Gestão Empresarial

Os desafios de se empreender no Brasil de hoje

Recentemente foi publicado o relatório anual do GEM (Global Entrepreneurship Monitor) de 2015.
Baseado em dados do SEBRAE, SENAC, SENAI, entre outras entidades de classe, o relatório nos traz uma boa radiografia das principais dificuldades enfrentadas pelos novos empreendedores.
A nosso favor, temos a grande vontade de empreender, sobretudo em 2015, quando a crescente onda de desemprego impeliu muitos brasileiros nesta trajetória, mas inversamente proporcional a este favorecedor, temos a falta de preparo e de capacitação para enfrentar os outros grandes desafios como fazer um bom planejamento e saber gerenciar seus custos. Isto faz com que surjam inúmeras iniciativas que se frustram logo nos primeiros passos ou que se deparam com uma realidade muito diferente das expectativas iniciais.
Em minha experiência como consultor para novos negócios, não raro me deparei com business plans que simplesmente ignoravam os custos envolvidos num processo teoricamente estudado pelo candidato a empreendedor. Em algumas ocasiões, fui obrigado a demonstrar a total inviabilidade do negócio como concebido. Isto é prova da real falta de preparo de muitos, sobretudo os da faixa etária que mais empreendeu em 2015, dos 25 aos 34 anos, e que apresentam a maior discrepância entre aquilo que se concebeu inicialmente e o que se estabeleceu de fato como negócio.
De certa forma, temos aí um contrassenso, pois justamente esta faixa etária é a que mais tem acesso à informação e à educação, uma vez que estão cursando ou concluindo seus cursos superiores e poderiam desfrutar de todas as benesses da tecnologia e do acesso à informação, prática e acadêmica, da maneira mais proveitosa, mas que infelizmente não o fazem ou não assimilam os dados disponíveis.
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Num mercado competitivo e em tempos de crise, não podemos nos dar ao luxo de negligenciar custos ou estoques e a capacidade produtiva deve ser explorada ao máximo. Tudo isto sempre ancorado em objetivos de curto, médio e longo prazos. Deixar de explorar as inúmeras possibilidades que a tecnologia e o acesso à informação podem nos proporcionar será um erro fatal neste caminho árduo que é empreender no Brasil de hoje.
Convido-os a refletir sobre os muitos outros aspectos do relatório do GEM disponível aqui.
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Obrigatório a partir de outubro, CEST deixará cupom fiscal mais confuso

A partir de outubro deste ano, as empresas que comercializam produtos incluídos na tabela do Convênio ICMS 92, de 2015 (independente de serem sujeitas à substituição tributária), e que utilizam em suas operações o Emissor de Cupom Fiscal (ECF), Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Nota Fiscal Eletrônica do Consumidor (NFC-e) ou o SAT, deverão adotar o Código Especificador da Substituição Tributária (CEST).

Caso a companhia não cumpra com a obrigatoriedade até o prazo, ela poderá ser proibida de emitir qualquer nota fiscal, o que tornaria suas operações totalmente inválidas.

Entretanto, de acordo com fabricantes de softwares usados pelo comércio, isso fará com que o cupom fiscal fique confuso e pouco prático.

Segundo o Convênio ICMS 25, de 2016, publicado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), o cupom fiscal deve trazer o código CEST do produto comercializado, seu Código NCM/SH (Nomenclatura Comum do Mercosul/Sistema Harmonizado), além da descrição do produto.

O argumento é de que, com isso, não é possível separar os dados que interessam ao Fisco dos que precisam ser informados ao consumidor final, segundo afirma Edgard de Castro, vice-presidente de software da Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac). “Cada informação aparecerá em uma linha diferente do cupom. Ou seja, para cada produto comprado, três novas linhas serão acrescidas. Imagine o cupom de compra em um supermercado o tamanho que vai ficar”, lamenta.

