gestão de empresas

Indicadores, metas e gestão à vista

Por: Gilberto Vieira Filho

Atualmente muito se fala em meritocracia. Acredito que este seja o caminho a ser seguido por todas as empresas – pequenas, médias ou grandes – e de qualquer setor. Definir metas a serem alcançadas e indicadores para sua avaliação que tornem a empresa mais competitiva e com melhor qualidade dos produtos ou serviços e que reconheça os colaboradores que fazem a diferença, resultam numa oferta melhor para o cliente final e, em resumo, é uma política de ganha-ganha-ganha muito saudável, pois ganha a empresa, ganha o colaborador e, principalmente, ganha o cliente.

Encontramos farta leitura sobre o assunto, sobre como implantar a metodologia, sobre quais indicadores devemos acompanhar, sobre como definir metas, sobre como mensurar os resultados etc., mas notei uma característica em comum nos casos onde a meritocracia foi implementada com sucesso e deu bons resultados: a maioria das empresas era de grande porte (IBM, SAP, Sonda IT, …) e contratou consultores e/ou consultorias especializadas para definição e implantação e, posteriormente, contou com time(s) especializado(s) para acompanhamento e monitoração.

Quando entramos no universo das PMEs , mais especificamente das pequenas empresas, encontramos certa dificuldade em implantar esta política por inúmeros fatores – Quem vai ser responsável por colocar a meritocracia “no ar”? Como definir os indicadores? Quais indicadores são realmente relevantes? Como definir as metas? Como criar uma política de bonificação? Quais áreas da empresa devo acompanhar? O que faço com resultados negativos?– para estas e outras questões o melhor seria contratarmos uma consultoria especializada mas nem sempre contamos com orçamento para isto, ou então o diretor (geralmente um dos sócios) não tem tempo para se dedicar a este estudo, simplesmente porque está vendendo, administrando, pagando contas, resolvendo questões da empresa, ou seja, está atarefado com as questões do dia-a-dia da sua empresa e o resultado final é que acaba não conseguindo colocar em prática o tão desejado painel de “indicadores & metas” para aplicar em sua empresa a tão eficiente meritocracia.

Aqui na G2 Tecnologia não foi diferente.Passamos algum tempo estudando o assunto, mas pelas dificuldades acima apontadas nunca conseguíamos colocar o projeto completo em ação. Foi quando decidimos seguir um ditado que meu avô repetia sempre “o ótimo é inimigo do bom”. A primeira parte do estudo já havíamos concluído, que consistia em coletar números nos setores da G2.Cito alguns:quantidade de clientes, de chamados, de chamados resolvidos, de chamados pendentes, de consultores com mais atendimentos, de projetos em dia, de projetos atrasados, de horas de consultoria, de SLAs atendidos, de SLAs violados, de leads, de contratos assinados, de contratos perdidos, de produtos & serviços vendidos, de pesquisas de satisfação etc. – estes números serviriam como base para a análise de resultados.Resolvemos então criar um painel dinâmico onde, de forma simples e objetiva, apresentaríamos os resultados coletados.Instalamos um monitor num local de grande circulação que fica exibindo diariamente nossa apresentação chamada de “Gestão à Vista” .

Na primeira semana de exibição do “Gestão à Vista”, a nossa surpresa foi que o simples fato dos números estarem disponíveis para a apreciação de toda a empresa fez com que todos se preocupassem com a melhora dos macro-indicadores (quantidade de chamados em aberto, por exemplo) e com que todos os colaboradores conversassem, em frente ao monitor, sobre como melhorar, porque a avaliação foi negativa, o que estaria acontecendo com tal projeto, etc. Neste primeiro momento observamos que conseguimos criar a primeira “meta”: melhorar todos os números e respostas sempre para a maior pontuação ou avaliação positiva. Exemplificando: Ficou decidido pelo pessoal responsável pelo suporte que os atendimentos com avaliação pelo usuário como ruim ou regular não deveriam mais constar no “Gestão à Vista” e que fariam o possível para conseguir a nota máxima (ótimo) em todos os chamados. Pouco a pouco os resultados foram aparecendo e as avaliações foram melhorando e, de forma natural, passamos a buscar como objetivo um ótimo atendimento para nossos clientes e não mais o “simples” bom atendimento.

