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A importância de desenvolver pessoas e reter talentos em PMEs

Não importa o tamanho do negócio. Se você tem pelo menos um funcionário, deve saber nunca poderá abrir mão da gestão de pessoas. Num ambiente tão inóspito e competitivo quanto o mercado em que atuam as pequenas e médias empresas no Brasil, administrar recursos humanos tornou-se um fator estratégico e capaz de determinar o futuro (ou o fracasso) de qualquer empreendimento.

Como todo empresário minimamente experiente já vivenciou, um único profissional talentoso pode fazer enorme diferença nos resultados da organização. E quando ele resolve ir embora, eis um enorme problema. Como substituí-lo? E ainda: o que fazer para que isso não ocorra de novo, com novas propostas de trabalho batendo à porta para seduzir o funcionário que acaba de chegar?

A resposta está na cultura organizacional. Sem uma base sólida e ampla que justifique a presença de determinados talentos, eles tenderão a debandar sempre que houver uma alternativa razoável no horizonte. Por isso, é preciso investir em um plano de ação consistente, composto de várias etapas interligadas.

Os 6 passos para a retenção de talentos

1 – Condições de trabalho

Comece pelo óbvio. Nem a melhor proposta de salário resiste a uma atmosfera de caos, em que falta até mesmo o básico para trabalhar. Você deseja reter talentos? Então propicie o ambiente necessário para que eles coloquem a criatividade em prática.

2 – Missão

Sem propósito não há motivação. Se as pessoas entendem que o trabalho delas é sem sentido, ou que não há metas significativas a alcançar, o entusiasmo tende a diminuir… Até acabar.

3 – Pertencimento

Faça com que as pessoas imaginem ser parte de um time. Cuide para que elas desenvolvam um senso de comunidade, o que só pode ocorrer em lugares onde a opinião das pessoas realmente conta. Quando alguém percebe que ninguém leva em consideração o que ele ou ela diz, o envolvimento é zero.

4 – Boa comunicação

Não deixe seus funcionários no escuro. Compartilhe informações, divida angústias, peça a opinião das pessoas e nunca as deixe pensar que foram pegas de surpresa por mudanças drásticas. Nada é mais frustrante do que a sensação de ser o último a saber.

5 – Valorização

Você sabe que certo profissional é imprescindível, mas quando foi a última vez que disse isso a ele? Em muitas empresas, é comum que um funcionário talentoso só ouça elogios no último dia de trabalho, quando já está de malas prontas para desembarcar na concorrência.

6 – Reconhecimento

O projeto ficou impecável, e o cliente, encantado?  Faça com que todos na empresa saibam as razões do sucesso. Deixe claro que sem a participação de determinada pessoa essa demanda não poderia ser cumprida. O reconhecimento é importante por que produz a sensação de completude. Sem isso, resta apenas o vínculo financeiro, e este pode ser bastante volátil.

Plano de ação para desenvolver pessoas

Adequar a filosofia da empresa pode ajudar, mas não é o suficiente. Algumas ações práticas também são necessárias para tornar a organização realmente atraente, no longo prazo. O primeiro passo é criar uma política de remuneração e benefícios condizente com o mercado. Sem ela você estará vulnerável e sem poder de negociação.

Além disso, é fundamental ter um plano de cargos e salários que estabeleça regras, responsabilidades e competências, de modo a deixar claro quais são as recompensas ao alcance daqueles que se destacarem.

E finalmente, adote programas de treinamento e desenvolvimento adequados ao contexto da sua empresa. Profissionais com bom potencial adoram ser desafiados e estar diante de oportunidades reais de crescimento.

Ainda tem dúvidas? Deixe um comentário!

5 dicas para ter um melhor controle de custos

O gerenciamento adequado dos custos de uma empresa significa, em última análise, o controle do seu sucesso. Gastos que são muito maiores do que a empresa pode suportar ou que não estavam planejados significam endividamento, prejuízos e, provavelmente, dificuldade nas operações. Por conta disso, manter o controle de custos é indispensável para também manter a saúde do empreendimento, permitindo que ele cresça e se desenvolva.

