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Tire suas dúvidas sobre lançamento contábil

Todas as ocorrências econômico-financeiras de uma empresa devem ser registradas. E nessa prática, cada uma delas é representada por um lançamento contábil — ou mais, às vezes — na escrituração.

Além dos livros contábeis serem de elaboração obrigatória por lei aos empreendimentos, eles são de extrema importância para gerenciamento de processos, visão das finanças e planejamento estratégico — e a base deles são os registros. Portanto, erros em lançamentos geram uma série de impactos negativos e induzem gestores e demais profissionais a dados equivocados.

Para que você não corra esse risco, vamos agora esclarecer dúvidas pertinentes sobre contabilidade. Confira:

Contas contábeis

Cada conta representa um fato generalizado que influencia nos resultados e no patrimônio da empresa. Por exemplo, “Duplicatas a pagar” existe em todos os planos de contas. É utilizada sempre que se registra o pagamento de uma compra feita em parcelas, referenciando a nota fiscal.

Grupos contábeis

São os grupos que classificam e detêm as contas — ativo, passivo e de demonstração de resultados.

Dentro do ativo estão as contas positivas para o patrimônio, como valores a receber, contas bancárias, caixa e bens imobilizados. O passivo abrange as obrigações, com prestações a serem pagas, folha de pagamento e impostos. E o grupo de resultados, como o nome diz, apura o resultante decorrente de receitas e despesas relacionadas a mercadorias ou serviços. No caso das despesas, valores administrativos também fazem parte.

Lançamento contábil na prática

Os lançamentos como fazemos no Brasil, conforme o padrão internacional de escrituração, seguem o método de partidas dobradas — com data e histórico. Ou seja, o mesmo valor é utilizado uma vez em débito e outra em crédito.

Os termos “crédito” e “débito”, no uso para escrituração, não podem ser vistos no sentido literal — quando o valor é debitado em determinada conta não significa que foi debitado da conta. Por exemplo:

  • Débito — Material de expediente — R$ 150
  • Crédito — Caixa — R$ 150

No caso, o preço da compra foi atribuída à conta de resultados relacionada a despesas administrativas. Enquanto no caixa, com pagamento da aquisição creditada nele, houve saída de dinheiro.

Lançamento composto

Em alguns casos, o lançamento contábil pode ter a utilização de duas contas para crédito ou débito. Porém, o valor terá de ser igual no total de ambos.

  • Débito — Veículos — R$ 40 mil
  • Crédito — Caixa — R$ 10 mil
  • Crédito — Conta bancária A — R$ 30 mil

No exemplo acima, um carro para a empresa foi comprado. Na transação, R$ 10 mil se retirou das disponibilidades do caixa e o restante foi pago com cartão da conta bancária A, à vista. Então, aplicou-se R$ 40 mil na conta do ativo imobilizado e se retirou a mesma quantia de outras duas somadas, também do ativo.

Provisões

Sempre que o empreendimento adquire algo recebendo crédito em longo ou curto prazo de um fornecedor ou prestador, a provisão deve ser feita. E o mesmo é previsto no caso da carga tributária.

  • Débito — Veículos — R$ 300 mil
  • Crédito — Duplicatas a pagar do financiamento Banco B — R$ 300 mil

O lançamento acima registrou a compra de um caminhão financiado. O ativo recebeu o valor do bem, provisionado para a conta de obrigação do passivo.

  • Débito — Duplicatas a pagar do financiamento Banco B — R$ 9.540
  • Crédito — Caixa — R$ 9.540

Agora, o registro foi do pagamento de uma parcela, diminuindo a dívida ativa. Ao final de todas as prestações, o montante terá saído das disponibilidades e a conta de obrigação será zerada.

Fechamento de saldos

Com uma escrituração de determinado período totalmente concluída, os saldos de débito e crédito na verificação do balancete devem ser os mesmos. No balanço patrimonial, o total de ativos e passivos também precisam ser iguais. Daí a importância de os lançamentos sempre fecharem o valor na partida dobrada.

