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Parte 2: Resumo particular de 2015 e apostas para 2016

Este post é sequência do “Parte 1: Resumo particular de 2015 e …”, preparei uma lista do “Bom e Barato” como sugestões para 2016 que valem a aposta.

1. Marketing Digital
Além do tradicional site, que toda a empresa tem que ter, e também alguma prática de CRM (Customer Relationship Management) via e-mail marketing (ressaltando que vem sendo substituído por mensagem de texto como SMS e WhatsApp, muito mais eficientes), as PMEs já incorporaram novas ideias aos seus negócios como o Inbound Marketing (basicamente atrair o cliente com conteúdo de interesse dele objetivando sua permissão para outras ações), Blogs, maior participação em Mídias Sociais e investimento em Google Adwords (cliques pagos do Google Search) e SEO (forma de melhorar a posição do seu site na busca orgânica do Google, cuja credibilidade e resultado são muito melhores, mas é necessário um profissional para se dedicar a esta atividade, vale terceirizar a uma agência também).

2. Compartilhamento
Sem dúvida este tema está na minha lista de interesses para estudar em 2016. Não vou me arriscar em sugestões muito absurdas, mas se a crise te pegou de jeito, minimamente um escritório compartilhado é uma ideia ótima se já não pode bancar o aluguel do escritório sozinho. Outros exemplos próximos de nós é a carona compartilhada, o aluguel de bicicleta, restaurantes em casa (de quem cozinha e de quem recebe um grupo de pessoas e precisa de um cozinheiro por um jantar apenas), Waze, Uber, Airbnb e fora do país tem mais opções ainda. Este ano troquei livros do meu filho na Bibliotroca da escola pelos do ano que vem, dale sustentabilidade, vamos trocar mais e reutilizar!

3. Promoção de Eventos menores
Se está precisando cortar custos, imagino que sim, aplique o corte aos eventos diminuindo em tamanho mas mantendo um bom retorno dando maior atenção ao conteúdo, público, local e formato. Convide um grupo pequeno de leads ou clientes que estejam no estágio certo do seu funil de vendas para alcançar o resultado que você espera.

4. Treinamentos e Reuniões Remotos
É muito comum que seu cliente tenha restrições a este tipo de procedimento mas é tão econômico e eficiente que vale a pena apresentar o modelo durante a negociação explicando que ele acaba tendo vantagens como exclusão dos custos de despesas de deslocamento, estacionamento, refeições e/ou hospedagem no projeto. Falando especificamente de treinamentos, a G2 adotou uma estratégia diferenciada criando vídeos e testes práticos para que o usuário veja e treine quando e quantas vezes quiser.

5. Home office
Cada vez mais empresas estão aderindo a modalidade por motivos óbvios, o funcionário fica feliz por não se deslocar e trabalhar no conforto do seu lar e a empresa reduz custos com o funcionário e colabora com sua motivação. Ah, você também tem direito a home office, ok? Meu dia rende como nunca!

6. Loja virtual
Se sua empresa comercializa um produto ou serviço adaptável a um e-commerce, você já deveria estar lá! Hoje em dia é muito simples se criar uma loja virtual, há ferramentas prontas, geralmente o provedor de hospedagem do seu site oferece este serviço a um custo muito pequeno, basta contratar, fazer algumas configurações e logo você estará faturando na internet.

7. Nuvem
Se você ainda não paga software como serviço (SaaS) está na contramão do mercado. Há muitos aplicativos disponíveis, desde ERP (sistemas de gestão) até pacotes office. São muito mais econômicos, seguros, o pagamento é mensal e você acessa de qualquer lugar a qualquer hora com o dispositivo que você já usa na sua empresa, seja um computador, um notebook, um tablet ou até mesmo um celular.


Este é meu último post de 2015, desejo que você renove suas energias durante as festas de fim de ano entre família e amigos, que consiga algum tempo pra relaxar antes que 2016 comece e que este seja um ano de oportunidades, ele pode vir em forma de personal trainer daqueles mais invocados, mas que te deixe em ótima forma física e mental pra enfrentar o que quer que venha.

