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Gestão de estoque: saiba como trabalhar com código de barras

Boa parte das reuniões estratégicas das empresas tem como foco principal a redução de custos ou os investimentos em marketing e atendimento ao cliente, deixando a gestão de estoque em segundo plano.

No entanto, se os gestores se atentassem para o balanço patrimonial de suas empresas, veriam que os estoques de produtos podem corresponder a até 46% de todo seu patrimônio, e que fazer uma gestão de estoque eficiente renderia resultados muito melhores do que algumas campanhas de marketing ou cortes de investimentos.

Trabalhar com código de barras, por exemplo, é uma estratégia que possibilita ganho de produtividade nos processos e uma gestão automatizada e eficiente, com benefícios perceptíveis para clientes e gestores.

Quer saber como trabalhar com essa ferramenta? Então, acompanhe o nosso post de hoje!

Dilema da gestão de estoque: ter ou não ter um estoque maior?

O primeiro ponto a ser discutido no post de hoje diz respeito ao tamanho de estoque. Isso porque, para alcançar melhores resultados, é essencial considerar a logística e o valor investido para manter um estoque maior, mas, em contrapartida, é imprescindível observar que estoques pequenos e mal dimensionados podem não atender variações repentinas de compra, direcionando o cliente para a concorrência.

Ademais, estoques pequenos também precisam contar com a eficiência de seus fornecedores no processo de reabastecimento e não permitem negociação de preço por volume de compras.

Em outras palavras, nem sempre apostar em um estoque menor é a melhor escolha para a empresa. Uma decisão inteligente é ampliar sua capacidade e investir em métodos de gestão modernos e eficazes e utilizar softwares de gestão.

Tendo este dilema definido, é o momento de descobrirmos como é possível conquistar uma boa gestão de estoque com o uso do código de barras. Continue com a leitura!


Afinal, o que são os códigos de barras?

O código de barras é a certidão de nascimento de um produto. Por meio de uma representação numérica de 13 dígitos, é possível identificar dados como o país de origem, unidade logística, dados do fabricante, contêineres e outras informações de controle.

Esse é o padrão EAN13 oficial e utilizado pela Associação Brasileira de Automação. Por isso, salienta-se que, apesar de existirem outras formas de geração de código de barras, elas não são oficiais e podem gerar transtornos em vez de promover a simplificação dos processos.

Portanto, estamos falando de um código que simplifica os procedimentos dentro do estoque da empresa, tornando o rastreio, organização e identificação dos produtos mais rápido e seguro.

Como introduzir o controle por código de barras?

Para introduzir a gestão de estoque por códigos de barras é preciso se filiar ao GS1 Brasil — responsável pelo controle da emissão de códigos de barras —, enviar a documentação necessária e pagar a anuidade da Associação.

Ressalta-se que Sistemas SAP mais inovadores possuem as ferramentas para a gestão de estoque de forma integrada, e usam os códigos de barra para controle e baixa.

Por que e como planejar o controle por código de barras?

A geração de código de barras por si só não fará a gestão do estoque de forma efetiva, é preciso definir processos e efetuar configurações que torne a ferramenta eficiente. Uma delas é usar apenas números na codificação e especialmente os pares, que facilitam a identificação pelo leitor digital, assim como a impressão do código de barras maior.

A gestão de estoque feita com o auxílio de códigos de barras torna o processo de venda mais rápido e de fácil entendimento, o que do ponto de vista do cliente é uma grande vantagem.

Além disso, ela também permite que o gestor tenha controle em tempo real do seu estoque e necessidade de reposições ou até mesmo na identificação de algum lote com reincidência de necessidade de troca.

Como organizar o estoque com código de barras?

Conforme visto, o código de barras é uma ferramenta imprescindível para uma gestão de estoques mais eficiente e, com uma concorrência tão qualificada, esse pode ser o diferencial competitivo de seu negócio.

Mas, como organizar o estoque utilizando esse recurso? Acompanhe:

1. Cadastre todos os produtos de sua empresa

O primeiro passo é realizar o cadastro de todos os produtos da empresa. Com isso, será gerado um código e etiqueta que deverá ser afixado em cada item.

Uma dica importante é cadastrar o máximo de informações possíveis nesse código, como prateleiras, gavetas e seções. Esses dados são essenciais para encontrar o produto com mais rapidez e precisão dentro do estoque.

2. Monitore o acesso ao estoque

Nossa segunda dica é estabelecer um controle eficaz dos funcionários que podem ter acesso ao estoque. É aconselhável que apenas colaboradores do setor tenham autorização para transitar, retirar e colocar produtos no local.

Essa providência reduz os índices de perda e extravio de mercadorias, além de dificultar o roubo e furto de estoque.

3. Estabeleça procedimentos para entrada e saída de produtos

Não basta fazer uso dos códigos de barras. Para que a gestão do estoque seja realmente produtiva é imprescindível que se tenha bem delineado os procedimentos para entrada e saída de produtos das prateleiras.

