pequena empresa

Como surgiu o ERP?

O que hoje conhecemos como sistemas integrados de gestão, ou ERPs, são o reflexo imediato da evolução das empresas e da forma de se fazer negócios.
Não quero aqui descrever a história da TI, mas vale lembrar que os grandes saltos evolutivos dos sistemas de gestão sempre foram resultado de grandes mudanças no mercado e, consequentemente, das empresas.
Vamos lá!


1945 – 1950 – A bonança
Com o fim da Segunda Grande Guerra, a demanda por produtos  no mundo era gigantesca e as empresas já não conseguiam atender aos clientes de  forma satisfatória, tendo estes que esperar muitas vezes mais de um ano pela produção de seus pedidos.
As empresas só precisavam se preocupar em produzir e produzir. Nada mais.
Meados dos anos 1950 – A queda da demanda
Obviamente a demanda diminuiu e, como consequência da demora de tal percepção, as empresas continuaram a produzir e produzir, o que começou a gerar grandes estoques, uma vez que o volume de pedidos já não era mais como antigamente.
As empresas começam a trabalhar com previsões de procura e desenvolver técnicas para não superlotarem seus estoques.
1959 – 1969 – A busca pela eficiência
Diante das inúmeras técnicas para produzir não muito mais do que o necessário, a Bosch, aliada à IBM e à Unisys, decidem desenvolver um sistema que gerencie o processo como um todo. Ou seja, considerando a capacidade produtiva, as ordens de produção e um rigoroso controle de inventário, o sistema consegue planejar a produção de maneira muito mais eficiente.
As empresas passam a se preocupar em utilizar seus recursos da melhor forma possível a fim de tornar mínimo o tempo desperdiçado, atendendo ao máximo de pedidos possível, mas tornando o trabalho processual e mantendo seus estoques em  volumes mínimos.
1970 – 1980 – É preciso mais
Num cenário mundial de expansão econômica, o chão de fábrica já não é mais suficiente para buscar a eficiência, então os sistemas invadem os processos que antecedem e precedem a produção em si. Primeiramente o processo de compras deve ser envolvido, pois precisa adquirir os insumos necessários à produção e, para pagar às tais compras, é preciso que o processo de pagamentos também esteja integrado e assim cada vez mais processos são “amarrados” ao todo.
As empresas percebem que suas áreas não podem permanecer isoladas e a integração é inevitável para se manter competitivo.
1990 – 2000 – O boom tecnológico
Com o acesso a computadores pessoais, acessíveis e interligados, o uso da tecnologia para otimizar processos empresariais se torna mandatório e a queda das barreiras internacionais promove a disseminação de modelos de gestão tornando as empresas cada vez mais competitivas e o mercado extremamente agressivo.
As empresas precisam estar tecnologicamente equipadas para sobreviver num cenário como este.
Hoje em dia
A tecnologia dos ERPs chega às pequenas e médias empresas conferindo-lhes potencial ilimitado para participar do mercado junto às grandes, mas a eficiência operacional é mandatória e, para isso, conhecer seus custos em detalhes e acompanhar suas variações em tempo real é fundamental.
As empresas devem estar sempre atentas ao comportamento de seus clientes, antevendo suas necessidades e devem ser ágeis a ponto de levar ao seu público soluções para os novos desafios que surgem a cada dia.
O cliente torna-se cada vez mais exigente e se não estivermos preparados para responder às suas demandas com a qualidade e preços adequados, ficaremos para traz e, certamente, uma empresa que não utiliza todos os recursos humanos e tecnológicos à disposição em nosso tempo, integrados, em harmonia e em uma estrutura eficiente, sucumbirá à evolução dos mercados.
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Como um sistema de estoque pode minimizar os erros de gestão?

Ter um controle de estoque eficiente é essencial para a gestão de qualquer empresa, independentemente do setor de atuação. Ao não gerir o estoque da forma correta, o empresário prejudica o desempenho financeiro da organização e até mesmo a imagem corporativa, pois esse problema pode levar à falta de produtos nas prateleiras e à consequente debandada de clientes para a concorrência.

Quando o estoque é gerido apenas por funcionários, sem o auxílio de uma ferramente, as chances de erros são muito maiores. Veja os principais benefícios de ter um sistema de estoque e como a ferramenta pode minimizar os erros de gestão:

Um sistema de estoque ajuda a empresa a realizar boas compras

Um erro de gestão comum é não fazer bons negócios na hora de fazer as compras da empresa: paga-se muito caro por produtos em grande quantidade, adquire-se pouca quantidade de itens que têm muita saída, etc. Um sistema de estoque ajuda a minimizar esse tipo de erro ao permitir que os indicadores sejam controlados e acompanhados com facilidade. Assim, é possível que as compras sejam realizadas de forma mais eficaz, pois, sabendo os produtos que têm maior saída, por exemplo, você pode negociar compras maiores com fornecedores e conseguir desconto por volume.

