Covid-19

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Auxílio econômico para setores com restrições em SP

E eis que nos deparamos com mais drama, restrições e impactos na economia, decorrente da pandemia da Covid-19. Embora, o alento seja pequeno, nesta quarta-feira (17/3), o Governo de SP apresentou um plano de auxílio para bares, restaurantes, academias, salões de beleza e empresas de eventos. O foco são empresas e estabelecimentos com faturamento mensal de até R$ 30 mil e prevê linhas de crédito, suspensão de tarifas e incentivos fiscais sobre leite e carne.

O Governo de São Paulo liberou R$ 100 milhões em linhas de crédito do Desenvolve SP e do Banco do Povo. No Desenvolve SP, o crédito dispensará apresentação de Certidão Negativa de Débitos e terá prazo de pagamento de 60 meses, um ano de carência e taxa de juros de 1% ao mês mais Selic. Para quem já tem créditos contratados, o Desenvolve SP possibilitou o adiamento por até três meses das prestações.

Coronavírus: como atenuar os impactos na empresa

Já temos os aprendizados da primeira fase da pandemia e quem se organizou da primeira vez e conseguiu superar o impacto, deve ter mais facilidade, ao menos do ponto de vista operacional, para tentar manter receitas e segurar os impactos das restrições. Espero que já tenhamos aprendido a vender pelo WhatsApp (para os negócios em que isso é possível), adequar a produção, organizar a cadeia de fornecedores e otimizar custos. Ou seja, mais uma vez as PMEs – Pequenas e Médias Empresas precisam se adaptar e se virar. Para quem não fez ainda, algumas ideias que não saem mais da mesa:

1) Novo mindset para criar novos produtos, novos canais

A vida continua mais digital. E continuará. É preciso pensar em serviços e produtos com essa nova visão.

2) Investir na interação com o cliente

Seja o contato peloWhatsApp, telefone, seja numa interface de conversação, os BOTs. Se está longe do balcão é necessário ficar mais perto do consumidor.

3) Mais automação

É preciso automatizar ao máximo de processos e tarefas. Não só para reduzir custos, por exemplo de pessoal. Mas, principalmente, para eliminar o trabalho manual de baixo valor agregado.

4) Crédito e ganhos fiscais

Veio a boa notícia hoje. É preciso ficar de olho nas possibilidades de crédito que surgem e na flexibilização ou possibilidades de ganhos fiscais.

5) Não descuidar da gestão financeiro

Já virou mantra, mas planejar, analisar e controlar as atividades financeiras da empresa é crucial. Analisar resultados, planejar as finanças, captar recurso, controlar custos, recuperar margens, conciliar contas a pagar e receber e monitorar o fluxo de caixa como se não houvesse amanhã.

6) Vender mais: agora pelo WhatsApp

A plataforma oferece rapidez de comunicação, atendimento personalizado e praticamente custo adicional nenhum na venda.

7) Vender mais: agora nos Marketplaces

É a forma mais rápida de criar sua loja virtual. Magalu, Americanas, Submarino, Amazon, Mercado Livre. É preciso fazer as contas das taxas, mas os marketplaces resolvem do meio de pagamento à logística da entrega.

8) Vender mais: agora em portais de compras governamentais

E por que não pensar em participar de licitações, pregões dos portais de compra de Governos.

9) Mais Marketing

Investir na comunicação, no Marketing digital e pensar em oferecer produtos e serviços diferenciados

 

E, mais do que nunca, um bom processo de gestão e de ferramentas modernas e flexíveis para auxiliar o empreendedor são fundamentais.  Ao manter processos bem estruturados e ferramentas de gestão com um ERP, o empresário pode garantir tudo saia conforme o planejado e sem surpresas. Além de monitorar toda a operação em tempo real e corrigir desvios.

Um sistema de gestão como o SAP BUSINESS ONE lhe permite enxergar bem todas as áreas da empresa e, em tempo real, projetar cenários futuros, em diversas moedas e tomar decisões munido de informações confiáveis.

 

 

 

 

Cenário e perspectivas para empresas de Telecom pós-covid blog G2 SAP BUSINESS ONE 931

Cenário e perspectivas de Telecom pós-covid

Distanciamento social, lockdown, home office, calls… O primeiro impacto e tendência que fica para Telecom pós-covid é a alta da demanda de conectividade. A IDC Latin divulgou pesquisa dando conta de que a estratégia de conectividade ganhou status de “alta prioridade” para 39% das empresas da América Latina para 2020 e 2021. Além de outros 24% que classificaram o serviço como média prioridade.

