Saúde

IBM Think 2018: O futuro científico

Eu participei tanto do Think 2018 que participei pouco 🙂

Tive mais compromissos e por isso não consegui acompanhar todas as palestras que gostaria mas compartilho agora o conteúdo de uma das sessões mais populares do evento, a do Dr Michio Kaku um cientista super pop e futurista.

As pessoas me perguntam de onde veio a internet, o iphone, foi tão de repente, será que são criações de alienígenas? Eu respondo, veio do programa espacial e agora estamos na 2a. era de exploração espacial. Só peço que da próxima vez que alguém for abduzido, por favor roube algo de lá, qualquer coisa, lembre-se, não existe lei contra roubo de ET.

Ótima ideia! 😀

O cientista afirma que não importa em que profissão você estiver, a inteligência artificial estará lá.

Ele acredita nas lentes de contato reproduzindo informação a la Black Mirror (se você gosta de tecnologia e não assistiu a série Black Mirror da Netflix comece a ver já), em papel digital flexível e de diversos tamanhos com o qual você baterá altos papos em ambientes variados como casa, escritório, loja, você terá seu robô advogado, médico, conselheiro e por aí vai.

E claro que a inteligência artificial impactará a economia, novos postos de trabalho surgirão, novos bilionários, há uma indústria inteira pronta pra nascer.

Mas robôs podem ser perigosos também, ao final do século serão tão inteligentes quanto os macacos e macacos são muito inteligentes mesmo, mas temos tempo pra nos preparar e pensar em como controlar isto.

O professor acredita também que a indústria de robôs será maior que automobolística porque o carro fará parte da indústria de robôs, nós falaremos com nossos carros.

Segundo Dr Kaku, em breve teremos a digitalização do corpo humano e médicos falarão com robôs na sala de cirurgia. Já existem enfermeiras robôs no Japão para os idosos. Nós também colocaremos robôs dentro dos nossos corpos por meio de chips em pílulas com câmeras que enviarão imagens do nosso organismo.

Genes mitocondriais são responsáveis pelo início do nosso envelhecimento e provavelmente nossos netos poderão parar de envelhecer a partir dos 30 anos vivendo muitos anos com a aparência dos 30.

Órgãos do corpo poderão ser regenerados e criados, a tecnologia resolverá os problemas do envelhecimento.

Pessoas serão digitalizadas, será possível falar como elas após a morte porque tudo que se sabe sobre esta pessoa, todos os seus registros estarão preservados com a digitalização, será a chamada imortalidade digital.

E quanto a próxima “cara” da internet?

BrainNet!

Pacientes com alzheimer poderão utilizar um chip de computador para recordar quem são, onde vivem e todas as suas memórias mais importantes.

Stephen Hawking se comunicava telepáticamente, já não movimentava nenhuma parte do corpo.

Dr Kaku finalizou sua participação falando sobre o Quantum Computer. A IBM é líder no desenvolvimento desta tecnologia que pode quebrar qualquer código em minutos de tão poderoso que é.

Este assunto é bastante amplo e complexo e a gente fala dele mais adiante, por hora, olha meu registro do Quantum aí!

E então? Preparado pro futuro?

Fonte: https://www.ibm.com/events/think/watch/replay/113771384/

IBM Think 2018: Personalizando a experiência do consumidor

Somos 24 mil pessoas no 1o. dia do Think 2018 em Las Vegas!

Não foi nada fácil conseguir participar de uma boa sessão com tanta gente faminta por informação, mas consegui ouvir a uma excelente palestra sobre o tema Consumer Experience” por Melissa Geissler, da IBM’s Healthcare Services Business.

Já tenho ouvido e vivido a experiência da personalização de ofertas, da propaganda, do marketing. Uma grande rede de supermercados perto de casa criou um app do tipo “impossível não baixar” porque oferece ofertas só pra mim, analisando os produtos que eu compro e me oferecendo descontos em alguns destes produtos. Faz todo sentido já que a mesma rede sabe o que tenho comprado por lá. Também faz muito sentido que ela me dê wi-fi gratuito dentro da loja para que eu consiga acessar minha ofertas. E a experiência se encerra com perfeição quando passo no caixa e, o mesmo mercado que cerca de 1 ano atrás lidava com reclamações constantes quanto aos erros no preço, reconhece meus descontos.