Há diminuição de perdas de produtos

Estoque cheio de produtos é sinônimo de dinheiro parado. Ainda assim, é importante manter as mercadorias armazenadas para atender aos pedidos de clientes. Nesse sentido, ter um sistema de estoque ajuda a identificar quais os itens com maior saída e aqueles que ficam por muito tempo parados no estoque. Com essas informações em mãos, você passa a comprar apenas o que é necessário, evitando perdas com produtos que passam da data de validade ou saem de linha. Com isso, por mais que você tenha dinheiro parado, pelo menos, não tem prejuízo com itens perdidos.

Sua empresa não perde mais vendas por falta de itens disponíveis

Um sistema de estoque diminui a chance da sua empresa passar por um erro de gestão grave: não ter produtos disponíveis para atender a uma demanda dos seus clientes. Com um controle eficiente de estoque, o risco de faltar itens na prateleira diminui de forma considerável e, com isso, você também reduz a chance de perder clientes para a concorrência por não oferecer o produto que ele precisa.

Um sistema de estoque é especialmente útil para ajudar a empresa a se preparar para datas comemorativas/de alta demanda. Com as informações a um clique, você pode analisar a demanda no mesmo período no ano anterior e providenciar o pedido junto aos fornecedores com antecedência, conseguindo até mesmo um bom desconto.

Um sistema de estoque é essencial para o empresário manter o controle de uma área vital para a sobrevivência da empresa. Com a adoção de uma ferramenta, que permite que indicadores sejam acompanhados, assim como entradas e saídas, diminui-se a chance de ter problemas por conta de erros humanos. Invista em um sistema e veja seu estoque operar com muito mais eficiência.

Se você gostou deste post, leia também como melhorar a eficiência operacional da sua empresa!

Comunicação não violenta: 4 componentes para resolver conflitos

Comunicação é um tema que não sai de moda, aplica-se tanto na vida pessoal quanto profissional e não é mais ou menos importante neste ou naquele setor industrial. É sempre importante, e como a gente falha no assunto não é mesmo?

O livro “Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais”, de Marshall Rosenberg, trata de um novo método de resolução pacífica de conflitos.

Vamos aplicá-lo num exemplo prático, imagine-se na seguinte situação:

Sua empresa é uma prestadora de serviços organizada hierarquicamente com uma estrutura de atendimento formada por um Gerente de Relacionamento e uma Equipe de Suporte/Atendimento ao cliente que devem ser acionados para qualquer necessidade após a entrega do serviço/projeto. Acontece que há um cliente que adora usar aquela frase “só falo de dono pra dono”, nega-se a cumprir com o fluxo e tratar assuntos corriqueiros com os colaboradores da sua empresa designados para o trabalho e você se irrita assim que identifica uma nova chamada dele no seu celular.

Já temos nosso conflito, agora como resolvê-lo utilizando os 4 componentes da CNV?

  1. Observação
    Veja a diferença destas abordagens:
    A) “José você me parece preconceituoso não falando com os meus funcionários, não quer que nossa parceria dê certo e que as coisas sejam resolvidas por quem tem que resolver.”
    B) “José observei que não há contatos registrados entre sua empresa e nossa equipe de atendimento, tem falado somente comigo.”
    A diferença entre as abordagens é que adotando a conduta B você estaria fazendo uma observação sem juízo de valor e sem julgamento. O que se ganha com isso é que o outro, o seu cliente José, em consequência não adotaria uma postura de defesa porque não está sendo acusado de nada.
  2. Sentimento
    “Quando você não aciona meus funcionários, tanto a minha equipe se frustra por pensar que não são bons o suficiente para resolver suas questões quanto eu fico preocupado se o atenderei da forma mais eficaz já que tenho outras atividades e compromissos na empresa sob minha exclusiva responsabilidade.”
    Explicar o que se sente em relação ao conflito dá grandes chances de empatia e, portanto, de sucesso no entendimento do problema pelo outro.
  3. Necessidades
    “Eu me preocupo que seu projeto esteja bem atendido e eu não sou o mais indicado para cumprimento das atividades para as quais me aciona. É importante que seu projeto seja um sucesso e uma ótima referência de atendimento porque sei que outros possíveis clientes poderão lhe consultar sobre esses serviços e sua opinião e experiência com minha equipe pode ser um fator decisivo para eles. Eu não conseguirei atender a todos os clientes da minha empresa mas minha equipe sim.”
    O foco de transmitir suas necessidades é explicar como a situação mexe com seus valores e seus desejos.
  4. Pedido
    “Você pode por favor acionar o Gerente de Relacionamento ou a Equipe de Suporte para seus atendimentos?”
    Por fim, o pedido é a ação concreta que você espera do outro.