Para ajudá-lo a evitar que a sua empresa passe por este tipo de problema, confira 5 dicas para ter um melhor controle de custos.

1 – Mapeie todos os custos

Todo bom controle de custos começa com um mapeamento completo dos gastos da empresa, o qual aponta exatamente onde está a sua maior fonte de investimento ou gasto. Ao conhecer esse fluxo, você consegue entender melhor qual área consome mais e, em comparação aos resultados, consegue verificar se eles se justificam ou não. Esse mapeamento também é importante para garantir que todos os dados da sua empresa estejam organizados.

2 – Faça registros de todos os custos

Muitos empresários desconsideram essa etapa, mas é indispensável ter um registro relevante e atualizado de todos os custos. Isso inclui até mesmo aqueles que parecem menores e insignificantes apenas por serem de valores mais baixos, já que quando somados no final do mês ou do ano podem fazer toda a diferença.

Esses registros devem conter informações, como valor, finalidade e data de modo, criando um histórico e fornecendo subsídio para análises futuras. Assim, vai ficar muito mais fácil controlá-los, já que eles estarão identificados, não é mesmo?

3 – Avalie os gastos

Com o registro surge também a possibilidade de análise. Agora que você sabe identificar como, onde porque a sua empresa gasta, é possível fazer avaliações para ver se esse é, realmente, o melhor cenário no qual ela poderia estar.

Por meio de uma análise relevante é bem possível que você note que um setor está consumindo mais do que deveria ou que há um custo imprevisto e recorrente em sua folha. A análise é importante para garantir que todos os recursos sejam utilizados da melhor maneira possível.

4 – Otimize e elimine processos desnecessários

Feita a análise é bem possível que você se dê conta de que um processo poderia gastar menos do que consome atualmente ou que algum simplesmente não é necessário. Assim, para um controle de custos efetivo, você também deve observar os projetos e fazer as modificações que sejam necessárias – ainda que isso signifique a sua eliminação.

Ao fazer isso, você garante que a estrutura fique mais enxuta e que os gastos não terminem saindo de controle. Isso também leva a uma redução de custos benéfica para a empresa, que passa a dispor de mais recursos para investir em melhorias necessárias.

5 – Tenha um planejamento

Quanto mais planejado você for, mais controle você terá sobre qualquer ação em relação à sua empresa. Para um controle de custos eficiente você também precisa fazer planejamentos que sejam relevantes de acordo com as necessidades e objetivos do negócio.

É o caso de realizar um planejamento de compras mediante as informações fornecidas pelocontrole de estoque, por exemplo. Ao fazer isso, você evita os gastos extras que surgem com compras imprevistas ou em cima da hora.

O mesmo vale para planejamento com investimentos ou com despesas que são obrigatórias, como impostos ou pagamentos de financiamentos. Ao planejar você adquire mais controle sobre a vida financeira do seu negócio e mantém os custos em ordem.

Controlar os custos da empresa depende basicamente de quão informado você se mantém sobre eles. Assim, mediante o mapeamento, registro, avaliação e otimização de custos você adquire mais controle, assim como quando faz planejamentos baseados em informações relevantes.

Quais são as suas dificuldades em manter um controle de custos na sua empresa? Tem alguma dúvida sobre o assunto? Não deixe de comentar!

5 dicas de como sua empresa deve se comunicar em mídias sociais

Em 2015, o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), realizou a pesquisa TIC Domicílios, e apresentou dados muitos interessantes sobre a conectividade no Brasil. De acordo com o estudo, 32,3 milhões dos domicílios brasileiros já estão conectados à internet, o que representa 50% do total de casas no país! Para o gestor de negócios, esses dados revelam que chegou a hora de mudar um pouquinho o posicionamento da empresa: manter uma presença online ativa é fundamental.

