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Você já ouviu falar em escalabilidade? Veja como aplicá-la em sua empresa

Você já ouviu falar em escalabilidade? Veja como aplicá-la em sua empresa

A revolução digital, desencadeada pela popularização dos computadores pessoais e pela expansão da internet, teve um impacto muito grande no modo como fazemos negócios. Hoje, mercados apresentam um grande nível de competitividade, exigindo que negócios tenham novas estratégias comerciais. Ao mesmo tempo, nunca foi tão fácil dar vida a empreendimentos inovadores e com alto nível de escalabilidade.

Quer descobrir como manter uma empresa escalável? Então, continue a leitura e saiba o que é escalabilidade!

Por que é preciso tornar uma empresa escalável?

Hoje em dia, é possível reduzir (e muito!) a burocracia para se abrir uma pequena empresa e simplificar bastante o regime tributário a que ela se submete. Os sistemas de gestão empresarial, as planilhas eletrônicas e o armazenamento na nuvem também contribuíram significativamente para esse quadro.

Como consequência, tivemos o chamado “boom das startups”, que é um fenômeno positivo. Porém, devemos ter o cuidado de não pensar que basta ter uma boa ideia e dar os primeiros passos para que o negócio cresça, como num passe de mágica.

Para conhecermos o verdadeiro potencial da empresa, devemos avaliar com cuidado sua escalabilidade. Esse é um fator crítico para que se possa crescer com segurança. A escalabilidade faz com que a companhia mantenha um fluxo de negócios eficaz e livre de falhas, em que as demandas são atendidas da melhor forma possível.

O que é escalabilidade?

O termo escalabilidade surgiu como uma derivação da locução “produção em escala”, que, por sua vez, faz referência à capacidade apresentada pela indústria de produzir mais a custos menores.

Resumindo, trata-se da capacidade que o empreendimento tem de fazer crescer suas receitas em uma proporção maior do que as despesas. Isso significa, basicamente, que a empresa passa a faturar mais sem a correspondente necessidade de investimentos.

Por ser um conceito versátil, a escalabilidade também é levada para outras áreas. Na tecnologia, por exemplo, uma infraestrutura escalável é aquela em que os recursos disponibilizados para o usuário podem ser ampliados a qualquer momento, evitando gargalos e quedas de performance.

Em ambos os casos, a escalabilidade é um fator que está diretamente conectado à competitividade do negócio. Quando uma companhia mantém-se escalável, ela pode atender a demandas com agilidade, evitar problemas de aumento excessivo de custos e, assim, ser mais rentável mesmo em momentos de crise.

Por que é importante ficar de olho nela?

A escalabilidade de uma organização é um conceito que deve ser levado em conta pelo gestor no momento da tomada de grandes decisões. Mas, além disso, é um dado bastante observado por investidores no momento de decidir se vão ou não se comprometer com esse ou aquele projeto.

Trata-se, portanto, de um indicador da saúde e das possibilidades de retorno de uma pequena empresa ou startup. Investir em estratégias para garantir que o negócio seja escalável é, assim, uma forma de garantir que a companhia tenha sucesso a médio e longo prazos.

Ela poderá atrair mais investimentos e expandir suas operações com a certeza de que os profissionais não terão problemas no atendimento às demandas externas. Além disso, haverá a segurança de que a lucratividade não cairá.

Vamos tomar, por exemplo, o caso do Air-Bnb. A empresa possui todas as suas operações na web e os seus serviços entregues a clientes por um conjunto de aplicativos mobile e um site.

Essa pequena característica tornou a startup altamente escalável. Quando o número de consumidores cresce, a necessidade de criar escritórios ou investir na expansão da equipe para se manter operacional.

Bastará que o gestor reajuste alguns pequenos itens na infraestrutura em caso de alta demanda. Ou seja, a empresa consegue atingir novos públicos sem que isso implique um aumento dos seus gastos operacionais.

Quais são os elementos da escalabilidade?

Em geral, observamos que a escalabilidade se manifesta diante da presença de três elementos: ser ensinável, valioso e replicável.

É importante observar que essas são condições necessárias, porém não suficientes para que o negócio seja escalável. Em outras palavras, não basta reunir tais quesitos — trata-se de uma combinação muito maior de fatores.

Saiba mais sobre esses três pontos abaixo!

Ser ensinável

Ser ensinável significa dizer que o processo de produção pode ser ensinado a funcionários. Isso não é o que acontece, por exemplo, com um dentista, já que cada profissional atua com o nome e a reputação que conquistou no mercado.

Para garantir que seus processos sejam ensináveis, a empresa dispõe de algumas estratégias. A criação de uma documentação com todas as rotinas do negócio, por exemplo, abre uma base de conhecimentos para que profissionais possam consultar, sempre que necessário, a melhor maneira de executá-las.

Treinamentos e minicursos também podem ser adotados. Tais práticas propiciam uma maneira mais dinâmica e pessoal de auxiliar profissionais na adoção de novas formas de trabalho sempre que for preciso.

Além disso, elas evitam que a companhia tenha times atuando fora dos padrões estabelecidos pelos gestores. Consequentemente, conflitos e problemas de performance se tornam menos frequentes e a empresa pode manter um elevado padrão de qualidade para os seus serviços.