Deixo aqui umas citações para que você mantenha o ânimo!

“Nunca conheci pessimista bem sucedido”
Jorge Paulo Lemann, Endeavor Brasil

“Animal de barriga cheia não caça”
Jorge Gerdau, Gerdau

“Quando o mar está agitado, você precisa ser navegante. Alguns tendem a nem sair para a água. Em tempo de crise, é normal querer ser pequeno e passar pela onda por debaixo. Mas se você tem uma equipe com uma cultura de resolver problemas e consegue encontrar, intrinsecamente, essas forças dentro do time, você enfrenta qualquer coisa”
Guibert Englebienne, Globant

Fonte das citações: Endeavor Brasil

Boas festas e obrigada pela companhia virtual, começamos o blog em agosto e já temos mais de 2mil visualizações registradas, até 2016!

Parte 1: Resumo particular de 2015 e apostas para 2016

Se nenhum economista anda tendo coragem de fazer previsões para a economia brasileira, eu é que não vou me atrever, não tenho esta pretensão, mas há boas ideias pra 2016 que quero compartilhar com quem se manteve de pé até aqui e ainda continuará na luta.

Dividi este post em 2 partes, nesta 1a. destaco um tema em específico, as parcerias.

Que parceiros manter e escolher para 2016?

Para falar deste tema vou contar uma agradável experiência que aconteceu comigo há alguns dias atrás.

A Sra. da foto é Polly Samson, jornalista, escritora e letrista da banda Pink Floyd por 20 anos e também letrista de seu marido David Gilmour, guitarrista lenda do rock.

Fui à uma tarde de autógrafos dela dia 13/Dez/2015 depois de assistir ao show de Gilmour no dia anterior. Ganhei um livro autografado de presente do meu marido (e business partner!) com 2 convites para a sessão e lá fomos nós, estava curiosa pra ver e ouvir a mulher do super astro, expectativa altíssima, a mulher tinha que ser o máximo.

A entrevista deveria ser somente com ela, mas David Gilmour entrou de surpresa no pequeno palco (para êxtase geral de quem estava lá, éramos no máximo 40 pessoas) e ambos passaram a explicar sobre o processo de criação deles: ele cria a música, entrega a ela, ela cria a letra, mostra pra ele e assim nasce uma obra de arte.

Resumindo, esta Sra. é quem diz o que David Gilmour sente, é muita intimidade, muita responsabilidade, são parceiros de alma na minha opinião. A descrição do processo feita por eles é linda de ouvir, a sintonia é perfeita e mágica. Claro que como um casal e com o tipo de negócio que fazem juntos, a formação da dupla não poderia contribuir mais para o sucesso dos seus projetos.

Muito bem, mas tamanha sintonia não é fácil nos demais tipos negócios, no segmento PME então, é sempre tudo um pouco mais desafiador, digamos assim. Mas acredito que as relações e parcerias merecem uma atenção especial em 2016. As pessoas com as quais nos associamos nos representam, falam de nós e por nós, precisamos que estas relações sejam cada vez mais maduras e produtivas, caso contrário, melhor a desassociação.

Uma coisa é certa para o próximo ano, não há margem pra erro, definitivamente não será um bom ano pra correr riscos e desperdiçar energia. Não que nos outros anos você pudesse fazê-lo, mas certamente a grande maioria de nós não terá um ano fácil, então capriche na escolha de quem ficará ao seu lado: funcionários, fornecedores e clientes, todos precisam ser seus parceiros em criatividade, colaboração, produtividade e fidelidade.

E como ficam os critérios para essas escolhas ou “limpeza”?

Funcionários:
Ficam os que vestem a camisa, que estão no mesmo clima da empresa, os que também concedem, quem entendem a crise, os que seguram a “bronca”, seja sua, do superior dele, do cliente, está todo mundo um tanto raivoso, tem que entender, ser resiliente, pensar rápido e colaborar na criação do plano de ação para resolver problemas.