Assim, por exemplo, ao receber novas mercadorias, faça a conferência física do produto, atestando sua integridade e, em seguida, proceda a identificação com o código e armazenamento no local adequado e ao dar saída de um produto, faça a baixa no sistema.

Como a gestão com códigos de barras assegura melhores resultados?

A modernização dos processos empresariais sempre foi uma estratégia eficaz para quem busca alcançar resultados mais expressivos. Nesse contexto, a utilização de códigos de barras no gerenciamento do estoque é uma maneira de padronizar tarefas e desburocratizar os procedimentos no setor de logística.

Dentre os vários benefícios proporcionados por essa medida, a redução de custos, eficiência e qualidade dos trabalhos executados merecem destaque. Como você sabe, esses são alguns dos maiores objetivos das empresas contemporâneas, o que faz dessa ferramenta um recurso imprescindível para organizações de todos os portes e segmentos.

Concluindo, assegurar uma gestão de estoque eficaz deve estar entre as prioridades dos gestores financeiros de uma empresa e, conforme demonstrado, o uso de tecnologias como o código de barras pode contribuir significativamente para o alcance desse objetivo. Portanto, avalie com atenção essa estratégia e coloque sua empresa em posição de destaque no mercado.

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O que é curva ABC e por que ela é importante para o seu negócio?

gestão de estoque, apesar de ser uma área operacional, tem processos que afetam diretamente diversas outras áreas, como compras, vendas e financeiro. Isso faz com que seja muito importante buscar continuamente meios de otimizar essas atividades.

No artigo de hoje, vamos explicar o que é curva ABC e como ela pode ajudar a implementar melhorias. Continue com a leitura e saiba mais!

O que é curva ABC, afinal?

A curva ABC, também conhecida como regra 80/20, é um método de análise utilizado para classificar os produtos de acordo com a sua importância ou seu impacto para o estoque de uma empresa. Para fazer a classificação é preciso avaliar questões como a lucratividade de cada item e seu volume de vendas. A partir disso, eles são divididos em três grupos:

Classe A

São itens que correspondem a 30% do estoque. Possuem uma margem de lucro satisfatória e um valor de faturamento considerável, mas não possuem um giro muito alto.

Classe B

Itens de importância, que têm um giro alto, mas que não possuem grande representatividade no faturamento — como possuem um valor menor, precisam ser muito vendidos para garantir um faturamento satisfatório. A margem de lucro também é satisfatória. Correspondem a 50% do estoque.

Classe C

São produtos de menor importância, que saem pouco e, por consequência, não representam uma grande fatia no faturamento, nem na margem de lucro. Correspondem a 20% do total do estoque. Vale ressaltar que esses parâmetros não são absolutos e os percentuais podem variar, dependendo da empresa e até mesmo da composição do estoque (que deve atender à demanda).

Além disso, o fator econômico e a sua relação com a quantidade de itens não é o único elemento que deve ser analisado. Existem outros pontos que possuem impacto direto na tomada de decisão e estratégia empresarial, como frequência de consumo do produto e sua exposição ao risco — essas variáveis auxiliam no entendimento do mix de produtos, como seus custos e a margem de preço por item.

Como ela pode ser implementada?

Agora que você já sabe o que é curva ABC, o conceito de como ela pode ser implementada fica mais fácil de ser compreendido. O primeiro passo para implementá-la é definir os parâmetros que vão avaliar a relevância. Os mais utilizados são giro do material, lucratividade e representatividade no faturamento.

Sendo assim, vale fazer uma análise inicial de todos os itens, apontando qual é seu giro dentro do estoque, qual é o percentual que ele representou no faturamento do período e qual é sua margem de lucro. Assim, os itens que possuem maior saída (classe B), devem ser comprados em maior quantidade, enquanto os itens que não têm muita importância (classe C), devem ter quantidades menores.

A conta utilizada para a curva ABC pode ser realizada de diversas maneiras, como dar prioridade ao preço do produto ou ao seu valor por venda, por exemplo. O essencial é que ela demonstre como deve ser feita a categorização do estoque, deixando claro quais são os produtos mais importantes.

Para uma análise ainda mais assertiva, vale a pena utilizar o histórico e a previsão de demanda para saber como distribuir melhor as quantidades de cada item (principalmente os itens A e B). Com essas informações em mãos, ao mesmo tempo em que o setor de compras passa a ter uma base mais confiável para realizar as aquisições, o estoque fica composto de forma a atender melhor a realidade.

Quais são os benefícios da sua aplicação?

Quando a curva ABC é aplicada ao estoque, os recursos passam a ser mais bem direcionados, fazendo com que o capital de giro seja utilizado para comprar os itens que realmente têm importância para o negócio. Com isso, o estoque fica mais organizado, além de se evitar o desperdício de itens (por perecibilidade ou obsolescência, por exemplo).