Parece eficiente não?

PS: Se este exemplo específico acontece na sua empresa você precisa monitorar a qualidade do atendimento ao seu cliente, porque se sua equipe não resolve os problemas dele, esses problemas voltam pra você. Recomendo a leitura do nosso post Indicadores, metas e gestão à vista.

Fonte: Rádio CBN – Pessoas com dificuldade para se comunicar sofrem e praticam mais violência

 

 

6 perguntas respondidas sobre sistema SAP para PMEs

O sistema SAP é um Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP), desenvolvido pela empresa multinacional alemã SAP. Ele dispõe de versões para atendimento de grandes empresas, assim como para atendimento de empresas de pequeno e médio portes. Este sistema permite integrar todos os processos e os dados de uma organização, unificando e simplificando a gestão dos negócios. Sua implantação é rápida e prática, apresentando excelente custo-benefício. Você já ouviu falar nele? Quer adotá-lo em sua empresa?

Neste post, nós iremos responder a 6 perguntas comuns sobre o sistema SAP para PMEs. Então, confira!


1 – Meu nicho de negócios é atendido pelo sistema SAP?

Sim, o SAP tem uma arquitetura que permite atender empresas de qualquer nicho de negócios – indústria, comércio e serviços.

2 – O que a minha empresa ganha com o SAP?

O uso do ERP SAP pode trazer vários benefícios para a empresa usuária, dentre estes:

  • informatizar todos os processos – eliminando controles manuais;
  • reduzir retrabalhos – muitas tarefas podem ser parametrizadas para impedir erros no momento do lançamento de dados;
  • entrada única de dados – evitando redundância de lançamentos, já que os dados lançados em um módulo são compartilhados com todos os outros módulos que precisem desta informação;
  • reduzir a carga de trabalho – pois tarefas repetitivas e cálculos são processados automaticamente;
  • suporte informacional de qualidade – para otimizar o processo decisório, o SAP dispõe de funções analíticas que facilitam a percepção de riscos e oportunidades e auxiliam na geração de insights.

3 – Quais processos da minha empresa são integrados no SAP?

O SAP abrange diversos processos empresariais, tais como: compras, vendas, CRM (Gestão do Relacionamento com o Cliente), estoque, produção, contabilidade, fiscal, patrimônio e assistência técnica. As partes especializadas do sistema, que atendem a cada um destes processos, são denominadas módulos, que podem ser adquiridos de acordo com as necessidades específicas de cada empresa.

4 – Posso controlar estoques dispersos com o SAP?

Com o SAP é possível visualizar os saldos de estoque em todos os locais de armazenamento, individualmente ou simultaneamente, o que facilita ações logísticas e transferências de estoques dos locais onde não têm giro para os locais onde existe maior demanda.

5 – Posso rastrear um processo de ponta a ponta no SAP?

Sim, é possível saber informações de cada etapa de um processo, desde seu início até a sua conclusão, o que facilita auditorias internas e externas e a percepção de oportunidades de melhoria e/ou simplificação.

6 – Posso controlar todas as minhas empresas no SAP?

Sim, o SAP é multiempresas e também permite o controle de multifiliais, num único sistema. O sistema SAP para PMEs é muito abrangente, versátil e fácil de operar. Suas funcionalidades facilitam o gerenciamento de várias empresas, filiais, franquias e estoques em uma única ferramenta.

As telas do SAP apresentam diversas informações do processo em uso que podem ser visualizadas em várias abas ou com um clique sobre o item desejado. Além disso, informações mais detalhadas e/ou complexas podem ser obtidas nos relatórios do sistema ou podem ser personalizadas com o gerador de relatórios.

Se você gostou desse post, conheça também 4 razões para sua empresa ter um sistema de gestão na nuvem!

Test Drive SAP Business One

Logística: você já ouviu falar em PEPS?

Um dos pontos principais de monitoramento em logística, é o controle de validade das mercadorias a serem distribuídas. Diversos produtos têm prazo de validade – curto ou longo – mas que requer acompanhamento constante. Dentre eles podemos citar: alimentos, bebidas, tintas, cimento, cosméticos, produtos farmacêuticos, etc. A técnica PEPS de controle de estoque é uma das mais aplicadas, por minimizar sobremaneira o vencimento de produtos nos locais de armazenamento.