Olha só como fica fácil falar de big data e analitics, porque o que antes impedia o mercado de obter este tipo de ferramenta era justamente a incapacidade de gerar informação pelo volume de dados a analisar para finalmente criar a oferta final ao cliente. Pensar em personalizar cliente a cliente então parecia muito distante até pouco tempo atrás.

Agora, tá feito!

Melissa apresentou ótimos exemplos de empresas globalmente reconhecidas pela excelência e inovação na experiência do consumidor como:


Pela inovação e design


Uma das melhores empresas no assunto


Por redefinir conveniência


Pela transformação do seu mercado

Para personalizar a experiência do consumidor se faz necessária informação em tempo real baseada nos costumes e perfil do cliente.

Melissa ainda explorou alguns cases de sucesso da IBM sobre o assunto, escolhi 2 deles:

Case Theraflu

Theraflu é um antigripal que criou um aplicativo para mapear e informar seus usuários onde há casos de resfriado e gripe para que seus consumidores protejam sua familía.

 

Case Medtronic

O app Sugar.IQ utiliza monitoramento contínuo de dados de seus usuários para encontrar padrões ocultos em dados de diabetes. O aplicativo fornece informações personalizadas em tempo real em uma única plataforma que reúne dados relevantes, contexto e insights.

 

Inteligência artificial e big data já está sendo utilizada por inúmeras empresas, sendo assim, a mensagem final para sua replexão e para a minha é Re-imagine, porque os meios já existem e é possível realizar projetos tecnológicos como nunca se viu.

Fontes:
https://www.theraflu.com/cold-flu-tracker/
http://www.healthcareitnews.com/news/medtronic-introduces-ibm-watson-powered-sugariq-diabetes-app

Foto: André Luis dos Santos

Software de gestão: conheça algumas razões para a sua clínica contratar o serviço

Pagar contas, agendar pacientes e controlar o fluxo de funcionários: essas são somente algumas das diversas funções essenciais que devem ser executadas em clínicas. Mas como fazer tudo isso com qualidade? Usando um software de gestão!

Esse sistema se tornou uma realidade não somente para as empresas, mas também para clínicas e laboratórios. É uma ferramenta extremamente importante para gerenciar empreendimentos, pois serve como auxiliar para uma melhor administração, tornando a clínica mais organizada e rentável!

Mas por que trazer um software de gestão para a clínica? Para saber a resposta continue a leitura deste post!

Por que contratar um software de gestão?

Como você já sabe, esse sistema otimiza os procedimentos em setores diversos, inclusive da saúde.

O software de gestão permite que clínicas e hospitais realizem os procedimentos com mais agilidade, resultando no aumento da eficiência — pois os dados podem ser acessados de forma rápida e simples, fazendo uma busca completa pelo histórico do paciente em poucos segundos.

Além disso, há mais segurança no armazenamento e na transmissão de informações, já que são realizados backups constantes do sistema, evitando que os dados sejam perdidos.

Ou seja, com o software de gestão é possível automatizar procedimentos que antes eram realizados somente de forma manual, como o cadastro de pacientes, o agendamento de consultas, a prescrição e o prontuário eletrônicos, tendo como resultado procedimentos mais rápidos e seguros.

Como funciona o processo de contratação desse sistema?

Agora que você já sabe quais são os motivos para contratar um sistema de gestão, vamos explicar como fazer isso!

Apesar de ser um procedimento simples, é importante que o gestor da clínica ou do laboratório tenha alguns cuidados para evitar futuras decepções com o desempenho do software de gestão.

É importante, em primeiro lugar, levar em consideração quais são os principais procedimentos realizados na clínica, como atendimento de pacientes, realização de exames e agendamento de consultas. Isso permite que o gestor possa ter um norte para se guiar durante a escolha do sistema.

Com os objetivos claramente definidos, pode-se iniciar o processo de contratação do software de gestão!

Vale lembrar que a maior parte dessas ferramentas possui funções parecidas, como otimização de tarefas, melhorias no controle de atividades e redução de custos operacionais. Por isso, o que o gestor deve levar em consideração antes de contratar esse sistema são diferenças pontuais, que serão essenciais para o melhor desempenho da clínica.