A IDC destaca também que, nesse tempo de pandemia, houve uma alta média de 30% no tráfego de redes fixas e de 10% no caso das redes móveis na América Latina. Muitas empresas de telecom sofreram impactos iniciais de redução de contratos, churn, congelamento de projetos e inadimplência. Mas, já projetam ciclos de recuperação bem mais rápidos do que de outros segmentos.

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O cenário de Telecom pós-covid no Brasil

No Brasil, a pesquisa IDC constatou que 70% das companhias declararam estar atravessando uma recessão (40%), uma desaceleração (22%) ou uma crise (8%). Porém, na outra ponta, 24% afirmaram estar em recuperação e 6% já em processo de aceleração da retomada. Ainda assim, a previsão da IDC é de que o setor de telecomunicações e tecnologia da informação deva ter uma retração de 4% das receitas ante uma previsão, antes da pandemia, de crescimento de 7,5%.

A boa notícia é que a consultoria aponta para a necessidade de as telcos já se prepararem para a recuperação. As projeções da IDC para 2021 apontam crescimento de 4,8%. Número muito pouco abaixo da previsão anterior de 5,1%. Claro, que antes não se contava com o encolhimento do setor.

É importante notar que a retração, agora, é puxada pelo segmento de dispositivos eletrônicos no Brasil. Segundo o levantamento da consultoria, a expectativa é de quedas nas vendas de tablets (-9,5%), computadores (-7,9%) e smartphones (-3,2%), em 2020. Já no que se refere a telecomunicações propriamente, a estimativa é de crescimento em dados fixos (4,2%) e dados móveis (8%). Mas, recuo em telefonia fixa (-8,1%) e nos serviços de voz por celulares (-18,8%).

As perspectivas do setor de Telecom

O impacto da pandemia é geral e irrestrito. Há setores, como o de saúde, indústria farmacêutica e insumos hospitalares que mantém sua demanda alta. Muito embora, tenham, também, que ficar atentos a inadimplência, quebra de contratos e pressões por preços.

O setor de telecom é, certamente, um dos setores com mais dilemas e desafios. Isso porque, de um lado, tornou-se essencial nesse ambiente que se formou com a proliferação da Covid-19. Do outro lado, também precisa lidar, dependendo do seu perfil, com as necessidades de pessoas físicas e jurídicas de evitar investimentos e eliminar ou reduzir custos.

Somado a isso, ainda temos uma revolução tecnológica que está em curso, e vem sendo chamada de transformação digital. A IoT(Internet das Coisas) talvez seja o grande motor de aceleração das mudanças no mercado de telecom, neste aspecto. O termo foi criado por Kevin Ashton, em 1999, para definir objetos capacitados a coletar e enviar dados.

Duas décadas depois de Ashton, podemos estar nos aproximando de 50 bilhões de equipamentos conectados no mundo – um mercado que (antes do coronavírus) a consultoria Gartner previa chegar a US$ 1,9 trilhões já neste ano de 2020.

Para empresas de telecom, a IoT significa ainda mais necessidade de sistemas mais inteligentes, aplicações mais velozes e confiáveis, segurança, melhoria em sistemas de billing e pagamento, pressão por uma tecnologia 5G eficiente e redes integradas.

Assim, superada essa primeira fase, uma travessia para um mundo um pouco diferente, que produz impactos negativos para todas as empresas e setores, a pandemia de Covid-19, associada ou como fator de aceleração da transformação digital, trará impactos positivos na demanda de telecom, nos serviços baseados em nuvem, nos conteúdo digitais, na migração para serviços digitais e para a visão ominichannel.

5G fica para 2021, mas é preciso correr para se preparar

Ainda não está certo, mas, os comentários e análises, no Brasil, apontam para um adiamento nos planos do 5G para o próximo ano com a suspensão de testes da rede 5G e o adiamento dos leilões.

De qualquer forma, a IDC prevê que até 2023 o tráfego de dados em redes fixas deve aumentar 10,8%, enquanto em redes móveis, 29,2%. Para 2025, a expectativa é de que a quantidade de dados oriundos de dispositivos conectados (IoT) quintuplique. Outro dado que reforça o cenário de recuperação rápida de Telecom é a perspectiva que se desenha com o aumento de 53% na adesão a soluções de comunicação e colaboração neste ano.

Ou seja, “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”. Sem dúvidas é preciso um olhar ainda maior para o fluxo de caixa nesse momento (e sempre). Mas, é também fundamental (esfriar e) colocar a cabeça num futuro muito próximo. As empresas de telecom precisam atualizar seus sistemas, repaginar seu portfolio de serviços, investir em governança e compliance para não perder a chance de surfar no que poderá ser um tsunami (muito positivo) no pós-pandemia.