Além disso, como apontamos, o setor de compras passa a ter informações mais condizentes com a realidade para fazer aquisições mais assertivas. Tudo isso contribui para que o índice de rupturas — perda de venda por falta de item em estoque — seja reduzido consideravelmente. Esses benefícios se estendem também à gestão financeira, visto que o capital de giro passa a ser melhor empregado, além do aumento no faturamento e da lucratividade.

Como utilizar a curva ABC para gestão de estoque?

A principal função da curva ABC é auxiliar os gestores na tomada de decisões — ao verificar quais são os itens que mais vendem e que geram mais lucros, é possível direcionar os recursos e controlar o giro de estoque. É nesse ponto que a curva é crucial para uma empresa: quando não se compreende a necessidade de produtos no mercado de trabalho, as chances de que o volume de estoque seja alto são grandes.

Com a curva ABC, é possível identificar quais são os produtos que representam maior volume de vendas, ou seja, aqueles que representam maior parte do lucro da empresa. Dessa maneira, pode-se fazer uma estimativa precisa da necessidade de cada item, evitando um alto estoque de produtos que representam um baixo volume de venda, o que gera custos desnecessários.

A curva ABC auxilia também os gestores na escolha dos itens para venda, evitando que erros comuns sejam cometidos, como um estoque com muitos produtos que vendem pouco — o que pode trazer mais gastos para a empresa. A análise para controle de estoque deve ser feita da seguinte maneira: os itens A correspondem aos mais procurados pelos consumidores e, devido a isso, jamais devem faltar no estoque.

O recomendado é que ele sejam monitorados frequentemente e sua reposição no estoque seja programada com antecedência. Já os produtos B e C não necessitam de um controle de estoque tão rigoroso, pois não são tão solicitados quanto os itens A. Porém, é importante também dar atenção a eles, pois auxiliam no aumento do ticket médio da empresa e aumentam sua estabilidade.

O conhecimento do que é curva ABC e sua aplicação permite aprimorar a gestão de estoque e conseguir alavancar os resultados em diversos aspectos, inclusive em outros setores. Portanto, ela pode ser uma ótima aliada na organização dos estoques.

Agora que você já sabe o que é curva ABC, utilize os comentários para compartilhar suas experiências e opiniões sobre o assunto!

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6 perguntas respondidas sobre sistema SAP para PMEs

O sistema SAP é um Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP), desenvolvido pela empresa multinacional alemã SAP. Ele dispõe de versões para atendimento de grandes empresas, assim como para atendimento de empresas de pequeno e médio portes. Este sistema permite integrar todos os processos e os dados de uma organização, unificando e simplificando a gestão dos negócios. Sua implantação é rápida e prática, apresentando excelente custo-benefício. Você já ouviu falar nele? Quer adotá-lo em sua empresa?

Neste post, nós iremos responder a 6 perguntas comuns sobre o sistema SAP para PMEs. Então, confira!


1 – Meu nicho de negócios é atendido pelo sistema SAP?

Sim, o SAP tem uma arquitetura que permite atender empresas de qualquer nicho de negócios – indústria, comércio e serviços.

2 – O que a minha empresa ganha com o SAP?

O uso do ERP SAP pode trazer vários benefícios para a empresa usuária, dentre estes:

  • informatizar todos os processos – eliminando controles manuais;
  • reduzir retrabalhos – muitas tarefas podem ser parametrizadas para impedir erros no momento do lançamento de dados;
  • entrada única de dados – evitando redundância de lançamentos, já que os dados lançados em um módulo são compartilhados com todos os outros módulos que precisem desta informação;
  • reduzir a carga de trabalho – pois tarefas repetitivas e cálculos são processados automaticamente;
  • suporte informacional de qualidade – para otimizar o processo decisório, o SAP dispõe de funções analíticas que facilitam a percepção de riscos e oportunidades e auxiliam na geração de insights.

3 – Quais processos da minha empresa são integrados no SAP?

O SAP abrange diversos processos empresariais, tais como: compras, vendas, CRM (Gestão do Relacionamento com o Cliente), estoque, produção, contabilidade, fiscal, patrimônio e assistência técnica. As partes especializadas do sistema, que atendem a cada um destes processos, são denominadas módulos, que podem ser adquiridos de acordo com as necessidades específicas de cada empresa.

4 – Posso controlar estoques dispersos com o SAP?

Com o SAP é possível visualizar os saldos de estoque em todos os locais de armazenamento, individualmente ou simultaneamente, o que facilita ações logísticas e transferências de estoques dos locais onde não têm giro para os locais onde existe maior demanda.

5 – Posso rastrear um processo de ponta a ponta no SAP?

Sim, é possível saber informações de cada etapa de um processo, desde seu início até a sua conclusão, o que facilita auditorias internas e externas e a percepção de oportunidades de melhoria e/ou simplificação.

6 – Posso controlar todas as minhas empresas no SAP?

Sim, o SAP é multiempresas e também permite o controle de multifiliais, num único sistema. O sistema SAP para PMEs é muito abrangente, versátil e fácil de operar. Suas funcionalidades facilitam o gerenciamento de várias empresas, filiais, franquias e estoques em uma única ferramenta.

