Sharing Logistic, compartilhando custos com outras empresas;
  • Pensar no serviço de pick up (lockers em pontos para atender consumidores que não podem receber em casa ou que veem comodidade na retirada de suas compras em lojas ou estabelecimentos parceiros).

3) Repensar as operações físicas

  • Inspirar-se nas novas lojas da Amazon, por exemplo, Amazon Go e Amazon Bookstore para repensar como pode ser sua loja física.

4) Incorporar os Pagamentos instantâneos (PIX)

  • Os pagamentos instantâneos oferecem comodidade ao consumidor, rapidez e segurança. E ainda podem melhorar a gestão de caixa.

5) Fortalecer E-commerce

  • Caminho sem volta, a pandemia fortaleceu os resultados do e-commerce em 2020. Segundo a BigDataCorp, o crescimento foi de 70% em relação a 2019. Hoje o sites de e-commerce no Brasil totalizam 1,6 milhão ou 10% do total de sites ativos no país.

6) Shop streaming

  • A tecnologia é uma transmissão de vídeo que permite interação do público e, assim, gerar mais engajamento em eventos de lançamento de produtos e promoções.

7) BOPIS

  • BOPIS é Buy on-line, pick up in-store e promove integração de lojas físicas e virtuais. O consumidor ganha comodidade e a redução do custo de entrega;
  • O varejista ganha tráfego na loja física, gerando oportunidade de mais venda, e pode aumentar seu portfólio na loja virtual, colocando produtos que não estão disponíveis para delivery.

8) Microfranquias

  • Com o aumento do desemprego, as franquias de baixo investimento serão atrativas em 2021 e podem tornar-se uma alternativa para o varejista aumentar sua capilaridade e seus volumes de vendas.

9) Mais marketing de experiência

  • É o varejoconsumer-centric”. A satisfação do consumidor é o foco. É imprescindível organizar toda a jornada do cliente e buscar que ele tenha um sentimento de pertencimento em relação à marca e a certeza de acolhimento em todas as etapas;
  • Parte disso pode ser respondido pelo Marketing Sensorial. A pandemia afastou clientes de lojas físicas para trazê-lo de volta música, perfume, degustação serão imprescindíveis.

10) Produtos Saudáveis

  • A busca por produtos saudáveis e sustentáveis tem crescido cada dia mais. As pessoas estão mais conscientes e optando por itens que melhorem a saúde, aumentem o tempo de vida e que ainda ajude o meio ambiente. Investir em linhas de produtos saudáveis é uma aposta certeira e pode atrair um novo público para o seu negócio.
  • O Brasil é o 4º maior consumidor mundial de alimentos e bebidas saudáveis, um PIB de US$ 35 bilhões por ano. Segundo a Euromonitor, esse segmento cresce mais de 12% ao ano.

11) Big Data e Analytics

  • Para tudo isso: competitividade, agilidade, experiência, omnichannel é imprescindível que o comércio não se esqueça do seu maior ativo que são as informações que captura nas interações com seus consumidores.
  • Esses dados (unificados, organizados, enriquecidos e analisados) irão gerar insights para ações, novos produtos e decisões.

12) (vale frisar) Usar a tecnologia como aliada do varejo

  • Muito de tudo acima está grandemente associado a adoção de novas tecnologias. É preciso ficar antenado para as necessidades e as soluções que podem auxiliar o comércio a reduzir os custos, aumentar receitas e melhorar a experiência do consumidor no front da vendas e também no backoffice.

Há muito mais a ser dito, além dessas tendencias para o varejo e abordagens que escolhemos hoje. Vamos discutir bastante essa jornada de transformação do varejo que foi anabolizada pela pandemia.

Mas, a conclusão, podemos dizer, é que pedra que rolar não vai criar limo. E no ambiente de varejo, hoje, uma marca parada no tempo tem pouco prazo de vida.