 

 

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Telecom no mundo pós-pandemia

Pessoas, empresas e organizações foram surpreendidas este ano com um vírus que cruzou os cinco continentes, tirou vidas e derrubou economias. Qualquer setor hoje vive às voltas com os problemas oriundos da pandemia da covid-19 e da necessidade de buscar solução, posicionamento e estratégia para reduzir impactos, sobreviver e preparar-se para a retomada. Como será a Telecom pós-coronavírus?

Esse corre-corre para colocar as empresas, ao menos parte delas, em home office. O suporte, as lives, geraram pressão por mais infraestrutura. Porém, o aumento do desemprego, a retração econômica e a falência de empresas terão um impacto negativo. Segundo a consultoria Analysys Mason, este ano o setor de telco deverá ter uma retração na receita total de 3,4% no ano em mercados desenvolvidos. A previsão antes da pandemia era crescimento de 0,7%. Mas, isso vai depender do perfil de negócios de cada empresa do setor de telecomunicações.

Orçamentos de Telecom aumentam mesmo com a Covid-19

O cenário que a IDC projeta é positivo, e segue a tendência de antecipação ou aceleração da adoção de algumas tecnologias. A consultoria projeta que a quantidade de dispositivos conectados terá quintuplicado até 2025 a partir de uma base de 2018, chegando ao tráfego de 79.4 zettabytes.

Além disso, o tráfego de dados aumentará cerca de 30% entre 2019 e 2023, considerando consumo de empresas e consumidores – e alcançará 208,820 petabytes.

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A pesquisa da IDC também questionou como as empresas brasileiras tratariam suas despesas com Telecom, e 35% das médias e grandes disseram que aumentarão seu orçamento em 2020. Outras 22% afirma que o orçamento permanecerá o mesmo. Porém, 43% afirmaram que reduzirão.

Transformação Digital acelera com a pandemia

Grandes pandemias provocam mudanças na ciência, na forma de lidar com a saúde pública, na indústria de medicamentos, na própria medicina e também na vida de qualquer pessoa. Assim como na Revoluções Industriais, grandes mudanças devem acontecer no comportamento de consumidores e nos modelos de negócios.

O impacto econômico que se projeta é grande. Mas, além disso, temos também tendências e tecnologias que nos empurrarão para novos serviços, novos produtos, novas formas de consumo e novos modelos organizacionais. E quem se adaptar mais rápido performará melhor.

Para onde as empresas de Telecom devem olhar

A transformação que já está em curso no setor de Telecom ocorre fundamentalmente em três dimensões: experiência do consumidor, processos e modelos de negócio. No primeiro caso, o foco é possibilitar maior comodidade, personalização, agilidade e mais serviços etc. No caso dos processos de negócio, a tônica é modernização da linha de frente e back office para tornar sua empresa mais ágil, mais leve, com menores custos e mais ou melhorares resultados.

Por último, mudanças no modelo de negócio é o mais alto estágio de evolução, adaptação ou impacto da pandemia, das revoluções tecnológicas nas empresas e mercados. Muitas telcos precisarão rever seus modelos negócios, fatores competitivos, proposta de valor e a forma de gerar receitas.

O que as empresas de Telecom precisarão buscar (aliás, deveriam estar buscando mesmo antes da pandemia):

  • alocar melhor os investimentos em infraestrutura;
  • diminuir a dependência de intervenções humanas na operação;
  • reduzir o tempo de atendimento de chamados;
  • melhorar produtos e serviços;
  • criar novos produtos e serviços baseados nas necessidades que já conhecemos e não atendemos plenamente;
  • alocar melhor os recursos de suporte;
  • melhorar vendas, marketing e pós-vendas;
  • criar rotinas de customer sucess e fidelização;
  • prevenir fraudes;
  • possibilitar recuperação de receitas;
  • reduzir o churn;
  • melhorar atendimento e relacionamento.

CONCLUSÃO

Dispositivos inteligentes, streaming, IoT e muitas outras tecnologias emergentes devem empurrar cada vez mais o mercado de Telecom para um novo patamar de eficiência operacional, redução de custos e excelência dos serviços prestados. É muito provável também que, além de novas formas de contratar, mais disponibilidade e confiabilidade, os consumidores demandem novos serviços.

Não é só 5g! Estamos falando também de mais telefonia digital, plataformas de comunicação que reconheçam diversos idiomas, tradutores real time mais eficazes, serviços mais on demand, mais segurança, mais usabilidade.

Enfim, momento de repensar negócio e os sistemas corporativos para não ficar para trás nesse momento de “darwinismo empresarial”.