As telas do SAP apresentam diversas informações do processo em uso que podem ser visualizadas em várias abas ou com um clique sobre o item desejado. Além disso, informações mais detalhadas e/ou complexas podem ser obtidas nos relatórios do sistema ou podem ser personalizadas com o gerador de relatórios.

Se você gostou desse post, conheça também 4 razões para sua empresa ter um sistema de gestão na nuvem!

Test Drive SAP Business One

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Logística: você já ouviu falar em PEPS?

Um dos pontos principais de monitoramento em logística, é o controle de validade das mercadorias a serem distribuídas. Diversos produtos têm prazo de validade – curto ou longo – mas que requer acompanhamento constante. Dentre eles podemos citar: alimentos, bebidas, tintas, cimento, cosméticos, produtos farmacêuticos, etc. A técnica PEPS de controle de estoque é uma das mais aplicadas, por minimizar sobremaneira o vencimento de produtos nos locais de armazenamento.

Neste post, vamos explicar como a técnica PEPS pode ser utilizada para facilitar o controle de estoque em sua empresa. Acompanhe!

O que significa PEPS?

A técnica PEPS significa “Primeiro que Entra, Primeiro que Sai”, e consiste em priorizar a saída para entrega ao consumidor dos produtos que entraram primeiro nos locais de armazenamento e, por consequência, tem prazo de validade menor do que os produtos que entraram depois no estoque. Esta técnica também é conhecida como FIFO, sigla inglesa para First In, First Out, que tem o mesmo significado que a PEPS.

Influência no armazenamento

Quando a técnica PEPS é utilizada, armazena-se os produtos em ordem cronológica de chegada, colocando mais próximo das áreas de expedição os produtos que chegaram primeiro e perderão sua validade em um prazo mais curto. Esta forma de armazenamento agiliza a localização e separação das mercadorias no momento da expedição para o cliente. Além disso, evita a obsolescência e depreciação de produtos enquanto se encontram armazenados no local de estoque.

Impacto no preço de venda

Com esta técnica, o valor dos estoques se mantém atualizado em relação ao valor da entrada, pois o preço de venda de determinado lote de produtos é vinculado ao custo de quando ele entrou no estoque e só será alterado quando iniciar a venda do próximo lote, menos antigo. Assim, evita-se prejuízos financeiros caso o preço de venda não considerasse o custo de aquisição do produto.

Reflexo na tributação

A Receita Federal utiliza a técnica PEPS para avaliar o valor dos estoques das empresas e determinar a quantia dos tributos a serem cobrados.

Vantagens desta técnica

Algumas das vantagens desta técnica são:

  • baixa lógica e sistemática dos estoques; apura-se o lucro real da venda de cada lote, pois o preço de venda considera o custo da compra do lote correspondente de produto;
  • torna o armazenamento de materiais mais organizado e agiliza a sua expedição;
  • reduz grandemente as possibilidades de perda de produtos por deterioração, decomposição, obsolescência;
  • facilita a apuração de tributos a serem recolhidos, já que é a única técnica de custeio de estoque que é aceita pela Receita Federal.

A técnica PEPS facilita de maneira efetiva o controle de estoque, a avaliação de seu valor, a precificação para venda, a forma de disposição logística das mercadorias durante o armazenamento, agiliza o processo de expedição e minimiza perdas de produtos causadas por vencimento da validade.

Lembre-se de associar a esta técnica um bom software de gestão integrada para otimizar ainda o controle de estoque, gerar maior valor para o processo de logística e maximizar os resultados da sua empresa.

Gostou desse conteúdo? Então, aproveite para conhecer e evitar os principais erros de gestão de estoque em PMEs!

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Como a gestão de estoque impacta nos lucros da empresa?

Nos últimos tempos, muito se tem falado em logística de estoque. No entanto, um erro muito comum é se esquecer de que esta é apenas uma faceta da gestão de estoque que, por sua vez, se insere no macroprocesso de gestão financeira da empresa, uma vez que estoques são capital convertido em matérias-primas e/ou produtos acabados — com o intuito de serem convertidos novamente em capital, somado a lucro, quando de sua venda.

Para garantir a lucratividade da sua organização, é imprescindível gerenciar os estoques com o mesmo cuidado com que se gerencia os recursos monetários em espécie disponíveis na empresa. Neste post, veja quais aspectos você deve considerar para fazer uma gestão de estoque eficaz:

Controle de saldo

Para saber o saldo exato de cada produto, faça o controle rigoroso das entradas e saídas de estoque. Quando os registros de movimentação de estoque estão desatualizados, podem ocorrer diversas situações, como:

  • Perder vendas de produtos que estão disponíveis fisicamente, mas tem saldo zerado nos controles;
  • Ser realizadas vendas de produtos que não estão disponíveis fisicamente, mas tem saldo nos controles – o que pode provocar a insatisfação do cliente e até mesmo o cancelamento de vendas.
  • Produção parada por falta de matéria-prima – lembre-se de que trabalhadores parados geram custo improdutivo.