Neste post, vamos explicar como a técnica PEPS pode ser utilizada para facilitar o controle de estoque em sua empresa. Acompanhe!

O que significa PEPS?

A técnica PEPS significa “Primeiro que Entra, Primeiro que Sai”, e consiste em priorizar a saída para entrega ao consumidor dos produtos que entraram primeiro nos locais de armazenamento e, por consequência, tem prazo de validade menor do que os produtos que entraram depois no estoque. Esta técnica também é conhecida como FIFO, sigla inglesa para First In, First Out, que tem o mesmo significado que a PEPS.

Influência no armazenamento

Quando a técnica PEPS é utilizada, armazena-se os produtos em ordem cronológica de chegada, colocando mais próximo das áreas de expedição os produtos que chegaram primeiro e perderão sua validade em um prazo mais curto. Esta forma de armazenamento agiliza a localização e separação das mercadorias no momento da expedição para o cliente. Além disso, evita a obsolescência e depreciação de produtos enquanto se encontram armazenados no local de estoque.

Impacto no preço de venda

Com esta técnica, o valor dos estoques se mantém atualizado em relação ao valor da entrada, pois o preço de venda de determinado lote de produtos é vinculado ao custo de quando ele entrou no estoque e só será alterado quando iniciar a venda do próximo lote, menos antigo. Assim, evita-se prejuízos financeiros caso o preço de venda não considerasse o custo de aquisição do produto.

Reflexo na tributação

A Receita Federal utiliza a técnica PEPS para avaliar o valor dos estoques das empresas e determinar a quantia dos tributos a serem cobrados.

Vantagens desta técnica

Algumas das vantagens desta técnica são:

  • baixa lógica e sistemática dos estoques; apura-se o lucro real da venda de cada lote, pois o preço de venda considera o custo da compra do lote correspondente de produto;
  • torna o armazenamento de materiais mais organizado e agiliza a sua expedição;
  • reduz grandemente as possibilidades de perda de produtos por deterioração, decomposição, obsolescência;
  • facilita a apuração de tributos a serem recolhidos, já que é a única técnica de custeio de estoque que é aceita pela Receita Federal.

A técnica PEPS facilita de maneira efetiva o controle de estoque, a avaliação de seu valor, a precificação para venda, a forma de disposição logística das mercadorias durante o armazenamento, agiliza o processo de expedição e minimiza perdas de produtos causadas por vencimento da validade.

Lembre-se de associar a esta técnica um bom software de gestão integrada para otimizar ainda o controle de estoque, gerar maior valor para o processo de logística e maximizar os resultados da sua empresa.

Gostou desse conteúdo? Então, aproveite para conhecer e evitar os principais erros de gestão de estoque em PMEs!

Entenda a importância do planejamento tributário para sua empresa

O Brasil é conhecido pela sua carga tributária elevada. Apesar de estarmos no topo da tabela quando o assunto é quantidade de impostos, amargamos um último lugar em termos de retorno desses tributos. O empresário, por sua vez, é um dos mais atingidos pela tributação brasileira. Mesmo assim, surpreendentemente, a maioria não dá a devida atenção ao assunto — as questões tributárias são tratadas muito superficialmente na maioria das pequenas e médias empresas, apesar de toda a sua importância. Por isso, o planejamento tributário é muito importante, pois é uma forma de adequar o negócio no melhor regime tributário possível e sofrer menos na hora de pagar impostos.

Vamos entender, então, o que é o planejamento tributário, quais são seus benefícios e como fazê-lo em sua empresa. Confira:

O que é planejamento tributário?

O que chamamos de planejamento tributário é o conjunto de ações de identificação e organização dos processos financeiros dentro da empresa, com o objetivo de trabalhar no regime tributário mais proveitoso possível, diminuindo a carga de impostos paga pela empresa. A legislação brasileira não é simples quando trata do tema e por isso é necessário fazer esse tipo de planejamento.

Muitas empresas acabam pagando multas por erros na hora da tributação ou gastando mais do que deveriam por causa de um regime inadequado. São mais de 80 taxas com as quais os contadores lidam todos os dias e é fácil se perder entre tantas informações.

Existem três regimes tributários possíveis para as empresas: lucro real, lucro presumido e Simples Nacional. Cada um deles tem suas próprias especificidades e o mais importante é compreender em qual deles sua empresa se encaixa melhor. O lucro real é a regra, obrigatório para empresas com faturamento superior a R$48 mil por ano. O lucro presumido é voltado para empresas com faturamento menor do que esse valor, além de alguns outros pontos, como o fato de não poder exercer atividades impeditivas – fornecimento de crédito, por exemplo. No Simples Nacional, a tributação é simplificada para empresas com faturamento de até R$3.600.000,00.