Fornecedores:
Aquele gerente de banco que não te ajudou em nada neste ano difícil pode ser dispensado não acha? Transferindo serviços para aquele outro banco que você também usa, sendo atendido por aquele gerente mais disposto você pode conseguir soluções financeiras melhores pra sua empresa. Fornecedor parceiro que a gente tem que honrar é aquele que te ajuda negociando prazo, colaborando com o equilíbrio do seu fluxo de caixa.

Clientes:
Se você acha que cliente não é parceiro você provavelmente tem usado mal seu network, boca-a-boca ajuda muito nos negócios, por isso os que falam mal da sua empresa sem justificativa também não são bons de se manter, pode até doer e afetar o caixa mas, acredite, é melhor dispensar. Para os que ficam, vale a pena pensar em recompensas para as indicações de novos clientes que fazem, sejam em serviços cortesia, descontos ou qualquer outra recompensa adequada à política da empresa. Clientes que aceitam participar de qualquer ação de marketing que ajude a sua empresa, como entrevistas, depoimentos para cases de sucesso, vídeos, são parceiros preciosos.

Destaque devidamente registrado ao tema Parceria, vamos para a parte 2!

Conheça o que é e como funciona um balanço patrimonial

Pensando em planejamento financeiro, uma das ferramentas mais difundidas e utilizadas pelas empresas é o balanço patrimonial. Ele pode ser utilizado para mostrar a situação atual de uma empresa e, além disso, pode servir para projetar o futuro pelas características das informações que são evidenciadas. O que é mais interessante no balanço patrimonial é que ele serve para empresas bem pequenas e não deixa de servir para empresas gigantes, tornando-o ferramenta essencial para o planejamento financeiro.

O que o balanço patrimonial apresenta

Na prática, o balanço patrimonial apresenta uma fotografia da situação financeira de qualquer empresa em determinada data. Por exemplo, quando se identifica o valor de caixa, quer dizer que aquele valor é o que estava disponível na data específica da elaboração do balanço, e não as variações que ocorreram durante um período qualquer.

Por ser assim, apresenta o que a empresa possui e o que a empresa deve tanto no curto quanto no longo prazo. Com a elaboração e a análise do balanço patrimonial durante um período continuado, é possível identificar tendências nas contas ou nos grupos componentes dele. Isso permite que a empresa possa fazer análises mais eficientes sobre os valores constantes nessa demonstração.

Identificando as tendências

Para ilustrar um exemplo de análise das informações do balanço patrimonial, é necessário ter informações tempestivas e validadas para garantir uma análise correta. Com essas informações validadas, começam as análises. O comportamento das contas a pagar em relação a todas as obrigações da empresa, por exemplo, pode evidenciar o início do descontrole das dívidas de uma empresa.

Outro exemplo pode ser dado em relação à quantidade de máquinas e equipamentos que uma empresa possui. Se, no intervalo de 3 anos, por exemplo, o valor registrado das máquinas dobra, mas o patrimônio total da empresa se mantém estável, é nítido o sinal de que a empresa está se imobilizando, ou seja, está investindo em automação no processo produtivo.

Ligação com os planos financeiros

O balanço patrimonial possui ligação direta com o planejamento de qualquer empresa, sendo utilizado como base para a elaboração de orçamentos financeiros ou de investimentos, por exemplo. A tendência dos valores evidenciados nele faz com que os gestores tenham mais informação e possam tomar decisões mais acertadas.

O valor real de uma empresa também é evidenciado por meio do patrimônio líquido, um dos grandes grupos do balanço patrimonial. Os ativos e os passivos, quando analisados em conjunto, podem fornecer aos gestores o total dos recursos líquidos e um perfil do endividamento das empresas. Tudo isso deve ser considerado no momento da confecção de um orçamento financeiro.

Quando preparar um balanço patrimonial

Ele deve ser preparado, no mínimo, uma vez ao ano, sempre tendo como data-base o último dia útil de cada ano. Algumas empresas devem elaborá-lo trimestralmente, no último dia de cada trimestre do ano civil, e outras devem elaborá-lo mensalmente, sempre no último dia de cada mês.