“Dos 29 anexos da tabela trazida pelo Convênio 92, que apresentam 764 grupos de produtos, em apenas nove segmentos de produtos é possível fazer uma relação direta entre o NCM e o CEST”, prossegue Castro.

Mesmo diante dessa adversidade, o contabilista, André Jacob, da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) garante que uma pequena parcela de empresários já se deu conta das complicações que terão. “Somente 1% dos meus clientes já enviaram planilhas com os NCMs dos produtos para eu fazer a correlação com o CEST. E ainda descobri que tem empresas usando NCM de tabelas antigas. É preciso usar os códigos atualizadosem 2011”, relata.

O momento em que a exigência passará a ser obrigatória também não é o ideal, na opinião de Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Para ele, no último trimestre do ano, quando o varejo se aquece, mexer no sistema de vendas é a última coisa que os comerciantes desejam fazer.

Um estado, uma especificidade

Para tornar o cenário ainda mais complexo, um levantamento feito pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) mostrou que em cada estado há padronização diferente dos procedimentos. Há locais em que é exigido o preenchimento de formulário eletrônico mediante envio de documentos pelos Correios. Já em outras unidades federativas, são necessários procedimentos específicos para empresas de fora e, em outros estados é necessário apenas o cadastro de Substituição Tributária.

Além disso, as regras do Convênio 93 estão sendo interpretadas de maneira diferente por cada estado. Empresários de São Paulo, por exemplo, contaram que quando uma empresa vende para um consumidor de outra unidade federativa, mas a entrega é feita em território paulista, o Fisco de São Paulo entende que todo o ICMS fica com o estado de origem.

Já estados como Minas Gerais e Mato Grosso interpretam que, na mesma situação, o imposto deveria ser partilhado entre estados de origem e destino.

Fontes:

Diário do Comércio – SP

Blog Skill

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Como a gestão tributária aumenta a competitividade das PMEs?

Geralmente, quando se fala em competitividade, as empresas focam muito em ações de marketing para promover o aumento das vendas de seus produtos, mas muitas vezes se esquecem que o aumento das vendas por si só não significa também o da lucratividade. É necessário ficar atento aos bastidores das vendas – processos de compras, controle de estoque, pagamentos de tributos, etc. – que interferem diretamente na composição do preço de venda dos produtos. Para isso, é preciso fazer o gerenciamento adequado de custos e colocar em prática uma boa gestão tributária.

Quer entender melhor como isso acontece? Então, confira o nosso texto de hoje!

Preço de venda do produto ou serviço

A composição do preço de venda de um produto ou serviço é resultante da soma de três fatores:

  • Custo – valor do produto ou serviço ou custo de produção, acrescido dos custos fixos (rateados);
  • Despesas Variáveis sobre vendas – tributos, fretes, comissões, encargos financeiros, etc;
  • Lucro – é a margem de ganho desejada.

Neste contexto, os tributos são um dos fatores de maior peso, pois a gestão tributária adequada faz com que o preço de venda sofra o menor impacto possível.

O preço apurado deverá ser comparado ao praticado pela concorrência, para encontrar um ponto de equilíbrio que assegure a competitividade da sua empresa. Vale lembrar: em momentos de crise, os consumidores ficam mais sensíveis e atentos aos preços dos produtos.

Gestão tributária como diferencial competitivo

As leis tributárias dispõem de mecanismos regulatórios que permitem reduzir, excluir ou adiar os ônus tributários, desde que haja um estudo específico da situação de cada empresa, para aproveitamento correto dos mecanismos legais – desconhecidos por muitos empresários. Por conta disso, é preciso realizar o planejamento tributário da organização com o auxílio de um Contador ou Consultor tributário — com estes ganhos, seu negócio fica mais competitivo.

Cuidado com as promoções

É importante determinar o limite máximo de descontos nos preços de produtos, sejam eles pontuais ou decorrentes de promoções de vendas, para evitar prejuízos. Lembre-se sempre dos tributos incidentes sobre as vendas, especialmente nas vendas interestaduais, cujas regras de substituição tributária do ICMS foram modificadas recentemente, exigindo atenção redobrada dos estabelecimentos comerciais.