Com isso em mente, muitas organizações já começaram a articular suas estratégias de marketing digital. Dentre elas, ganha destaque as mídias sociais. Esse tipo de estratégia costuma ser usado tanto pelas multinacionais quanto pelas microempresas, afinal, além de ser muito barata, pode trazer uma série de resultados positivos. Dentre eles, destacamos o fortalecimento do relacionamento entre cliente e empresa, além da possibilidade de divulgação da sua marca.

Claro que, para que as mídias sociais funcionem como ferramenta de marketing, é preciso fazer um bom uso delas! Por isso, trazemos uma lista com 5 dicas sobre como a sua empresa deve utilizá-las para reforçar a comunicação com o seu público-alvo. Confira!

1 – Fique atento aos horários de pico

É muito importante manter uma constância no conteúdo, principalmente nos horários de pico de cada rede social. Para o Facebook, o mais recomendado é que você crie postagens entre 13 h e 15 h de segunda a quinta-feira. Já no caso do twitter, o horário também começa às 13h, mas se prolonga até as 19 h nos dias de semana. Por fim, para o Instagram, o ideal é que você poste entre 17 h e 18 h nos dias de semana, sendo que a interação é maior aos sábados e domingos, entre 13 h e 18 h.

2 – Monitore com regularidade suas mídias sociais

Toda a graça da rede social é a interação com o público. No entanto, pode acontecer de algum dos usuários utilizar palavras de baixo calão, fazer propaganda de outros serviços, entre muitas outras possibilidades. Diante desse tipo de situação, é fundamental que você sempre monitore as reações do seu público nas redes sociais — inclusive apagando esse tipo de resposta, se for o caso.

Além disso, esse monitoramento também é importante para descobrirmos se determinada postagem fez ou não sucesso – principalmente se ela se referir a alguma promoção, por exemplo. Acompanhar o tráfego nos dirá se estamos no caminho certo ou não.

3 – Determine uma linguagem padrão

Toda empresa possui uma identidade própria e um público-alvo. Nas redes sociais, não podemos cometer deslizes nesse quesito, já que a linguagem utilizada deve ser apropriada à sua marca. Não faria sentido, por exemplo, um escritório de contabilidade que se utilize das redes trabalhar com uma linguagem descolada, por exemplo. Portanto, defina um tom para as postagens e se mantenha sempre fiel a linguagem escolhida. É claro, se a forma adotada não está gerando resultados, então é bom se reposicionar o quanto antes.

4 – Aposte na interatividade

De nada adianta ter um perfil em uma rede social se você não socializar! Busque interagir com o seu público — responder comentários, por exemplo, é uma boa forma de se fazer isso, mas não para por aí. Muitas empresas realizam promoções interativas, em que o cliente deve realizar alguma atividade na rede para ganhar algum desconto ou brinde, por exemplo. É importante explorar todas as possibilidades e, principalmente, ter muita criatividade na hora de interagir com o seu público.

5 – Esteja antenado aos temas do momento

Para ganhar mais visibilidade, o conteúdo publicado nas suas redes sociais deve ser relevante – não basta, portanto, ficar replicando o catálogo de produtos ou serviços da sua empresa diariamente.

Fique antenado nos assuntos que estão circulando e que estão em alta nas redes — veja se você pode ou não realizar algum post interessante a respeito. É claro que, no caso do twitter, os trending topics podem ser uma boa forma para descobrir o que falar, mas é muito importante acompanhar jornais e as próprias redes sociais para melhorar a relevância do seu conteúdo.

Gostou do nosso post? Agora que você já sabe como se comunicar em mídias sociais, que tal conferir como gerir seus estoques de forma eficiente?

Aprenda como fazer um fluxo de caixa de uma vez por todas

Você sabe como fazer um fluxo de caixa corretamente? Essa ferramenta é essencial para a gestão de um negócio e contribui para o seu crescimento saudável e duradouro. Entretanto, mesmo sendo tão relevante, é algo que ainda gera dúvidas em muitos gestores e empreendedores.