Não importa a periodicidade nem a maneira como uma empresa trata o balanço patrimonial como suporte em relação ao planejamento financeiro. O fato é que ele é extremamente importante, e quanto mais os gestores tiverem intimidade com sua estrutura e com o seu funcionamento, mais informações poderão ser tiradas para ajudar na gestão empresarial.

Quer saber mais sobre o balanço patrimonial ou sobre outro tópico financeiro? Entre em contato conosco! Não se esqueça de deixar um comentário abaixo para participar da discussão!

4 dicas para identificar se o seu negócio é sustentável

O futuro do planeta tem sido uma das principais preocupações da sociedade. A preservação do meio ambiente passou a ter atenção geral, e é nesse contexto de precaução com as reservas naturais do planeta que as empresas passaram a adotar medidas sustentáveis.

Em muitos negócios, a preocupação em preservar o meio ambiente está relacionada somente aos benefícios que essas atitudes trazem. Porém, a sustentabilidade empresarial vai muito além de pequenas ações! Os gestores devem se preocupar em produzir sem agredir o meio ambiente e colaborar com o desenvolvimento da sociedade. Além disso, é preciso entender que a atenção à preservação dos recursos naturais é uma condição para que o negócio possa existir no futuro.

É importante identificar se o seu negócio é sustentável, até mesmo para que as ações tomadas em prol do meio ambiente não sejam em vão! Para lhe ajudar com essa questão, separamos aqui algumas dicas. Confira!

Existe a preocupação com a escassez dos recursos naturais em seu negócio?

Um negócio sustentável deve ir além do papel. É importante que a empresa se preocupe com a matéria-prima utilizada em sua produção. Como ela está sendo usada, qual a sua origem e como se dá o reaproveitamento do material restante são algumas ações que ajudam o meio ambiente. Além de se preocupar com a escassez dos recursos naturais, a reciclagem dos resíduos diminui o lixo produzido pela empresa.

Seu negócio sustentável contribui para a diminuição da poluição?

Muitos gestores se preocupam com o uso sustentável dos recursos naturais e deixam de ter atenção à poluição que estão causando no meio ambiente. A fumaça lançada no ar deve conter o mínimo possível de gases causadores do efeito estufa — os filtros nas chaminés não devem ser ignorados. Além disso, é preciso ter atenção aos rejeitos lançados diretamente nos rios — dependendo do nível de toxicidade eles podem matar diversos ecossistemas. O lixo produzido também deve ser descartado de maneira correta, evitando a poluição de solos e rios.

Os funcionários têm atitudes sustentáveis?

Um negócio sustentável possui tarefas que envolvem alterações na sua cultura. O comprometimento é tanto que os funcionários entendem o propósito e auxiliam sem a necessidade de supervisão. Assim, as ações sustentáveis passam a fazer parte do cotidiano empresarial!

Oferece ou adota soluções eficientes na relação do negócio com o meio ambiente?

Esse aspecto está relacionado à inovação de ideias e atitudes que o negócio possui mediante a relação com o meio ambiente. Mesmo que a empresa tenha ações sustentáveis, alguns deslizes podem ser cometidos. Um negócio sustentável atualiza constantemente o plano de atividades que ajudam o meio ambiente, visando sempre utilizar as tecnologias a favor da sustentabilidade ambiental e reduzir exponencialmente as agressões ao meio ambiente.

Além disso, um negócio sustentável possui diversos benefícios:

  • Menor custo na energia;
  • Gastos menores com a eliminação dos resíduos;
  • Eficiência maior na produção;
  • Alguns impostos são reduzidos como forma de incentivo por parte dos governos;
  • Redução de custos relativos a processos judiciais de impactos ambientais;
  • Imagem do negócio melhorada e maior facilidade na venda dos produtos.

Os inúmeros benefícios mostram como uma empresa pode obter vantagens em ter atitudes que se preocupam com o meio ambiente. Além disso, com as nossas dicas é possível verificar se o seu negócio é sustentável! Se você percebeu que estava enganado, não se preocupe! Ainda há tempo de mudar as atitudes e começar a ter mais atenção à preservação do meio ambiente e dos recursos naturais!