Benefícios do planejamento tributário para o seu negócio

O principal benefício é óbvio: pagar menos impostos. Mas não para por aí. Esse planejamento evita problemas com o Fisco, afastando a empresa de possíveis multas e sanções.

Essa diminuição de impostos deixa os custos da empesa menores, liberando orçamento para novos investimentos e melhorias. A situação econômica do país é complicada e as margens de lucro são enxutas, então toda economia é bem-vinda.

Além disso, o planejamento tributário passa diretamente pelo melhor conhecimento dos negócios. As contas ficam em ordem e isso tem um grande impacto no gerenciamento das finanças e da saúde financeira da empresa.

Como fazer um planejamento tributário

Planejamento é organização, e esse é o primeiro passo. Para fazer um planejamento tributário da maneira adequada, o empresário precisa listar as principais informações das suas operações. São elas: despesas, receitas, origem dos faturamentos, localização dos fornecedores, espécie dos serviços prestados, gastos operacionais e despesas com funcionários — dados que definem o regime tributário incidente sobre a empresa.

Com eles em mãos, você poderá comparar os regimes tributários existentes e verificar qual deles é o melhor para sua empresa. O ideal é trabalhar junto com um profissional especializado na área, como um contador. Existem parâmetros legais que devem ser seguido e podem ajudar a encontrar a melhor opção dentre as disponíveis, sem incorrer em nenhum tipo de irregularidade e, no futuro, ter problemas fiscais.

Sabendo agora como funciona o planejamento tributário e como ele está intimamente relacionado com a gestão da sua empresa no todo, conheça um pouco mais sobre a importância de ter um software de gestão nos seus negócios!

dados na nuvem

6 vantagens da gestão de dados na nuvem

A migração do gerenciamento de dados dos servidores físicos e locais para a nuvem é uma tendência que, a cada ano, mais se desenvolve nas empresas. Suas vantagens começam na possibilidade de armazenar, organizar e administrar seus arquivos diretamente pela internet, salvando seus dados na nuvem.

A facilidade, a inovação e a praticidade são algumas das características já associadas a esse modelo de banco de dados. Além disso, há a redução de custos e a possibilidade de controlar melhor o funcionamento da sua infraestrutura de TI. Isso é o que atrai gestores e diretores em busca das soluções em cloud computing.

Esses aspectos dão uma ideia dos benefícios que a gestão de dados na nuvem oferece. Neste artigo, abordaremos 6 motivos para mostrar que esse tipo de solução é um investimento relevante para sua empresa. Porém, antes, é preciso que você entenda um pouco mais sobre esse conceito. Acompanhe!

O que é um sistema de gestão de dados na nuvem?

Um sistema de gestão de dados na nuvem é aquele em que as informações das empresas são armazenadas em um espaço virtual, não ocupando os servidores da organização, por exemplo.

Tudo isso é muito importante para que você possa garantir que as informações estejam mais seguras e otimizadas, facilitando também o trabalho das equipes da empresa, uma vez que elas podem ser acessadas de qualquer local.

Como implementar esse tipo de programa na minha empresa?

Para implementar um sistema de gestão de dados em nuvem na sua empresa, você precisa seguir uma série de passos, os quais serão listados nos tópicos a seguir.

Estude os provedores para o sistema

Os provedores do sistema são as empresas que ofertam o serviço de armazenamento de dados em nuvem. Por isso, você precisa pesquisar as opções, por meio de depoimentos deixados por usuários na internet, conversas com amigos que utilizam esse serviço etc.

Verifique o que cada uma das empresas pesquisadas oferece e compare os prós e contras, para que seja encontrada a melhor opção para o seu negócio.

Invista na qualificação da equipe

A sua equipe precisa saber administrar os dados em nuvem. Como os sistemas são bastante intuitivos, isso não será um problema. Recomenda-se, no entanto, que seja dado um treinamento para qualificar os colaboradores sobre o uso do sistema de gestão em nuvem.

Entenda a necessidade da empresa

Cada empresa tem uma necessidade em específico. Dentro desse contexto, você precisa escolher um provedor de sistema que pode ser classificado em três tipos: público, privado e híbrido.

O provedor público oferece uma estrutura de qualidade, porém limitada, a um custo menor. Já no privado, a estrutura é terceirizada e você terá controle sobre os seus dados.

No último caso, o híbrido, trata-se de uma junção dos dois tipos anteriores, otimizando os processos gerenciais específicos de cada tipo de empresa.

