Brain Research: voce conhece a BRAINnet?

Brain Research: você conhece a BRAINnet?

Você já imaginou viver em um mundo onde a comunicação verbal não se faz mais necessária? Ou quem sabe em compartilhar toda sua capacidade cerebral se conectando com outros cérebros utilizando apenas os seus pensamentos? Ou que a Brain Research tenha atingido seu ápice?

Essas possibilidades, que parecem prováveis somente em filmes de ficção científica, estão mais perto do que você imagina.

É isso que o instituto BRAINnet (Brain Research and Integrative Neuroscience Network) vem tentando provar com estudos que envolvem a capacidade do cérebro humano.

Seja para entender o desenvolvimento saudável do cérebro em todas as idades ou para compreender o que envolve os distúrbios cerebrais, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao brain research para expandir nosso conhecimento sobre o órgão.

Trouxemos nesse material mais informações para que você entenda mais sobre o assunto. Confira!

Qual o objetivo do BRAINnet?

Como já comentado, o BRAINnet é um instituto que reúne estudos de pesquisadores de todo o globo para compreender toda a capacidade cerebral e disponibilizar esse conhecimento para o benefício da comunidade em geral.

Sobretudo, um dos maiores objetivos dessa comunidade científica é tornar possível o projeto que o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis chamou de “brain net”.

O estudo acredita ser possível a comunicação cérebro-cérebro em seres humanos, especialmente depois de testes realizados envolvendo animais e, até mesmo, uma experiência piloto com pessoas.

O que é a chamada “internet cerebral”?

Nicolelis propôs o conceito de brainet, uma espécie de internet cerebral, que seria uma avançada rede de comunicação entre pessoas através de ondas cerebrais. Em sua pesquisa, o neurocientista ligou eletronicamente os cérebros de dois ratos.

Por meio de microeletrodos, os animais passaram a se comunicar graças à transmissão dos sinais elétricos que eram produzidos por seus neurônios. Além disso, os dois ratos colaboraram um com o outro para a resolução de tarefas, mesmo quando não estavam no mesmo ambiente.

Com esse estudo, os cientistas criaram, pela primeira vez, uma espécie de interface cérebro-cérebro. O projeto foi realizado no Instituto Internacional de Neurociências de Natal e na Universidade Duke, nos Estados Unidos, com a publicação na revista Scientific Reports.

Que outras Brain Research foram realizadas?

Em um outro estudo, três macacos foram conectados por implantes cerebrais individuais e posteriormente levados a salas separadas. Os animais foram encarregados da tarefa de controlar um braço virtual que observavam em uma tela.

Seus cérebros não estavam conectados um ao outro, mas sim a um computador, e apenas quando pensavam juntos podiam criar movimento na tela. Depois de completar a primeira tarefa, a equipe criou um desafio adicional, permitindo que cada macaco controlasse apenas uma dimensão do movimento.

Ainda assim, os animais foram capazes de pensar juntos e sincronizar seus cérebros para concluírem a tarefa, criando uma estrutura combinada dos dois cérebros — um supercérebro.

O que esperar dos resultados dos testes?

Os cientistas esperam que os resultados desses estudos e tecnologias possam ser utilizados para ajudar vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) a recuperar suas habilidades de fala. Isso pode acontecer quando os cérebros desses pacientes estiverem conectados ao de pessoas saudáveis, por exemplo.

Outra possibilidade é acelerar o tempo de reabilitação de indivíduos que sofrem com algum tipo de paralisia. Quanto ao compartilhamento direto de personalidade ou emoções entre os indivíduos, os pesquisadores afirmam que isso seja improvável.

Além disso, com a criação de um supercérebro humano, seria possível desenvolver incríveis habilidades para a resolução de problemas e novas formas de cooperação.

Como você pode observar, o brain research pode ser uma excelente maneira de estimular a recuperação de pessoas com paralisias ou doenças cerebrais. À medida que a neurociência avança em suas pesquisas, esse futuro científico, que antes parecia distante, vai ficando cada vez mais próximo.

E você, gostou deste conteúdo? O que acha dessa interface entre homem e máquina? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo!

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