E você, sabia da importância em se ter um negócio sustentável? Conhece mais alguma dica que não colocamos aqui? Então conte pra gente nos comentários!

5 dicas para reduzir custos no seu negócio

Em ambientes de crise e de incerteza econômica é fundamental que a empresa pense em formas de enxugar os custos para garantir que sua operação seja mantida saudável. Com uma estrutura mais enxuta, a empresa consegue absorver melhor os impactos da crise e pode até mesmo ter recursos para fazer investimentos – que poderão ser diferenciais competitivos. A fim de conseguir atingir esse objetivo, confira cinco dicas para reduzir custos no seu negócio!

Faça uma análise completa dos gastos

Para saber como reduzir os custos no seu negócio é preciso, em primeiro lugar, conhecer quais são esses custos. Por isso, a primeira tarefa é realizar uma análise completa e aprofundada de quais são os gastos da empresa.

Muitos gestores e empreendedores, ao fazerem essa análise, se deparam com gastos injustificados e que podem ser eliminados sem maiores problemas. Essa análise também permite que se conheçam os lugares mais onerosos para toda a empresa, permitindo maior priorização.

Negocie melhores condições com os fornecedores

Em momentos de crise é bem provável que seus fornecedores também estejam encontrando dificuldades, o que significa que eles não desejam – e nem podem – perder clientes nesse momento. Por isso, seu negócio deve aproveitar essa situação e tentar negociar melhores condições com os fornecedores.

Nem sempre uma redução drástica nos preços vai ser possível, mas qualquer condição ou desconto já vai ajudar a enxugar os gastos da empresa. Por isso, procure seus fornecedores e tente negociar condições mais facilitadas e preços menores. Se não for possível, considere a possibilidade de encontrar novos fornecedores com preços menores e qualidade equivalente.

Otimize os processos

Se um processo puder gastar menos insumos, gerar menos desperdício ou produzir de maneira mais rápida, então isso refletirá diretamente nos custos no seu negócio. Para que isso aconteça, entretanto, é preciso otimizar os processos de modo a garantir que eles estejam operando dentro dos melhores parâmetros possíveis de gestão.

Assim, identifique processos que podem ser otimizados de alguma maneira, sempre de olho na economia, por menor que pareça. Muitas vezes uma otimização pode significar, por exemplo, uma economia de custos de R$ 2 mil por mês. Mediante todo o processo produtivo, isso pode parecer pouco, mas o resultado no final do ano é de quase R$ 25 mil economizados. Se isso for realizado em quatro processos, a economia já será de quase R$ 100 mil anualmente.

Por isso, não tenha receios de otimizar tudo aquilo que puder ser melhorado, já que o acúmulo de pequenas economias pode gerar grandes resultados.

Envolva toda a empresa

Um momento de redução de custos requer o envolvimento de toda a empresa, já que muitas vezes é preciso contar com a colaboração dos funcionários para que insumos não sejam desperdiçados ou para que tudo aconteça de maneira mais produtiva e efetiva.

Com isso, o ideal é investir em uma conscientização coletiva sobre a necessidade de reduzir custos para que a empresa se mantenha segura e sólida, permitindo que todos possam ganhar com isso.

Considere a terceirização

Embora haja a necessidade de investimento, a terceirização pode ser a saída para muitas empresas que buscam a redução de custos. Normalmente, a terceirização implica em redução de custos quando se trata de uma função que não seja a atividade-fim da empresa e que consuma muitos recursos. É o caso, por exemplo, da logística: muitas empresas possuem dificuldades com a logística, que acaba requerendo muitos investimentos por parte dela. Nesses casos, a terceirização pode ser benéfica para melhorar os resultados do setor e desobrigar a empresa de um controle mais oneroso.

Para que signifique uma redução de custos efetiva, entretanto, é fundamental que os custos da terceirização sejam avaliados de maneira aprofundada para ter certeza de que é a melhor e mais barata opção.