Sistemas governamentais de controle tributário

Em ação conjunta, os governos Federal, Estadual e Municipal, vêm implantando os sistemas SPED (Fiscal, Contábil, Folha, Contribuições, etc.) e as notas fiscais eletrônicas gradativamente nos últimos anos, para fechar o cerco à sonegação de impostos e tributos. Por conta disso, em 2016, muitas mudanças estão em curso, afetando milhares de empresas. Busque informações para evitar as temidas multas por descumprimento de regras ou prazos, pois isso desestrutura a competitividade e a sustentabilidade do seu negócio.

A legislação tributária no Brasil é extremamente complexa e está em constante renovação ou mudança, neste sentido, as pequenas e médias empresas devem implantar o planejamento tributário e, sempre que possível, devem investir na aquisição de um bom sistema informatizado integrado para profissionalização da gestão empresarial. Estes dois recursos permitem otimizar a gestão tributária e aumentar a competitividade da sua organização.

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Boleto SEM REGISTRO: Nova regra

Você sabia que no dia 18/02/2015 a FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos) publicou o comunicado FB-014/2015 que determina o fim do boleto SEM REGISTRO no formato atual?
A mudança está basicamente ligada ao fato de que uma parte dos boletos oriunda de cobranças SEM REGISTRO acabam em algum tipo de fraude, seja pela adulteração do código de barras para desviar o valor pago para outra conta ou pelo envio de boletos “frios” – Aqueles com imitações de boletos associações de classe, multas de trânsito e concessionárias de serviços comuns e, que muitas vezes, são pagos sem a devida conferência de sua autenticidade. Alguém já recebeu ou até pagou algum destes boletos SEM REGISTRO?
Segundo dados da própria FEBRABAN, são emitidos por ano mais de 3,5 Bilhões de boletos e destes, cerca de 40% são de cobrança sem qualquer registro. Isso mesmo, são quase 1,5 Bilhões de boletos SEM REGISTRO!
O boleto COM REGISTRO trás muitas vantagens ao emitente, como por exemplo, protesto em caso de não pagamento, o que não é possível com boletos SEM REGISTRO, pois o protesto só ocorre se o boleto estiver associado a algum documento (duplicata, título mercantil ou documento que comprove a prestação do serviço).
O fim do boleto SEM REGISTRO baseia-se no Projeto Nova Plataforma de Cobrança da FEBRABAN e que possui o seguinte cronograma:
  • Junho de 2015:
    Fim de oferta (pelos bancos) da cobrança SEM REGISTRO para clientes novos
  • Agosto de 2015:
    Início da operação da base centralizadora de benefícios
  • Dezembro de 2016:
    Término da migração das carteiras de cobrança SEM REGISTRO para a modalidade registrada
  • Janeiro de 2017
    Início da operação da base centralizadora de títulos
Ainda segundo o mesmo comunicado, boletos SEM REGISTRO poderão ser emitidos, mas seu pagamento somente será aceito pelo banco emissor. Em outras palavras, a cobrança SEM REGISTRO ocorrerá apenas em situações onde o banco beneficiário seja o mesmo banco que emitiu o boleto.
Sua empresa está preparada para esta mudança?
Autor: Robson Cunha, Superabiz

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Entendendo o que é BPM

Você sabe o que é BPM? Em tempos de alta concorrência e busca por produtividade essa é uma estratégia imprescindível para o crescimento do negócio. Afinal, uma empresa que desconhece seus processos está em desvantagem em relação aos seus concorrentes.

Por isso, preparamos o post de hoje. Se você deseja conhecer o BPM, aprender a implementá-lo e compreender melhor as vantagens e desafios de colocá-lo em prática, não deixe de prosseguir com a leitura.

Podemos começar? Acompanhe!

O que é BPM?

