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SAP cloud: Seu negócio na nuvem como a SAP recomenda

Hoje em dia muito se fala sobre hospedar o seu ERP in cloud, ou seja, na nuvem, na internet, em algum data center disponível para hospedá-lo em algum lugar do planeta, mas já te contaram que existem formas diferentes de hospedar e acessar essa aplicação?

Quando falamos em nuvem, remetemos a algo fora do nosso ambiente de trabalho e de fácil acesso, certo? Nem sempre.

Algumas empresas quando dizem que estão com seu ERP em nuvem nada mais fazem do que lhe dar um acesso remoto a um servidor que não está fisicamente na sua empresa, mas sim em algum datacenter contratado por eles, onde você precisa primeiramente se conectar a este servidor, normalmente por um serviço do Windows chamado Terminal Service e em seguida, em outra área de trabalho que não é a sua de costume, com seus ícones e arquivos, você então abre o ERP para trabalhar.

Essa primeira opção realmente está na nuvem, mas e a facilidade de acesso, onde ficou?

Pensando nisso a SAP disponibiliza uma aplicação chamada de CCC, o Cloud Control Center.

É uma plataforma que gerencia todo o ERP SAP Business One quanto a hardware, licenciamento, backups, tirando toda essa responsabilidade do cliente e mais, facilitando e muito o método de conexão ao SAP já que você precisa apenas abrir um navegador, entrar em uma página assim como faz ao seu site de notícias favorito e digitar seu usuário e senha, pronto, o SAP Business One (ERP para pequena e média empresa da SAP) estará aberto em sua área de trabalho.

Desvendando alguns termos da TI e descobrindo ferramentas de gestão

Quando falamos de sistemas empresariais surge essa sopa de letrinhas que deixam muitos empresários de cabelos em pé.

Nos dias atuais a necessidade das pequenas e médias empresas de se atualizarem, reduzirem custos, melhorarem seus processos produtivo e administrativo já não é novidade para ninguém, é uma questão de sobrevivência. Ainda assim, por incrível que pareça, algumas empresas seguem utilizando suas planilhas para gestão, e vejam bem, nada contra as planilhas, apenas estão usando a ferramenta errada para gerenciar a empresa.

Então vamos à algumas delas associando siglas às suas aplicabilidades:

ERP é a sigla em inglês para Enterprise Resource Planning (Planejamento dos Recursos Empresariais). Um ERP é um programa de computador utilizado para administrar os departamentos de uma empresa. Pode atender a necessidade de vários setores, exemplo: Compras, Vendas, Estoques, Expedição, Contábil, Fiscal, Produção, Financeiro, Administrativo, Prestação de Serviços, entre outros.

CRM é a sigla em inglês para Customer Relationship Management que pode ser traduzido como Gestão de Relacionamento com o Cliente. CRM pode envolver alguns módulos fornecidos pelo ERP como Vendas, Oportunidades de Vendas e Campanhas de Marketing. O CRM pode estar contemplado dentro do seu ERP.

SAP é uma sigla em alemão para Systeme, Anwendungen, Produkte in der Datenverarbeitung, que significa, em português Sistemas, Aplicações e Programas em processamento de dados. SAP é uma empresa multinacional alemã que desenvolve sistemas ERP para empresas de pequeno, médio e grande porte.

Estes são só alguns exemplos, há muitos outros termos em TI para descobrir, e o melhor, sempre há uma ferramenta nova e adequada para ajudar a sua empresa a se organizar melhor.

E essa tal de nuvem?

Por: Gilberto Vieira Filho

Por atuar no segmento de TI muitos me perguntam: o que é essa tal de nuvem? Essa tal de nuvem vai “pegar”? Essa tal de nuvem veio para ficar? Não vou ter mais servidor na minha empresa? E espantados complementam: Como assim?

Nossa empresa há alguns anos trabalha com Cloud Computing, a tal da nuvem, e nestes últimos anos venho estudando esta nova onda e posso responder com segurança que a tal da nuvem veio para ficar, mas claro, como toda nova onda que transforma radicalmente nosso dia a dia, acaba causando questionamentos, inseguranças, dúvidas, ceticismo e principalmente um grande incômodo, pois muda nosso status quo.