Atente ao SLA

O Service Level Agreement – SLA é um acordo que define as obrigações que o contratante de um sistema em nuvem tem com o contratado e vice-versa. É relevante que você conheça, portanto, todos os detalhes dos serviços que serão prestados. Isso para garantir que realmente está fechando um negócio que vale a pena para a sua empresa.

Avalie os custos do sistema na nuvem

Também é importante que você analise criteriosamente os custos do sistema na nuvem. Por isso, peça orçamentos para mais de uma empresa e compare cada um deles, observando os detalhes que eles incluem.

Deve-se ter desconfiança com os orçamentos que destoam dos demais, pois os preços muito abaixo dos praticados podem indicar um serviço de baixa qualidade.

Verifique se o sistema tem atualizações automáticas

O sistema de gestão em nuvem precisa ter atualizações automáticas, pois somente assim você garantirá que não ocorram problemas de compatibilidade quando uma nova versão for colocada no ar, por exemplo.

Observe a escalabilidade do sistema

É chamada de escalabilidade a capacidade que um sistema tem para organizar as demandas da empresa. Dessa forma, os softwares de gestão de dados em nuvem precisam operar da mesma forma quando há muita demanda de volume de dados, do que quando há pouca.

Afinal, quais são as 6 vantagens da gestão de dados na nuvem?

Finalmente chegamos à resposta que você buscava quando encontrou este post. Assim sendo, as 6 maiores vantagens da gestão de dados na nuvem são as seguintes.

1. Segurança

Ter sistemas seguros é uma preocupação de toda empresa que dispõe da tecnologia integrada aos seus processos corporativos. Com o crescente número de ataques e o prejuízo por eles causado, investir na área passou a ser crucial.

Hoje, o mercado considera uma infraestrutura segura e confiável um fator de destaque para o negócio, ou seja, investir nessa área torna a companhia mais competitiva.

Os sistemas baseados em computação na nuvem geralmente contam com certificados que seguem os padrões internacionais de segurança, como criptografia avançada, ISO e SSL. São garantias de que seus dados não poderão ser acessados por quem não tem autorização, reduzindo-se os riscos de invasões e perdas de informações.

Além disso, o controle de regras de acesso é centralizado. Da mesma forma, é feito o monitoramento dos recursos e das atividades dos usuários. Assim, gestores conseguirão manter o serviço bem protegido facilmente.

Por último, vale lembrar que só pelo fato de os dados não estarem armazenados em hardwares ou discos físicos eliminam-se os riscos de perdê-los por possíveis roubos, incêndios ou problemas de energia, por exemplo.

Com políticas de backup automatizadas e a replicação de informações entre data centers, as chances da companhia perder acesso às suas informações torna-se mínima.

2. Atualizações automáticas

A atualização dos softwares de gestão de dados, muitas vezes, é uma tarefa demorada e cara para as empresas. As pequenas e médias podem sofrer mais com essa questão, por necessitarem de uma equipe de TI à disposição para executar essas tarefas.

Há a necessidade de executar testes, que garantem a compatibilidade da nova versão com a infraestrutura atual. Além disso, funcionários devem ter as suas atividades interrompidas para a instalação dos updates. Nesse caso, as soluções na nuvem dispensam todo esse trabalho. Os próprios sistemas e fornecedores especializados fazem, frequentemente, a manutenção e o upgrade das funcionalidades.

Como os serviços são executados remotamente, a instalação de uma atualização ou correção de software é feita automaticamente. Assim, há a garantia de que todas as mudanças funcionarão instantaneamente.

A automatização do backup dos arquivos é um dos exemplos de atualização que os sistemas oferecem. Isso traz um ganho de eficiência operacional enorme para as empresas. O gestor de TI não precisará direcionar parte dos seus times de técnicos para essa atividade, dando mais tempo para que eles possam focar em outras rotinas.

A longo prazo, isso pode ser visto como um fator estratégico. A companhia terá mais tempo para focar em processos táticos e, ao mesmo tempo, o acesso a novas funcionalidades torna mais ágil a implementação de rotinas de trabalho inovadoras. Com isso, a empresa pode se manter competitiva.

3. Flexibilidade

Outra vantagem da gestão de dados da nuvem é a possibilidade de habilitar mais espaço e novos módulos ao sistema. No cloud computing não é necessário comprar servidores mais robustos e discos para fazer o backup dos arquivos. Você simplesmente pode adquirir um plano pago, mais caro, ou negociar com o fornecedor para ter mais espaço de gravação.