A sigla BPM significa Gestão de Processos de Negócios. É o campo da gestão de operações que se concentra em melhorar o desempenho das empresas, por meio da gestão e otimização de processos de negócios da empresa.

Portanto, pode ser descrito como um processo de otimização de processos.

O BPM capacita as organizações a serem mais eficientes, mais eficazes e mais capazes de mudarem do que uma abordagem de gerenciamento hierárquico tradicional. Isto é, ajuda a compreender os processos de uma empresa como ativos importantes da organização e que devem ser geridos e desenvolvidos para anunciar produtos e serviços de valor agregado aos clientes.

Softwares BPM visam a melhoria da gestão de processos de negócio da empresa em todos os seus níveis, com objetivo de fornecer uma compreensão real do andamento da empresa, facilitando a tomada de decisões estratégicas para a gestão.

Além disso, por meio dele, também é possível desenvolver o alinhamento dos recursos da empresa e o aumento da disciplina nas operações diárias.

A Associação de Negócios Profissionais de Gerenciamento de Processos define BPM como:

Uma abordagem disciplinada para identificar, projetar, executar, documentar, medir, monitorar e controlar processos de negócio automatizados ou não automatizados para alcançar resultados consistentes e direcionados alinhados com os objetivos estratégicos da organização, criando valor e permitindo uma organização para cumprir os seus objetivos comerciais com mais agilidade. Levando a um desempenho eficaz da empresa como um todo, por meio da melhoria de atividades de trabalho específicas, quer dentro de um departamento específico, em toda a empresa, ou entre organizações. Ou seja, é possível compreender o funcionamento da empresa como um todo.

Gartner define o gerenciamento de processos de negócios (BPM) como:

A disciplina do gerenciamento de processos (em vez de tarefas) como os meios para melhorar os resultados de desempenho dos negócios e na agilidade operacional. Os processos estendem-se pelas fronteiras organizacionais, interligando pessoas, fluxos de informação, sistemas e outros ativos para criar e entregar valor aos clientes e constituintes.

Como fazer a sua implementação?

Agora que você já conhece o BPM, precisa aprender a colocá-lo em prática em sua empresa. Para tanto, é preciso que você observe algumas etapas que precisam ser aperfeiçoadas. Observe:

1. Faça um planejamento

A primeira fase do processo de implementação de um BPM é o planejamento. Antes de elaborar o projeto em si, é importante que você realize um diagnóstico preciso sobre os processos atuais da empresa e, a partir disso:

  • identifique falhas e problemas;
  • defina o método a ser aplicado;
  • trace metas a serem alcançadas;
  • escolha as ferramentas que serão utilizadas.

2. Comunique-se com a equipe

O segundo passo diz respeito à comunicação. Reúna o grupo e os informe sobre a gestão de processos que será iniciada, deixando-os familiarizados com os benefícios que essa estratégia trará ao negócio.

3. Execute com atenção

Em seguida, é o momento de colocar em prática!

Ressalta-se que mapear os processos de uma empresa é fundamental para aprimorar e corrigir falhas. Portanto, fique atento a tudo o que ocorre na empresa e procure executar com atenção o planejamentopreviamente realizado.

4. Faça um levantamento de dados e trace estratégias de intervenção

Ao implementar o BPM você começará a reunir inúmeros dados e informações relevantes sobre os processos da empresa. Esse levantamento de dados é imprescindível para o êxito da operação.

Aproveite todo esse conhecimento para planejar estratégias de intervenção. Isto é, procure aperfeiçoar o que ainda não está sendo executado de maneira adequada.

Quais benefícios a tecnologia BPM traz ao negócio?

Nos dias de hoje, ter controle sobre os processos de uma empresa é uma necessidade real. Não é possível melhorar aquilo que não se gerencia, isto é, um negócio só consegue evoluir quando conhece a forma com que suas estratégias são executadas.