A melhora na nossa prestação de serviços foi expressiva e hoje contamos com feedbacks positivos por parte de nossos clientes. Claro que não foram simplesmente os números apresentados que melhoraram a performance da G2 Tecnologia, mas a assimilação por parte dos colaboradores e as ações que estes colocaram em prática é que foram imprescindíveis neste processo. A lição que ficou para nosso time foi de que colocar em prática de forma simples e imediata o que está ao nosso alcance já é um primeiro e importante passo para um dia chegarmos ao objetivo. Outro aspecto positivo foi que hoje consigo, com certa regularidade, conversar com cada colaborador de cada área sobre o que o painel está nos dizendo e quais providências/ações devemos tomar. Sinto que estamos muito mais próximos e tudo isto com um cafezinho na mão e de pé (vide Blog da Glaucia Vieira) o que torna a conversa rápida e produtiva.

Vovô tinha razão “O ótimo é inimigo do bom”.

P.S.: Por falar em Metas, não deixe de ler nosso eBook 6 dicas para estabelecer metas de vendas para seu time.

SAP Lumira: Transformando dados em informações

Sempre que um empresário utiliza um ERP como software de gestão de sua empresa, se imagina consumindo as principais informações para gerir seu negócio com poucos cliques e que o mesmo esteja disponível a qualquer momento e principalmente, em qualquer lugar, não só dentro de sua empresa acessando seu software de gestão.

E se pudéssemos utilizar todas aquelas informações que estão sendo inseridas e trabalhadas diariamente em seu ERP, transformando todo aquele amontoado de dados distribuídos em dezenas de tabelas no seu banco de dados em informações importantes para gerenciar sua empresa e tomar decisões rápidas, conseguindo então sair na frente da sua concorrência?

Pensando nisso a SAP apresenta o SAP Lumira, uma plataforma que se conecta ao banco de dados do SAP Business One, e a diversas outras fontes de dados, unindo o banco de dados do ERP da empresa a possíveis planilhas existentes além de outros bancos de dados, caso existam.

O SAP Lumira tem o intuito de servir seus usuários da forma mais simples possível, criando visualizações incríveis.

Com alguns cliques o utilizador analisa de forma gráfica ou não, o que melhor lhe convier, trazendo informações que são importantes para tomada de decisão, isso em tempo real graças a tecnologia SAP HANA em que se baseia o Lumira Cloud, nuvem onde os dados podem ser hospedados para ser consumidos e compartilhados com diversos utilizadores.

Veja abaixo um vídeo com uma pequena demonstração do SAP Lumira.

O mais legal é que a SAP conseguiu unir nesse vídeo algumas das minhas paixões, Informática, Tecnologia e Cerveja.

SAP Business One 9.1: Organizando campos da melhor maneira para a sua empresa

Desde que o SAP Business One chegou ao mercado, uma das funcionalidades mais aguardadas era onde o usuário conseguisse esconder ou inativar alguns campos existentes na tela já que não usa todos eles.

Quem usa o SAP B1 sabe que o software é feito de uma maneira horizontal para atender diversos tipos de empresas, e com isso a cada atualização do ERP os campos só aumentam em quantidade.

Com essa demanda, algumas empresas parceiras da SAP desenvolveram soluções capazes de organizar os campos na tela, mas para isso o cliente precisa comprar esses produtos e claro, possuem muito mais funções do que somente organizar os campos na tela, mas e se o próprio SAP B1 conseguisse fazer isso sem a necessidade de adquirir mais nenhum produto?

Com a chegada da versão 9.1 do SAP os clientes receberam essa funcionalidade.

Podemos adaptar as janelas de cadastros mestres e documentos de marketing as necessidades da empresa, criando templates e vinculando aos usuários finais.

Basicamente, você precisa habilitar o modo de edição da interface do usuário e escolher entre as opções de Esconder o Campo, Desativar o Campo ou ainda Movimentar o Campo na Tela, inclusive os campos de usuário, trazendo para dentro das janelas principais do sistema.

Com isso ganhamos na experiência do usuário e claro, em sua produtividade, reduzindo ao minimo os campos que precisam efetivamente estar na tela do usuário final.