Sempre que possível, adote metodologias profissionais de controle de estoque, tais como: um sistema informatizado de gestão de estoque, identificação de produtos com código de barras, organização setorizada dos estoques físicos e inventário rotativo, que contribuem para facilitar o controle de saldos.

Controle de validade

Se a sua empresa trabalha com produtos perecíveis, faça um controle rigoroso das datas de validade para que os produtos sejam vendidos bem antes da data de vencimento, evitando perdas financeiras por descarte de mercadorias inservíveis.

Volume de estocagem

Avalie o volume de vendas diário, semanal, mensal e anual de cada produto, levando em conta os períodos de pico e de baixa de demanda (sazonalidades), e conheça a quantidade mínima para compra estipulada pelo seu fornecedor e o prazo de entrega praticado. Assim, é possível:

  • Definir o estoque mínimo necessário para atender aos clientes, enquanto sua empresa aguarda a chegada das mercadorias do fornecedor, sem que haja falta de produtos – perdas de vendas abrem caminho para seus concorrentes e desmotivam seus vendedores;
  • Descobrir quais produtos estão sem vendas (sem giro), para fazer promoções e liquidações de estoque e, até mesmo, para retirá-los do portfólio de vendas, dependendo do período que estão encalhados – estoques parados são dinheiro empatado, prejuízo certo e ocupação indevida de espaço de armazenagem que custa caro e poderia estar dedicado a produtos lucrativos.

Como percebemos, se mal gerenciado, o estoque pode gerar perdas sucessivas: tangíveis (perdas financeiras – vendas perdidas, baixa lucratividade, quebra de estoque) e intangíveis (danos de imagem junto ao cliente). Quanto mais a sua equipe se capacitar para aplicar as melhores técnicas gerenciais e as ferramentas de controle de estoque, menor será o índice de perdas, podendo até ser zerado. Boas práticas de gestão aumentam a lucratividade e tornam seu negócio sustentável.

Agora que você já conhece a importância da gestão de estoque, você sabe quais são os principais benefícios de um software de gestão para as PME? Então, leia o nosso post sobre o assunto!

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4 benefícios de um software de gestão financeira

Nas pequenas e médias empresas, o ponto fraco, tradicionalmente, é o processo de gestão financeira, que geralmente é feito de forma manual – no papel ou em planilhas – e, em alguns casos, se confunde com as finanças dos seus proprietários — quando a movimentação financeira pessoal e empresarial ocorrem em uma mesma conta bancária.

Para que a sua empresa cresça e profissionalize o processo de gestão financeira, sugerimos três ações imprescindíveis – ter uma conta bancária exclusiva da empresa, estabelecer regras claras para as retiradas de pró-labore dos sócios e adquirir um software de gestão financeira.

Em nosso post de hoje, conheça 4 benefícios de um software de gestão financeira para o seu negócio!

O que é um software de gestão financeira?

É um sistema informatizado que controla diversos processos organizacionais, dentre eles: contas a receber, contas a pagar, caixa, bancos e estoque. Todos estes processos interferem no fluxo financeiro, somando ou diminuindo recursos. É importante que este software seja integrado (ERP – Enterprise Resource Planning – Planejamento dos Recursos Empresariais), pois, a integração permite que a entrada de dados ocorra uma única vez, sem retrabalhos, gerando grandes benefícios, como descreveremos a seguir:

1 – Suporte ao processo decisório

Os relatórios e consultas disponíveis no software permitem que você tenha um panorama fiel das previsões de entradas e saídas de recursos financeiros, auxiliando na tomada de ações de recuperação de crédito com clientes inadimplentes e no controle eficaz de vencimento de contas a pagar, evitando multas e juros indesejados  — dando suporte informativo e agilidade ao processo decisório.

2 – Melhoria de desempenho

Com a automatização de processos no software – compartilhamento de dados, geração de cálculos, montagem de relatórios, geração de guias, impressão de cheques, etc. – sua equipe produz muito mais e ainda ganha tempo para sugerir melhorias nos processos internos.

3 – Controle de Estoque

No ERP de gestão financeira, quando as vendas são confirmadas pelo faturamento, automaticamente, é dada a baixa de estoque e, quando as compras são confirmadas pela entrada das notas fiscais, é dada a entrada de estoque. Isto torna o gerenciamento de estoque bastante preciso e facilita visualizar quais produtos não estão tendo giro (estão encalhados), desta forma é possível desenvolver promoções de vendas e liquidações para desova de estoque e até planejar a retirada destes produtos do seu catálogo comercial.

4 – Parametrização de regras de negócios

Estes sistemas são parametrizados de acordo com as regras de negócio específicas de cada organização, desta forma, bloqueiam-se os erros mais comuns que podem ocorrer no lançamento de documentos (notas fiscais eletrônicas – Nfe, pedidos de vendas, movimentação financeira, etc.), porque o sistema não permite a gravação de dados incorretos ou inconsistentes e emite alertas na tela do computador.

