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Conheça o que é e como funciona um balanço patrimonial

Pensando em planejamento financeiro, uma das ferramentas mais difundidas e utilizadas pelas empresas é o balanço patrimonial. Ele pode ser utilizado para mostrar a situação atual de uma empresa e, além disso, pode servir para projetar o futuro pelas características das informações que são evidenciadas. O que é mais interessante no balanço patrimonial é que ele serve para empresas bem pequenas e não deixa de servir para empresas gigantes, tornando-o ferramenta essencial para o planejamento financeiro.

O que o balanço patrimonial apresenta

Na prática, o balanço patrimonial apresenta uma fotografia da situação financeira de qualquer empresa em determinada data. Por exemplo, quando se identifica o valor de caixa, quer dizer que aquele valor é o que estava disponível na data específica da elaboração do balanço, e não as variações que ocorreram durante um período qualquer.

Por ser assim, apresenta o que a empresa possui e o que a empresa deve tanto no curto quanto no longo prazo. Com a elaboração e a análise do balanço patrimonial durante um período continuado, é possível identificar tendências nas contas ou nos grupos componentes dele. Isso permite que a empresa possa fazer análises mais eficientes sobre os valores constantes nessa demonstração.

Identificando as tendências

Para ilustrar um exemplo de análise das informações do balanço patrimonial, é necessário ter informações tempestivas e validadas para garantir uma análise correta. Com essas informações validadas, começam as análises. O comportamento das contas a pagar em relação a todas as obrigações da empresa, por exemplo, pode evidenciar o início do descontrole das dívidas de uma empresa.

Outro exemplo pode ser dado em relação à quantidade de máquinas e equipamentos que uma empresa possui. Se, no intervalo de 3 anos, por exemplo, o valor registrado das máquinas dobra, mas o patrimônio total da empresa se mantém estável, é nítido o sinal de que a empresa está se imobilizando, ou seja, está investindo em automação no processo produtivo.

Ligação com os planos financeiros

O balanço patrimonial possui ligação direta com o planejamento de qualquer empresa, sendo utilizado como base para a elaboração de orçamentos financeiros ou de investimentos, por exemplo. A tendência dos valores evidenciados nele faz com que os gestores tenham mais informação e possam tomar decisões mais acertadas.

O valor real de uma empresa também é evidenciado por meio do patrimônio líquido, um dos grandes grupos do balanço patrimonial. Os ativos e os passivos, quando analisados em conjunto, podem fornecer aos gestores o total dos recursos líquidos e um perfil do endividamento das empresas. Tudo isso deve ser considerado no momento da confecção de um orçamento financeiro.

Quando preparar um balanço patrimonial

Ele deve ser preparado, no mínimo, uma vez ao ano, sempre tendo como data-base o último dia útil de cada ano. Algumas empresas devem elaborá-lo trimestralmente, no último dia de cada trimestre do ano civil, e outras devem elaborá-lo mensalmente, sempre no último dia de cada mês.

Não importa a periodicidade nem a maneira como uma empresa trata o balanço patrimonial como suporte em relação ao planejamento financeiro. O fato é que ele é extremamente importante, e quanto mais os gestores tiverem intimidade com sua estrutura e com o seu funcionamento, mais informações poderão ser tiradas para ajudar na gestão empresarial.

Quer saber mais sobre o balanço patrimonial ou sobre outro tópico financeiro? Entre em contato conosco! Não se esqueça de deixar um comentário abaixo para participar da discussão!

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Por que fazer controle de estoque? 5 dicas que vão ajudar seus resultados decolarem

O controle de estoque é uma atividade essencial para a empresa que deseja investir bem o seu capital de giro em mercadorias. É por meio dele que boas decisões de compra são tomadas, é feita uma melhor organização do layout, previsão de demanda, dentre outras atividades.

A seguir, vamos oferecer algumas dicas que podem ajudar a aprimorar os resultados de sua empresa por meio desse controle. Confira!

1. Controle rigoroso de todas as movimentações

O primeiro passo para se realizar um controle de estoque eficaz e conseguir obter melhores resultados, é controlar todas as entradas e saídas que são realizadas dentro do estoque. Essa medida serve também para os casos de trocas e devoluções que são realizadas.

Isso ajuda a controlar melhor tudo o que entra e sai, reduzindo índices de extravios, perdas, ou até mesmo fraudes.