Nesse sentido, é interessante observar as inúmeras vantagens que a tecnologia BPM pode proporcionar às empresas:

  • traz mais transparência a todas as etapas do processo;
  • permite um maior controle das estratégias aplicadas;
  • proporciona um ganho expressivo de produtividade;
  • auxilia na redução de custos operacionais;
  • favorece a automação dos processos;
  • qualifica a tomada de decisões;

Com tantos benefícios, não restam dúvidas do quanto é fundamental que as empresas comecem a atentar-se à execução de seus processos internos e externos e o quanto um monitoramento eficiente pode contribuir para o crescimento empresarial.

Quais os desafios a serem superados?

Nos dias atuais, para que uma empresa se sobressaia no mercado ela deve gerenciar de maneira mais eficiente seus processos e, assim, entregar melhores produtos e serviços a seus clientes.

Apesar da grande necessidade de se monitorar os processos empresariais, a implementação do BPM ainda enfrenta alguns obstáculos:

Falhas na comunicação

Uma correta comunicação é imprescindível para o funcionamento de um negócio. Mas, as falhas de comunicação são um dos grandes desafios a serem superados para a implementação da Gestão de Processos.

Portanto, dê uma atenção especial a isso e se esforce para que todos os seus colaboradores estejam alinhados aos objetivos da empresa.

Falta de apoio da administração da empresa

Seja por falta de conhecimento sobre o assunto, por questões políticas ou até por medo de mudanças, alguns gestores ainda são resistentes à adoção da gestão de processos.

Para superar esse obstáculo é interessante reunir-se com os administradores da empresa e enfatizar todos os benefícios que podem ser usufruídos pelo empreendimento. De modo geral, é preciso deixar claro que esse tipo de investimento trará um excelente retorno.

Dificuldade em mensurar os ganhos financeiros

Controlar e mensurar os ganhos financeiros proporcionados com a adoção da gestão por processos é mais um problema a ser enfrentado. Afinal, essas informações são relevantes e ajudam a justificar a manutenção do projeto e novos investimentos na área.

Ao longo do post de hoje você descobriu o que é BPM e pode observar o quanto o monitoramento e gerenciamento dos processos empresariais contribui para o desenvolvimento empresarial. Aliás, isso deixou de ser um diferencial competitivo e tem se tornado uma exigência para sobreviver em um mercado tão qualificado e competitivo. Portanto, não perca tempo e coloque em prática tudo o que aprendeu!

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Como surgiu o ERP?

O que hoje conhecemos como sistemas integrados de gestão, ou ERPs, são o reflexo imediato da evolução das empresas e da forma de se fazer negócios.
Não quero aqui descrever a história da TI, mas vale lembrar que os grandes saltos evolutivos dos sistemas de gestão sempre foram resultado de grandes mudanças no mercado e, consequentemente, das empresas.
Vamos lá!


