Anoto alguns temas pra escrever aqui no blog e este há meses ocupa minha lista. Tenho ouvido o termo “disrupção” com mais frequência há pelo menos 1 ano. É uma tendência, uma forma de inovar, de se destacar, é a criação de uma ideia genial de negócio que rompe com um modelo tradicional de se ofertar um produto ou serviço.
Então. Eu também quero ser disruptiva! Como é que faz? Onde programo isso no meu cérebro?
Pois é. Quem não quer ter uma ideia genial de negócio? Haja pesquisa, imaginação, poder de persuasão e espírito empreendedor, é por aí.
Quando se busca exemplos de negócios disruptivos, as empresas citadas são, na maioria das vezes, as mesmas. Quer dizer que não é tão fácil assim.
Dependendo do seu nível de otimismo você julgará o feito difícil demais ou que há espaço a beça pra encontrar a bendita ideia disruptiva pra chamar de sua.
Eu fico no 2º grupo! Por aqui já não comercializamos nossa solução na modalidade antiga, compra de licenças com instalação em servidor local (On Premise), somos mais nuvem, somos SaaS (Software as a Service), somos ERP na nuvem, somos SAP como SaaS, nós demos um passo adiante, mas ainda há muito espaço pra inovação, opa, para disrupção.
Uma destas empresas disruptivas estava citada hoje numa matéria com mais uma novidade, foi o empurrão que eu precisava pra escrever sobre o assunto.
O Uber tem contratado deficientes auditivos como motoristas. Um componente relevante nos casos de sucesso de disrupção nos negócios é o foco em um grupo de pessoas negligenciado, neste caso não foi um grupo de clientes mas a ideia não deixou de ser genial, rompeu com os padrões. Os motoristas com deficiência auditiva do Uber usam seus próprios veículos já adaptados às suas necessidades especiais. Como se sabe o negócio do Uber é apoiado em tecnologia, então os clientes informam o endereço do percurso antes e são avisados de que seu motorista tem a deficiência. Os motoristas se utilizam do Waze, comunicam-se à sua maneira para oferecer as balas e água e são sempre elogiados pelos clientes. O Uber criou uma oportunidade de trabalho para os deficientes auditivos. Golaço!
Outro exemplo é o Quinto Andar que desburocratiza o mercado imobiliário. Airbnb também é outro caso sempre citado, quem nunca entrou no site pra dar uma espiada? É um sucesso no mundo todo.
Encerro aqui com uma lição de casa “5 dicas para criar um negócio disruptivo”, vamos fazê-la juntos porque ainda não me veio nenhuma idéia genial enquanto escrevia este post:
- Não deixe de incluir a tecnologia como fator importante para o sucesso da sua ideia de negócio disruptivo, ela sempre ajuda no controle e facilidade de gestão do negócio além de poder simplificar o acesso do seu público alvo à sua oferta
- Desburocratizar ou transformar um mercado já estabelecido são critérios relevantes, considere
- Outro ponto é se sua ideia rentabiliza ou compartilha recursos subutilizados
- Se o negócio é voltado a um público negligenciado atende a um outro quesito de sucesso do negócio disruptivo
- Prepare-se para o sucesso mas também para possíveis novos inimigos, só se lembrar do caso Uber novamente, ainda temos uma guerra entre os taxistas e eles. Esta reportagem sobre o Quinto Andar x Corretores imobiliários descreve o mesmo problema. Acho que será um padrão, então, leve em conta e previna-se!
Votos de novos negócios disruptivos pra mim e pra você, até breve!