Além de os relatórios não serem corretamente emitidos, o não fechamento correto dos saldos das operações pode gerar pareceres com dívidas aparentemente não pagas ou com ativo parcialmente não contabilizado.

Tem mais alguma dúvida sobre lançamento contábil ou alguma dificuldade específica em sua escrituração? Compartilhe com a gente nos comentários!

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Vai implementar um software de gestão? Saiba como não errar

Um software de gestão é uma ferramenta importantíssima para qualquer empresa que queira crescer. Mas você sabe como escolher e implementar o melhor software para atender às necessidades da sua empresa?

Se você possui alguma dúvida quanto a isso, este texto é para você! Separamos algumas dicas essenciais para quem está planejando adquirir um software. Confira!

Tenha todos os processos da sua empresa documentados

Na hora de adquirir um software de gestão, é preciso ter os processos da sua empresa formalizados e mapeados, pois isso é fundamental para escolher o sistema que melhor se adapta a eles. Pode parecer algo simples, mas é comum encontrar empresas que ainda não possuem essa preocupação e, se esse for o seu caso, você corre o risco de escolher o programa errado.

Fazer esse mapeamento para a implementação do software ajudará a sua empresa a identificar e eliminar erros que podem ocorrer durante os processos. Esses ajustes permitirão que, com a implementação do programa, o trabalho transcorra de forma ainda mais produtiva.

Faça uma pesquisa e selecione o melhor software de gestão

Existem inúmeros fornecedores no mercado, com programas para os mais variados portes e áreas de atuação. Por isso, não deixe de reservar um tempo para comparar, fazer uma pesquisa detalhada e escolher aquele que melhor se adapta à sua realidade. Existem empresas renomadas e com anos de mercado, empresas que fazem programas específicos para sua área de atuação, sistemas configuráveis, além de muitas outras coisas que devem ser levadas em conta no momento da escolha.

Capacite sua equipe

Uma equipe que não sabe manusear o programa adotado poderá trazer prejuízo e cometer mais erros. Por essa razão, treinamento é um investimento essencial para garantir a qualidade do trabalho com o novo software. Reserve um tempo para que toda a equipe saiba fazer o manuseio adequado do programa. Algumas empresas fornecem treinamento, e é importante se informar a esse respeito antes de fazer a implementação.

Monitore sempre

Uma vez instalado e em uso, a nova ferramenta da sua empresa deve ser observada de perto. Registre os benefícios que ela traz para o seu negócio: economia de tempo, economia de dinheiro, mais organização, possibilidade de mensurar resultados de forma detalhada, etc. Isso permite saber se o investimento feito está, de fato, sendo compensado e permite a identificação de erros e possibilidades de melhoria.

Busque ajuda especializada

Na hora de selecionar o programa, de treinar a equipe e de fazer a manutenção (caso seja necessário), é importante envolver peritos de fora. Eles podem entender melhor como o software funciona e, por possuírem um olhar externo do seu negócio, fornecer ideias importantes para você melhorar sua empresa.

Por isso, não exite em contratar uma consultoria especializada e esclareça quais são os objetivos da sua empresa com o novo software para garantir uma melhor ajuda.

E agora, preparado para escolher e implementar o software de gestão ideal para seu negócio? Então chegou a hora de botar a mão na massa! E se você gostou deste texto e acha que ele pode ajudar seus contatos, que tal compartilhá-lo nas suas redes sociais?

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Como garantir a segurança de dados da sua organização?

As ameaças à segurança de dados vêm crescendo e se sofisticando continuamente. As ações dos criminosos tecnológicos no Brasil têm migrado para alvos mais vulneráveis, como empresas de pequeno e médio porte e prefeituras de pequenas cidades que, geralmente, não estão atentas ou até mesmo desconhecem os altos riscos a que estão expostas.

Os ataques destes criminosos às bases de dados geram riscos de vazamento, apagamento, adulteração, roubo ou sequestro de informações que, posteriormente, são utilizadas para a prática de fraudes e de extorsões de dinheiro. Os agentes dos ataques podem estar dentro e fora das organizações, por isso, é importante conhecer os sistemas e mecanismos de segurança de dados e investir na sua aquisição e implantação.