 

impactos da pandemia nos negocios

Pandemia: lições, oportunidades, futuro

“Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia”, disse o poeta na famosa música dos anos 1980. Muito provavelmente, esse é o momento pelo qual estamos passando hoje. Também, não custa lembrar outro verso da música: “Tudo passa, tudo sempre passará”.  Autoridades sanitárias apontam para o pior, no Brasil, em algumas semanas, adentrando o mês de maio e, ainda hoje, Dia do Trabalho, amanhecemos com a triste notícia divulgada ontem pelo IBGE de aumento do desemprego. Esperado. Mas, não desejado. Tudo passará, mas teremos uma sociedade e um ambiente de negócios diferente.

 As mudanças que o coronavírus deverá provocar

Grandes pandemias provocam mudanças na ciência, na forma de lidar com a saúde pública, na indústria de medicamentos, na medicina, mas também na vida de qualquer pessoa. Não é fácil (e nem se trata de) predizer o futuro. Somente, se preparar e se adaptar. Como um empresário disse, em uma das G2 Live Experience, vamos viver uma espécie de “darwinismo empresarial”. Não será o maior ou o mais forte, e sim, o mais adaptado a se perpetuar no mercado.

Assim, como na Revoluções Industriais, nas guerras e no atentado às torres gêmeas, nosso comportamento, nossas atitudes e nossas prioridades sofreram grande impacto e mudarão (já estão mudando) mercados. Alguns sinais já se manifestam nas conversas (por call e videoconferência, claro!) e nas redes sociais: nacionalismos, reindustrialização local, xenofobia, flexibilização de liberdades e por aí vamos.

O impacto econômico que se projeta é grande. Mas, para além disso, temos também tendências e tecnologias que irão nos empurrar para novos serviços, novos produtos, novas formas de consumo, novos modelos organizacionais. E quem se adaptar mais rápido performará melhor.

 

O que vai mudar com o coronavírus

 

1) Mais Automação

Já estamos vivendo a tal Indústria 4.0, uma nova Revolução Industrial, trazida por conceitos e tecnologias como Internet das Coisas (IoT)Inteligência Artificial. É provável que as indústrias acelerem essa revolução para reduzir a dependência humana nos processos produtivos. A ideia é que um possível “lockdown” não pare as linhas de produção.

 

2) Menos Contato Humano

Pode ser uma “paúra” passageira, mas, talvez, a Covid-19 nos induza a reduzir o contato humano. A infecção se espalhou graças a isso. E a maioria dos países reduziu o contágio e seus impactos no sistema de saúde com medidas de distanciamento ou isolamento social. Na prática: mais delivery, mais home office e mais eCommerce.

 

3) Novos modelo organizacionais

Além do menor contato humano, parece que profissionais, empresários, executivos e empresas aprenderam rapidamente como é produtivo um modelo de trabalho remoto, o home office. Sem deslocamentos, sem custos de grandes cidades, associados a estar fora de casa. O trabalho pode ganhar um novo modelo com mais qualidade de vida, mais produtividade e também segurança. Ou seja: mais soluções de colaboração à distâncias, mais coworkings, mais “uberização”.

 

4) Mais e mais digital

Com a Covid-19, aconteceu (por falta de opção) uma corrida para Cloud, SaaS, Mobile, Coworking, Agile, Webconference, Colaboração. Essas tecnologias e soluções certamente não serão abandonadas após a pandemia. Elas permanecerão e se ampliarão para que as empresas acelerem ou consolidem modelos mais ágeis, flexíveis e dinâmicos de trabalho.

 

5) Novos modelos, serviços e canais

A Coresight Research divulgou um estudo feito nos Estados Unidos. Em tempos de Covid-19, 58% afirmam que passarão a evitar aglomerações. Além disso, 27,5% disseram que começarão a evitar ir a restaurantes e cinemas. Ou seja, os setores de comércio e serviço precisarão refletir e, provavelmente, criar novos modelos de negócios, novos canais de vendas e serviços adicionais ou até substitutos.

 

6) Novos meios de pagamento

Foi automático. Todo mundo começou a pensar em algum formato de pagamento que eliminasse a necessidade de descer, ir até a portaria do prédio, colocar o cartão e (que risco!) apertar os botõezinhos do POS (a maquininha dos cartões). Certamente, o varejo será inundado por alternativas que eliminem o toque, a digitação eo contato físico.

 

Além disso, deve haver grande mudança no comportamento dos consumidores. Na China, uma pesquisa registrou redução dos gastos com vestuário, cosméticos, carros. Na outra ponta, teria havido aumento de gastos com alimentos e bebidas e com materiais de limpeza. Enfim, é hora de pensar em quais impactos acontecerão no seu negócio e quais os caminhos que você terá que seguir para fazer uma recuperação mais rápida, se diferenciar da concorrência e alcançar crescimento novamente.