 

 

 

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A Transformação Digital no setor de utilities

Escrevemos dias atrás sobre os impactos da COVID-19 nas empresas de energia, óleo, gás e saneamento. Assim, como em outros setores, a pandemia foi um fator de aceleração da transformação digital no setor de utilities. O consumidor mudou, as relações B2B mudaram também. O que está acontecendo? A explicação é simples, mas nem sempre escancarada. Muitas vezes, tendemos, especialmente quem tem afinidade com tecnologia, que inovações emergentes estão impulsionando esse “shifting” nos negócios. Mas, a tecnologia é uma reação, quando muito um “veículo” para se obter ganhos operacionais, agilidade e eficiência de processos, melhoria na experiência do consumidor e novos produtos e receitas.

Ou seja, tudo que qualquer empresa deseja. Assim, essa jornada aconteceria com ou sem Covid-19, correto? Em parte. A McKinsey apontou recentemente que as empresas do setor de utilities obtiveram reduções de de até 25% em despesas operacionais e aumento de performance entre 20% e 40%%, especialmente em áreas como segurança e satisfação do consumidor, graças as suas iniciativas de transformação digital.

Apesar dos resultados obtidos, a jornada pela maturidade digital esbarra em disposição de galgar cada passo, capacidade de investimentos e prioridade. E nesse quesito, um outro estudo da mesma Mckinsey coloca o setor de utilities entre aqueles com mais baixa maturidade digital.

Pode-se avaliar que a transformação digital no setor de utilities esbarra em estruturas organizacionais pesadas, em modelos de negócios mais rígidos, infraestrutura operacional e tecnológica complexa e muito robusta e em mercados com pouca mobilidade, o que reduziria a necessidade de inovações, como as que ocorrem no setor de finanças, telecom e varejo, por exemplo.

Os focos de transformação digital no setor de utilities

Isso já está mudando. As empresas de utilities aceleram a busca pela modernização de suas operações e pela melhor experiência de seu consumidor. Analistas apontam que existem inúmeras oportunidades de ganho para empresas de utilities que investem na jornada digital, em especial, pela implementação de automação e pela exploração de rotinas de tratamento de dados (Analytics). Tais iniciativas abrem espaço para:

  • Melhorar a identificação de manutenções preditivas e otimizar seus custos
  • Monitoramento e aumento da produtividade de colaboradores
  • Melhoria da análise e redução dos riscos operacionais
  • Otimização dos investimentos
  • Aumento da satisfação de clientes
  • Construção de redes melhores, mais eficientes e inteligentes
  • Redução de perdas
  • Mais acuracidade na precificação
  • Mais segurança e privacidade
  • Maior controle de custos e fluxo de caixa
  • Maior conformidade com o arcabouço regulatório

Tecnologias que irão transformar as empresas de utilities

Internet das Coisas (IoT)

O uso de sensores em redes de distribuição e máquinas facilitará a prevenção e identificação de problemas, além de melhorar a definição de manutenções preventivas e necessidades de investimentos, avaliar e reduzir perdas.

Analytics & Inteligência Artificial

Informações organizadas e analisadas em temo real possibilitarão melhorar a gestão da demanda em tempos críticos e, assim, antecipar de investimentos a campanhas de consumo consciente e redução de perdas. Os resultados serão potencializados pelo uso de  soluções de machine learning e deep learning.

Smart Homes e Transparência

A medida em que a tecnologia avança e, inclusive a inteligência artificial chega às residências, os clientes residenciais e comerciais passarão cada ve mais a receber informações transparentes de seu consumo e gerar melhor seus gastos de água e energia, especialmente.

Novo Modelo de Distribuição

Produtores bilaterais, avanço de energia renováveis, barateamento de alternativas energética na ponta. Essas iniciativas vão mudar a relação das empresas de utilities com seus consumidores.

 

As iniciativas digitais ganharam fôlego com a pandemia. Se uma modernização do back office às linhas de frentes já era desejável, agora elas são condições sine qua non para a retomada do crescimento e a diferenciação. A competitividade de empresas de energia, óleo, gás, saneamento dependerá cada vez mais do investimento em tecnologia. O digital será o fiel da balança para garantir uma melhor visão estratégica e, assim, melhorar seus planejamentos, reduzir custos e controlar melhor o fluxo de caixa.