Neste post, aprenda a garantir a segurança de dados da sua organização. Confira nossas dicas!

Backup de dados

Manter uma ou mais cópias das bases de dados existentes na empresa é fundamental para ficar imune a falhas nos equipamentos de TI (tecnologia da informação), ocasionadas por desgastes naturais, ataques de hackers/crackers, sabotagens ou incidentes (incêndios, enchentes, etc.). Estas cópias devem ser armazenadas em locais seguros, fora do ambiente corporativo.

Criptografia

Existem programas que permitem a criptografia dos dados que trafegam nas redes de TI da empresa, na internet ou em e-mails, e nos dados que são armazenados nos backups. Desta forma, pessoas não autorizadas não conseguem ler a base de dados.

Políticas de segurança de dados

É importante estabelecer políticas de segurança de dados, tais como limitação de acesso a redes sociais e e-mails particulares, à base de dados corporativos e aos equipamentos de TI — reduzindo as chances de vazamento de dados e invasão de vírus em equipamentos específicos ou na rede de informática. Além disso, estabelecer a exigência de criação de senhas fortes (que combinam caracteres alfanuméricos e especiais), que obedecem a uma rotina de troca periódica, restringe as possibilidades de quebra de senha por invasores.

Contrato de Sigilo

Fornecedores de softwares, servidores e equipamentos de TI, prestadores de serviços de hospedagem de sites, data centers e computação na nuvem, têm acesso a dados da empresa e, portanto, devem estar sujeitos a um contrato de sigilo de todas e quaisquer informações às quais tenham acesso. Em caso de vazamento ou roubo de informações, ocasionados por estes fornecedores e prestadores de serviço, a empresa proprietária dos dados estará protegida juridicamente.

Sistemas de segurança

Sistemas informatizados de gestão (ERP), firewalls, gateways, rede VPN, antivírus, internet dedicada, biometria, assinatura eletrônica, chaves de segurança, no-breaks, fuzzers, analisadores de códigos, são sistemas e mecanismos de segurança de dados, que protegem a integridade, confiabilidade, confidencialidade, autenticidade e disponibilidade das informações — seu uso é imprescindível!

A segurança de dados é muito importante para garantir a continuidade e crescimento do negócio e a credibilidade da empresa junto a seus clientes, fornecedores, acionistas e o mercado em geral. Além disso, evita prejuízos, danos morais e materiais (próprios e a terceiros). Por isso, é fundamental que empresas de todos os portes façam investimentos em sistemas e mecanismos de segurança de dados, zelando pela sua atualização constante.

O que você faz para garantir a segurança de dados da sua empresa? Tem alguma estratégia preventiva que não abordamos neste post? Compartilhe com a gente!

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Os desafios de se empreender no Brasil de hoje

Recentemente foi publicado o relatório anual do GEM (Global Entrepreneurship Monitor) de 2015.
Baseado em dados do SEBRAE, SENAC, SENAI, entre outras entidades de classe, o relatório nos traz uma boa radiografia das principais dificuldades enfrentadas pelos novos empreendedores.
A nosso favor, temos a grande vontade de empreender, sobretudo em 2015, quando a crescente onda de desemprego impeliu muitos brasileiros nesta trajetória, mas inversamente proporcional a este favorecedor, temos a falta de preparo e de capacitação para enfrentar os outros grandes desafios como fazer um bom planejamento e saber gerenciar seus custos. Isto faz com que surjam inúmeras iniciativas que se frustram logo nos primeiros passos ou que se deparam com uma realidade muito diferente das expectativas iniciais.
Em minha experiência como consultor para novos negócios, não raro me deparei com business plans que simplesmente ignoravam os custos envolvidos num processo teoricamente estudado pelo candidato a empreendedor. Em algumas ocasiões, fui obrigado a demonstrar a total inviabilidade do negócio como concebido. Isto é prova da real falta de preparo de muitos, sobretudo os da faixa etária que mais empreendeu em 2015, dos 25 aos 34 anos, e que apresentam a maior discrepância entre aquilo que se concebeu inicialmente e o que se estabeleceu de fato como negócio.
De certa forma, temos aí um contrassenso, pois justamente esta faixa etária é a que mais tem acesso à informação e à educação, uma vez que estão cursando ou concluindo seus cursos superiores e poderiam desfrutar de todas as benesses da tecnologia e do acesso à informação, prática e acadêmica, da maneira mais proveitosa, mas que infelizmente não o fazem ou não assimilam os dados disponíveis.
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Num mercado competitivo e em tempos de crise, não podemos nos dar ao luxo de negligenciar custos ou estoques e a capacidade produtiva deve ser explorada ao máximo. Tudo isto sempre ancorado em objetivos de curto, médio e longo prazos. Deixar de explorar as inúmeras possibilidades que a tecnologia e o acesso à informação podem nos proporcionar será um erro fatal neste caminho árduo que é empreender no Brasil de hoje.
Convido-os a refletir sobre os muitos outros aspectos do relatório do GEM disponível aqui.
Leia também:

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Obrigatório a partir de outubro, CEST deixará cupom fiscal mais confuso

A partir de outubro deste ano, as empresas que comercializam produtos incluídos na tabela do Convênio ICMS 92, de 2015 (independente de serem sujeitas à substituição tributária), e que utilizam em suas operações o Emissor de Cupom Fiscal (ECF), Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Nota Fiscal Eletrônica do Consumidor (NFC-e) ou o SAT, deverão adotar o Código Especificador da Substituição Tributária (CEST).

Caso a companhia não cumpra com a obrigatoriedade até o prazo, ela poderá ser proibida de emitir qualquer nota fiscal, o que tornaria suas operações totalmente inválidas.

Entretanto, de acordo com fabricantes de softwares usados pelo comércio, isso fará com que o cupom fiscal fique confuso e pouco prático.

Segundo o Convênio ICMS 25, de 2016, publicado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), o cupom fiscal deve trazer o código CEST do produto comercializado, seu Código NCM/SH (Nomenclatura Comum do Mercosul/Sistema Harmonizado), além da descrição do produto.

O argumento é de que, com isso, não é possível separar os dados que interessam ao Fisco dos que precisam ser informados ao consumidor final, segundo afirma Edgard de Castro, vice-presidente de software da Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac). “Cada informação aparecerá em uma linha diferente do cupom. Ou seja, para cada produto comprado, três novas linhas serão acrescidas. Imagine o cupom de compra em um supermercado o tamanho que vai ficar”, lamenta.

“Dos 29 anexos da tabela trazida pelo Convênio 92, que apresentam 764 grupos de produtos, em apenas nove segmentos de produtos é possível fazer uma relação direta entre o NCM e o CEST”, prossegue Castro.

Mesmo diante dessa adversidade, o contabilista, André Jacob, da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) garante que uma pequena parcela de empresários já se deu conta das complicações que terão. “Somente 1% dos meus clientes já enviaram planilhas com os NCMs dos produtos para eu fazer a correlação com o CEST. E ainda descobri que tem empresas usando NCM de tabelas antigas. É preciso usar os códigos atualizadosem 2011”, relata.

O momento em que a exigência passará a ser obrigatória também não é o ideal, na opinião de Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Para ele, no último trimestre do ano, quando o varejo se aquece, mexer no sistema de vendas é a última coisa que os comerciantes desejam fazer.

Um estado, uma especificidade

Para tornar o cenário ainda mais complexo, um levantamento feito pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) mostrou que em cada estado há padronização diferente dos procedimentos. Há locais em que é exigido o preenchimento de formulário eletrônico mediante envio de documentos pelos Correios. Já em outras unidades federativas, são necessários procedimentos específicos para empresas de fora e, em outros estados é necessário apenas o cadastro de Substituição Tributária.

Além disso, as regras do Convênio 93 estão sendo interpretadas de maneira diferente por cada estado. Empresários de São Paulo, por exemplo, contaram que quando uma empresa vende para um consumidor de outra unidade federativa, mas a entrega é feita em território paulista, o Fisco de São Paulo entende que todo o ICMS fica com o estado de origem.