Ser valioso

Ser valioso é a capacidade de se diferenciar dos concorrentes, gerando valor para o cliente. Um empreendimento com serviços de alto valor agregado pode atrair mais oportunidades de negócio, uma vez que seus consumidores e parceiros comerciais terão um vantajoso custo-benefício.

Um portfólio de serviços com alto valor agregado pode ser criado, por exemplo, com o auxílio da análise de dados. Avaliando os fatores que impactam o sucesso do negócio e de suas abordagens de mercado, a companhia consegue identificar falhas em suas políticas de vendas ou, mesmo, no planejamento de produtos.

Assim, o negócio pode empregar um número muito maior de fatores em suas análises de mercado e, consequentemente, ter uma visão abrangente sobre seu sucesso. Com isso, as correções tornam-se mais precisas e lucrativas.

Nesse sentido, as soluções de Big Data apresentam-se como uma ótima escolha para a empresa. Utilizando essa tecnologia, a companhia terá os mecanismos necessários para compreender com um bom nível de profundidade o perfil de seu consumidor.

Dados sobre atendimentos, postagens em redes sociais e históricos de vendas serão cruzados para fornecer um insight preciso, inovador e que não seria possível utilizando outras soluções.

Essas informações serão utilizadas para otimizar produtos, serviços e processos de atendimento. Da linguagem visual adotada pela companhia aos seus meios de comunicação, tudo poderá ser otimizado para se adaptar às necessidades de seu consumidor.

Ser replicável

Por fim, replicável é o negócio que pode ser repetido e expandido, sem grandes limitações. Isso significa dizer, por tabela, que há mercado para seu crescimento: a empresa poderá buscar novas oportunidades sempre, uma vez que a demanda por seus serviços será mantida em um bom nível continuamente.

Em outras palavras, a replicabilidade está associada ao número de locais em que a companhia pode atuar. Há demanda por seus serviços em várias regiões de um país? E do mundo? Se a resposta for positiva, o negócio certamente terá facilidade para crescer.

Como tornar uma empresa escalável?

Para tornar o seu negócio escalável, alguns passos devem ser tomados. Eles auxiliam a expansão dos serviços, além de criar um ambiente mais flexível e preparado para lidar com mudanças nas demandas do mercado. Veja três passos críticos abaixo!

1. Diminua a dependência do ambiente físico

O ambiente físico pode ser uma das principais limitações para tornar uma empresa mais escalável. Se a empresa tem dificuldades para atender a um maior número de pessoas sem precisar de novos locais físicos de trabalho, a sua competitividade cairá drasticamente.

Portanto, sempre busque mecanismos para manter um ambiente de trabalho mais flexível. Invista em soluções que sirvam de apoio para políticas de trabalho como as de home office, tornando o negócio mais ágil e escalável.

2. Adote ferramentas em nuvem

O cloud computing é uma das melhores tecnologias para empresas serem mais ágeis, flexíveis e escaláveis. Portanto, a empresa sempre deve buscar o apoio em ferramentas que se apoiam nessa tecnologia.

Com a nuvem, o negócio também pode ganhar mobilidade e reduzir gastos. O acesso a ferramentas será garantido em qualquer ambiente ou local com uma boa conexão com a web. Já os custos com a infraestrutura serão diretamente proporcionais à demanda, diminuindo desperdícios.

3. Invista na tecnologia

Não há como uma empresa ser escalável sem o apoio da tecnologia. Portanto, sempre realize investimentos em soluções que facilitam a criação de um ambiente de trabalho flexível e de alta performance.

Ferramentas de comunicação, por exemplo, podem ser implementadas para diminuir o tempo de resposta a demandas. Já plataformas para troca de arquivos permitem que os times sejam integrados mesmo que estejam atuando em locais diferentes.

Por fim, a digitalização dos produtos e serviços da companhia auxiliará na busca por novos mercados. Assim, clientes poderão encontrar a empresa sem que ela tenha que ampliar os seus gastos.

Como construir um modelo de negócios escalável?

Uma das formas — talvez a mais conhecida — de conferir escalabilidade a um negócio é abri-lo para um sistema de franquias. Assim, você aumenta a sua receita com a venda das franquias sem ter de aumentar as despesas, pois estes custos ficam por conta dos franqueados.

O modelo de franquias ganhou popularidade nos últimos anos. Para quem pretende criar um negócio de sucesso, tal estratégia dá mais segurança para o empreendedor, pois ele contará com a possibilidade de usar a marca de uma empresa reconhecida pelo mercado, além de reduzir gastos e ter acesso a um apoio estratégico, evitando uma série de erros.

Outra maneira — menos conhecida — é o licenciamento do know-how. Nessa estratégia, a empresa aumenta suas receitas por meio dos direitos de uso que recebe de terceiros. Os benefícios são semelhantes aos do modelo de franquia, com a possibilidade de reduzir custos e manter uma rotina mais simples.