Profissionalização nas pequenas e médias empresas

Por Paulo Vieira

Analisando o cenário macro-econômico no qual estamos vivendo, notamos que está cada vez mais raro vermos empresas pequenas e médias sobrevivendo por muito tempo nos moldes empíricos do passado. Nos anos 1980 observávamos uma vasta gama de empresas muito pequenas que obtinham certo êxito e perduravam por décadas gerando empregos e competindo no mercado, mesmo num ambiente não automatizado e cercado de processos manuais. As coisas eram mais lentas, mas funcionavam naquela época.

Hoje o que assistimos é uma grande pressão por melhoria de processos, confiabilidade de informações e agilidade, o que faz com que empresas que se mantenham presas ao passado não durem por muito tempo, pois num mundo que nos cobra velocidade, qualidade e baixos preços torna-se impossível sobreviver com processos críticos, mas cada vez mais commoditizados, tão suscetíveis a falhas humanas.As pequenas e médias empresas viram surgir, nos anos 1970, o que parecia mágica nas grandes multinacionais. O advento do ERP (Enterprise Resource Planning ou, numa tradução livre, Ferramenta de Planejamento de Recursos Empresariais) surgia com o objetivo de integrar processos antes executados de forma isolada por departamentos enormes e conferir grande velocidade e confiabilidade com menos custo. Realidade então distante para os pequenos, sobretudo no Brasil. Ocorre que hoje estes empresários tem conseguido cada vez mais ter sua eficiência equiparada às grandes corporações, pois a tecnologia tem reduzido a distância entre a pequena e a grande empresa. O mercado está repleto de soluções que trazem a maturidade dos grandes empacotada e numa prateleira a preços que nem de longe lembram os milhões de dólares (e anos de trabalho) que se despendia para se ter algo assim.

Man using tablet PC in office --- Image by © Hiya Images/Corbis

O maior exemplo deste sucesso vem dos alemães da SAP que construíram a perfeita combinação neste quesito. Desenvolvendo, em grandes corporações, sistemas integrados de gestão empresarial desde os anos 1970, acumularam em seu produto as melhores práticas de gestão, ou seja, de tudo o que eles viram nas maiores companhias do mundo, notaram que havia uma grande parte em comum entre elas. Estou me referindo à contabilidade, contas a pagar, a receber, folha de pagamento, vendas e compras . Ora, de uma empresa que preste serviços de limpeza até a que constrói arranha-céus ou porta-aviões é fato que encontraremos estes processos, com algumas poucas variações, é claro, mas eles sempre estarão lá e facilmente nos consomem uma grande quantidade de tempo, um grande número de pessoas e um volume considerável de dinheiro para realizar estas atividades tão comuns à todos.

A boa notícia é que esta realidade já não é mais exclusividade dos grandes, pois vimos observando uma adesão cada vez maior por parte das empresas menores à profissionalização de processos e utilização das melhores práticas. Um grande número de soluções conseguem entregar estes processos de maneira confiável e a baixo custo, até os alemães da SAP que hoje, além de ser a escolha das maiores companhias do mundo, também vem ganhando cada vez mais espaço entre as pequenas e médias apresentando uma versão compacta, e de baixo custo de seu ERP original. A solução que começou tímida em meados dos anos 2000, hoje já é consagrada no mercado brasileiro e mundial, não só por trazer a marca mundialmente reconhecida neste tipo de solução, mas principalmente por preservar as principais características do que os tornou grandes: confiabilidade e agilidade. Tanto que, quando observamos o crescente cenário de aquisições e fusões, notamos a grande facilidade com que empresas que já adotam estas práticas conseguem absorver ou serem absorvidas, reduzindo prazos de due diligences e, em muitos casos, elevando suas avaliações financeiras.

O fato é que o empresário deve dedicar-se ao que é realmente estratégico ao seu negócio e não ter uma parcela tão grande de sua atenção consumida por processos legais, burocráticos, contábeis, financeiros ou qualquer outra coisa que não agregue à sua cadeia de valor.

Por fim, notamos que a profissionalização é indispensável (e lucrativa) para as pequenas e médias e que a otimização de processos é sem dúvida alguma um caminho sem volta para se ter êxito no competitivo mercado mundial.