2. Inventário de materiais

Outra medida importante acerca do controle de estoques é a prática periódica do inventário de materiais. Ele ajuda a controlar e verificar os níveis de estoque comparados ao que é apontado no controle e também a identificar quais são as principais causas de extravios, avarias, perdas e obsolescência que ocorrem ainda dentro do estoque.

Assim, o gestor possui uma base de informações bem sólida para criar planos de ação que ajudem a evitar essas ocorrências, melhorando os resultados e diminuindo os custos e desperdícios.

3. Previsão de demanda

A previsão de demanda — que é baseada no histórico de resultados passados e aliada a informações da equipe de vendas — ajuda a compreender melhor o comportamento dos consumidores e do mercado em determinadas épocas do ano.

Dessa forma é possível repassar as informações ao setor de compras, que passa a investir melhor o capital de giro na compra dos materiais, realizando aquisições de mercadorias que realmente terão saída e diminuindo o índice de itens que ficam parados no estoque.

4. Padronização de itens e locações

Para que o controle de estoque seja eficiente, os inventários sejam realizados com maior produtividade e os produtos sejam encontrados com maior facilidade, o ideal é realizar a padronização dos itens, suas descrições e suas localizações dentro do estoque. Também é interessante utilizar e padronizar uma identificação visual em cada locação, criando etiquetas que informem qual o item em questão.

5. Utilização de tecnologia

A tecnologia tem se mostrado forte aliada dos negócios nos últimos tempos. Atualmente, com seu desenvolvimento, é possível contar com ferramentas e softwares que auxiliam gestão, automatizam o processo e contribuem consideravelmente para o aumento da produtividade e para a garantia de assertividade e segurança nas informações e nos processos.

É sempre bom lembrar que o estoque nada mais é do que o dinheiro da empresa que foi empregado na compra de mercadorias que serão vendidas. Portanto, estoque parado é sinônimo de dinheiro mal investido e dificilmente trará retorno para a empresa — perdas de estoque também são perdas de capital e estoque cheio não é garantia de vendas. Por isso, é importante fazer e acompanhar uma gestão de estoque mais detalhada.

Gostou do nosso artigo de hoje? Utilize os comentários e compartilhe conosco quais são suas opiniões sobre o assunto. Aproveite o espaço para contribuir com outras dicas que também ache importante para o controle de estoque!

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Indicadores, metas e gestão à vista

Por: Gilberto Vieira Filho

Atualmente muito se fala em meritocracia. Acredito que este seja o caminho a ser seguido por todas as empresas – pequenas, médias ou grandes – e de qualquer setor. Definir metas a serem alcançadas e indicadores para sua avaliação que tornem a empresa mais competitiva e com melhor qualidade dos produtos ou serviços e que reconheça os colaboradores que fazem a diferença, resultam numa oferta melhor para o cliente final e, em resumo, é uma política de ganha-ganha-ganha muito saudável, pois ganha a empresa, ganha o colaborador e, principalmente, ganha o cliente.

Encontramos farta leitura sobre o assunto, sobre como implantar a metodologia, sobre quais indicadores devemos acompanhar, sobre como definir metas, sobre como mensurar os resultados etc., mas notei uma característica em comum nos casos onde a meritocracia foi implementada com sucesso e deu bons resultados: a maioria das empresas era de grande porte (IBM, SAP, Sonda IT, …) e contratou consultores e/ou consultorias especializadas para definição e implantação e, posteriormente, contou com time(s) especializado(s) para acompanhamento e monitoração.

Quando entramos no universo das PMEs , mais especificamente das pequenas empresas, encontramos certa dificuldade em implantar esta política por inúmeros fatores – Quem vai ser responsável por colocar a meritocracia “no ar”? Como definir os indicadores? Quais indicadores são realmente relevantes? Como definir as metas? Como criar uma política de bonificação? Quais áreas da empresa devo acompanhar? O que faço com resultados negativos?– para estas e outras questões o melhor seria contratarmos uma consultoria especializada mas nem sempre contamos com orçamento para isto, ou então o diretor (geralmente um dos sócios) não tem tempo para se dedicar a este estudo, simplesmente porque está vendendo, administrando, pagando contas, resolvendo questões da empresa, ou seja, está atarefado com as questões do dia-a-dia da sua empresa e o resultado final é que acaba não conseguindo colocar em prática o tão desejado painel de “indicadores & metas” para aplicar em sua empresa a tão eficiente meritocracia.