Por outro lado, também é possível fazer com que um negócio seja escalável sem o uso de uma ferramenta específica para isso. Para tanto, é preciso contar com uma boa gestão, que otimize o processo produtivo, seja criativa e saiba enxergar (e aproveitar) as oportunidades que se apresentam.

Assim, a empresa pode manter-se competitiva, além de estruturar uma cadeia operacional mais íntegra e confiável.

Agora que você já sabe o que é escalabilidade, que tal acessar outras dicas úteis? Então segue a gente no Twitter, no Pinterest, no Facebook, no Google+ e no LinkedIn!


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Gargalos de produção: 5 dicas para evitá-los em sua empresa

Gargalos de produção: 5 dicas para evitá-los em sua empresa

A expressão gargalos na produção é largamente conhecida no meio corporativo, sendo sempre atrelada aos problemas e obstáculos enfrentados por uma empresa.

Para um gestor, os entraves que impedem a manutenção de um fluxo de trabalho inteligente são um grave problema. Afinal de contas, a longo prazo, eles criam atrasos, perda de negócios e uma série de prejuízos.

Diante disso, diminuir esses problemas tornou-se uma preocupação de vários negócios. Ao eliminar os gargalos de produção — ou conseguir administrá-los —, é possível reduzir significativamente o tempo ocioso de máquinas ou funcionários e os custos de operação, resultando em um aumento do desempenho e dos lucros da empresa.

Em outras palavras, garantir que todas as equipes tenham um bom fluxo de trabalho é crucial para manter a companhia competitiva.

Os gargalos podem surgir em qualquer processo de uma empresa, desde o recebimento e a estocagem de materiais até a entrega de produtos para o cliente. Portanto, é importante estar atento a quais fatores podem ocasioná-los e criar rotinas para solucionar tais problemas rapidamente.

Essas falhas podem ser facilmente identificadas em alguns momentos, mas em outros casos, pode ser muito difícil detectá-las.

Assim, para conseguir identificar essas barreiras no processo produtivo de uma empresa é preciso conhecer todos os processos, monitorar e acompanhar cada um deles, tendo conhecimento do desempenho do negócio.

Por meio dessas informações, é possível notar gargalos que interfiram na performance da empresa e estejam prejudicando os resultados.

E agora que você já sabe como identificar os gargalos na produção, veja 5 dicas de como evitá-los na sua empresa. Acompanhe!

1. Realizar o mapeamento dos processos

Para evitar que ocorram problemas de produção, é necessário conhecer toda a cadeia produtiva da empresa. Somente quando se tem o domínio dos processos é possível saber como manter os resultados conforme o planejado e evitar qualquer gargalo que provoque atrasos, perdas e até mesmo eleve os custos de operação.

Faça um mapeamento de todas as rotinas do negócio e mantenha-as precisamente documentadas. Registre cada etapa, os materiais necessários e recursos humanos utilizados.

Bem executado, esse processo trará mais capacidade para gestores e profissionais otimizarem a cadeia operacional do negócio.

Sempre que alguém apresentar dúvidas sobre como uma rotina é realizada, por exemplo, será mais fácil avaliar quais são os pontos que estão fora do padrão interno.

Assim, as chances da companhia ter um setor atuando fora do padrão definido pelo empreendimento como o mais eficaz serão sempre as menores possíveis.

2. Monitorar todos os resultados

Uma que o mapeamento de todos os processos da empresa forem feitos, eles devem ser monitorados constantemente.

Dessa forma, é possível acompanhar o desempenho em tempo real, percebendo qualquer oscilação na produção — independentemente de ela ser pequena ou grande.

E, ao conhecer a tendência de produção, é possível evitar o aparecimento de falhas nos mais diversos processos e facilitar a detecção de falhas que possam ser aperfeiçoadas.

Nesse contexto, a melhor forma de monitorar os resultados é por meio do uso de indicadores — e, para isso, a tecnologia pode ter um papel-chave. Ferramentas de TI fornecem mecanismos para que gestores consigam monitorar a performance de todo o negócio com precisão e abrangência.

A evolução de processos durante um projeto estratégico, por exemplo, será acompanhada em um ambiente centralizado. Por meio de ferramentas de gerenciamento de tarefas, gestores podem distribuir demandas para os times e verificar quem está atrasado ou com o trabalho em dia.

Já a performance da infraestrutura de TI também pode ser mensurada com as ferramentas tecnológicas corretas.

Elas evitarão que problemas de performance em servidores, por exemplo, afetem a rotina de um time: medidas corretivas serão aplicadas rapidamente, garantindo mais agilidade para o negócio e um funcionamento continuamente eficaz.

3. Implementar indicadores

Os KPIs (Key Performance Indicators) são ferramentas que visam a garantia total da qualidade dos produtos ou dos serviços prestados. Utilizando esses indicadores, é possível acompanhar o desempenho da empresa e comparar com os resultados anteriores. Isso permite maior controle e domínio sobre os processos, e, por meio dessa estratégia, é possível evitar o aparecimento de gargalos e falhas.

Crie indicadores para avaliar tanto a performance dos times internos quanto a das ferramentas de TI utilizadas pelo negócio. É importante, porém, que cada indicador seja dimensionado conforme o perfil daquilo que ele mensurará.