SAP cloud: Seu negócio na nuvem como a SAP recomenda

Hoje em dia muito se fala sobre hospedar o seu ERP in cloud, ou seja, na nuvem, na internet, em algum data center disponível para hospedá-lo em algum lugar do planeta, mas já te contaram que existem formas diferentes de hospedar e acessar essa aplicação?

Quando falamos em nuvem, remetemos a algo fora do nosso ambiente de trabalho e de fácil acesso, certo? Nem sempre.

Algumas empresas quando dizem que estão com seu ERP em nuvem nada mais fazem do que lhe dar um acesso remoto a um servidor que não está fisicamente na sua empresa, mas sim em algum datacenter contratado por eles, onde você precisa primeiramente se conectar a este servidor, normalmente por um serviço do Windows chamado Terminal Service e em seguida, em outra área de trabalho que não é a sua de costume, com seus ícones e arquivos, você então abre o ERP para trabalhar.

Essa primeira opção realmente está na nuvem, mas e a facilidade de acesso, onde ficou?

Pensando nisso a SAP disponibiliza uma aplicação chamada de CCC, o Cloud Control Center.

É uma plataforma que gerencia todo o ERP SAP Business One quanto a hardware, licenciamento, backups, tirando toda essa responsabilidade do cliente e mais, facilitando e muito o método de conexão ao SAP já que você precisa apenas abrir um navegador, entrar em uma página assim como faz ao seu site de notícias favorito e digitar seu usuário e senha, pronto, o SAP Business One (ERP para pequena e média empresa da SAP) estará aberto em sua área de trabalho.

Desvendando alguns termos da TI e descobrindo ferramentas de gestão

Quando falamos de sistemas empresariais surge essa sopa de letrinhas que deixam muitos empresários de cabelos em pé.

Nos dias atuais a necessidade das pequenas e médias empresas de se atualizarem, reduzirem custos, melhorarem seus processos produtivo e administrativo já não é novidade para ninguém, é uma questão de sobrevivência. Ainda assim, por incrível que pareça, algumas empresas seguem utilizando suas planilhas para gestão, e vejam bem, nada contra as planilhas, apenas estão usando a ferramenta errada para gerenciar a empresa.

Então vamos à algumas delas associando siglas às suas aplicabilidades:

ERP é a sigla em inglês para Enterprise Resource Planning (Planejamento dos Recursos Empresariais). Um ERP é um programa de computador utilizado para administrar os departamentos de uma empresa. Pode atender a necessidade de vários setores, exemplo: Compras, Vendas, Estoques, Expedição, Contábil, Fiscal, Produção, Financeiro, Administrativo, Prestação de Serviços, entre outros.

CRM é a sigla em inglês para Customer Relationship Management que pode ser traduzido como Gestão de Relacionamento com o Cliente. CRM pode envolver alguns módulos fornecidos pelo ERP como Vendas, Oportunidades de Vendas e Campanhas de Marketing. O CRM pode estar contemplado dentro do seu ERP.

SAP é uma sigla em alemão para Systeme, Anwendungen, Produkte in der Datenverarbeitung, que significa, em português Sistemas, Aplicações e Programas em processamento de dados. SAP é uma empresa multinacional alemã que desenvolve sistemas ERP para empresas de pequeno, médio e grande porte.

Estes são só alguns exemplos, há muitos outros termos em TI para descobrir, e o melhor, sempre há uma ferramenta nova e adequada para ajudar a sua empresa a se organizar melhor.

E essa tal de nuvem?

Por: Gilberto Vieira Filho

Por atuar no segmento de TI muitos me perguntam: o que é essa tal de nuvem? Essa tal de nuvem vai “pegar”? Essa tal de nuvem veio para ficar? Não vou ter mais servidor na minha empresa? E espantados complementam: Como assim?

Nossa empresa há alguns anos trabalha com Cloud Computing, a tal da nuvem, e nestes últimos anos venho estudando esta nova onda e posso responder com segurança que a tal da nuvem veio para ficar, mas claro, como toda nova onda que transforma radicalmente nosso dia a dia, acaba causando questionamentos, inseguranças, dúvidas, ceticismo e principalmente um grande incômodo, pois muda nosso status quo.