Já estados como Minas Gerais e Mato Grosso interpretam que, na mesma situação, o imposto deveria ser partilhado entre estados de origem e destino.

Fontes:

Diário do Comércio – SP

Blog Skill

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Como a gestão tributária aumenta a competitividade das PMEs?

Geralmente, quando se fala em competitividade, as empresas focam muito em ações de marketing para promover o aumento das vendas de seus produtos, mas muitas vezes se esquecem que o aumento das vendas por si só não significa também o da lucratividade. É necessário ficar atento aos bastidores das vendas – processos de compras, controle de estoque, pagamentos de tributos, etc. – que interferem diretamente na composição do preço de venda dos produtos. Para isso, é preciso fazer o gerenciamento adequado de custos e colocar em prática uma boa gestão tributária.

Quer entender melhor como isso acontece? Então, confira o nosso texto de hoje!

Preço de venda do produto ou serviço

A composição do preço de venda de um produto ou serviço é resultante da soma de três fatores:

  • Custo – valor do produto ou serviço ou custo de produção, acrescido dos custos fixos (rateados);
  • Despesas Variáveis sobre vendas – tributos, fretes, comissões, encargos financeiros, etc;
  • Lucro – é a margem de ganho desejada.

Neste contexto, os tributos são um dos fatores de maior peso, pois a gestão tributária adequada faz com que o preço de venda sofra o menor impacto possível.

O preço apurado deverá ser comparado ao praticado pela concorrência, para encontrar um ponto de equilíbrio que assegure a competitividade da sua empresa. Vale lembrar: em momentos de crise, os consumidores ficam mais sensíveis e atentos aos preços dos produtos.

Gestão tributária como diferencial competitivo

As leis tributárias dispõem de mecanismos regulatórios que permitem reduzir, excluir ou adiar os ônus tributários, desde que haja um estudo específico da situação de cada empresa, para aproveitamento correto dos mecanismos legais – desconhecidos por muitos empresários. Por conta disso, é preciso realizar o planejamento tributário da organização com o auxílio de um Contador ou Consultor tributário — com estes ganhos, seu negócio fica mais competitivo.

Cuidado com as promoções

É importante determinar o limite máximo de descontos nos preços de produtos, sejam eles pontuais ou decorrentes de promoções de vendas, para evitar prejuízos. Lembre-se sempre dos tributos incidentes sobre as vendas, especialmente nas vendas interestaduais, cujas regras de substituição tributária do ICMS foram modificadas recentemente, exigindo atenção redobrada dos estabelecimentos comerciais.

Sistemas governamentais de controle tributário

Em ação conjunta, os governos Federal, Estadual e Municipal, vêm implantando os sistemas SPED (Fiscal, Contábil, Folha, Contribuições, etc.) e as notas fiscais eletrônicas gradativamente nos últimos anos, para fechar o cerco à sonegação de impostos e tributos. Por conta disso, em 2016, muitas mudanças estão em curso, afetando milhares de empresas. Busque informações para evitar as temidas multas por descumprimento de regras ou prazos, pois isso desestrutura a competitividade e a sustentabilidade do seu negócio.

A legislação tributária no Brasil é extremamente complexa e está em constante renovação ou mudança, neste sentido, as pequenas e médias empresas devem implantar o planejamento tributário e, sempre que possível, devem investir na aquisição de um bom sistema informatizado integrado para profissionalização da gestão empresarial. Estes dois recursos permitem otimizar a gestão tributária e aumentar a competitividade da sua organização.

Compartilhe estas informações nas redes sociais para que seus amigos também fiquem sempre atualizados!