1945 – 1950 – A bonança
Com o fim da Segunda Grande Guerra, a demanda por produtos  no mundo era gigantesca e as empresas já não conseguiam atender aos clientes de  forma satisfatória, tendo estes que esperar muitas vezes mais de um ano pela produção de seus pedidos.
As empresas só precisavam se preocupar em produzir e produzir. Nada mais.
Meados dos anos 1950 – A queda da demanda
Obviamente a demanda diminuiu e, como consequência da demora de tal percepção, as empresas continuaram a produzir e produzir, o que começou a gerar grandes estoques, uma vez que o volume de pedidos já não era mais como antigamente.
As empresas começam a trabalhar com previsões de procura e desenvolver técnicas para não superlotarem seus estoques.
1959 – 1969 – A busca pela eficiência
Diante das inúmeras técnicas para produzir não muito mais do que o necessário, a Bosch, aliada à IBM e à Unisys, decidem desenvolver um sistema que gerencie o processo como um todo. Ou seja, considerando a capacidade produtiva, as ordens de produção e um rigoroso controle de inventário, o sistema consegue planejar a produção de maneira muito mais eficiente.
As empresas passam a se preocupar em utilizar seus recursos da melhor forma possível a fim de tornar mínimo o tempo desperdiçado, atendendo ao máximo de pedidos possível, mas tornando o trabalho processual e mantendo seus estoques em  volumes mínimos.
1970 – 1980 – É preciso mais
Num cenário mundial de expansão econômica, o chão de fábrica já não é mais suficiente para buscar a eficiência, então os sistemas invadem os processos que antecedem e precedem a produção em si. Primeiramente o processo de compras deve ser envolvido, pois precisa adquirir os insumos necessários à produção e, para pagar às tais compras, é preciso que o processo de pagamentos também esteja integrado e assim cada vez mais processos são “amarrados” ao todo.
As empresas percebem que suas áreas não podem permanecer isoladas e a integração é inevitável para se manter competitivo.
1990 – 2000 – O boom tecnológico
Com o acesso a computadores pessoais, acessíveis e interligados, o uso da tecnologia para otimizar processos empresariais se torna mandatório e a queda das barreiras internacionais promove a disseminação de modelos de gestão tornando as empresas cada vez mais competitivas e o mercado extremamente agressivo.
As empresas precisam estar tecnologicamente equipadas para sobreviver num cenário como este.
Hoje em dia
A tecnologia dos ERPs chega às pequenas e médias empresas conferindo-lhes potencial ilimitado para participar do mercado junto às grandes, mas a eficiência operacional é mandatória e, para isso, conhecer seus custos em detalhes e acompanhar suas variações em tempo real é fundamental.
As empresas devem estar sempre atentas ao comportamento de seus clientes, antevendo suas necessidades e devem ser ágeis a ponto de levar ao seu público soluções para os novos desafios que surgem a cada dia.
O cliente torna-se cada vez mais exigente e se não estivermos preparados para responder às suas demandas com a qualidade e preços adequados, ficaremos para traz e, certamente, uma empresa que não utiliza todos os recursos humanos e tecnológicos à disposição em nosso tempo, integrados, em harmonia e em uma estrutura eficiente, sucumbirá à evolução dos mercados.
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Como um sistema de estoque pode minimizar os erros de gestão?

Ter um controle de estoque eficiente é essencial para a gestão de qualquer empresa, independentemente do setor de atuação. Ao não gerir o estoque da forma correta, o empresário prejudica o desempenho financeiro da organização e até mesmo a imagem corporativa, pois esse problema pode levar à falta de produtos nas prateleiras e à consequente debandada de clientes para a concorrência.

Quando o estoque é gerido apenas por funcionários, sem o auxílio de uma ferramente, as chances de erros são muito maiores. Veja os principais benefícios de ter um sistema de estoque e como a ferramenta pode minimizar os erros de gestão:

Um sistema de estoque ajuda a empresa a realizar boas compras

Um erro de gestão comum é não fazer bons negócios na hora de fazer as compras da empresa: paga-se muito caro por produtos em grande quantidade, adquire-se pouca quantidade de itens que têm muita saída, etc. Um sistema de estoque ajuda a minimizar esse tipo de erro ao permitir que os indicadores sejam controlados e acompanhados com facilidade. Assim, é possível que as compras sejam realizadas de forma mais eficaz, pois, sabendo os produtos que têm maior saída, por exemplo, você pode negociar compras maiores com fornecedores e conseguir desconto por volume.

Há diminuição de perdas de produtos

Estoque cheio de produtos é sinônimo de dinheiro parado. Ainda assim, é importante manter as mercadorias armazenadas para atender aos pedidos de clientes. Nesse sentido, ter um sistema de estoque ajuda a identificar quais os itens com maior saída e aqueles que ficam por muito tempo parados no estoque. Com essas informações em mãos, você passa a comprar apenas o que é necessário, evitando perdas com produtos que passam da data de validade ou saem de linha. Com isso, por mais que você tenha dinheiro parado, pelo menos, não tem prejuízo com itens perdidos.