 

 

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OKR: melhorando a busca por resultados

Recentemente, comentei sobre o ambiente de negócios que se criou com o coronavírus e com os avanços tecnológicos que costumamos chamar de Transformação Digital. Há inúmeros desafios para as empresas e também muitas oportunidades de conquistar mercados, criar novos serviços e, principalmente, adotar novas técnicas e novos padrões de gestão e modelos de negócios. Vamos fazer alguns artigos com essas ideias e abordagens. Hoje, vamos compartilhar o modelo conhecido como OKR.

Às vezes, podemos imaginar que o avanço rápido das tecnologias está impulsionando as mudanças que batizamos de Transformação Digital. Não. A tecnologia é o meio. O que determina a Transformação Digital é o comportamento das pessoas, dos consumidores e as necessidades das empresas de reduzir custos, melhorar serviços, gerar mais valor, ser mais ágil.

A pandemia nos mostrou isso na prática. Algumas tecnologias já estavam aí. Mas, precisaram de um “empurrãozinho” do coronavírus para finalmente emergirem. Isso está acontecendo também no campo da gestão que vai sofrer uma grande adaptação pelas tecnologias que vão sendo adotadas (a maioria já disponível há algum tempo) e por novos modelos de gestão que auxiliam nessa travessia, trazendo agilidade, controle, praticidade.

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O que é o OKR e como usar na gestão da empresa

OKR é a sigla para “Objectives and Key Results” (objetivos e principais resultados ou resultados-chave), uma metodologia de gestão que se propõe a dar mais objetividade e simplicidade à gestão por indicadores. Foi criada pelo ex-CEO da Intel, Andrew Grove, e disseminada nas empresas do Vale do Silício, entre elas Google e Linkedin.

Os OKRs podem ser definidos em cascata, do CEO, passando por diretores e gerentes, chegando aos níveis mais operacionais. Assim, os objetivos expressam uma direção clara do que a empresa, uma unidade de negócios, um departamento, uma área precisam ou pretendem conquistar. A partir dos objetivos corporativos define-se os objetivos individuais.

OBJECTIVES, como o nome diz, é o seu objetivo, qualitativo, inspirador e desafiador.  A ideia é resumir o “onde você quer chegar”.  Os resultados principais ou resultados-chave é a métrica que demonstra como está sua jornada rumo ao objetivo.

Cada objetivo pode ser formulado não apenas para tornar claro o que se deve buscar, mas também para manter todos engajados na missão em questão.

Alguns exemplos de objetivos claros e específicos que deixariam todos na equipe informados e engajados são:

  • tornar-se autoridade no mercado XPTO;
  • oferecer um suporte espetacular ao cliente;
  • escalar consideravelmente as vendas.

 

KEY RESULTS: são as métricas que definem o sucesso, o atingimento do seu objetivo. Algo mensurável.  Então, como exemplo de métricas para os objetivos acima teríamos:

(O) Objetives(KR) Key Results
Tornar-se autoridade no mercado XPTO;
  1. Publicar 3 novas histórias de sucesso sobre XPTO
  2. Conquistar duas certificações da unidade de negócios
  3. Aumentar em 30% o número de oportunidades do funil de vendas
Oferecer suporte espetacular ao cliente
  1. Manter o NPS médio acima de 8,0
  2. Reduzir em 30% o tempo de resolução de chamados de média criticidade
  3. Reduzir em 20% o tempo de resolução de chamados de alta criticidade
Escalar consideravelmente as vendas
  1. Conquistar 100 leads (MQL – Marketing Qualified Leads)
  2. Elevar 40% dos leads para o estágio de alta probabilidade de venda
  3. Aumentar a taxa de conversão de oportunidades em negócios para a relação 3×1

 

Como se acompanha os OKR’s?

O OKR é um indicador individual que é composto de um objetivo e de alguns resultados associados. Poucos! Note que acima, coloquei três objetivos e três resultados. Idealmente, cada membro da equipe que seja chave apara as estratégias e resultados deve ter até cinco objetivos no máximo e cada um com três KRs.