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Boleto SEM REGISTRO: Nova regra

Você sabia que no dia 18/02/2015 a FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos) publicou o comunicado FB-014/2015 que determina o fim do boleto SEM REGISTRO no formato atual?
A mudança está basicamente ligada ao fato de que uma parte dos boletos oriunda de cobranças SEM REGISTRO acabam em algum tipo de fraude, seja pela adulteração do código de barras para desviar o valor pago para outra conta ou pelo envio de boletos “frios” – Aqueles com imitações de boletos associações de classe, multas de trânsito e concessionárias de serviços comuns e, que muitas vezes, são pagos sem a devida conferência de sua autenticidade. Alguém já recebeu ou até pagou algum destes boletos SEM REGISTRO?
Segundo dados da própria FEBRABAN, são emitidos por ano mais de 3,5 Bilhões de boletos e destes, cerca de 40% são de cobrança sem qualquer registro. Isso mesmo, são quase 1,5 Bilhões de boletos SEM REGISTRO!
O boleto COM REGISTRO trás muitas vantagens ao emitente, como por exemplo, protesto em caso de não pagamento, o que não é possível com boletos SEM REGISTRO, pois o protesto só ocorre se o boleto estiver associado a algum documento (duplicata, título mercantil ou documento que comprove a prestação do serviço).
O fim do boleto SEM REGISTRO baseia-se no Projeto Nova Plataforma de Cobrança da FEBRABAN e que possui o seguinte cronograma:
  • Junho de 2015:
    Fim de oferta (pelos bancos) da cobrança SEM REGISTRO para clientes novos
  • Agosto de 2015:
    Início da operação da base centralizadora de benefícios
  • Dezembro de 2016:
    Término da migração das carteiras de cobrança SEM REGISTRO para a modalidade registrada
  • Janeiro de 2017
    Início da operação da base centralizadora de títulos
Ainda segundo o mesmo comunicado, boletos SEM REGISTRO poderão ser emitidos, mas seu pagamento somente será aceito pelo banco emissor. Em outras palavras, a cobrança SEM REGISTRO ocorrerá apenas em situações onde o banco beneficiário seja o mesmo banco que emitiu o boleto.
Sua empresa está preparada para esta mudança?
Autor: Robson Cunha, Superabiz

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Entendendo o que é BPM

Você sabe o que é BPM? Em tempos de alta concorrência e busca por produtividade essa é uma estratégia imprescindível para o crescimento do negócio. Afinal, uma empresa que desconhece seus processos está em desvantagem em relação aos seus concorrentes.

Por isso, preparamos o post de hoje. Se você deseja conhecer o BPM, aprender a implementá-lo e compreender melhor as vantagens e desafios de colocá-lo em prática, não deixe de prosseguir com a leitura.

Podemos começar? Acompanhe!

O que é BPM?

A sigla BPM significa Gestão de Processos de Negócios. É o campo da gestão de operações que se concentra em melhorar o desempenho das empresas, por meio da gestão e otimização de processos de negócios da empresa.

Portanto, pode ser descrito como um processo de otimização de processos.

O BPM capacita as organizações a serem mais eficientes, mais eficazes e mais capazes de mudarem do que uma abordagem de gerenciamento hierárquico tradicional. Isto é, ajuda a compreender os processos de uma empresa como ativos importantes da organização e que devem ser geridos e desenvolvidos para anunciar produtos e serviços de valor agregado aos clientes.

Softwares BPM visam a melhoria da gestão de processos de negócio da empresa em todos os seus níveis, com objetivo de fornecer uma compreensão real do andamento da empresa, facilitando a tomada de decisões estratégicas para a gestão.

Além disso, por meio dele, também é possível desenvolver o alinhamento dos recursos da empresa e o aumento da disciplina nas operações diárias.

A Associação de Negócios Profissionais de Gerenciamento de Processos define BPM como:

Uma abordagem disciplinada para identificar, projetar, executar, documentar, medir, monitorar e controlar processos de negócio automatizados ou não automatizados para alcançar resultados consistentes e direcionados alinhados com os objetivos estratégicos da organização, criando valor e permitindo uma organização para cumprir os seus objetivos comerciais com mais agilidade. Levando a um desempenho eficaz da empresa como um todo, por meio da melhoria de atividades de trabalho específicas, quer dentro de um departamento específico, em toda a empresa, ou entre organizações. Ou seja, é possível compreender o funcionamento da empresa como um todo.