Sua empresa não perde mais vendas por falta de itens disponíveis

Um sistema de estoque diminui a chance da sua empresa passar por um erro de gestão grave: não ter produtos disponíveis para atender a uma demanda dos seus clientes. Com um controle eficiente de estoque, o risco de faltar itens na prateleira diminui de forma considerável e, com isso, você também reduz a chance de perder clientes para a concorrência por não oferecer o produto que ele precisa.

Um sistema de estoque é especialmente útil para ajudar a empresa a se preparar para datas comemorativas/de alta demanda. Com as informações a um clique, você pode analisar a demanda no mesmo período no ano anterior e providenciar o pedido junto aos fornecedores com antecedência, conseguindo até mesmo um bom desconto.

Um sistema de estoque é essencial para o empresário manter o controle de uma área vital para a sobrevivência da empresa. Com a adoção de uma ferramenta, que permite que indicadores sejam acompanhados, assim como entradas e saídas, diminui-se a chance de ter problemas por conta de erros humanos. Invista em um sistema e veja seu estoque operar com muito mais eficiência.

Se você gostou deste post, leia também como melhorar a eficiência operacional da sua empresa!

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Comunicação não violenta: 4 componentes para resolver conflitos

Comunicação é um tema que não sai de moda, aplica-se tanto na vida pessoal quanto profissional e não é mais ou menos importante neste ou naquele setor industrial. É sempre importante, e como a gente falha no assunto não é mesmo?

O livro “Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais”, de Marshall Rosenberg, trata de um novo método de resolução pacífica de conflitos.

Vamos aplicá-lo num exemplo prático, imagine-se na seguinte situação:

Sua empresa é uma prestadora de serviços organizada hierarquicamente com uma estrutura de atendimento formada por um Gerente de Relacionamento e uma Equipe de Suporte/Atendimento ao cliente que devem ser acionados para qualquer necessidade após a entrega do serviço/projeto. Acontece que há um cliente que adora usar aquela frase “só falo de dono pra dono”, nega-se a cumprir com o fluxo e tratar assuntos corriqueiros com os colaboradores da sua empresa designados para o trabalho e você se irrita assim que identifica uma nova chamada dele no seu celular.

Já temos nosso conflito, agora como resolvê-lo utilizando os 4 componentes da CNV?

  1. Observação
    Veja a diferença destas abordagens:
    A) “José você me parece preconceituoso não falando com os meus funcionários, não quer que nossa parceria dê certo e que as coisas sejam resolvidas por quem tem que resolver.”
    B) “José observei que não há contatos registrados entre sua empresa e nossa equipe de atendimento, tem falado somente comigo.”
    A diferença entre as abordagens é que adotando a conduta B você estaria fazendo uma observação sem juízo de valor e sem julgamento. O que se ganha com isso é que o outro, o seu cliente José, em consequência não adotaria uma postura de defesa porque não está sendo acusado de nada.
  2. Sentimento
    “Quando você não aciona meus funcionários, tanto a minha equipe se frustra por pensar que não são bons o suficiente para resolver suas questões quanto eu fico preocupado se o atenderei da forma mais eficaz já que tenho outras atividades e compromissos na empresa sob minha exclusiva responsabilidade.”
    Explicar o que se sente em relação ao conflito dá grandes chances de empatia e, portanto, de sucesso no entendimento do problema pelo outro.
  3. Necessidades
    “Eu me preocupo que seu projeto esteja bem atendido e eu não sou o mais indicado para cumprimento das atividades para as quais me aciona. É importante que seu projeto seja um sucesso e uma ótima referência de atendimento porque sei que outros possíveis clientes poderão lhe consultar sobre esses serviços e sua opinião e experiência com minha equipe pode ser um fator decisivo para eles. Eu não conseguirei atender a todos os clientes da minha empresa mas minha equipe sim.”
    O foco de transmitir suas necessidades é explicar como a situação mexe com seus valores e seus desejos.
  4. Pedido
    “Você pode por favor acionar o Gerente de Relacionamento ou a Equipe de Suporte para seus atendimentos?”
    Por fim, o pedido é a ação concreta que você espera do outro.