Caso você se sinta inseguro em relação ao fluxo de caixa, não se preocupe! Neste post vamos te mostrar o que é esta ferramenta financeira, como fazê-la, os cuidados que você precisa ter, além de dicas para que ele faça a diferença em sua gestão e em sua empresa.

Quer aprender? Então, continue atento!

O que é o fluxo de caixa?

O fluxo de caixa é uma ferramenta financeira que apresenta o fluxo de recursos disponíveis em um determinado momento na empresa. Trata-se, então, de um mecanismo de controle financeiro que registra entradas e saídas de capital para possíveis análises e verificações e, portanto, aperfeiçoa a gestão empresarial.

Apesar do nome, é preciso ter cuidado, pois ele não deve apresentar apenas os valores de caixa da empresa, mas todos aqueles que se referem a recursos financeiros. Dessa forma, deverá utilizar também o saldo das contas-corrente — pois fazem parte de sua movimentação.

Ao realizar um correto fluxo de caixa o gestor tem uma visão mais sistemática da empresa e define com precisão a realidade financeira de seu negócio. Ou seja, ele tem um maior domínio da situação e, assim, consegue trabalhar de maneira mais estratégica e eficiente.

Como fazer um fluxo de caixa?

Saber o conceito já é um passo importante, mas não garante o sucesso dessa ferramenta. Por isso, a partir de agora vamos ajudá-lo a fazer um fluxo de caixa corretamente. Acompanhe:

1. Identifique e separe todas as saídas e entradas

O primeiro passo para realizar um fluxo de caixa perfeito é separar as entradas e saídas em seu caixa.

No caso das entradas, registre diariamente todos os valores recebidos referentes às vendas e prestações de serviços. Já em relação às saídas, é interessante separá-las em três grupos:

  • fornecedores — gastos com fornecedores;
  • despesas — custos operacionais, como água, luz e telefone;
  • outras despesas — pagamento de tributos e empréstimos, por exemplo.

Essa separação por categorias é importante para manter as contas da empresa organizadas e facilita a análise do gestor. Em resumo, ele terá acesso rápido e preciso aos dados e identificará que tipo de despesa tem afetado seu lucro.

Ademais, os valores devem ser inseridos em uma planilha eletrônica ou, de preferência, em um software de gestão, já que esta solução poderá gerar diversos relatórios e fazer a integração dos diversos departamentos com o seu fluxo de caixa.

2. Encontre o resultado por período

Após inserir esses dados na planilha, é hora de encontrar o resultado por período, que pode ser diário, semanal, mensal ou anual.

A operação é bastante simples: basta somar todas as entradas e subtrair as saídas. O fruto dessa comparação é o chamado fluxo de caixa e representa o valor de recursos disponíveis naquele momento.

Ressalta-se que esse processo pode se tornar ainda mais ágil e seguro com a utilização de uma ferramenta de gestão adequada, evitando as falhas comuns existentes em processos manuais.

Como fazer o cálculo do lucro?

Como é do seu conhecimento, o lucro é representado por aquilo que você ganha menos aquilo que você gasta para colocar a empresa em funcionamento. Apesar disso, alguns gestores se perdem ao calcularem, pois não consideram todas as despesas de seu negócio.

Assim sendo, é essencial que você registre toda e qualquer despesa de sua empresa, independentemente de seu valor individual. Frisa-se que, no final do mês a soma de pequenos gastos podem representar uma grande quantia e afetar a lucratividade da empresa.

Tenha o hábito de acompanhar esse dado e verificar se o que você tem gasto para executar os serviços e produzir um produto é maior do que está ganhando. Caso isso ocorra, seu lucro está sendo comprometido e, certamente, sua empresa começará a enfrentar problemas.

Quais cuidados você deve ter ao elaborar o fluxo de caixa?

Para que seu fluxo de caixa esteja sempre atualizado e seja útil para a tomada de decisões, é preciso atualizá-lo diariamente, uma vez que isso fará com que ele reflita a posição atual dos recursos da empresa.

