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Indicadores de sucesso: os KPIs financeiros mais importantes

Acompanhar métricas é fundamental para o sucesso de qualquer empresa que se preze, independentemente de seu segmento de atuação. No que se refere aos indicadores financeiros, por exemplo, são muitos os KPIs que merecem ser mensurados.

Neste post, você compreenderá o que são KPIs e quais são os indicadores mais utilizados na área de finanças. Ficou interessado? Então siga a leitura e confira todas essas informações agora mesmo!

O que são indicadores ou KPIs?

Sigla em inglês para “Key Performance Indicator”, os KPIs, que também podem ser chamados simplesmente de indicadores, representam os dados que as empresas devem analisar para organizar as suas estratégias, bem como traçar novas táticas para alcançar os seus objetivos.

Desse modo, podem ser analisados KPIs de marketing, de recursos humanos, de produção, entre tantas outras modalidades de interesse da organização.

E indicadores financeiros, o que são?

Os indicadores financeiros são todos os KPIs que envolvem a economia e as finanças de uma organização. Nesse contexto, os empresários devem estar sempre atentos a esses números, para que consigam analisar questões como a lucratividade da organização, a título de exemplo.

Para que sejam alcançados bons resultados, no entanto, não basta apenas mensurar os indicadores financeiros, como o lucro e a liquidez. Deve-se utilizar esses dados como argumento para melhorar ações e desenvolver novas táticas visando obter melhores resultados no setor.

Quais são os principais indicadores financeiros que devo acompanhar?

São diversos os indicadores financeiros que podem ser acompanhados pela sua empresa. Porém, os que mais se destacam e que você não pode deixar de acompanhar são: a lucratividade, o ticket médio, o lifetime value, a liquidez corrente, os custos fixos e o nível de endividamento.

Confira mais algumas informações sobre cada um deles!

Lucratividade

É preciso entender que a lucratividade não caracteriza a receita bruta da empresa, mas sim a real capacidade que a organização tem de se manter viva no mercado, sempre em crescimento e competitiva.

De nada adianta, por exemplo, ter um faturamento muito alto, mas poucos lucros, com todo o dinheiro sendo gasto no pagamento de contas.

E como mensurar a lucratividade de uma empresa? Basta realizar um cálculo bastante simples: divida o lucro líquido (faturamento com os custos totais subtraídos) pela receita bruta. Em seguida, multiplique o resultado por 100. O número alcançado será o seu percentual de lucratividade.

Ticket médio

Saber qual é o ticket médio de um produto ou serviço é importante para que a empresa saiba o que realmente dá lucro e o que não dá. Isso porque, esse indicador indica o valor médio que cada prestação de serviço ou venda de um produto representa para a organização.

Desse modo, se a empresa concluir que um produto X tem um ticket médio muito baixo, enquanto um produto Y tem um potencial de vendas maior, pode reestruturar as suas ações.

A depender da necessidade da empresa, pode-se, por exemplo, criar uma forte campanha publicitária para aumentar o ticket médio do produto X, ou simplesmente deixar de comercializá-lo, focando todos os esforços no produto Y, que é o que realmente dá resultados para a organização.

Lifetime value

Conhecido também pela sigla LTV, a lifetime value representa o tempo de relacionamento que a empresa tem com um comprador.

Sendo assim, uma revista ou jornal que trabalha com o esquema de assinaturas, deve ter uma lifetime value longa, pois no caso de um relacionamento curto, pode-se pressupor que o cliente ficou insatisfeito com o material recebido e cancelou o pedido antes do término do contrato pré-estabelecido.

Já no caso de uma empresa que não demande relacionamento contínuo, o lifetime value baixo pode não representar um problema, mas sim um processo de vendas eficaz, em que o cliente não demora muito para se decidir por uma compra.

Liquidez corrente

A liquidez corrente mensura as condições que uma organização tem para cumprir as suas obrigações, em curto prazo, ou seja, de acordo com a data de vencimento.

Portanto, é preciso que o responsável pela contabilidade da empresa tenha uma projeção dos valores que serão creditados no caixa em razão de valores garantidos por vendas à prazo ou de outros proventos.

Esse valor contínuo projetado representa a liquidez corrente. Lembrando que é imprescindível que ele seja sempre mensurado, já que indica os valores que devem entrar no caixa em um curto e médio prazo.