Parece eficiente não?

PS: Se este exemplo específico acontece na sua empresa você precisa monitorar a qualidade do atendimento ao seu cliente, porque se sua equipe não resolve os problemas dele, esses problemas voltam pra você. Recomendo a leitura do nosso post Indicadores, metas e gestão à vista.

Fonte: Rádio CBN – Pessoas com dificuldade para se comunicar sofrem e praticam mais violência

 

 

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6 perguntas respondidas sobre sistema SAP para PMEs

O sistema SAP é um Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP), desenvolvido pela empresa multinacional alemã SAP. Ele dispõe de versões para atendimento de grandes empresas, assim como para atendimento de empresas de pequeno e médio portes. Este sistema permite integrar todos os processos e os dados de uma organização, unificando e simplificando a gestão dos negócios. Sua implantação é rápida e prática, apresentando excelente custo-benefício. Você já ouviu falar nele? Quer adotá-lo em sua empresa?

Neste post, nós iremos responder a 6 perguntas comuns sobre o sistema SAP para PMEs. Então, confira!


1 – Meu nicho de negócios é atendido pelo sistema SAP?

Sim, o SAP tem uma arquitetura que permite atender empresas de qualquer nicho de negócios – indústria, comércio e serviços.

2 – O que a minha empresa ganha com o SAP?

O uso do ERP SAP pode trazer vários benefícios para a empresa usuária, dentre estes:

  • informatizar todos os processos – eliminando controles manuais;
  • reduzir retrabalhos – muitas tarefas podem ser parametrizadas para impedir erros no momento do lançamento de dados;
  • entrada única de dados – evitando redundância de lançamentos, já que os dados lançados em um módulo são compartilhados com todos os outros módulos que precisem desta informação;
  • reduzir a carga de trabalho – pois tarefas repetitivas e cálculos são processados automaticamente;
  • suporte informacional de qualidade – para otimizar o processo decisório, o SAP dispõe de funções analíticas que facilitam a percepção de riscos e oportunidades e auxiliam na geração de insights.

3 – Quais processos da minha empresa são integrados no SAP?

O SAP abrange diversos processos empresariais, tais como: compras, vendas, CRM (Gestão do Relacionamento com o Cliente), estoque, produção, contabilidade, fiscal, patrimônio e assistência técnica. As partes especializadas do sistema, que atendem a cada um destes processos, são denominadas módulos, que podem ser adquiridos de acordo com as necessidades específicas de cada empresa.

4 – Posso controlar estoques dispersos com o SAP?

Com o SAP é possível visualizar os saldos de estoque em todos os locais de armazenamento, individualmente ou simultaneamente, o que facilita ações logísticas e transferências de estoques dos locais onde não têm giro para os locais onde existe maior demanda.

5 – Posso rastrear um processo de ponta a ponta no SAP?

Sim, é possível saber informações de cada etapa de um processo, desde seu início até a sua conclusão, o que facilita auditorias internas e externas e a percepção de oportunidades de melhoria e/ou simplificação.

6 – Posso controlar todas as minhas empresas no SAP?

Sim, o SAP é multiempresas e também permite o controle de multifiliais, num único sistema. O sistema SAP para PMEs é muito abrangente, versátil e fácil de operar. Suas funcionalidades facilitam o gerenciamento de várias empresas, filiais, franquias e estoques em uma única ferramenta.

As telas do SAP apresentam diversas informações do processo em uso que podem ser visualizadas em várias abas ou com um clique sobre o item desejado. Além disso, informações mais detalhadas e/ou complexas podem ser obtidas nos relatórios do sistema ou podem ser personalizadas com o gerador de relatórios.

Se você gostou desse post, conheça também 4 razões para sua empresa ter um sistema de gestão na nuvem!

Test Drive SAP Business One

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