Porém, o OKR vai além de seu uma meta, é um desafio individual. Por isso, a recomendação é que avaliações de performance, bônus, prêmios e remunerações não estejam associados ao OKR. O “scoring”, a definição da pontuação para cada KR envolve menor rigor científico. É dada uma pontuação de 0,0 a 1,0, dependendo da percepção do quanto se percorreu naquela meta. Algumas são mais cartesianas. Se o KR era 100 e atingiu 80, o seu scoring é 0,8. Mas, algumas são menos exatas, como “Publicar 3 novas histórias de sucesso sobre XPTO”. Vamos supor que você efetivou 2 de 3, o scoring pode ser 0,6 ou 0,7. Mas, uma dessas histórias é sensacional. A terceira nem tanto. Então, vamos fazer um scoring de 0,8.

A ideia de não colocar avaliação de desempenho ou remuneração associada ao OKR é simples. O objetivo é desafiar. Se muitos membros das equipes atingem fácil 1,0, seus objetivos e resultados-chave não estão sendo desafiadores. A meta não é fazer 1,0. É ficar em 0,7 ou 0,8 para que a empresa tenha grandes desafios e assim chegue a grandes resultados. Se o time está ficando todo abaixo de 0,5, provavelmente a empresa exagerou no desafio. E, por isso, não se deve associar o OKR a bônus ou avaliação. Quando você faz isso, a tendência é que seus colaboradores negociem para objetivos e resultados mais factíveis.

O acompanhamento pode ser feito numa planilha excel, em que você coloca numa coluna os “objectives” numa outra os “key results” e em uma terceira o “scoring”. Dessa coluna de “scoring”, você deve tirar uma pontuação geral, uma média simples de todos “scorings”.

Os OKR’s devem ser avaliados semanal ou quinzenalmente e podem ser revisados e estabelecidos mensal ou trimestralmente. A ideia é que você olhe para seu objetivo anual e divida em conquistas trimestrais que vão sendo aferidas em períodos mais curtos.

Apps e ferramentas para implantar OKR

Se você pretende colocar OKR para toda a empresa ou um projeto específico e quer fazer a coisa de uma forma mais organizada, há inúmeras opções de aplicativos, que geram notificações e se integram com outras plataformas. Entre eles:

Quais as vantagens de usar?

O primeiro aspecto é que não é uma metodologia rígida e pode ser adaptada à necessidade e cultura de cada empresa. Além disso, a gestão por OKR traz alguns benefícios:

  1. Clarifica bem o desafio de cada membro da equipe
  2. Possibilita uma visão melhor do andamento, uma vez que você estabelece metas mais curtas, quantificadas e acompanha mensalmente
  3. Com aferições semanais ou quinzenais, a empresa se antecipa a desvios para seus objetivos trimestrais e anuais com maior antecedência
  4. Promove um aprendizado rápido. Alguns modelos de gestão acabam induzindo a empresa ao PDCA (sigla em inglês para planejar, executar, verificar e agir) trimestral, semestral ou até anual
  5. O OKR dá transparência às atividades, aos objetivos da empresa e sua execução. A ideia é que todos conheçam os OKRs de todos.
  6. Por fim, o mais importante: a empresa passa a olhar resultado e não somente o esforço, que pode induzir a avaliações equivocadas de que trabalharam bem, apesar de não chegar a resultado nenhum (exagerando)

Claro, o esforço é condição sine qua non. Como dizem no popular, o único lugar em que sucesso vem antes de trabalho é no dicionário. Mas, para alcançar seus objetivos empresariais e profissionais é preciso foco no resultado. Essa é uma ferramenta moderna para colocar as equipes com esse mesmo olhar.

 

 

 

 

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Telecom no mundo pós-pandemia

Pessoas, empresas e organizações foram surpreendidas este ano com um vírus que cruzou os cinco continentes, tirou vidas e derrubou economias. Qualquer setor hoje vive às voltas com os problemas oriundos da pandemia da covid-19 e da necessidade de buscar solução, posicionamento e estratégia para reduzir impactos, sobreviver e preparar-se para a retomada. Como será a Telecom pós-coronavírus?