Por exemplo: o indicador para o tempo médio de atendimento de um time de suporte não pode ser curto o bastante para que os profissionais da área acabem executando um trabalho de baixa qualidade tentando solucionar demandas com agilidade.

Conforme os dados forem coletados, o gestor poderá criar um banco de dados com informações sobre a empresa e a sua performance. Será fácil avaliar como cada time atua, variações de demanda e pontos que necessitam de melhoras. Além disso, as correções serão precisas, criando ganhos reais de performance.

4. Ser eficaz nas intervenções corretivas

Obviamente, falhas acontecem. Para evitar que elas sejam recorrentes e se tornem um gargalo na produção, é fundamental estar atento e realizar as tarefas corretivas de forma certeira e com um índice mais alto de qualidade.

Trabalhe lado a lado com os times que têm uma rotina de baixa performance para executar mudanças de qualidade.

Garanta que cada correção seja bem executada e, ao mesmo tempo, mantenha um monitoramento do impacto das medidas executadas pela empresa, evitando que o negócio mantenha um fluxo de trabalho ineficaz mesmo após correções serem executadas.

5. Treinar e capacitar os funcionários

Contar com uma equipe bem treinada e preparada para o trabalho é uma das melhores formas de evitar e de detectar qualquer gargalo de produção na empresa. Além disso, funcionários capacitados conseguem enxergar melhorias e apontar ideias capazes de aperfeiçoar os processos.

Faça treinamentos regulares para evitar que times atuem com rotinas de baixa qualidade ou fora dos padrões do mercado. Minicursos, palestras ou mesmo a leitura de documentações pode ser indicada para todos os times.

Dessa forma, a companhia poderá manter uma performance eficaz e livre de problemas.

Eliminando os gargalos na produção, fica garantido ao seu negócio que todos os profissionais poderão manter um fluxo de trabalho mais eficaz e livre de falhas. Assim, a empresa terá mais força para crescer.

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Vídeo: Fluxo de Caixa no SAP Business One

Olá,

Hoje o assunto é muito interessante, vamos falar de Fluxo de Caixa.

Você sabe efetivamente se a saúde financeira da sua empresa está boa? Como mensurar?

Uma das ferramentas mais utilizadas pelas empresas é sem a menor dúvida, o Fluxo de Caixa. Com ele você consegue enxergar e entender por onde o dinheiro está entrando na empresa e por qual meio e finalidade o dinheiro está saindo.

No vídeo abaixo demonstro como usar essa ferramenta no SAP Business One e como tirar todo proveito que ele oferece.

Abraços e até a próxima.

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Empreendedor brasileiro: tire aqui 9 dúvidas sobre o seu negócio

O Brasil está vivendo um momento delicado na sua economia. O Banco Central, por exemplo, prevê um encolhimento no Produto Interno Bruto (PIB) de 3,83% até o final de 2016. Diante disso, como o empreendedor brasileiro pode se manter competitivo e seguir crescendo?

É o que vamos ajudá-lo a entender com este artigo. A ideia é trazer uma reflexão acerca dos principais assuntos que podem afetar seu negócio. Dividiremos em três grandes blocos para responder às dúvidas mais frequentes dos empreendedores. Acompanhe!

Dificuldades de ser um empreendedor brasileiro

Para começar, uma rápida contextualização: o empreendedor brasileiro é um dos mais criativos do mundo, e essa criatividade toda vem das dificuldades enfrentadas. O Brasil é um dos países mais burocráticos do mundo para a abertura de empresas, além de ter um sistema tributário e fiscal muito complexo.

Além disso, a obtenção de crédito junto a instituições financeira também costuma ser burocrática, e, cada vez mais, a concorrência fica acirrada e os consumidores, mais exigentes.

Logo, quem empreende precisa estar preparado para lidar com esses fatores externos, mas também deve ter em mente que a capacidade de gestão do negócio também requer habilidades especiais. Alguns tópicos como gestão de estoque, administração de finanças e utilização de tecnologias, por exemplo, merecem atenção, já que são de responsabilidade total do empreendedor.

9 dúvidas de negócio que podem influenciar os resultados

Veja agora os principais assuntos com os quais todo empreendedor deve se preocupar:

Gestão de estoques

Qual o nível ideal de estoque para minha empresa?

Grandes ou pequenas quantidades de mercadoria armazenada pode se mostrar um problema para o negócio. Isso porque produtos e insumos parados significam dinheiro estacionado, e quando há faltas, negócios podem ser perdidos.

Assim, para chegar a um nível ideal de estoque, é importante calcular a previsão de demanda, escolher um modelo de reposição (periódica ou contínua), avaliar a capacidade de entrega dos fornecedores, dentre outras atitudes.

Logo, é importante conhecer profundamente o histórico de entradas e saídas de mercadoria no armazém e decidir pela melhor prática de reposição.

Quais mercadorias não podem faltar no meu estoque?

O Princípio 80/20 ou Lei de Pareto, criado pelo economista italiano Vilfredo Pareto, diz que que 80% das consequências advêm de 20% das causas. Quando transportamos esse princípio para a gestão de estoques, é muito importante sabermos quais 20% de produtos são responsáveis por 80% das vendas, por exemplo.