Quem nasceu entre os anos 1940 e 1970 pode se considerar de uma geração privilegiada. Assistimos na primeira fila ao nascimento e popularização do computador pessoal, à chegada da Internet e sua rápida popularização e agora estamos assistindo ao nascimento de uma das mais importantes mudanças na forma de armazenamento, acesso a dados e aplicativos: a tal da nuvem.

Para tentar desmistificar um pouco este fenômeno gostaria de fazer uma analogia com a chegada e a distribuição da energia elétrica. No início do século XIX, em meados de 1830 (há menos de 200 anos) começaram os estudos para utilizar a energia elétrica nos telégrafos. O objetivo era alcançar grandes distâncias com cabos terrestres e até cabos submarinos para que a comunicação global ficasse mais ágil com esta nova e surpreendente invenção – o telégrafo – e assim foi feito, com muito sucesso. Saltando para o final do século XIX, em 1882 (há menos de 150 anos!), Thomas Edison apresentou o que seria uma revolução mundial: a distribuição da tal energia elétrica para 59 residências em Nova York. Ou seja, Thomas Edison estava dizendo a todas as residências e empresas que a iluminação à gás estava com os dias contados e que a maioria absoluta das empresas não precisaria mais dos onerosos geradores pois uma tal energia elétrica chegaria, por uma pagamento mensal, até as residências e empresas e pronta para ser consumida, na voltagem e amperagem corretas e dimensionada na quantidade necessária para cada tipo de necessidade.

Eu fico imaginando quantos questionamentos, inseguranças, dúvidas e ceticismo esta transformação deve ter causado – “Vou montar uma empresa e não vou mais precisar de gerador? Gastei uma fortuna com este(s) gerador(es) e você está me dizendo que agora eu não vou mais precisar de gerador e vou pagar mensalmente pelo resto da vida? Mas onde fica a “minha” energia? A energia que eu gero! E se esta tal de Light resolver não fornecer mais energia elétrica?”- Podemos ficar aqui imaginando um sem fim de questionamentos, mas a realidade é que, pouco menos de 150 anos depois, a energia elétrica é distribuída para bilhões de pessoas. Uma minoria utiliza geradores (absolutamente necessários, diga-se de passagem) e uma minoria não tem acesso a este benefício e hoje não conseguimos viver poucas horas sequer sem a tal da energia elétrica. O mesmo aconteceu com o telefone (nos anos 1990 ainda comprávamos linhas de telefone no Brasil, lembram?) e com inúmeros outros produtos que se transformaram em serviço. Faz sentido trocar a palavra “gerador” por “servidor”?

Mas você pode me dizer: Beto, estamos falando de dados e aplicativos, os “meus” dados, os “meus” aplicativos, “minha” segurança etc. Pensando a respeito eu cheguei à conclusão de que esta também é outra quebra de paradigma das mais importantes que estamos vivendo e quem me fez enxergar com mais clareza foram meus filhos Pedro e João, respectivamente 8 e 5 anos.

O Pedro e o João não assistem mais TV a Cabo (sinal aberto nem pensar! Coisa do milênio passado!), simplesmente porque querem assistir o que desejam, na hora que querem e pausar, parar e voltar conforme a vontade deles, por isto assistem YouTube e Netflix (o João diz “na” YouTube no gênero feminino, não sei porque…) e o que me chamou a atenção é que nenhum dos dois nunca me questionou onde ficam guardados os filmes, como estes filmes aparecem ou quem é o “dono” destes programas. Não estão preocupados com os programas “deles”, nem pensam em comprar um filme que dirá de um aparelho para armazená-los e reproduzí-los, ou seja, já nasceram acessando a nuvem. Já nasceram com energia elétrica.

Somos uma geração com facilidade de acesso à informação, vamos aproveitar nos atualizar e surfar nesta nova onda. Não vamos ficar como nossos pais e avós que tinham medo do tal controle remoto e chamavam o filho (você) para manuseá-lo. A Cloud Computing é uma realidade e permite que as empresas reduzam custos de forma drástica com TI e, principalmente, que possam focar em trabalhar apenas e tão somente no seu negócio, deixando esta tal de TI para SAP, IBM, Google, Facebook, etc.