Aqui na G2 Tecnologia não foi diferente.Passamos algum tempo estudando o assunto, mas pelas dificuldades acima apontadas nunca conseguíamos colocar o projeto completo em ação. Foi quando decidimos seguir um ditado que meu avô repetia sempre “o ótimo é inimigo do bom”. A primeira parte do estudo já havíamos concluído, que consistia em coletar números nos setores da G2.Cito alguns:quantidade de clientes, de chamados, de chamados resolvidos, de chamados pendentes, de consultores com mais atendimentos, de projetos em dia, de projetos atrasados, de horas de consultoria, de SLAs atendidos, de SLAs violados, de leads, de contratos assinados, de contratos perdidos, de produtos & serviços vendidos, de pesquisas de satisfação etc. – estes números serviriam como base para a análise de resultados.Resolvemos então criar um painel dinâmico onde, de forma simples e objetiva, apresentaríamos os resultados coletados.Instalamos um monitor num local de grande circulação que fica exibindo diariamente nossa apresentação chamada de “Gestão à Vista” .

Na primeira semana de exibição do “Gestão à Vista”, a nossa surpresa foi que o simples fato dos números estarem disponíveis para a apreciação de toda a empresa fez com que todos se preocupassem com a melhora dos macro-indicadores (quantidade de chamados em aberto, por exemplo) e com que todos os colaboradores conversassem, em frente ao monitor, sobre como melhorar, porque a avaliação foi negativa, o que estaria acontecendo com tal projeto, etc. Neste primeiro momento observamos que conseguimos criar a primeira “meta”: melhorar todos os números e respostas sempre para a maior pontuação ou avaliação positiva. Exemplificando: Ficou decidido pelo pessoal responsável pelo suporte que os atendimentos com avaliação pelo usuário como ruim ou regular não deveriam mais constar no “Gestão à Vista” e que fariam o possível para conseguir a nota máxima (ótimo) em todos os chamados. Pouco a pouco os resultados foram aparecendo e as avaliações foram melhorando e, de forma natural, passamos a buscar como objetivo um ótimo atendimento para nossos clientes e não mais o “simples” bom atendimento.

A melhora na nossa prestação de serviços foi expressiva e hoje contamos com feedbacks positivos por parte de nossos clientes. Claro que não foram simplesmente os números apresentados que melhoraram a performance da G2 Tecnologia, mas a assimilação por parte dos colaboradores e as ações que estes colocaram em prática é que foram imprescindíveis neste processo. A lição que ficou para nosso time foi de que colocar em prática de forma simples e imediata o que está ao nosso alcance já é um primeiro e importante passo para um dia chegarmos ao objetivo. Outro aspecto positivo foi que hoje consigo, com certa regularidade, conversar com cada colaborador de cada área sobre o que o painel está nos dizendo e quais providências/ações devemos tomar. Sinto que estamos muito mais próximos e tudo isto com um cafezinho na mão e de pé (vide Blog da Glaucia Vieira) o que torna a conversa rápida e produtiva.

Vovô tinha razão “O ótimo é inimigo do bom”.

P.S.: Por falar em Metas, não deixe de ler nosso eBook 6 dicas para estabelecer metas de vendas para seu time.

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SAP Lumira: Transformando dados em informações

Sempre que um empresário utiliza um ERP como software de gestão de sua empresa, se imagina consumindo as principais informações para gerir seu negócio com poucos cliques e que o mesmo esteja disponível a qualquer momento e principalmente, em qualquer lugar, não só dentro de sua empresa acessando seu software de gestão.

E se pudéssemos utilizar todas aquelas informações que estão sendo inseridas e trabalhadas diariamente em seu ERP, transformando todo aquele amontoado de dados distribuídos em dezenas de tabelas no seu banco de dados em informações importantes para gerenciar sua empresa e tomar decisões rápidas, conseguindo então sair na frente da sua concorrência?

Pensando nisso a SAP apresenta o SAP Lumira, uma plataforma que se conecta ao banco de dados do SAP Business One, e a diversas outras fontes de dados, unindo o banco de dados do ERP da empresa a possíveis planilhas existentes além de outros bancos de dados, caso existam.

O SAP Lumira tem o intuito de servir seus usuários da forma mais simples possível, criando visualizações incríveis.