Com isso, sabemos tanto que esses produtos não devem faltar como que é preciso intensificar as vendas nos outros produtos que não saem com tanta facilidade.

Qual é a sazonalidade dos produtos da minha empresa?

A sazonalidade, ou seja, a variação de demanda dos produtos produzidos pela empresa deve ser acompanhada de perto pelo empreendedor. Ela pode estar relacionada a períodos comemorativos, como por exemplo o Natal, no caso de aumento de demanda, mas também relacionada a algum fator externo que diminui a procura — uma empresa produtora de sorvetes, por exemplo, tem menos saídas de produto no inverno.

Ter esse histórico e analisá-lo com critério pode ser muito útil na hora de fazer projeções de produção, investimentos e para trabalhar a estratégia de vendas. Também é muito útil para planejar o estoque.

Gestão de finanças

Qual deve ser minha margem de lucro para sustentar o fluxo de caixa da empresa?

Está aqui uma dúvida recorrente para o empreendedor brasileiro. Ter capital de giro suficiente para manter a operação é muito importante. Cada caso é um caso, mas o fato é que o capital de giro precisa ser suficiente para manter o fluxo de caixa funcionando e evitar a necessidade de fazer empréstimos, por exemplo.

Quais são as despesas fixas e variáveis do meu empreendimento?

O empreendedor precisa conhecer muito bem quais são suas despesas fixas (aquelas que são recorrentes mensalmente, como energia elétrica, aluguel do escritório, etc.) e ter uma noção de quais despesas inesperadas podem surgir (variáveis como a multa por rescisão de um contrato, por exemplo).

Com as despesas na ponta do lápis, fica muito mais fácil trabalhar a redução de custos ou mesmo mantê-los sobre controle. Nós sabemos: quanto menos se gasta, maior é o lucro.

Qual é a projeção de resultados financeiros da minha empresa?

Cada vez mais, é preciso ver a gestão financeira também como uma estratégia de projeção, e não simplesmente um controle. Todos os aspectos relacionados às finanças devem ser previstos no planejamento empresarial, com simulações, análises de históricos e definição de metas e objetivos.

Com isso, o negócio ganha mais competitividade também na área financeira, e é possível criar planos de ação que foquem tanto nos lucros brutos quanto nos líquidos.

Software de gestão empresarial

Como saber qual o software de gestão mais aderente ao meu negócio?

Para essa dúvida, existe uma resposta muito pragmática: conheça o seu negócio profundamente. Somente a partir do conhecimento dos requisitos do seu negócio é que você poderá avaliar se as funcionalidades de uma solução tecnológica podem atendê-los.

Ainda assim, também pode ser muito útil fazer “degustações”, ou seja, utilizar algumas funcionalidades por um breve período para verificar aspectos como usabilidade, facilidade de uso, etc. Na dúvida, contratar o auxílio de uma consultoria especializada pode ser muito útil.

Quais os benefícios de um software de gestão para o meu negócio?

As soluções de gestão servem para aprimorar e integrar os processos corporativos. Também são excelentes para auxiliar nas tomadas de decisão, pois geram relatórios que demonstram a real situação dos mais variados departamentos, dentre outras funcionalidades.

Os benefícios mais óbvios de ter um software para gestão empresarial são: melhorias na gestão, redução de custos, aumento da produtividade da equipe, diminuição de erros e retrabalhos, inteligência competitiva, competitividade, previsibilidade de resultados, etc.

Como avaliar uma empresa fornecedora de software de gestão?

A tecnologia está cada vez mais acessível. Hoje, há inúmeras empresas no mercado ofertando os mais variados tipos de softwares de gestão. Assim, é preciso separar o joio do trigo.

Para fazer isso com facilidade, o empreendedor brasileiro deve seguir alguns conselhos pertinentes: consultar um profissional de TI para avaliar os detalhes técnicos do sistema, verificar a reputação da empresa fornecedora no mercado, conversar com atuais clientes do fornecedor para entender como estão sendo atendidos, avaliar o suporte e o atendimento do fornecedor e verificar como é o acordo de níveis de serviços (SLA) do fornecedor.

Essas perguntas e respostas foram úteis para você? Então compartilhe este post nas suas redes sociais para que outras pessoas tenham acesso a essas informações!

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Saia do vermelho! Veja 5 dicas de finanças para superar a crise

No caótico dia a dia de um empresário, gerenciar sua companhia e ainda tentar superar a crise é algo como equilibrar pratos. Manter folha de pagamento em dia, negociar com fornecedores e buscar novos clientes são apenas algumas das preocupações diárias. Mas e se tudo isso pudesse ser, de alguma forma, otimizado?

Veja abaixo as melhores dicas de finanças para sua empresa superar a crise e ainda crescer com as oportunidades:

Investir em um software de gestão financeira

Um dos grandes problemas das pequenas e médias empresas é optar for fazer controles de forma manual ou em planilhas, o que pode tornar os dados imprecisos caso ocorra algum erro de cálculo ou de preenchimento, por exemplo. Um software de gestão financeira é um sistema que engloba todas as áreas da empresa (contas, caixa, bancos, estoque, marketing, entre outros) e faz sua integração, impedindo os temidos retrabalhos.