Caso julgue necessário, é possível utilizar o software por um período de testes, experimentando o sistema e avaliando se ele é compatível com as necessidades da clínica, evitando, dessa maneira, surpresas desagradáveis.

Além disso, é necessário verificar como é a usabilidade do software. Muitos deles apresentam funções complexas, exigindo que se percorra longos caminhos para realizar procedimentos simples. Isso acaba levando à necessidade de um período para capacitação e treinamento dos funcionários.

Mas qual é o problema com os softwares mais sofisticados? Imagine que todos os colaboradores da clínica já tenham realizado o treinamento e estejam aptos a utilizar o software de gestão, mas um funcionário acabou deixando a equipe.

Logo, ao contratar um novo profissional para essa vaga, o gestor deverá realizar um novo treinamento, o que resulta em um tempo extra para que ele aprenda como usar esse sistema, reduzindo sua produtividade.

Por isso, ao contratar essa ferramenta, certifique-se que é um sistema simples e de fácil compreensão, podendo ser utilizado por todos os funcionários sem deixar de atender as necessidades da clínica.

Quais são os benefícios do software de gestão para a clínica?

Ainda não está convencido sobre o uso do software de gestão na sua clínica? Então conheça já alguns benefícios desse sistema!

Otimização dos procedimentos

Já imaginou cadastrar todos os dados do paciente e ter acesso a eles instantaneamente? Ou então verificar a disponibilidade para consultas de maneira dinâmica, sem a necessidade de ficar analisando quais horários já estão ocupados?

É exatamente isso que o software de gestão faz! Com ele é possível otimizar as atividades realizadas na clínica, abandonando de vez o uso do papel.

A agenda passa a ser eletrônica, os prontuários são personalizáveis e oferecem com acesso fácil e rápido a todas as informações do paciente e as consultas podem ser agendadas de maneira instantânea.

E não é só isso: fazer a gestão financeira se torna uma tarefa fácil, já que o sistema organiza todas as informações de maneira intuitiva.

Assim, o profissional poderá acessar todos os dados que necessita, como fluxo de caixa e controle de estoque, sem precisar pesquisar em diversos locais. Isso permite que se tenha uma visão geral sobre a situação financeira da clínica, resultando em decisões coerentes, já que são baseadas em dados concretos.

Segurança das informações

As transmissões de dados feitas pelo software de gestão possuem alta segurança, pois são criptografadas. A ferramenta utiliza o sistema em nuvem para armazenar todas as informações, sendo que elas só podem ser acessadas por pessoas autorizadas.

Além disso, o sistema possibilita gerar resultados automaticamente — ou seja, sem a intervenção do usuário. Os dados são altamente confiáveis, pois levam em consideração somente o histórico do paciente, sem nenhuma intervenção humana.

Redução dos erros

Quando as informações são transmitidas via oral ou escrita, as chances que algum erro ocorra são elevadas — já que muitos dados podem se perder nesse caminho.

Porém, com a automatização dos procedimentos da clínica, as chances que falhas aconteçam são drasticamente reduzidas. Como todos os dados ficam armazenados no sistema, não é necessário consultar um profissional específico para obter informações sobre o paciente, evitando que as informações sejam repassadas erroneamente.

Além disso, esse software é um grande aliado na organização e na gestão de dados da clínica. Todos os departamentos podem ser monitorados, otimizando a transmissão de informações entre eles e reduzindo as chances de falhas nesse procedimento.

Comunicação mais eficiente

Como já dissemos no tópico anterior, com o software de gestão é possível manter todas as áreas da clínica interligadas, otimizando o processo de comunicação entre elas.

Assim não será preciso se deslocar até determinado setor somente para obter uma informação — todos os dados ficam disponíveis no sistema, com acesso imediato e em tempo real.

E não é só isso: a comunicação com o cliente também se torna mais ágil, pois a clínica passa a ter um canal de comunicação.

Dessa forma não é mais preciso ligar e falar com diversos profissionais somente para remarcar uma consulta, por exemplo. O cliente poderá acessar o sistema e verificar todos os seus dados, além de interagir com os funcionários da clínica.

Esse canal de comunicação auxilia ainda os profissionais da clínica, que não perderão horários devido à ausência dos pacientes, reduzindo as lacunas na agenda.