Gartner define o gerenciamento de processos de negócios (BPM) como:

A disciplina do gerenciamento de processos (em vez de tarefas) como os meios para melhorar os resultados de desempenho dos negócios e na agilidade operacional. Os processos estendem-se pelas fronteiras organizacionais, interligando pessoas, fluxos de informação, sistemas e outros ativos para criar e entregar valor aos clientes e constituintes.

Como fazer a sua implementação?

Agora que você já conhece o BPM, precisa aprender a colocá-lo em prática em sua empresa. Para tanto, é preciso que você observe algumas etapas que precisam ser aperfeiçoadas. Observe:

1. Faça um planejamento

A primeira fase do processo de implementação de um BPM é o planejamento. Antes de elaborar o projeto em si, é importante que você realize um diagnóstico preciso sobre os processos atuais da empresa e, a partir disso:

  • identifique falhas e problemas;
  • defina o método a ser aplicado;
  • trace metas a serem alcançadas;
  • escolha as ferramentas que serão utilizadas.

2. Comunique-se com a equipe

O segundo passo diz respeito à comunicação. Reúna o grupo e os informe sobre a gestão de processos que será iniciada, deixando-os familiarizados com os benefícios que essa estratégia trará ao negócio.

3. Execute com atenção

Em seguida, é o momento de colocar em prática!

Ressalta-se que mapear os processos de uma empresa é fundamental para aprimorar e corrigir falhas. Portanto, fique atento a tudo o que ocorre na empresa e procure executar com atenção o planejamentopreviamente realizado.

4. Faça um levantamento de dados e trace estratégias de intervenção

Ao implementar o BPM você começará a reunir inúmeros dados e informações relevantes sobre os processos da empresa. Esse levantamento de dados é imprescindível para o êxito da operação.

Aproveite todo esse conhecimento para planejar estratégias de intervenção. Isto é, procure aperfeiçoar o que ainda não está sendo executado de maneira adequada.

Quais benefícios a tecnologia BPM traz ao negócio?

Nos dias de hoje, ter controle sobre os processos de uma empresa é uma necessidade real. Não é possível melhorar aquilo que não se gerencia, isto é, um negócio só consegue evoluir quando conhece a forma com que suas estratégias são executadas.

Nesse sentido, é interessante observar as inúmeras vantagens que a tecnologia BPM pode proporcionar às empresas:

  • traz mais transparência a todas as etapas do processo;
  • permite um maior controle das estratégias aplicadas;
  • proporciona um ganho expressivo de produtividade;
  • auxilia na redução de custos operacionais;
  • favorece a automação dos processos;
  • qualifica a tomada de decisões;

Com tantos benefícios, não restam dúvidas do quanto é fundamental que as empresas comecem a atentar-se à execução de seus processos internos e externos e o quanto um monitoramento eficiente pode contribuir para o crescimento empresarial.

Quais os desafios a serem superados?

Nos dias atuais, para que uma empresa se sobressaia no mercado ela deve gerenciar de maneira mais eficiente seus processos e, assim, entregar melhores produtos e serviços a seus clientes.

Apesar da grande necessidade de se monitorar os processos empresariais, a implementação do BPM ainda enfrenta alguns obstáculos:

Falhas na comunicação

Uma correta comunicação é imprescindível para o funcionamento de um negócio. Mas, as falhas de comunicação são um dos grandes desafios a serem superados para a implementação da Gestão de Processos.

Portanto, dê uma atenção especial a isso e se esforce para que todos os seus colaboradores estejam alinhados aos objetivos da empresa.

Falta de apoio da administração da empresa

Seja por falta de conhecimento sobre o assunto, por questões políticas ou até por medo de mudanças, alguns gestores ainda são resistentes à adoção da gestão de processos.

Para superar esse obstáculo é interessante reunir-se com os administradores da empresa e enfatizar todos os benefícios que podem ser usufruídos pelo empreendimento. De modo geral, é preciso deixar claro que esse tipo de investimento trará um excelente retorno.

Dificuldade em mensurar os ganhos financeiros

Controlar e mensurar os ganhos financeiros proporcionados com a adoção da gestão por processos é mais um problema a ser enfrentado. Afinal, essas informações são relevantes e ajudam a justificar a manutenção do projeto e novos investimentos na área.