Quem nasceu entre os anos 1940 e 1970 pode se considerar de uma geração privilegiada. Assistimos na primeira fila ao nascimento e popularização do computador pessoal, à chegada da Internet e sua rápida popularização e agora estamos assistindo ao nascimento de uma das mais importantes mudanças na forma de armazenamento, acesso a dados e aplicativos: a tal da nuvem.

Para tentar desmistificar um pouco este fenômeno gostaria de fazer uma analogia com a chegada e a distribuição da energia elétrica. No início do século XIX, em meados de 1830 (há menos de 200 anos) começaram os estudos para utilizar a energia elétrica nos telégrafos. O objetivo era alcançar grandes distâncias com cabos terrestres e até cabos submarinos para que a comunicação global ficasse mais ágil com esta nova e surpreendente invenção – o telégrafo – e assim foi feito, com muito sucesso. Saltando para o final do século XIX, em 1882 (há menos de 150 anos!), Thomas Edison apresentou o que seria uma revolução mundial: a distribuição da tal energia elétrica para 59 residências em Nova York. Ou seja, Thomas Edison estava dizendo a todas as residências e empresas que a iluminação à gás estava com os dias contados e que a maioria absoluta das empresas não precisaria mais dos onerosos geradores pois uma tal energia elétrica chegaria, por uma pagamento mensal, até as residências e empresas e pronta para ser consumida, na voltagem e amperagem corretas e dimensionada na quantidade necessária para cada tipo de necessidade.

Eu fico imaginando quantos questionamentos, inseguranças, dúvidas e ceticismo esta transformação deve ter causado – “Vou montar uma empresa e não vou mais precisar de gerador? Gastei uma fortuna com este(s) gerador(es) e você está me dizendo que agora eu não vou mais precisar de gerador e vou pagar mensalmente pelo resto da vida? Mas onde fica a “minha” energia? A energia que eu gero! E se esta tal de Light resolver não fornecer mais energia elétrica?”- Podemos ficar aqui imaginando um sem fim de questionamentos, mas a realidade é que, pouco menos de 150 anos depois, a energia elétrica é distribuída para bilhões de pessoas. Uma minoria utiliza geradores (absolutamente necessários, diga-se de passagem) e uma minoria não tem acesso a este benefício e hoje não conseguimos viver poucas horas sequer sem a tal da energia elétrica. O mesmo aconteceu com o telefone (nos anos 1990 ainda comprávamos linhas de telefone no Brasil, lembram?) e com inúmeros outros produtos que se transformaram em serviço. Faz sentido trocar a palavra “gerador” por “servidor”?

Mas você pode me dizer: Beto, estamos falando de dados e aplicativos, os “meus” dados, os “meus” aplicativos, “minha” segurança etc. Pensando a respeito eu cheguei à conclusão de que esta também é outra quebra de paradigma das mais importantes que estamos vivendo e quem me fez enxergar com mais clareza foram meus filhos Pedro e João, respectivamente 8 e 5 anos.

O Pedro e o João não assistem mais TV a Cabo (sinal aberto nem pensar! Coisa do milênio passado!), simplesmente porque querem assistir o que desejam, na hora que querem e pausar, parar e voltar conforme a vontade deles, por isto assistem YouTube e Netflix (o João diz “na” YouTube no gênero feminino, não sei porque…) e o que me chamou a atenção é que nenhum dos dois nunca me questionou onde ficam guardados os filmes, como estes filmes aparecem ou quem é o “dono” destes programas. Não estão preocupados com os programas “deles”, nem pensam em comprar um filme que dirá de um aparelho para armazená-los e reproduzí-los, ou seja, já nasceram acessando a nuvem. Já nasceram com energia elétrica.

Somos uma geração com facilidade de acesso à informação, vamos aproveitar nos atualizar e surfar nesta nova onda. Não vamos ficar como nossos pais e avós que tinham medo do tal controle remoto e chamavam o filho (você) para manuseá-lo. A Cloud Computing é uma realidade e permite que as empresas reduzam custos de forma drástica com TI e, principalmente, que possam focar em trabalhar apenas e tão somente no seu negócio, deixando esta tal de TI para SAP, IBM, Google, Facebook, etc.