Essas são apenas algumas vantagens de um software de gestão financeira, mas podemos perceber que eliminando retrabalhos, organizando e agilizando as informações, a empresa ganha muito em produtividade, evita perdas por atrasos em pagamentos ou investimentos em produtos sem giro e melhora a sua saúde financeira. Promover a informatização dos processos é extremamente compensatório, pois alavanca o crescimento sustentável de uma organização.

Agora que você expandiu seus conhecimentos sobre um software de gestão financeira, conheça 5 dicas para redução de custos.

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Os principais erros de gestão de estoque em PMEs

O estoque é uma peça-chave na estrutura e organização de qualquer empresa, principalmente nas PMEs. Uma gestão de estoque deficiente é capaz de prejudicar o andamento dos processos e estratégias, o que reflete diretamente e negativamente nos lucros do empreendimento. Sabemos que manter um abastecimento saudável ao seu negócio não é fácil, porém todo cuidado é pouco para evitar problemas, como entregas fora do prazo, falta de produtos, etc.

Em função disso, preparamos uma pequena lista com 4 equívocos na gestão de estoque que se você não está cometendo, deve evitá-los ao máximo. Continue acompanhando!

Ignorar a tecnologia

Mesmo nas pequenas e médias empresas, é fundamental contar com softwares e ferramentas de gestão que possam auxiliar no controle do estoque. Qualquer argumentação sobre os custos esbarra no tempo que é gasto para que um ou mais profissionais façam e refaçam todo o trabalho manualmente.

É inviável deixar que o gerenciamento do estoque seja feito no papel e caneta ou em longas e complicadas planilhas de Excel. Investir em tecnologia é importante para minimizar erros, aumentar a previsibilidade e centralizar os dados em um único lugar.

Isolar a gestão de estoque

O estoque não é uma área independente da empresa, ela só existe em função do desempenho e organização do financeiro, de vendas e do marketing. Portanto, planejar e gerenciar o estoque sem uma integração com esses demais setores é um erro grave.

Essa organização conjunta é fundamental para garantir melhores reposições de produtos, dá mais segurança para a criação de promoções, previne improvisações e evita prejuízos desnecessários. Por exemplo, se estoque e vendas não estiverem integrados, você pode estar assumindo o risco de comprar mercadorias que possuem baixa saída e, desse modo, direcionando seus investimentos erroneamente.

Errar na dimensão do estoque

Provavelmente você já deve ter ouvido falar em algum lugar que é melhor sobrar do que faltar. Pois é, no caso da gestão de estoque não é bem assim que funciona. O ideal mesmo é ser exato e de acordo com a sua demanda — excesso e escassez são igualmente prejudiciais à saúde financeira de PMEs.

O excesso de estoque gera custos desnecessários, congela a entrada de lucros e aumenta o desperdício (especialmente com produtos perecíveis). Já a escassez traz desabastecimento, imprevisibilidade e impulsiona as chances de insatisfação do cliente (principalmente com atrasos de entrega, por exemplo).

Não preparar o estoque para sazonalidades

É comum que as empresas, sejam varejistas ou de serviços, tenham picos de vendas durante o ano. Datas comemorativas, feriados comerciais, estações do ano, etc — tudo isso faz parte das sazonalidades, dos momentos onde há uma demanda crescente e, como consequência, maior saída de pedidos.

Sendo assim, é muito importante fazer esse planejamento de forma antecipada, visando os períodos onde há maior movimentação no estoque. Não basta apenas comprar demais e garantir um estoque cheio como medida de segurança (já vimos que isso é errado), é preciso fazer pesquisas junto ao seu público e acompanhar estudos que possam trazer o máximo em previsibilidade para as suas vendas. Desse modo, há maiores chances de evitar faltas ou encalhamentos de produtos.

Fazer uma boa gestão de estoque pode se tornar mais simples se erros como os apontados neste artigo forem eliminados. É uma tarefa que exige planejamento, organização e integração com outras áreas para assegurar uma reposição mais assertiva, uma entrega de qualidade aos seus clientes e mais competitividade para a empresa. Assim, você minimiza custos operacionais extras e mantém uma boa lucratividade para o seu negócio.

Logo na primeira dica falamos da importância em ter a tecnologia ao seu lado na hora de gerenciar seu estoque. Contudo, as vantagens podem ser ampliadas a todos os processos em sua empresa. Quer saber como? Confira nosso post sobre os principais benefícios de um software de gestão para as PMEs.

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Qual a importância de processos logísticos eficientes para uma PME?

A qualidade dos processos de logística de uma empresa está diretamente ligada à sua capacidade de manter-se lucrativa e com clientes fidelizados. Negócios com uma rotina de entrega de mercadorias eficaz evitam o desperdício de recursos, atendem com mais qualidade as demandas do mercado e são mais competitivos.