Ao longo do post de hoje você descobriu o que é BPM e pode observar o quanto o monitoramento e gerenciamento dos processos empresariais contribui para o desenvolvimento empresarial. Aliás, isso deixou de ser um diferencial competitivo e tem se tornado uma exigência para sobreviver em um mercado tão qualificado e competitivo. Portanto, não perca tempo e coloque em prática tudo o que aprendeu!

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Como surgiu o ERP?

O que hoje conhecemos como sistemas integrados de gestão, ou ERPs, são o reflexo imediato da evolução das empresas e da forma de se fazer negócios.
Não quero aqui descrever a história da TI, mas vale lembrar que os grandes saltos evolutivos dos sistemas de gestão sempre foram resultado de grandes mudanças no mercado e, consequentemente, das empresas.
Vamos lá!


1945 – 1950 – A bonança
Com o fim da Segunda Grande Guerra, a demanda por produtos  no mundo era gigantesca e as empresas já não conseguiam atender aos clientes de  forma satisfatória, tendo estes que esperar muitas vezes mais de um ano pela produção de seus pedidos.
As empresas só precisavam se preocupar em produzir e produzir. Nada mais.
Meados dos anos 1950 – A queda da demanda
Obviamente a demanda diminuiu e, como consequência da demora de tal percepção, as empresas continuaram a produzir e produzir, o que começou a gerar grandes estoques, uma vez que o volume de pedidos já não era mais como antigamente.
As empresas começam a trabalhar com previsões de procura e desenvolver técnicas para não superlotarem seus estoques.
1959 – 1969 – A busca pela eficiência
Diante das inúmeras técnicas para produzir não muito mais do que o necessário, a Bosch, aliada à IBM e à Unisys, decidem desenvolver um sistema que gerencie o processo como um todo. Ou seja, considerando a capacidade produtiva, as ordens de produção e um rigoroso controle de inventário, o sistema consegue planejar a produção de maneira muito mais eficiente.
As empresas passam a se preocupar em utilizar seus recursos da melhor forma possível a fim de tornar mínimo o tempo desperdiçado, atendendo ao máximo de pedidos possível, mas tornando o trabalho processual e mantendo seus estoques em  volumes mínimos.
1970 – 1980 – É preciso mais
Num cenário mundial de expansão econômica, o chão de fábrica já não é mais suficiente para buscar a eficiência, então os sistemas invadem os processos que antecedem e precedem a produção em si. Primeiramente o processo de compras deve ser envolvido, pois precisa adquirir os insumos necessários à produção e, para pagar às tais compras, é preciso que o processo de pagamentos também esteja integrado e assim cada vez mais processos são “amarrados” ao todo.
As empresas percebem que suas áreas não podem permanecer isoladas e a integração é inevitável para se manter competitivo.
1990 – 2000 – O boom tecnológico
Com o acesso a computadores pessoais, acessíveis e interligados, o uso da tecnologia para otimizar processos empresariais se torna mandatório e a queda das barreiras internacionais promove a disseminação de modelos de gestão tornando as empresas cada vez mais competitivas e o mercado extremamente agressivo.
As empresas precisam estar tecnologicamente equipadas para sobreviver num cenário como este.
Hoje em dia
A tecnologia dos ERPs chega às pequenas e médias empresas conferindo-lhes potencial ilimitado para participar do mercado junto às grandes, mas a eficiência operacional é mandatória e, para isso, conhecer seus custos em detalhes e acompanhar suas variações em tempo real é fundamental.
As empresas devem estar sempre atentas ao comportamento de seus clientes, antevendo suas necessidades e devem ser ágeis a ponto de levar ao seu público soluções para os novos desafios que surgem a cada dia.
O cliente torna-se cada vez mais exigente e se não estivermos preparados para responder às suas demandas com a qualidade e preços adequados, ficaremos para traz e, certamente, uma empresa que não utiliza todos os recursos humanos e tecnológicos à disposição em nosso tempo, integrados, em harmonia e em uma estrutura eficiente, sucumbirá à evolução dos mercados.
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