Um software como o implementado pela G2 Tecnologia oferece soluções para diferenciados tamanhos de empresa e pode ajudá-lo a profissionalizar sua gestão para a obtenção de melhores resultados.

Gerenciar a empresa minuciosamente

Há 10 itens que precisam ser averiguados mensalmente para manter a saúde financeira da sua empresa: os bens disponíveis (móveis, imóveis, objetos e outros); os custos; o valor de venda dos produtos ou serviços (o quanto gasta em propaganda, mão de obra, armazenamento, despesas gerais); quanto custa para produzir; a margem de lucro; dívidas; contas a pagar e a receber; e estoque. Não se esqueça de que quem não controla não gerencia. Cuidar de cada detalhe e tentar reduzir ao máximo os custos pode fazer a diferença para o seu cliente no valor final.

Para controlar todos os itens, ferramentas disponíveis on-line ou mesmo softwares podem facilitar o processo, permitindo que você se concentre mais na avaliação e na redução dos custos propriamente ditos.

Estudar os investimentos

Investimento é um campo que requer muito estudo, principalmente em tempos de crise. Analisar os riscos envolvidos em cada ativo ou área em que você pretende injetar grandes quantias, além de optar por distribuir esses investimentos em campos variados para não perder muito dinheiro em um só lugar, caso algo não dê certo, são cuidados essenciais.

É importante, antes de investir, ter as finanças em perfeito controle, além de estar ciente de que imprevistos podem ocorrer e levar à perda de algum dinheiro. Certifique-se de ter estratégias e ações planejadas para que isso não afete profundamente os negócios.

Controlar seus passos

Aceitar grandes pedidos visando ao maior lucro pode parecer uma boa ideia, porém, o dinheiro que só é recebido após a entrega do produto ou do pedido não gera fluxo de caixa. Com isso, não há verba para o pagamento dos funcionários e outras despesas enquanto se aguarda pela entrada do dinheiro.

Enquanto isso, aquelas encomendas não tão grandes, com menor prioridade por gerar menos lucro, ficam aguardando e podem migrar para a concorrência se não forem atendidas dentro do prazo.

Passe a dar maior atenção para essas solicitações menores, que podem ser atendidas em um período mais curto de tempo e procure cultivar isso também entre os funcionários. Além de aumentar o fluxo de caixa, pode ser que você perceba maior produtividade e atinja um lucro maior ao fim do mês.

Manter as finanças empresariais separadas das pessoais

Apesar de ser um princípio básico do mundo empresarial, é uma regra que precisa ser frequentemente lembrada, pois nem sempre estamos atentos e acabamos misturando as finanças, o que pode acarretar em grandes problemas, principalmente em sociedades. Os gastos pessoais precisam ser tratados fora do trabalho, pois isso gera falta de controle e pode até levar à falência.

Novamente, o software de gestão financeira aparece como um importante aliado, ajudando-o a se certificar de que somente entrarão nas contas as finanças da empresa.

Para tentar superar a crise e conseguir profissionalizar a gestão de sua empresa, otimizando processos e melhorando resultados, basta seguir essas sugestões e fazer o acompanhamento de fluxo e caixa. Outra dica importante é consultar ajuda profissional para as áreas que não domina totalmente para que consiga fazer com que tudo funcione perfeitamente.

E aí, gostou das dicas de finanças? Então confira este artigo sobre alguns benefícios de um software de gestão financeira!

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Vai implementar um software de gestão? Saiba como não errar

Um software de gestão é uma ferramenta importantíssima para qualquer empresa que queira crescer. Mas você sabe como escolher e implementar o melhor software para atender às necessidades da sua empresa?

Se você possui alguma dúvida quanto a isso, este texto é para você! Separamos algumas dicas essenciais para quem está planejando adquirir um software. Confira!

Tenha todos os processos da sua empresa documentados

Na hora de adquirir um software de gestão, é preciso ter os processos da sua empresa formalizados e mapeados, pois isso é fundamental para escolher o sistema que melhor se adapta a eles. Pode parecer algo simples, mas é comum encontrar empresas que ainda não possuem essa preocupação e, se esse for o seu caso, você corre o risco de escolher o programa errado.

Fazer esse mapeamento para a implementação do software ajudará a sua empresa a identificar e eliminar erros que podem ocorrer durante os processos. Esses ajustes permitirão que, com a implementação do programa, o trabalho transcorra de forma ainda mais produtiva.

Faça uma pesquisa e selecione o melhor software de gestão

Existem inúmeros fornecedores no mercado, com programas para os mais variados portes e áreas de atuação. Por isso, não deixe de reservar um tempo para comparar, fazer uma pesquisa detalhada e escolher aquele que melhor se adapta à sua realidade. Existem empresas renomadas e com anos de mercado, empresas que fazem programas específicos para sua área de atuação, sistemas configuráveis, além de muitas outras coisas que devem ser levadas em conta no momento da escolha.