Esse corre-corre para colocar as empresas, ao menos parte delas, em home office. O suporte, as lives, geraram pressão por mais infraestrutura. Porém, o aumento do desemprego, a retração econômica e a falência de empresas terão um impacto negativo. Segundo a consultoria Analysys Mason, este ano o setor de telco deverá ter uma retração na receita total de 3,4% no ano em mercados desenvolvidos. A previsão antes da pandemia era crescimento de 0,7%. Mas, isso vai depender do perfil de negócios de cada empresa do setor de telecomunicações.

Orçamentos de Telecom aumentam mesmo com a Covid-19

O cenário que a IDC projeta é positivo, e segue a tendência de antecipação ou aceleração da adoção de algumas tecnologias. A consultoria projeta que a quantidade de dispositivos conectados terá quintuplicado até 2025 a partir de uma base de 2018, chegando ao tráfego de 79.4 zettabytes.

Além disso, o tráfego de dados aumentará cerca de 30% entre 2019 e 2023, considerando consumo de empresas e consumidores – e alcançará 208,820 petabytes.

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A pesquisa da IDC também questionou como as empresas brasileiras tratariam suas despesas com Telecom, e 35% das médias e grandes disseram que aumentarão seu orçamento em 2020. Outras 22% afirma que o orçamento permanecerá o mesmo. Porém, 43% afirmaram que reduzirão.

Transformação Digital acelera com a pandemia

Grandes pandemias provocam mudanças na ciência, na forma de lidar com a saúde pública, na indústria de medicamentos, na própria medicina e também na vida de qualquer pessoa. Assim como na Revoluções Industriais, grandes mudanças devem acontecer no comportamento de consumidores e nos modelos de negócios.

O impacto econômico que se projeta é grande. Mas, além disso, temos também tendências e tecnologias que nos empurrarão para novos serviços, novos produtos, novas formas de consumo e novos modelos organizacionais. E quem se adaptar mais rápido performará melhor.

Para onde as empresas de Telecom devem olhar

A transformação que já está em curso no setor de Telecom ocorre fundamentalmente em três dimensões: experiência do consumidor, processos e modelos de negócio. No primeiro caso, o foco é possibilitar maior comodidade, personalização, agilidade e mais serviços etc. No caso dos processos de negócio, a tônica é modernização da linha de frente e back office para tornar sua empresa mais ágil, mais leve, com menores custos e mais ou melhorares resultados.

Por último, mudanças no modelo de negócio é o mais alto estágio de evolução, adaptação ou impacto da pandemia, das revoluções tecnológicas nas empresas e mercados. Muitas telcos precisarão rever seus modelos negócios, fatores competitivos, proposta de valor e a forma de gerar receitas.

O que as empresas de Telecom precisarão buscar (aliás, deveriam estar buscando mesmo antes da pandemia):

  • alocar melhor os investimentos em infraestrutura;
  • diminuir a dependência de intervenções humanas na operação;
  • reduzir o tempo de atendimento de chamados;
  • melhorar produtos e serviços;
  • criar novos produtos e serviços baseados nas necessidades que já conhecemos e não atendemos plenamente;
  • alocar melhor os recursos de suporte;
  • melhorar vendas, marketing e pós-vendas;
  • criar rotinas de customer sucess e fidelização;
  • prevenir fraudes;
  • possibilitar recuperação de receitas;
  • reduzir o churn;
  • melhorar atendimento e relacionamento.

CONCLUSÃO

Dispositivos inteligentes, streaming, IoT e muitas outras tecnologias emergentes devem empurrar cada vez mais o mercado de Telecom para um novo patamar de eficiência operacional, redução de custos e excelência dos serviços prestados. É muito provável também que, além de novas formas de contratar, mais disponibilidade e confiabilidade, os consumidores demandem novos serviços.

Não é só 5g! Estamos falando também de mais telefonia digital, plataformas de comunicação que reconheçam diversos idiomas, tradutores real time mais eficazes, serviços mais on demand, mais segurança, mais usabilidade.