Com alguns cliques o utilizador analisa de forma gráfica ou não, o que melhor lhe convier, trazendo informações que são importantes para tomada de decisão, isso em tempo real graças a tecnologia SAP HANA em que se baseia o Lumira Cloud, nuvem onde os dados podem ser hospedados para ser consumidos e compartilhados com diversos utilizadores.

Veja abaixo um vídeo com uma pequena demonstração do SAP Lumira.

O mais legal é que a SAP conseguiu unir nesse vídeo algumas das minhas paixões, Informática, Tecnologia e Cerveja.

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SAP Business One 9.1: Organizando campos da melhor maneira para a sua empresa

Desde que o SAP Business One chegou ao mercado, uma das funcionalidades mais aguardadas era onde o usuário conseguisse esconder ou inativar alguns campos existentes na tela já que não usa todos eles.

Quem usa o SAP B1 sabe que o software é feito de uma maneira horizontal para atender diversos tipos de empresas, e com isso a cada atualização do ERP os campos só aumentam em quantidade.

Com essa demanda, algumas empresas parceiras da SAP desenvolveram soluções capazes de organizar os campos na tela, mas para isso o cliente precisa comprar esses produtos e claro, possuem muito mais funções do que somente organizar os campos na tela, mas e se o próprio SAP B1 conseguisse fazer isso sem a necessidade de adquirir mais nenhum produto?

Com a chegada da versão 9.1 do SAP os clientes receberam essa funcionalidade.

Podemos adaptar as janelas de cadastros mestres e documentos de marketing as necessidades da empresa, criando templates e vinculando aos usuários finais.

Basicamente, você precisa habilitar o modo de edição da interface do usuário e escolher entre as opções de Esconder o Campo, Desativar o Campo ou ainda Movimentar o Campo na Tela, inclusive os campos de usuário, trazendo para dentro das janelas principais do sistema.

Com isso ganhamos na experiência do usuário e claro, em sua produtividade, reduzindo ao minimo os campos que precisam efetivamente estar na tela do usuário final.

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Desvendando alguns termos da TI e descobrindo ferramentas de gestão

Quando falamos de sistemas empresariais surge essa sopa de letrinhas que deixam muitos empresários de cabelos em pé.

Nos dias atuais a necessidade das pequenas e médias empresas de se atualizarem, reduzirem custos, melhorarem seus processos produtivo e administrativo já não é novidade para ninguém, é uma questão de sobrevivência. Ainda assim, por incrível que pareça, algumas empresas seguem utilizando suas planilhas para gestão, e vejam bem, nada contra as planilhas, apenas estão usando a ferramenta errada para gerenciar a empresa.

Então vamos à algumas delas associando siglas às suas aplicabilidades:

ERP é a sigla em inglês para Enterprise Resource Planning (Planejamento dos Recursos Empresariais). Um ERP é um programa de computador utilizado para administrar os departamentos de uma empresa. Pode atender a necessidade de vários setores, exemplo: Compras, Vendas, Estoques, Expedição, Contábil, Fiscal, Produção, Financeiro, Administrativo, Prestação de Serviços, entre outros.

CRM é a sigla em inglês para Customer Relationship Management que pode ser traduzido como Gestão de Relacionamento com o Cliente. CRM pode envolver alguns módulos fornecidos pelo ERP como Vendas, Oportunidades de Vendas e Campanhas de Marketing. O CRM pode estar contemplado dentro do seu ERP.

SAP é uma sigla em alemão para Systeme, Anwendungen, Produkte in der Datenverarbeitung, que significa, em português Sistemas, Aplicações e Programas em processamento de dados. SAP é uma empresa multinacional alemã que desenvolve sistemas ERP para empresas de pequeno, médio e grande porte.

Estes são só alguns exemplos, há muitos outros termos em TI para descobrir, e o melhor, sempre há uma ferramenta nova e adequada para ajudar a sua empresa a se organizar melhor.

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E essa tal de nuvem?

Por: Gilberto Vieira Filho

Por atuar no segmento de TI muitos me perguntam: o que é essa tal de nuvem? Essa tal de nuvem vai “pegar”? Essa tal de nuvem veio para ficar? Não vou ter mais servidor na minha empresa? E espantados complementam: Como assim?

Nossa empresa há alguns anos trabalha com Cloud Computing, a tal da nuvem, e nestes últimos anos venho estudando esta nova onda e posso responder com segurança que a tal da nuvem veio para ficar, mas claro, como toda nova onda que transforma radicalmente nosso dia a dia, acaba causando questionamentos, inseguranças, dúvidas, ceticismo e principalmente um grande incômodo, pois muda nosso status quo.