Percebeu como o software de gestão é importante em uma clínica? Então não deixe essa ferramenta de lado e contrate o serviço agora mesmo!

Não sabe como? Entre em contato com a gente!

Business Intelligence: você sabe como usar?

Business Intelligence: acesso rápido e seguro ao conjunto de informações que circulam no empreendimento. Essa ferramenta utiliza métodos, soluções e processos para análise e entendimento de uma elevada quantidade de informações processadas.

Mas engana-se quem acredita que o BI deve ser utilizado somente por grandes empresas: ele está presente em todas as áreas, inclusive na saúde!

Se não sabe como fazer isso, não é preciso se preocupar, pois está no lugar certo! Neste post, você vai entender como usar o Business Intelligence dentro de hospitais, clínicas e laboratórios. Vamos lá!

Para que serve o Business Intelligence na área da saúde?

O fluxo de dados produzidos pelas empresas é cada vez maior, reforçando a importância em se realizar uma gestão dessas informações.

E não pense que é diferente na área da saúde: o número de atendimentos é alto, o que resulta em uma grande quantidade de informações sobre cada paciente, que deve ser processada e analisada.

É aí que entra o BI: esse sistema faz a gestão de dados, desenvolvendo uma visão estratégica para melhor tomada de decisões.

Assim, um hospital, por exemplo, pode armazenar as informações de seus pacientes e otimizar o processo de atendimento, já que os dados podem ser acessados com maior rapidez e eficiência.

Essa ferramenta permite que a informação correta chegue às pessoas certas, ou seja, não é mais necessário separar os dados, pois eles já são enviados para cada profissional da saúde, reduzindo o tempo para transmissão das informações.

Como usar o Business Intelligence nesse campo?

Tomada de decisão

Como faz a análise de todas as informações, o BI auxilia na tomada de decisão dos profissionais, especialmente nos níveis tático e estratégico.

Esse sistema de apoio à decisão tem um banco de dados com informações diversas, desde pacientes até funcionários.

Desse modo, é possível buscar e interpretar os dados, com o intuito de fazer a melhor escolha para o paciente — já que é possível acessar todo o seu histórico, desde o nascimento.

Paralelamente, as decisões com relação aos atendimentos podem ser otimizadas, já que, com o Business Intelligence, se tem uma moderna infraestrutura no banco de dados, com estratégias para atender os pacientes, mesmo com o elevado volume de informações.

Informação de dados

A principal função do BI é melhorar o desempenho da organização, aprimorando a tomada de decisões. Porém, para que ele chegue a esse potencial, é preciso ter funcionalidade e flexibilidade para atender as necessidades de toda a equipe.

Ou seja, é preciso que o fluxo de informações atenda às diferentes necessidades de cada funcionário, para que ele possa ter acesso aos dados de que necessita, mas sem deixar de levar em consideração todo o fluxo de informações.

Essa necessidade mostra como é importante ter um banco de dados confiável — com segurança suficiente para que as informações possam ser acessadas somente por pessoas autorizadas.

Esse sistema deve suportar uma alta carga de informações, além de separá-las de acordo com as necessidades do hospital ou clínica, com suporte para consultas constantes.

Dessa maneira, o Business Intelligence permite que sempre se tenha acesso aos dados, além de filtrá-los de acordo com o profissional que vai receber essas informações, permitindo que o processo de transmissão seja mais rápido e direto.

Como usar o BI da melhor maneira possível na minha clínica?

Utilize a tecnologia como aliada

Que a tecnologia está presente em todos os procedimentos, não é novidade para ninguém, concorda? Então não a deixe de lado!

E isso pode ser feito implementando o Business Intelligence! Com ele, é possível ter acesso mais rápido às informações de cada paciente, além de fazer uma triagem daquilo que é realmente necessário, sem perder tempo procurando pelo que deseja.

Além disso, ele pode atuar em conjunto com outro software de gestão, otimizando os processos realizados em sua clínica.

Os procedimentos serão realizados mais rapidamente, já que os funcionários terão acesso somente aos dados de que necessitam, facilitando a tomada de decisão.

Centralize o Business Intelligence

Como o BI filtra as informações e as analisa de acordo com a área pretendida, é importante que ele esteja centralizado.