Capacite sua equipe

Uma equipe que não sabe manusear o programa adotado poderá trazer prejuízo e cometer mais erros. Por essa razão, treinamento é um investimento essencial para garantir a qualidade do trabalho com o novo software. Reserve um tempo para que toda a equipe saiba fazer o manuseio adequado do programa. Algumas empresas fornecem treinamento, e é importante se informar a esse respeito antes de fazer a implementação.

Monitore sempre

Uma vez instalado e em uso, a nova ferramenta da sua empresa deve ser observada de perto. Registre os benefícios que ela traz para o seu negócio: economia de tempo, economia de dinheiro, mais organização, possibilidade de mensurar resultados de forma detalhada, etc. Isso permite saber se o investimento feito está, de fato, sendo compensado e permite a identificação de erros e possibilidades de melhoria.

Busque ajuda especializada

Na hora de selecionar o programa, de treinar a equipe e de fazer a manutenção (caso seja necessário), é importante envolver peritos de fora. Eles podem entender melhor como o software funciona e, por possuírem um olhar externo do seu negócio, fornecer ideias importantes para você melhorar sua empresa.

Por isso, não exite em contratar uma consultoria especializada e esclareça quais são os objetivos da sua empresa com o novo software para garantir uma melhor ajuda.

E agora, preparado para escolher e implementar o software de gestão ideal para seu negócio? Então chegou a hora de botar a mão na massa! E se você gostou deste texto e acha que ele pode ajudar seus contatos, que tal compartilhá-lo nas suas redes sociais?

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Obrigatório a partir de outubro, CEST deixará cupom fiscal mais confuso

A partir de outubro deste ano, as empresas que comercializam produtos incluídos na tabela do Convênio ICMS 92, de 2015 (independente de serem sujeitas à substituição tributária), e que utilizam em suas operações o Emissor de Cupom Fiscal (ECF), Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Nota Fiscal Eletrônica do Consumidor (NFC-e) ou o SAT, deverão adotar o Código Especificador da Substituição Tributária (CEST).

Caso a companhia não cumpra com a obrigatoriedade até o prazo, ela poderá ser proibida de emitir qualquer nota fiscal, o que tornaria suas operações totalmente inválidas.

Entretanto, de acordo com fabricantes de softwares usados pelo comércio, isso fará com que o cupom fiscal fique confuso e pouco prático.

Segundo o Convênio ICMS 25, de 2016, publicado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), o cupom fiscal deve trazer o código CEST do produto comercializado, seu Código NCM/SH (Nomenclatura Comum do Mercosul/Sistema Harmonizado), além da descrição do produto.

O argumento é de que, com isso, não é possível separar os dados que interessam ao Fisco dos que precisam ser informados ao consumidor final, segundo afirma Edgard de Castro, vice-presidente de software da Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac). “Cada informação aparecerá em uma linha diferente do cupom. Ou seja, para cada produto comprado, três novas linhas serão acrescidas. Imagine o cupom de compra em um supermercado o tamanho que vai ficar”, lamenta.

“Dos 29 anexos da tabela trazida pelo Convênio 92, que apresentam 764 grupos de produtos, em apenas nove segmentos de produtos é possível fazer uma relação direta entre o NCM e o CEST”, prossegue Castro.

Mesmo diante dessa adversidade, o contabilista, André Jacob, da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) garante que uma pequena parcela de empresários já se deu conta das complicações que terão. “Somente 1% dos meus clientes já enviaram planilhas com os NCMs dos produtos para eu fazer a correlação com o CEST. E ainda descobri que tem empresas usando NCM de tabelas antigas. É preciso usar os códigos atualizadosem 2011”, relata.

O momento em que a exigência passará a ser obrigatória também não é o ideal, na opinião de Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Para ele, no último trimestre do ano, quando o varejo se aquece, mexer no sistema de vendas é a última coisa que os comerciantes desejam fazer.

Um estado, uma especificidade

Para tornar o cenário ainda mais complexo, um levantamento feito pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) mostrou que em cada estado há padronização diferente dos procedimentos. Há locais em que é exigido o preenchimento de formulário eletrônico mediante envio de documentos pelos Correios. Já em outras unidades federativas, são necessários procedimentos específicos para empresas de fora e, em outros estados é necessário apenas o cadastro de Substituição Tributária.

Além disso, as regras do Convênio 93 estão sendo interpretadas de maneira diferente por cada estado. Empresários de São Paulo, por exemplo, contaram que quando uma empresa vende para um consumidor de outra unidade federativa, mas a entrega é feita em território paulista, o Fisco de São Paulo entende que todo o ICMS fica com o estado de origem.

Já estados como Minas Gerais e Mato Grosso interpretam que, na mesma situação, o imposto deveria ser partilhado entre estados de origem e destino.

Fontes:

Diário do Comércio – SP

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Como a gestão tributária aumenta a competitividade das PMEs?

Geralmente, quando se fala em competitividade, as empresas focam muito em ações de marketing para promover o aumento das vendas de seus produtos, mas muitas vezes se esquecem que o aumento das vendas por si só não significa também o da lucratividade. É necessário ficar atento aos bastidores das vendas – processos de compras, controle de estoque, pagamentos de tributos, etc. – que interferem diretamente na composição do preço de venda dos produtos. Para isso, é preciso fazer o gerenciamento adequado de custos e colocar em prática uma boa gestão tributária.