Além disso, é possível migrar os registros de atividades de outros setores da empresa para a nuvem sem a obrigação de contratar outro software para isso. Isso traz mais flexibilidade para a empresa, uma vez que ela garantirá a continuidade dos seus serviços a qualquer momento. Para clientes, isso traduz-se em um serviço de maior qualidade.

4. Custos reduzidos

O custo-benefício do gerenciamento de dados na nuvem está na possibilidade de gerar mais escala com um investimento reduzido. Esses sistemas oferecem a capacidade de armazenar uma quantidade maior de arquivos do que em servidores locais.

As manutenções e backups automáticos já são incluídos no valor da contratação ou das mensalidades. E mesmo sendo atividades normalmente onerosas, o custo por usuário cai, uma vez que o valor é dividido entre todos os clientes do prestador de serviços.

Juntos, esses fatores geram economia de tempo e mudam a maneira como a companhia lida com a sua infraestrutura de TI. Consequentemente, os gastos operacionais mensais da empresa são reduzidos.

Um dos principais fatores relacionados à diminuição de custos em ambientes de computação na nuvem é o modelo de negócios em que a empresa paga sob demanda. Não há a necessidade de custear uma infraestrutura que não é utilizada. Assim, independentemente da procura, a companhia pagará apenas por aquilo que ela utilizou.

5. Maior colaboração e mobilidade

Nesse modelo de banco de dados, a distância física é o menor dos problemas. Como os arquivos estão hospedados na internet, qualquer colaborador autorizado pode ter acesso a essas informações, independentemente de sua localização.

Isso é ideal para empresas com uma estrutura interna maior, que trabalham com home office ou têm profissionais transitando fora da sede constantemente. Eles poderão atuar de maneira estratégica, tendo acesso às suas principais ferramentas de trabalho em qualquer lugar com uma conexão com a internet. Assim, a sua produtividade não diminuirá longe do ambiente corporativo.

Outro detalhe é que o cloud computing permite que os colaboradores editem e compartilhem os mesmos documentos — dados serão trocados em um ambiente centralizado, seguro e confiável.

Como consequência, esse processo facilita a integração entre diferentes setores e dá mais agilidade na transição e finalização de tarefas importantes. Vale destacar, também, que todos atuarão lado a lado, permitindo a busca mais rápida por formas de trabalho inovadoras para solucionar demandas externas.

6. Acessibilidade

Salvar seus dados na nuvem facilita o acesso por outros dispositivos além dos desktops. Os usuários de smartphones e tablets, desde que conectados à internet, também podem gerenciar os dados armazenados. Essa é uma característica importante, pois muitos colaboradores têm o costume de passar até mais tempo em seus smartphones do que nos computadores.

Para a empresa, isso representa a chance de prestar serviços de qualidade em vários ambientes. Para clientes, é a garantia de que profissionais sempre terão os dados necessários para executar as suas atividades onde estiverem.

Um banco de dados baseado na nuvem pode oferecer mais segurança para os seus arquivos. Além disso, traz ganhos relevantes de tempo, dinheiro, produtividade e colaboração para a sua empresa. Tudo isso em um sistema constantemente atualizado e que se adapta às necessidades da sua organização.

Muitas empresas utilizam informações armazenadas em seus bancos de dados para conhecer melhores formas de atender a demandas do mercado e prever tendências.

Agora que você já sabe mais sobre gestão de dados na nuvem, bem como sobre as vantagens que as empresas têm ao investir nesse sistema, comece agora mesmo a colocar tudo em prática!

E para continuar aprendendo novidades para a sua empresa, confira mais um de nossos artigos — “Sistema de gestão: confira já tudo o que você precisa saber” — e fique bem informado sobre esse assunto também.

Padrões de sono das pessoas de sucesso

Hoje estão comentando sobre as primeiras entrevistas de Michel Temer após o primeiro mês como Presidente interino.

Assisti a entrevista com Roberto D’Avila no GloboNews mas vou pular toda a parte política da entrevista e focar no tema do post.

Antes só quero fazer um rápido comentário sobre uma parte importante do sono, o sonho. Muitas vezes eu durmo com um problema e acordo com a solução, não acontece com você?

Eu produzia melhor a noite e era desenvolvedora de softwares. Quando não conseguia resolver um problema no qual eu já estava trabalhando há horas, muitas vezes eu desistia e ia dormir. Sonhava então com uma ideia que resolvia o problema e, no dia seguinte, aplicava a tal solução nos meus fontes e pronto!

“Os sonhos são uma forma de atividade mental.”
Declaração de Rosa Hasan, neurofisiologista do Laboratório do Sono do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo à matéria da Revista Exame.