É preciso ter um conjunto padronizado de modelos, para que todos os departamentos possam compreender as informações que são repassadas.

Assim, não é preciso perder tempo tentando desvendar os dados que são repassados, já que o procedimento adotado é o mesmo em toda a clínica.

Além disso, os relatórios gerados pelo sistema podem ser analisados como um todo, auxiliando na tomada de decisão sobre o paciente.

Tenha suas decisões aliadas às metas da clínica

O Business Intelligence tem como objetivo auxiliar na tomada de decisões com o tráfico de dados de cada paciente. E com relação à empresa como um todo?

Essa ferramenta também contribui para uma melhor tomada de decisão a nível corporativo. Com ela, é possível usar um conjunto integrado de ferramentas, construindo um programa abrangente de gerenciamento do desempenho.

Essa gestão controla os processos de tomada de decisão organizacional, administrando as ferramentas e aliando as estratégias da clínica com o processo de atendimento dos pacientes, permitindo que as decisões sejam benéficas para ambas as partes.

Tenha funcionários capacitados

De nada adianta implementar as ferramentas de Business Intelligence em sua clínica se seus funcionários não souberem empregá-las, concorda?

Os usuários são o principal meio de intermédio para propagação das informações — ou seja, são peças essenciais para o sucesso do BI.

Caso seja necessário, ofereça treinamentos, mostrando como esse sistema funciona e a importância do uso correto dessa ferramenta.

É preciso educar o usuário, para que ele compreenda como se dá o processo de transmissão das informações, contribuindo para que os dados cheguem ao seu destino corretamente.

Assim, pode-se ter um modelo de dados consistente e claro, mesmo com a inclusão de mais informações constantemente.

É possível, ainda, que todos os setores da clínica trabalhem em conjunto, otimizando os processos de tomada de decisão e atendimento dos pacientes.

Percebeu como é importante saber utilizar o Business Intelligence? Essa é uma ferramenta importante para a área da saúde e, por isso, não deve ser ignorada!

Gostou de conhecer mais sobre o BI? Então entre em contato conosco e saiba mais sobre esse e outros sistemas de gestão!

Telemedicina: entenda o que é e como funciona

Telemedicina: entenda o que é e como funciona

Que a tecnologia é uma forma de melhorar o relacionamento da empresa com o cliente não é novidade para ninguém, concorda? Então, que tal utilizar esse conceito na medicina? É isso mesmo que você está pensando: recursos tecnológicos nessa área proporcionam um atendimento médico de qualidade ao paciente.

Mas como isso é possível? Com a telemedicina! Trata-se de uma grande tendência, que veio para revolucionar o setor, especialmente no que diz respeito à entrega de resultados dos exames médicos.

Interessou-se pelo assunto? Então continue a leitura e saiba mais sobre a telemedicina!

O que é telemedicina?

É um termo que tem sua origem na palavra grega tele, cujo significado é distância — assim como ocorre nos vocábulos televisão e telefone, por exemplo. Logo, podemos definir que a telemedicina é qualquer prática médica que pode ser realizada a distância.

Ela é mais do que uma maneira de aliar tecnologia e medicina, pois utiliza todos os recursos disponíveis com o intuito de fornecer um melhor atendimento ao paciente, mesmo que ele esteja em locais de difícil acesso.

Os médicos podem ter acesso aos exames, transpondo barreiras socioeconômicas, culturais e geográficas. Assim, a prática facilita não somente a comunicação dos profissionais da saúde com seus pacientes, por meio das tecnologias de informação e comunicação, mas também permite um intercâmbio seguro de informações.

Para que você tenha uma clara noção do que é a telemedicina, vamos explicá-la a partir de um exemplo: suponha que você resida em uma cidade do interior, que não possui alternativas para tratar sua patologia. Devido a isso, seu médico recomenda um especialista de outro município.

Mas que tal realizar sua consulta sem que seja necessário se deslocar? A telemedicina possibilita isso! O médico responsável enviará seus exames ao profissional indicado por ele, que fará uma avaliação e sugerirá formas de tratamento, por meio do intercâmbio de informações.

Qual é a importância dessa prática?

É claro que sim. Poderíamos deixar os argumentos somente no tópico anterior, mas vamos além. A telemedicina é essencial para que profissionais da saúde possam realizar atendimentos às pessoas que moram em locais de difícil acesso.