Quem nasceu entre os anos 1940 e 1970 pode se considerar de uma geração privilegiada. Assistimos na primeira fila ao nascimento e popularização do computador pessoal, à chegada da Internet e sua rápida popularização e agora estamos assistindo ao nascimento de uma das mais importantes mudanças na forma de armazenamento, acesso a dados e aplicativos: a tal da nuvem.

Para tentar desmistificar um pouco este fenômeno gostaria de fazer uma analogia com a chegada e a distribuição da energia elétrica. No início do século XIX, em meados de 1830 (há menos de 200 anos) começaram os estudos para utilizar a energia elétrica nos telégrafos. O objetivo era alcançar grandes distâncias com cabos terrestres e até cabos submarinos para que a comunicação global ficasse mais ágil com esta nova e surpreendente invenção – o telégrafo – e assim foi feito, com muito sucesso. Saltando para o final do século XIX, em 1882 (há menos de 150 anos!), Thomas Edison apresentou o que seria uma revolução mundial: a distribuição da tal energia elétrica para 59 residências em Nova York. Ou seja, Thomas Edison estava dizendo a todas as residências e empresas que a iluminação à gás estava com os dias contados e que a maioria absoluta das empresas não precisaria mais dos onerosos geradores pois uma tal energia elétrica chegaria, por uma pagamento mensal, até as residências e empresas e pronta para ser consumida, na voltagem e amperagem corretas e dimensionada na quantidade necessária para cada tipo de necessidade.

Eu fico imaginando quantos questionamentos, inseguranças, dúvidas e ceticismo esta transformação deve ter causado – “Vou montar uma empresa e não vou mais precisar de gerador? Gastei uma fortuna com este(s) gerador(es) e você está me dizendo que agora eu não vou mais precisar de gerador e vou pagar mensalmente pelo resto da vida? Mas onde fica a “minha” energia? A energia que eu gero! E se esta tal de Light resolver não fornecer mais energia elétrica?”- Podemos ficar aqui imaginando um sem fim de questionamentos, mas a realidade é que, pouco menos de 150 anos depois, a energia elétrica é distribuída para bilhões de pessoas. Uma minoria utiliza geradores (absolutamente necessários, diga-se de passagem) e uma minoria não tem acesso a este benefício e hoje não conseguimos viver poucas horas sequer sem a tal da energia elétrica. O mesmo aconteceu com o telefone (nos anos 1990 ainda comprávamos linhas de telefone no Brasil, lembram?) e com inúmeros outros produtos que se transformaram em serviço. Faz sentido trocar a palavra “gerador” por “servidor”?

Mas você pode me dizer: Beto, estamos falando de dados e aplicativos, os “meus” dados, os “meus” aplicativos, “minha” segurança etc. Pensando a respeito eu cheguei à conclusão de que esta também é outra quebra de paradigma das mais importantes que estamos vivendo e quem me fez enxergar com mais clareza foram meus filhos Pedro e João, respectivamente 8 e 5 anos.

O Pedro e o João não assistem mais TV a Cabo (sinal aberto nem pensar! Coisa do milênio passado!), simplesmente porque querem assistir o que desejam, na hora que querem e pausar, parar e voltar conforme a vontade deles, por isto assistem YouTube e Netflix (o João diz “na” YouTube no gênero feminino, não sei porque…) e o que me chamou a atenção é que nenhum dos dois nunca me questionou onde ficam guardados os filmes, como estes filmes aparecem ou quem é o “dono” destes programas. Não estão preocupados com os programas “deles”, nem pensam em comprar um filme que dirá de um aparelho para armazená-los e reproduzí-los, ou seja, já nasceram acessando a nuvem. Já nasceram com energia elétrica.

Somos uma geração com facilidade de acesso à informação, vamos aproveitar nos atualizar e surfar nesta nova onda. Não vamos ficar como nossos pais e avós que tinham medo do tal controle remoto e chamavam o filho (você) para manuseá-lo. A Cloud Computing é uma realidade e permite que as empresas reduzam custos de forma drástica com TI e, principalmente, que possam focar em trabalhar apenas e tão somente no seu negócio, deixando esta tal de TI para SAP, IBM, Google, Facebook, etc.

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