Quando uma empresa depende em parte — ou em totalidade — de processos logísticos como meio de sobrevivência no mercado, todas as atenções se voltam para essas atividades, principalmente os investimentos em melhorias. Nesses casos, é importante que os gestores reconheçam o papel da logística para o sucesso da companhia e saibam manter uma rotina de trabalho eficaz e inteligente.

Porém, ainda que outras empresas não trabalhem diretamente com logística, elas também dependem de alguns processos logísticos eficientes para garantir bons resultados. Quando a entrega de mercadorias e outras rotinas relacionadas à área funcionam corretamente, a companhia pode agregar valor aos seus serviços e manter-se com alta lucratividade.

A seguir, falaremos mais sobre o que são processos logísticos e como eles se inserem dentro das pequenas e médias empresas. Confira abaixo e saiba como otimizá-los!

Monitoramento de fornecedores

Ainda que a negociação e o relacionamento com fornecedores sejam processos voltados para a atividade de compras, o monitoramento das entregas dos fornecedores na empresa faz parte dos processos logísticos. Isso envolve diretamente as atividades de recebimento e gestão de estoque.

A eficiência desse processo ajuda a garantir que os prazos serão cumpridos, a garantir níveis mínimos de estoque e evitar que as mercadorias não faltem nas prateleiras. Quando uma empresa não consegue obter as suas matérias-primas dentro dos prazos desejados, as chances do negócio enfrentar atrasos e prejuízos são elevadas além do que é considerado seguro: toda a cadeia operacional pode ser interrompida diante da incapacidade do empreendimento encontrar os recursos necessários para atender às demandas de clientes e parceiros comerciais.

Diante disso, é importante que a empresa mantenha uma comunicação constante com os seus fornecedores. Planeje medidas para evitar atrasos na entrega de produtos e que seja necessário adquirir novas matérias-primas em regimes de urgência. Assim, você evitará que gargalos tornem-se uma situação frequente no ambiente corporativo.

Gestão de estoques

Pequenas e médias empresas também precisam gerenciar estoques, ainda que eles sejam bem pequenos. O controle de estoque é um dos processos logísticos que são mais evidentes em PMEs.

Garantir uma gestão de estoque eficiente ajuda a entender melhor a demanda dos clientes, realizar compras de mercadorias mais condizente com a realidade, evitar faltas ou excessos em estoque e reduzir índices de desperdícios. Além disso, garante que o capital da empresa será bem investido na compra dos materiais e que perdas sejam menos frequentes.

Uma das formas mais eficazes de manter um bom controle de estoque é adotando uma ferramenta de gestão. Ele dá aos profissionais da área um ambiente centralizado para que todos os itens nos estoques da companhia tenham a sua quantidade, validade e disponibilidade mensurada com precisão. Dessa forma, as chances da companhia não conseguir manter um rígido controle sobre os seus recursos internos será a menor possível.

Previsão de demanda

A previsão de demanda está diretamente ligada à gestão de estoques e ao sucesso do negócio. Com uma gestão de estoque eficaz, é possível obter informações a respeito da demanda em períodos anteriores e usar isso como base para as decisões de compra — análise que deve ser aliada ao estudo do mercado.

Avaliando o histórico de vendas da empresa, o gestor pode criar estratégias de vendas mais inteligentes e competitivas. A companhia compreenderá como o mercado demanda pelos seus produtos em cada época do ano. Esses dados poderão ser utilizados para criar novas estratégias, que focam nos itens com maior potencial de venda em cada época do ano.

Além disso, uma previsão de demanda assertiva contribui para deixar a gestão de compras e estoques ainda mais eficiente, garantindo que os itens que serão comprados atenderão à procura dos clientes ao mesmo tempo em que evita excesso ou faltas no estoque. Para a empresa, isso dará mais capacidade para que a entrega de produtos ocorra dentro dos prazos acordados com clientes e parceiros comerciais.

Monitoramento de transporte

Ainda que o transporte não seja a atividade-fim de uma empresa, ela pode depender desse serviço para realizar as entregas de suas mercadorias aos clientes. Quando é o caso, o monitoramento do transporte também é um processo logístico que precisa ser eficiente. Ele ajuda a garantir que os prazos combinados serão cumpridos, garantindo, também, a satisfação dos clientes.

Monitorar todos os fatores envolvidos na entrega de mercadorias também auxilia o negócio a ter mais recursos para investimentos. Avaliando como cada rota interfere nos prazos e gastos com manutenção, o gestor poderá rastrear os percursos mais econômicos e ágeis. Assim, a companhia poderá evitar desperdícios e manter um fluxo de entregas mais eficaz e confiável.

Fortalecendo a cadeia de suprimentos

Processos logísticos envolvem monitoramento dos fornecedores e do transporte, passando pela gestão de estoques e outros processos relacionados a ela — como a previsão de demanda, por exemplo. Com o controle sendo feito de uma ponta a outra, pode-se dizer que há uma integração entre fornecedores, empresa e seus parceiros, buscando melhorar continuamente seus processos.