Enfim, momento de repensar negócio e os sistemas corporativos para não ficar para trás nesse momento de “darwinismo empresarial”.

 

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Digital Telco: inovações do mercado de telecom

Provavelmente, Internet das Coisas, IoT,  é a principal  tendência que vem a sua mente quando se fala em inovação no mercado de telecom. O conceito nasceu em 1999 e 20 anos depois realmente está possibilitando mudanças expressivas na gestão das empresas. Para empresas de telecom, a IoT significa a necessidade de sistemas mais inteligentes, aplicações mais velozes e confiáveis, segurança, pressão por uma tecnologia 5G eficiente e mais. Mas não é só isso.

 

Transformação Digital no mercado de Telecom é mais que IoT

O segmento de Telco certamente é um dos que mais avançam e vão continuar avançando em matéria de tecnologias emergentes, disrupção, mudanças em modelos de negócios e novos paradigmas de gestão e competitividade. Não deixe de baixar nosso eBook DIGITAL TELCO que oferece um overview do cenário.

 

Algumas das tecnologias e tendências que vão moldar essa nova Telecom

 

Customer Experience

Este é o principal driver da mudança nos serviços. No Brasil já temos 306 milhões de dispositivos móveis – e isso inclui celulares, tablets e laptops, de acordo com a FGV. Portanto, é preciso que haja rede, infraestrutura, obviamente. Mas não é só: é necessário, ainda, que haja experiência digital para consumidores.

5G

Os leilões de 5G no Brasil estão prestes a acontecer. Isso proporcionará velocidades de transferência de dados 20 vezes maiores do que o 4G e baixíssima latência, além de uma redução drástica do consumo de energia da rede. Ou seja, tempo de resposta muitíssimo melhor para troca de informações e muito mais aparelhos conectados sem que haja congestionamento. O 5G poderá viabilizar, por exemplo, o carro autônomo e o streaming em 4K.

Blockchain

Nasceu e é sempre muito associado à criptomoeda. Mas o blockchain também mudará muito os serviços e produtos de telecom. Segundo a Markets & Markets, será um mercado de quase US$ 1 trilhão até 2023 – um crescimento de 84% ao ano (CAGR) desde 2018. No mercado de telecom, o blockchain será utilizado no provisionamento de conectividade e no gerenciamento de identidades para evitar fraudes. Além disso, garantirá a confiabilidade e autenticidade de informações trocadas na IoT, e possibilitará a criação de novos serviços como armazenamento centralizado e garantia da autenticidade de conteúdos (barrando, assim, as fake news).

Digital Field Service

O homem que passa os cabos está com seus dias contatos. O consumidor já utiliza serviços em múltiplos devices e canais: laptops, smartphones, SmarTV, TV fechada, Netflix, Amazon, HBO GO etc. Não se trata apenas de uma nova forma de entrega de serviços que aparece e se consolida; os serviços ao consumidor precisarão ser muito diferentes, e o Field Services precisará de aptidão para resolver essa confusão tecnológica. Isso demandará o uso de configurações e manutenção com realidade virtual e realidade aumentada – e, no mínimo, uma “uberização” do técnico e a expansão de seu campo para além do setup box.

Digital Payment e AI

São sistemas que incluem cartões de crédito e débito, smartphones e smartcads , que usa tecnologias como RFID (radio-frequency identification) e NFC (near field communication) para fazer pagamentos seguros. Inovações tecnológicas estão mudando o formato de pagamento, e isso possibilitará transações por meio de IoT, além da comodidade de fazer pagamentos em qualquer lugar e a qualquer hora. Inevitavelmente, os serviços de pagamento terão de incluir estratégias de automação por inteligência artificial para produzir uma experiência de uso em real time e combater fraudes.

Comunicação e Colaboração Cloud

A nuvem continua. E o impulso é a necessidade de transformar CAPEX em OPEX. É inevitável. As comunicações passarão a ser unificadas na nuvem, de forma a oferecer ferramentas de colaboração mais eficazes e efetivas, em tempo real e always connected. Com a latência baixíssima do 5G, este tipo de serviço terá disponibilidade digna de um Datacenter Tier III. A nuvem será a única camada de interação e o único endereço, possibilitando cortar custos de facilities e infraestrutura.