Para reduzir os custos da empresa é preciso, inicialmente, fazer uma análise dos gastos. Depois disso, é preciso tomar algumas medidas, que podem significar negociação de melhores condições com os fornecedores, otimização de processos, envolvimento de toda a empresa ou até mesmo a terceirização de serviços. Tem alguma outra dica para sugerir? Comente e participe!

Diário: o 1º dia de trabalho de uma nova empresária

Nesta semana me encontrei com 2 empresárias que usaram a mesma palavra pra falar da realização e sucesso dos seus negócios: SONHO.

Aos desanimados que já não se lembram mais da sensação, transcrevo o significado segundo o dicionário Michaelis:

Ideia com a qual nos orgulhamos; ideia que alimentamos; pensamento dominante que seguimos com interesse ou paixão.

Vou contar a história da Aline Leal Scheffer que usou a palavra “sonho” para definir o que estava acontecendo com ela nesta 2ª feira, ela realizava o seu sonho. A foto acima é deste dia, dia da inauguração do seu 1º negócio.

Aline é formada em processamento de dados, ocupou posições no mercado como bid manager e gerente de pré-vendas, por 4 e 5 anos respectivamente, e ontem teve seu 1o. dia de trabalho como proprietária de uma clínica de dermopigmentação.

Quis perguntar então como foi a experiência.

G: Qual o total de dias para que finalmente pudesse estar aí na sua nova mesa de trabalho?
A: Quase 60 dias de muito esforço e dedicação!

G: O que te fez investir em tempos de crise?
A: Resolvi apostar na beleza e estética, mercado que segundo estudos, é um dos mais crescentes mesmo em tempo de crise.

G: Que critérios utilizou pra escolher a franquia e o que te fez optar por esta entre tantas opções?
A: Paixão pelo tipo de negócio e segmento, nível de investimento e rentabilidade que considero razoável para o segmento, além do tipo de suporte da franquia e tempo de retorno.

G: Acha importante eleger um conselheiro? Procurou conselhos de quem?
A: Sempre julgo importante contar com pessoas confiáveis com diferentes tipos de visões, amigos e empresários.

G: Como foi o seu 1º dia como empresária?
A: O 1º. dia como empresária foi curioso e cheio de dúvidas, mas ao mesmo tempo de muito trabalho e com muitas ações de marketing com foco em trazer o cliente para “dentro de casa”.

G: Acredita que seu principal desafio no novo negócio será…
A: Superar metas e inovar sempre.

Pois é, todos cansados da crise, muito melhor sonho e paixão.

Até breve!

PS: Sobre a outra empresária sonhadora? Me contou um monte de novas ideias hoje, não desiste nunca! Um pouco da nossa parceria está aqui.

A arapuca do alinhamento

Ao identificarmos falhas na execução de uma estratégia, a primeira coisa que vem à mente é a necessidade de alinhamento. Nem nos importamos ou consideramos quantas vezes já alinhamos ou realinhamos o mesmo tópico.

Outro imediatismo é reforçar processos, comprar software, buscar ferramentas, etc. Tudo isso é útil, claro que é, mas achar que estamos resolvendo o problema da deficiência na execução da estratégia é enganar-se.

É preciso coordenação contínua.

Se não tomarmos cuidado, vamos acabar centralizando o nosso foco estritamente em melhoria do alinhamento e contribuindo para que os nossos gestores acabem desenvolvendo respostas cada vez mais refinadas para a pergunta errada.

Agindo assim, conduziremos os nossos gestores a se preocuparem com métricas, solicitarem intermináveis reuniões e criamos a temida microgestão, sem interação ou colaboração da equipe. Lembrando que a colaboração da equipe é o único fator que possibilita a coordenação. Nada mais é do que uma tremenda arapuca dada pelo excesso de alinhamento.

A intenção é boa, mas, nesse sentido, a organização tende a estagnar ou até dar um passo para frente e logo dois para trás. Não basta a boa intenção ou relevar falha de execução, é necessário energia, identificar e resolver o problema “de frente”.