Custos fixos

É o salário dos colaboradores, a conta de energia elétrica, a conta de telefone e internet, entre outros. Tudo isso representa os custos fixos de uma empresa, ou seja, aqueles valores que precisam ser pagos de qualquer maneira, todos os meses do ano.

Ter um mapeamento dos custos fixos da empresa é importante para que seja possível verificar se os gastos não estão sendo exagerados e, em caso positivo, tomar as medidas cabíveis para reduzi-los.

Se, por exemplo, você verificar que o gasto com ligações telefônicas de longa distância está muito alto, pode implantar uma nova metodologia de comunicação na empresa, como o uso de aplicativos Voip ou comunicação via e-mail e redes sociais.

Nível de endividamento

É comum que as empresas, em algum momento de sua trajetória, sejam obrigadas a adquirir dívidas, como empréstimos bancários para investir na ampliação do negócio.

Essas dívidas também representam um KPI que deve ser analisado cuidadosamente, já que o nível de endividamento deve ser calculado para nortear ações no planejamento estratégico organizacional.

Para calcular o nível de endividamento de uma empresa é preciso seguir os seguintes passos: considere o valor do balanço patrimonial e divida o total do passivo (dívidas com bancos, contas a pagar, valores devidos a fornecedores e etc.) com o ativo.

O valor alcançado representará o nível de endividamento, de modo que você saberá se pode gastar ou não em um determinado período.

Viu como os indicadores financeiros podem ser úteis para orientar as decisões futuras de gestão empresarial? Para isso, no entanto, é necessário fazer a interpretação correta de todos esses dados. Mas, com os conhecimentos adquiridos com o post de hoje você estará mais preparado e pronto para fazer seu negócio crescer de maneira sadia e estruturada.

Interpretar o fluxo de caixa, dentro desse contexto, também é fundamental. Para saber mais sobre o assunto, recomendamos a leitura do artigo: “Qual a solução para seus problemas de fluxo de caixa?

Saiba quais são os indicadores de desempenho que sua empresa deve acompanhar

Tão importante quanto colocar a mão na massa é acompanhar os resultados de cada ação. Acontece que muitos gestores acabam ignorando a fase do monitoramento, e como consequência, realizam uma administração reativa, manifestando-se apenas quando os problemas já estão fora de controle. É a famosa gestão “apaga incêndio”.

Para fugir desse modelo, não existe outro caminho: é preciso acompanhar os indicadores de desempenho de perto. Os indicadores são indispensáveis para melhorar a qualidade técnica da administração do negócio, afinal, com eles é possível recolher informações importantes para a tomada de decisão. Assim, passamos para a gestão pró-ativa.

Quer descobrir alguns dos indicadores de desempenho que a sua empresa deve acompanhar? Então continue a leitura deste post!

Margem de contribuição

Esse é um indicador muito importante, principalmente se considerarmos que as empresas brasileiras costumam se endividar com frequência. A margem de contribuição nos mostra qual é a receita necessária para que possamos cobrir todas as despesas — tanto as fixas, quanto as variáveis.

Com esse indicador de desempenho podemos solucionar a velha pergunta: será que a minha empresa precisa de mais clientes ou de um corte de gastos? Isso acontece porque, em muitos casos, mesmo quando as organizações apresentam um faturamento invejável, podem ter custos elevadíssimos, o que prejudica a lucratividade.

Cálculo

Margem de contribuição = faturamento – (custos fixos + custos variáveis)

Lucratividade

Por falar em lucro, é chegado o momento de falarmos um pouco sobre a lucratividade. Muitos confundem o conceito de lucratividade com o de rentabilidade — ou até faturamento. Na verdade, o lucro propriamente dito chama-se lucro líquido, e é o que a empresa gera de entrada após a dedução de todos os encargos tributários e trabalhistas, além dos custos.

É claro que esse indicador é muito importante, pois indica se a empresa justifica ou não a sua operação. Se a lucratividade for pequena, por exemplo, é sinal de que o negócio apresenta riscos, e que alguma solução urgente precisa ser tomada.

Cálculo

Lucratividade (%) = (lucro líquido / faturamento) x 100

Índice de turnover

Definitivamente, o capital humano é um dos bens mais precisos para uma empresa. É preciso estimular o surgimento de novas lideranças e a permanência dos talentos para se manter competitivo no mercado atual. Além disso, demissões custam caro para o negócio, já que existe uma série de encargos envolvidos no processo — fora o treinamento de novos colaboradores.