Monitoramento em Tempo Real

Novos serviços, novos produtos, disponibilidade maior, velocidade maior. Tudo isso demandará monitoramento em tempo real das interações, dos equipamentos e dos serviços. A possibilidade de gerar e coletar dados em tempo real será o propósito das empresas de telecom e seus clientes – e um novo serviço com o olhar nos clientes dos seus clientes.

DevOps com Analytics

E se tudo isso parecer futurologia, pense na operação de telecom. A busca por agilidade, flexibilidade e eficiência é inevitável num mercado com margens e receitas oprimidas como o de telecom. DevOps é o principal parceiro na garantia dos serviços e no aumento de share, porque reduz os ciclos de desenvolvimento e permite trazer legados para essa nova realidade. Esse alinhamento entre as equipes de desenvolvimento e operações melhora o time to market e racionaliza o uso de recursos da telecom. O conceito DevOps, associado ao uso de analytics, possibilita identificar os pontos mais críticos ou necessários e definir a escala de prioridades.

 

Enfim, há muito por vir em matéria de evolução das empresas de telecom e isso inclui azeitar os sistemas de billing e gestão. Hora de transformar!

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SaaS não é o Futuro. É o presente!

Foi-se aquele momento em que ainda era preciso argumentar com o board as vantagens de infraestrutura CLOUD e modelos de contratação SaaS (Software as a Service). Essas duas “buzzwords” já deixaram de ser palavras da moda e se juntaram a outra: transformação digital! E, assim, formam o triunvirato da competitividade, da eficência operacional e da velocidade dos negócios. Não andam mais separadas, e falar de reduzir custos ou preparar a empresa para novos saltos de crescimento significa colocar o trio na mesma (se ainda não está).

Empresas focadas em crescimento e eficiência não têm dúvida: SaaS e CLOUD não são mais opções. São fundamentos!

Recentemente, o Gartner, instituto de pesquisa na área de tecnologia e inovação, projetou que o mercado global de Tecnologia da Informação atingirá o valor global de US$ 3,8 trilhões em 2019, crescendo 3,2% em relação a 2018.

O estudo aponta ainda que o crescimento será puxado pelo segmento de software empresarial e de serviços de TI, especialmente as empresas que estão migrando de aplicações proprietárias para o SaaS e para CLOUD – evitando imobilização de capital e altos investimentos em infraestrutura.

Os dispêndios com software corporativo devem crescer, segundo o Gartner, 8,3% em 2019 – e Software como serviço (SaaS) poderá crescer mais de 22% este ano. Já o crescimento do mercado CLOUD para 2019 é estimado em 17,3% pelo instituto. Explica-se: a elasticidade da CLOUD e a flexibilidade do modelo SAAS são essenciais para empresas que buscam franca expansão ou redução de custos operacionais.

Esses modelos tornam a empresa à prova de futuro: você evita gerar gargalos em seu crescimento subdimensionando sua infraestrutura, e os custos indesejados que podem ser gerados por uma infraestrutura superdimensionada. Além disso, sua empresa garante a incorporação de evoluções e novas tecnologias sem que isso signifique mais CAPEX.

ERP SaaS: claro que o seu já é. Correto?

Se não é ainda, quando encontrar o presidente ou o chefe no cafezinho diga “é o seguinte, chefe: andei pensando e acho que precisamos optar por transformar ao máximo CAPEX (necessidades de investimentos em bens capitais) em OPEX (as despesas). E, assim, preparar a empresa para crescer sem depender de investimentos antecipados”.