Assim, com essa tecnologia, os pacientes têm a chance de receber o tratamento adequado. O que antes era disponibilizado somente nos grandes centros urbanos, hoje tem seu acesso facilitado a partir dos serviços ofertados por médicos especializados na área.

Além disso, há uma melhoria na assistência primária aos pacientes, com o uso dos diversos tipos de tecnologias da comunicação. Outro benefício associado a esse campo é o aumento da possibilidade de pesquisas e avaliações, com mais acesso aos dados dos pacientes, que ficam armazenados em um sistema na nuvem.

Dessa forma, os serviços de saúde podem ser ofertados a todos — até mesmo àqueles que moram em locais remotos. Ou seja: é possível um aproveitamento comum dos recursos, pois os profissionais passam a atuar em qualquer área.

É importante lembrar que essa descentralização não é vantajosa somente no rompimento de barreiras geográficas, mas também na contribuição para uma melhor troca de informações entre quem atua no setor de saúde, o que pode agregar ainda mais conhecimento sobre determinadas práticas médicas.

Como funciona a telemedicina?

A telemedicina pode ser dividida em 3 principais frentes: teleducação, teleassistência e emissão de laudos.

A primeira vertente é focada no profissional da saúde (como médicos e enfermeiros) que reside em regiões mais afastadas — em geral, longe dos centros urbanos. O objetivo é capacitá-lo e prepará-lo para situações comuns da prática médica, com videoaulas, palestras, programas de reciclagem e e-learning.

Já a teleassistência é a frente que tem por princípio monitorar os pacientes nos seus próprios domicílios ou nos centros de saúde. O acompanhamento é realizado por médicos e especialistas que se comunicam com outros profissionais a distância, buscando sempre o melhor atendimento.

Para garantir uma interação eficiente, são utilizados diversos equipamentos que fazem a avaliação dos parâmetros clínicos e enviam os dados para aqueles que não estão presentes, que podem, assim, oferecer uma segunda opinião sobre o caso.

Por último, a emissão de laudos a distância facilita o diagnóstico da doença. Isso porque os exames podem ser realizados em qualquer lugar, e os pareceres dos profissionais são emitidos independentemente da localização, por meio das tecnologias de comunicação.

Esses dados ficam armazenados em sistemas com total segurança e podem ser acessados quando for necessário.

Há desafios para a sua implantação?

Infelizmente, ainda existem alguns impasses nos programas de telemedicina. Uma dificuldade encontrada frequentemente é a de realizar a gestão de desempenho no que diz respeito à mudança.

Isso implica em educar profissionais e pacientes quanto ao uso dessa nova vertente, fazendo com que aprendam a realizar consultas e transmitir informações de maneiras inovadoras. Mas esse é um desafio que já está sendo vencido, especialmente devido às inúmeras vantagens da prática.

Vale ressaltar que, ao contrário do que muitos acreditam, a tecnologia não é um empecilho. Atualmente, grande parte das localidades brasileiras tem acesso à internet, o que facilita a troca de informações entre profissionais da saúde.

Como se dá a regulamentação?

A prática é regulamentada de acordo com as regras da Associação Americana de Telemedicina, possuindo reconhecimento nas leis brasileiras e nos conselhos de medicina. Além disso, as empresas brasileiras que prestam o serviço devem ter um médico responsável e possuir registro no conselho de medicina regional.

No Brasil, a telemedicina vem se consolidando a cada ano, demonstrando um crescimento promissor e contribuindo para uma disseminação mais efetiva da prática em programas de cooperação e assistência remota em saúde.

Por último, é necessário deixar claro que o uso da técnica não tem o intuito de substituir a medicina tradicional. Ela somente busca complementar a rotina médica, auxiliando pacientes que não podem receber atendimento de qualidade.

Gostou de saber mais sobre a telemedicina? Além de ser uma prática que rompe diversas barreiras, ela surgiu para tornar a área acessível a qualquer local do país, promovendo uma boa assistência às pessoas.

Você já conhecia a telemedicina? Interessou-se pela área? Então que tal compartilhar este conteúdo nas redes sociais e ajudar os amigos a entender do que se trata? Não os deixe de fora!