Se sua estratégia anda emperrada, cobre monitoramento diário, incentive a troca de ideias entre colegas para enriquecer o controle periódico, busque coordenação combinada (pessoas, processos e tecnologia). Só assim ela vai acontecer e sair do papel.

A perfeita execução nada mais é do que a capacidade de aproveitar oportunidades alinhadas à estratégia traçada, realizando coordenação contínua e conjunta com as demais áreas da organização.

Saia desta arapuca investindo esforços em coordenação contínua e evitando o excesso de alinhamento. Cobre resultados.

Autora: Viviam Regina Posterli (CIO Grupo Skill)

A pior crise não é a econômica…

…nem sequer está por vir. Ela existe, há um bom tempo, dentro de diversas organizações.

Sim, refiro-me à crise interna, também devastadora se não identificada a tempo.

Há quase um ano, adotei um discurso, desafio talvez, de impregnar em toda a nossa empresa o sentido da interdependência entre as áreas, comandos e funcionários.

Hoje vejo que não foi à toa. Mediante fase pessimista que estamos vivendo em nosso país, não é preciso ser guru para entender que para prosperar não bastaria competência e criatividade, se não houvesse, acima de tudo, União dentro da organização.

Ocorre que, facilmente, notamos em organizações momentos de instabilidade interna que se observarmos com cuidado, além de serem sustentados por competições, cegueiras, vaidades e entre outras sensações destrutivas, ainda infestam velozmente toda a empresa. O raro é encontrar com a mesma facilidade climas saudáveis, de colaboração mútua e união.

Isto ocorre por falha, mas não exclusiva, do comando. Os líderes tendem a estimular a formação de grupos, seja por identificação de competência, pessoalidade, conhecimento técnico e assim vai. Com isto, cria-se uma divisão entre “nós” e “eles”. Defendo que a falha não é exclusiva do comando porque ocorre por instinto do ser humano. Quando estamos em grupos tendemos a discriminar, comparar, apontar e nos distanciar.

Conhecendo esse perigo ou identificando tal momento, a organização e os seus líderes precisam estimular e valorizar, cada vez mais, os feitos para todos e por todos. Assim, “plantarão” por toda a empresa os benefícios do estado de interdependência, quando a existência de um depende da do outro. Como para toda sementinha, serão necessários cuidados até germinar.

Ao superar uma crise interna, nos fortalecemos, tornamos a empresa inteligente, criamos vantagem competitiva e nos habilitamos a ultrapassar qualquer obstáculo ou crise.

O importante é que o alicerce seja único, a União.

Fonte: Havard Business Review Brasil On Point – Liderando Pessoas.
Autora: Viviam Regina Posterli (CIO Grupo Skill)

Indicadores, metas e gestão à vista

Por: Gilberto Vieira Filho

Atualmente muito se fala em meritocracia. Acredito que este seja o caminho a ser seguido por todas as empresas – pequenas, médias ou grandes – e de qualquer setor. Definir metas a serem alcançadas e indicadores para sua avaliação que tornem a empresa mais competitiva e com melhor qualidade dos produtos ou serviços e que reconheça os colaboradores que fazem a diferença, resultam numa oferta melhor para o cliente final e, em resumo, é uma política de ganha-ganha-ganha muito saudável, pois ganha a empresa, ganha o colaborador e, principalmente, ganha o cliente.

Encontramos farta leitura sobre o assunto, sobre como implantar a metodologia, sobre quais indicadores devemos acompanhar, sobre como definir metas, sobre como mensurar os resultados etc., mas notei uma característica em comum nos casos onde a meritocracia foi implementada com sucesso e deu bons resultados: a maioria das empresas era de grande porte (IBM, SAP, Sonda IT, …) e contratou consultores e/ou consultorias especializadas para definição e implantação e, posteriormente, contou com time(s) especializado(s) para acompanhamento e monitoração.