Você nem precisa ler o restante desse post. Mas acabamos por reunir quatro motivos para você optar por ERP SaaS:

1 – redução de custos: com um ERP SaaS sua empresa tem um custo menor – tanto no setup inicial quanto em longo prazo. Sem compras de licenças ou servidores: tudo isso fica diluído num contrato de serviço mensal;

2 – escalabilidade: um sistema na nuvem se adapta ao desenvolvimento e às mudanças que ocorrem naturalmente em sua empresa – que pode crescer sem a dor de cabeça de repensar a infraestrutura e ter de fazer mais investimento;

3 – mobilidade: acesso mais rápido e fácil, de qualquer dispositivo com acesso à rede, aos seus dados – possibilitando a gestão remota de maneira muito mais simples;

4 – segurança: seus dados e aplicações numa cloud ficam protegidos por padrões internacionais como criptografia avançada, ISO, SSL e alguns outros, que garantem o sigilo dessas informações. Além disso, melhores práticas de gestão da informação garantem, rapidamente, a recuperação de dados quando há danos em equipamentos como servidores e storage.

Cloud e SaaS democratizam as melhores práticas de gestão. Qualquer que seja o porte ou a natureza da empresa, o ERP SaaS viabiliza a estratégia de crescimento e melhoria contínua da organização.

Leia também:
Guia completo para investir em cloud na sua empresa
https://g2tecnologia.com.br/clone/2017/08/25/guia-completo-para-investir-em-cloud-na-sua-empresa/

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Telecom: como fica com a transformação digital?

Estamos às voltas com uma evolução acelerada e revolucionária da tecnologia com novos modelos de negócios, startups e consumidores hiperconectados. E, como qualquer outro, o setor de telecom é profundamente impactado. Mais do que isso: a telco é fundamental para esse novo mundo que se desenhou e ainda se desenha.

Transformação digital significa repensar os processos e redefinir produtos e modelos de negócio para reduzir custos e ampliar receitas – além de potencializar a experiência de consumo. São inúmeras tecnologias emergentes e necessidades de pessoas físicas e jurídicas por sistemas mais inteligentes, rotinas mais velozes, aplicações mais confiáveis e segurança.

Tudo isso coloca a infraestrutura e os serviços de telecom no centro da transformação digital. E isso representa imensos desafios, como o de equacionar as quedas de receitas e/ou margens com a demanda cada vez maior por tráfego de voz e dados – e também grandes oportunidades de apresentar novos serviços e de criar modelos mais competitivos para, assim, auxiliar empresas e pessoas a acelerar a jornada nesse novo mundo.

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A IMPORTÂNCIA DA TELCO NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E NA TRANSFORMAÇÃO DIGTAL

Como Marshall McLuhan previa, a comunicação tornou-se extensão do corpo humano. É impossível imaginar um mundo off-line por algumas horas – e os serviços de telecomunicação são agora parte da vida de pessoas, empresas e governos. Por exemplo: a telecomunicação, hoje, auxilia pecuaristas a identificar o cio de animais reprodutores e monitoram a produtividade de máquinas agrícolas. Também ampliam o acesso à educação e informação – e aumentam a base de cobertura para operações de varejos e o acesso a cuidados médicos à distância.

Não é difícil pensar no papel que terão (e já têm) na nova sociedade digital que está sendo construída. Porém, as empresas de telecom precisam se mostrar como viabilizadoras das estratégias digitais, que farão a sobrevivência de empresas e até setores inteiros da economia. Pensemos no seguinte: o consumidor, hoje, é guiado essencialmente por sua experiência de consumo – que, certamente, será o fator cada vez mais preponderante na relação entre empresas de telecom e consumidores. E, consequentemente, das telco com as empresas que se relacionam com consumidores.

Na prática, analistas e consultorias apontam para a necessidade ainda maior de otimizar o rendimento das redes já estruturadas, aumentar a qualidade dos serviços, criar novas infraestruturas (para, por exemplo, suportar o crescimento da internet das coisas – a IoT), inovar nos serviços e modelos de negócios e, ainda, investir maciçamente na experiência e satisfação de usuários.

Em resumo, a busca por eficiência operacional, redução de custos, aumento de receitas e excelência dos serviços prestados, mais uma vez, só se viabilizará a partir dos serviços de telecom.

Telecom: como fica com a transformação digital? Read More »