É disso que trata o gerenciamento da cadeia de suprimentos — a sinergia entre as empresas envolvidas. Quando essa cadeia é fortalecida e as empresas passam a ter objetivos em comum — a otimização de resultados e a satisfação de seus clientes —, todas se fortalecem e passam a competir no mercado como um grupo, em vez de tentar sobreviver individualmente.

É importante que o gestor saiba o que são processos logísticos pois eles fazem parte de qualquer empresa, ainda que elas sejam PMEs. Garantir a eficiência deles é garantir melhores resultados, redução de custos, maior eficiência, redução de desperdícios e contribuir para aumentar a satisfação dos clientes com relação aos produtos e serviços oferecidos.

Em outras palavras, um bom conjunto de processos logísticos dá espaço para que o negócio possa atuar de maneira estratégica. Os seus fornecedores, clientes e parceiros comerciais serão beneficiados por um conjunto de rotinas integradas, com prazos definidos e alta confiabilidade.

Esses fatores, combinados, causarão uma grande mudança no negócio. A capacidade da companhia manter-se competitiva mesmo em momentos de alta demanda será maximizada, uma vez que gestores estarão preparados para tomar as melhores medidas para evitar atrasos e problemas de performance.

Em caso de dificuldades, a companhia também pode contar com um parceiro estratégico para solucionar eventuais problemas de logística. Ele fará uma auditoria completa dos processos internos em busca de possíveis gargalos, riscos em potencial ou rotinas que possam ser otimizadas por meio de novas políticas de gestão. Dessa forma, a empresa poderá manter-se com um fluxo de trabalho mais eficaz e alinhado com as expectativas do mercado.

Agora que você sabe o que são processos logísticos, quer saber mais sobre como essa rotina pode ser executada com mais qualidade com o apoio de um serviço de consultoria? Então entre em contato conosco!

Qual a importância de processos logísticos eficientes para uma PME? Read More »

Por que fazer controle de estoque? 5 dicas que vão ajudar seus resultados decolarem

O controle de estoque é uma atividade essencial para a empresa que deseja investir bem o seu capital de giro em mercadorias. É por meio dele que boas decisões de compra são tomadas, é feita uma melhor organização do layout, previsão de demanda, dentre outras atividades.

A seguir, vamos oferecer algumas dicas que podem ajudar a aprimorar os resultados de sua empresa por meio desse controle. Confira!

1. Controle rigoroso de todas as movimentações

O primeiro passo para se realizar um controle de estoque eficaz e conseguir obter melhores resultados, é controlar todas as entradas e saídas que são realizadas dentro do estoque. Essa medida serve também para os casos de trocas e devoluções que são realizadas.

Isso ajuda a controlar melhor tudo o que entra e sai, reduzindo índices de extravios, perdas, ou até mesmo fraudes.

2. Inventário de materiais

Outra medida importante acerca do controle de estoques é a prática periódica do inventário de materiais. Ele ajuda a controlar e verificar os níveis de estoque comparados ao que é apontado no controle e também a identificar quais são as principais causas de extravios, avarias, perdas e obsolescência que ocorrem ainda dentro do estoque.

Assim, o gestor possui uma base de informações bem sólida para criar planos de ação que ajudem a evitar essas ocorrências, melhorando os resultados e diminuindo os custos e desperdícios.

3. Previsão de demanda

A previsão de demanda — que é baseada no histórico de resultados passados e aliada a informações da equipe de vendas — ajuda a compreender melhor o comportamento dos consumidores e do mercado em determinadas épocas do ano.

Dessa forma é possível repassar as informações ao setor de compras, que passa a investir melhor o capital de giro na compra dos materiais, realizando aquisições de mercadorias que realmente terão saída e diminuindo o índice de itens que ficam parados no estoque.

4. Padronização de itens e locações

Para que o controle de estoque seja eficiente, os inventários sejam realizados com maior produtividade e os produtos sejam encontrados com maior facilidade, o ideal é realizar a padronização dos itens, suas descrições e suas localizações dentro do estoque. Também é interessante utilizar e padronizar uma identificação visual em cada locação, criando etiquetas que informem qual o item em questão.

5. Utilização de tecnologia

A tecnologia tem se mostrado forte aliada dos negócios nos últimos tempos. Atualmente, com seu desenvolvimento, é possível contar com ferramentas e softwares que auxiliam gestão, automatizam o processo e contribuem consideravelmente para o aumento da produtividade e para a garantia de assertividade e segurança nas informações e nos processos.

É sempre bom lembrar que o estoque nada mais é do que o dinheiro da empresa que foi empregado na compra de mercadorias que serão vendidas. Portanto, estoque parado é sinônimo de dinheiro mal investido e dificilmente trará retorno para a empresa — perdas de estoque também são perdas de capital e estoque cheio não é garantia de vendas. Por isso, é importante fazer e acompanhar uma gestão de estoque mais detalhada.

Gostou do nosso artigo de hoje? Utilize os comentários e compartilhe conosco quais são suas opiniões sobre o assunto. Aproveite o espaço para contribuir com outras dicas que também ache importante para o controle de estoque!

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