Por isso, devemos sempre acompanhar o índice de turnover. Basicamente, esse indicador nos revela se a empresa está com problema de liderança, de clima organizacional ou se apresenta uma falta de planos de cargos e salários.

Cálculo

Índice de turnover = demissões + admissões / 2 / número total de funcionários

Taxa de sucesso de vendas

Por fim, nosso último indicador de desempenho tem como objetivo verificar o nível de sucesso durante as negociações realizadas pelas empresas — e é válido tanto para prestadores de serviço quanto para o varejo. A taxa de sucesso de vendas avalia quais foram as oportunidades encontradas pela empresa que realmente se converteram em negócios fechados.

Assim, é possível avaliar se os vendedores ou o próprio gestor (se for o caso) estão apresentando problemas para converter os interessados em negócios efetivos.

Cálculo

Taxa de sucesso de vendas (%) = vendas / oportunidade x 100

Agora que você já sabe um quais indicadores de desempenho acompanhar na sua empresa, tudo fica mais fácil, certo? Ficou com alguma dúvida relacionada ao assunto? Deixe um comentário!

Quais as diferenças entre Lucro e Margem de contribuição?

Você sabe diferenciar os conceitos de lucro líquido, lucro bruto, margem de contribuição líquida e margem de contribuição bruta? Pode parecer confuso e até mesmo difícil, mas neste post você vai entender, de forma clara e objetiva, a diferença entre cada um destes conceitos e como eles devem ser utilizados na gestão do seu negócio. Então vamos lá!

Lucro bruto e lucro líquido

O lucro bruto nada mais é do que a diferença entre a receita líquida com os produtos ou serviços que foram comercializados e os custos relativos a estes produtos ou serviços, que é o que se gasta para gerar a receita. Por exemplo, gasta-se matéria-prima e mão de obra para fabricar um produto qualquer. O custo será o total gasto com matéria-prima e com mão de obra, entre outros gastos.

O lucro líquido, por sua vez, é o valor do lucro bruto deduzido das parcelas relativas a imposto de renda e de contribuição social sobre o lucro líquido, evidenciando os valores que ajudarão a aumentar a estrutura da empresa.

Receita bruta e receita líquida

Para facilitar a compreensão destes conceitos, deve-se associar o lucro bruto à receita bruta. Esta se refere ao valor total das vendas, incluindo os valores dos impostos incidentes sobre vendas. Já a receita líquida sofre a dedução de tais impostos, como ICMS, PIS e Cofins.

Margem de contribuição bruta e margem de contribuição líquida

O conceito de margem de contribuição é relativamente simples e bastante difundido nos universos de gestão e contabilidade. Trata-se do que sobra da receita para pagar os custos fixos da produção e, assim, ter lucro após a venda.

A separação entre custos fixos e despesas variáveis é fundamental para a obtenção de valores corretos da margem de contribuição para qualquer empresa e deve-se saber muito sobre cada um de maneira diferenciada.

Mas você sabe qual é a diferença entre margem de contribuição bruta e margem de contribuição líquida?

A margem de contribuição bruta é a diferença entre a receita líquida com produtos ou serviços e o total dos custos variáveis e fixos. Já a margem de contribuição líquida é a diferença entre a margem de contribuição bruta e o rateio dos custos administrativos.

A empresa deve saber os percentuais que cada componente do mix de vendas representa em relação ao que foi vendido. Dessa maneira, será possível efetuar o rateio, distribuindo os custos administrativos para cada produto proporcionalmente ao que foi faturado por cada um deles.

Ebook Lucro e Margem de Contribuição

Usos da margem de contribuição e do lucro líquido

Os dados de lucro líquido e bruto servem para medir a eficácia dos negócios em termos de resultado, pois comparam tudo o que foi gasto com tudo o que foi obtido de receitas. É um termômetro de longevidade para os negócios.

Os dados de margem de contribuição já servem para definir metas de vendas, saber os produtos que geram mais resultados percentuais, que produtos devem ser mantidos ou retirados do mercado, além de definir premiações para vendedores.

Em qualquer negócio, as informações de margem de contribuição e de lucro são imprescindíveis para um gerenciamento financeiro efetivo. Elas indicam rumos e fazem com que os gestores possam trazer mais valor para as empresas gerenciadas.

Ainda tem alguma dúvida? Quer saber mais sobre algum outro assunto relacionado à gestão de negócios? Entre em contato com a gente deixando um comentário!