Quer entender melhor como isso acontece? Então, confira o nosso texto de hoje!

Preço de venda do produto ou serviço

A composição do preço de venda de um produto ou serviço é resultante da soma de três fatores:

  • Custo – valor do produto ou serviço ou custo de produção, acrescido dos custos fixos (rateados);
  • Despesas Variáveis sobre vendas – tributos, fretes, comissões, encargos financeiros, etc;
  • Lucro – é a margem de ganho desejada.

Neste contexto, os tributos são um dos fatores de maior peso, pois a gestão tributária adequada faz com que o preço de venda sofra o menor impacto possível.

O preço apurado deverá ser comparado ao praticado pela concorrência, para encontrar um ponto de equilíbrio que assegure a competitividade da sua empresa. Vale lembrar: em momentos de crise, os consumidores ficam mais sensíveis e atentos aos preços dos produtos.

Gestão tributária como diferencial competitivo

As leis tributárias dispõem de mecanismos regulatórios que permitem reduzir, excluir ou adiar os ônus tributários, desde que haja um estudo específico da situação de cada empresa, para aproveitamento correto dos mecanismos legais – desconhecidos por muitos empresários. Por conta disso, é preciso realizar o planejamento tributário da organização com o auxílio de um Contador ou Consultor tributário — com estes ganhos, seu negócio fica mais competitivo.

Cuidado com as promoções

É importante determinar o limite máximo de descontos nos preços de produtos, sejam eles pontuais ou decorrentes de promoções de vendas, para evitar prejuízos. Lembre-se sempre dos tributos incidentes sobre as vendas, especialmente nas vendas interestaduais, cujas regras de substituição tributária do ICMS foram modificadas recentemente, exigindo atenção redobrada dos estabelecimentos comerciais.

Sistemas governamentais de controle tributário

Em ação conjunta, os governos Federal, Estadual e Municipal, vêm implantando os sistemas SPED (Fiscal, Contábil, Folha, Contribuições, etc.) e as notas fiscais eletrônicas gradativamente nos últimos anos, para fechar o cerco à sonegação de impostos e tributos. Por conta disso, em 2016, muitas mudanças estão em curso, afetando milhares de empresas. Busque informações para evitar as temidas multas por descumprimento de regras ou prazos, pois isso desestrutura a competitividade e a sustentabilidade do seu negócio.

A legislação tributária no Brasil é extremamente complexa e está em constante renovação ou mudança, neste sentido, as pequenas e médias empresas devem implantar o planejamento tributário e, sempre que possível, devem investir na aquisição de um bom sistema informatizado integrado para profissionalização da gestão empresarial. Estes dois recursos permitem otimizar a gestão tributária e aumentar a competitividade da sua organização.

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Boleto SEM REGISTRO: Nova regra

Você sabia que no dia 18/02/2015 a FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos) publicou o comunicado FB-014/2015 que determina o fim do boleto SEM REGISTRO no formato atual?
A mudança está basicamente ligada ao fato de que uma parte dos boletos oriunda de cobranças SEM REGISTRO acabam em algum tipo de fraude, seja pela adulteração do código de barras para desviar o valor pago para outra conta ou pelo envio de boletos “frios” – Aqueles com imitações de boletos associações de classe, multas de trânsito e concessionárias de serviços comuns e, que muitas vezes, são pagos sem a devida conferência de sua autenticidade. Alguém já recebeu ou até pagou algum destes boletos SEM REGISTRO?
Segundo dados da própria FEBRABAN, são emitidos por ano mais de 3,5 Bilhões de boletos e destes, cerca de 40% são de cobrança sem qualquer registro. Isso mesmo, são quase 1,5 Bilhões de boletos SEM REGISTRO!
O boleto COM REGISTRO trás muitas vantagens ao emitente, como por exemplo, protesto em caso de não pagamento, o que não é possível com boletos SEM REGISTRO, pois o protesto só ocorre se o boleto estiver associado a algum documento (duplicata, título mercantil ou documento que comprove a prestação do serviço).
O fim do boleto SEM REGISTRO baseia-se no Projeto Nova Plataforma de Cobrança da FEBRABAN e que possui o seguinte cronograma:
  • Junho de 2015:
    Fim de oferta (pelos bancos) da cobrança SEM REGISTRO para clientes novos
  • Agosto de 2015:
    Início da operação da base centralizadora de benefícios
  • Dezembro de 2016:
    Término da migração das carteiras de cobrança SEM REGISTRO para a modalidade registrada
  • Janeiro de 2017
    Início da operação da base centralizadora de títulos
Ainda segundo o mesmo comunicado, boletos SEM REGISTRO poderão ser emitidos, mas seu pagamento somente será aceito pelo banco emissor. Em outras palavras, a cobrança SEM REGISTRO ocorrerá apenas em situações onde o banco beneficiário seja o mesmo banco que emitiu o boleto.
Sua empresa está preparada para esta mudança?
Autor: Robson Cunha, Superabiz

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