Quando entramos no universo das PMEs , mais especificamente das pequenas empresas, encontramos certa dificuldade em implantar esta política por inúmeros fatores – Quem vai ser responsável por colocar a meritocracia “no ar”? Como definir os indicadores? Quais indicadores são realmente relevantes? Como definir as metas? Como criar uma política de bonificação? Quais áreas da empresa devo acompanhar? O que faço com resultados negativos?– para estas e outras questões o melhor seria contratarmos uma consultoria especializada mas nem sempre contamos com orçamento para isto, ou então o diretor (geralmente um dos sócios) não tem tempo para se dedicar a este estudo, simplesmente porque está vendendo, administrando, pagando contas, resolvendo questões da empresa, ou seja, está atarefado com as questões do dia-a-dia da sua empresa e o resultado final é que acaba não conseguindo colocar em prática o tão desejado painel de “indicadores & metas” para aplicar em sua empresa a tão eficiente meritocracia.

Aqui na G2 Tecnologia não foi diferente.Passamos algum tempo estudando o assunto, mas pelas dificuldades acima apontadas nunca conseguíamos colocar o projeto completo em ação. Foi quando decidimos seguir um ditado que meu avô repetia sempre “o ótimo é inimigo do bom”. A primeira parte do estudo já havíamos concluído, que consistia em coletar números nos setores da G2.Cito alguns:quantidade de clientes, de chamados, de chamados resolvidos, de chamados pendentes, de consultores com mais atendimentos, de projetos em dia, de projetos atrasados, de horas de consultoria, de SLAs atendidos, de SLAs violados, de leads, de contratos assinados, de contratos perdidos, de produtos & serviços vendidos, de pesquisas de satisfação etc. – estes números serviriam como base para a análise de resultados.Resolvemos então criar um painel dinâmico onde, de forma simples e objetiva, apresentaríamos os resultados coletados.Instalamos um monitor num local de grande circulação que fica exibindo diariamente nossa apresentação chamada de “Gestão à Vista” .

Na primeira semana de exibição do “Gestão à Vista”, a nossa surpresa foi que o simples fato dos números estarem disponíveis para a apreciação de toda a empresa fez com que todos se preocupassem com a melhora dos macro-indicadores (quantidade de chamados em aberto, por exemplo) e com que todos os colaboradores conversassem, em frente ao monitor, sobre como melhorar, porque a avaliação foi negativa, o que estaria acontecendo com tal projeto, etc. Neste primeiro momento observamos que conseguimos criar a primeira “meta”: melhorar todos os números e respostas sempre para a maior pontuação ou avaliação positiva. Exemplificando: Ficou decidido pelo pessoal responsável pelo suporte que os atendimentos com avaliação pelo usuário como ruim ou regular não deveriam mais constar no “Gestão à Vista” e que fariam o possível para conseguir a nota máxima (ótimo) em todos os chamados. Pouco a pouco os resultados foram aparecendo e as avaliações foram melhorando e, de forma natural, passamos a buscar como objetivo um ótimo atendimento para nossos clientes e não mais o “simples” bom atendimento.

A melhora na nossa prestação de serviços foi expressiva e hoje contamos com feedbacks positivos por parte de nossos clientes. Claro que não foram simplesmente os números apresentados que melhoraram a performance da G2 Tecnologia, mas a assimilação por parte dos colaboradores e as ações que estes colocaram em prática é que foram imprescindíveis neste processo. A lição que ficou para nosso time foi de que colocar em prática de forma simples e imediata o que está ao nosso alcance já é um primeiro e importante passo para um dia chegarmos ao objetivo. Outro aspecto positivo foi que hoje consigo, com certa regularidade, conversar com cada colaborador de cada área sobre o que o painel está nos dizendo e quais providências/ações devemos tomar. Sinto que estamos muito mais próximos e tudo isto com um cafezinho na mão e de pé (vide Blog da Glaucia Vieira) o que torna a conversa rápida e produtiva.

Vovô tinha razão “O ótimo é inimigo do bom”.

P.S.: Por falar em Metas, não deixe de ler nosso eBook 6 dicas para estabelecer metas de vendas para seu time.