Eu adoro dormir e seria ótimo se eu pudesse ter, no mínimo, 8h de sono por noite, mas claro que isso quase nunca acontece e, como não gosto de acordar cedo e dormir pouco, quase me ofendi ontem com a declaração do Presidente interino Michel Temer durante a tal entrevista dizendo que ele e sua equipe trabalham das 8h às 2h (como?!).

“Às vezes faço algumas reuniões durante o sono.”
(Michel Temer, Presidente interino)

Acho que ele também resolve alguns dos seus problemas nessas reuniões, encontrei mais um que usufrui dos seus sonhos em benefício profissional.

Fechado o tema “sonhos são úteis”,  vamos aos padrões de sono. Achei este infográfico da HomeArena e tentei me enquadrar em algum padrão, veja se acha o seu:

InfoSleep

Que tal pra você? Se assemelha com quem? Fiquei entre a maioria no 1o. gráfico, no 2o. já nem tanto e no 3o. só em alguns dias da semana eu me encaixo, bem contrariada e por obrigação.

Ah, e o famoso que mais me assemelho? Definitivamente estou na área errada e agora em dúvida sobre meu sucesso, fico próxima à rotina da Ellen DeGeneres, devia ter seguido carreira artística, agora é tarde!

Até mais e bons sono e sonhos!

Como a gestão de estoque impacta nos lucros da empresa?

Nos últimos tempos, muito se tem falado em logística de estoque. No entanto, um erro muito comum é se esquecer de que esta é apenas uma faceta da gestão de estoque que, por sua vez, se insere no macroprocesso de gestão financeira da empresa, uma vez que estoques são capital convertido em matérias-primas e/ou produtos acabados — com o intuito de serem convertidos novamente em capital, somado a lucro, quando de sua venda.

Para garantir a lucratividade da sua organização, é imprescindível gerenciar os estoques com o mesmo cuidado com que se gerencia os recursos monetários em espécie disponíveis na empresa. Neste post, veja quais aspectos você deve considerar para fazer uma gestão de estoque eficaz:

Controle de saldo

Para saber o saldo exato de cada produto, faça o controle rigoroso das entradas e saídas de estoque. Quando os registros de movimentação de estoque estão desatualizados, podem ocorrer diversas situações, como:

  • Perder vendas de produtos que estão disponíveis fisicamente, mas tem saldo zerado nos controles;
  • Ser realizadas vendas de produtos que não estão disponíveis fisicamente, mas tem saldo nos controles – o que pode provocar a insatisfação do cliente e até mesmo o cancelamento de vendas.
  • Produção parada por falta de matéria-prima – lembre-se de que trabalhadores parados geram custo improdutivo.

Sempre que possível, adote metodologias profissionais de controle de estoque, tais como: um sistema informatizado de gestão de estoque, identificação de produtos com código de barras, organização setorizada dos estoques físicos e inventário rotativo, que contribuem para facilitar o controle de saldos.

Controle de validade

Se a sua empresa trabalha com produtos perecíveis, faça um controle rigoroso das datas de validade para que os produtos sejam vendidos bem antes da data de vencimento, evitando perdas financeiras por descarte de mercadorias inservíveis.

Volume de estocagem

Avalie o volume de vendas diário, semanal, mensal e anual de cada produto, levando em conta os períodos de pico e de baixa de demanda (sazonalidades), e conheça a quantidade mínima para compra estipulada pelo seu fornecedor e o prazo de entrega praticado. Assim, é possível:

  • Definir o estoque mínimo necessário para atender aos clientes, enquanto sua empresa aguarda a chegada das mercadorias do fornecedor, sem que haja falta de produtos – perdas de vendas abrem caminho para seus concorrentes e desmotivam seus vendedores;
  • Descobrir quais produtos estão sem vendas (sem giro), para fazer promoções e liquidações de estoque e, até mesmo, para retirá-los do portfólio de vendas, dependendo do período que estão encalhados – estoques parados são dinheiro empatado, prejuízo certo e ocupação indevida de espaço de armazenagem que custa caro e poderia estar dedicado a produtos lucrativos.

Como percebemos, se mal gerenciado, o estoque pode gerar perdas sucessivas: tangíveis (perdas financeiras – vendas perdidas, baixa lucratividade, quebra de estoque) e intangíveis (danos de imagem junto ao cliente). Quanto mais a sua equipe se capacitar para aplicar as melhores técnicas gerenciais e as ferramentas de controle de estoque, menor será o índice de perdas, podendo até ser zerado. Boas práticas de gestão aumentam a lucratividade e tornam seu negócio sustentável.

Agora que você já conhece a importância da gestão de estoque, você sabe quais são os principais benefícios de um software de gestão para as PME? Então, leia o nosso post sobre o assunto!