Além disso, é preciso tomar cuidado com os cheques pré-datados tanto recebidos quanto utilizados para pagamento, pois estes só devem efetivamente ser registrados quando forem descontados.

Também, conforme mencionado anteriormente, deve-se prestar bastante atenção no registro de todos os pagamentos e recebimentos, já que valores pequenos costumam passar desapercebidos, mas fazem a diferença no final do mês.

Como ter um fluxo de caixa ainda mais eficiente?

Ao utilizar um bom software de gestão, uma possibilidade interessante é a realização do fluxo de caixa projetado, o qual possibilita conhecer e planejar as entradas e saídas de recursos.

Atualmente, é comum que as empresas recorram a linhas de crédito para investirem em infraestrutura ou até em projetos de expansão de sua rede. No entanto, a contratação desses recursos deve ser acompanhada de muito planejamento e, conhecer o que se tem a receber e pagar no futuro é essencial para conseguir quitar o financiamento.

Essa forma de projeção é muito útil ao gestor, pois lhe fornece uma visão mais realista do futuro de seu empreendimento. Com isso é possível, por exemplo, identificar distorções entre as datas de recebimento dos clientes e as de pagamento aos fornecedores, evitando atrasos no cumprimento de suas obrigações.

Além disso, é interessante observar que o fluxo de caixa pode servir de fundamento para elaboração de um orçamento empresarial, se tornando, portanto, uma excelente ferramenta de gestão e planejamento.

E então, viu como fazer um fluxo de caixa de maneira correta é importante para o sucesso de seu negócio? Com a alta concorrência no mercado e a crise econômica pela qual atravessa nosso país, as empresas precisam adotar mecanismos que facilitem o controle de suas finanças e a redução de custos de maneira eficiente. Portanto, aproveite os conhecimentos adquiridos hoje para melhorar a performance de seu empreendimento!

Antes disso, temos uma dica valiosa para você! Já assinou a nossa newsletter? Caso ainda não seja assinante, não perca tempo! Cadastre-se para receber gratuitamente e em primeira mão todas as atualizações aqui do blog!

Disruptiva, eu também quero ser!

Anoto alguns temas pra escrever aqui no blog e este há meses ocupa minha lista. Tenho ouvido o termo “disrupção” com mais frequência há pelo menos 1 ano. É uma tendência, uma forma de inovar, de se destacar, é a criação de uma ideia genial de negócio que rompe com um modelo tradicional de se ofertar um produto ou serviço.

Então. Eu também quero ser disruptiva! Como é que faz? Onde programo isso no meu cérebro?
Pois é. Quem não quer ter uma ideia genial de negócio? Haja pesquisa, imaginação, poder de persuasão e espírito empreendedor, é por aí.

Quando se busca exemplos de negócios disruptivos, as empresas citadas são, na maioria das vezes, as mesmas. Quer dizer que não é tão fácil assim.
Dependendo do seu nível de otimismo você julgará o feito difícil demais ou que há espaço a beça pra encontrar a bendita ideia disruptiva pra chamar de sua.
Eu fico no 2º grupo! Por aqui já não comercializamos nossa solução na modalidade antiga, compra de licenças com instalação em servidor local (On Premise), somos mais nuvem, somos SaaS (Software as a Service), somos ERP na nuvem, somos SAP como SaaS, nós demos um passo adiante, mas ainda há muito espaço pra inovação, opa, para disrupção.

Uma destas empresas disruptivas estava citada hoje numa matéria com mais uma novidade, foi o empurrão que eu precisava pra escrever sobre o assunto.
O Uber tem contratado deficientes auditivos como motoristas. Um componente relevante nos casos de sucesso de disrupção nos negócios é o foco em um grupo de pessoas negligenciado, neste caso não foi um grupo de clientes mas a ideia não deixou de ser genial, rompeu com os padrões. Os motoristas com deficiência auditiva do Uber usam seus próprios veículos já adaptados às suas necessidades especiais. Como se sabe o negócio do Uber é apoiado em tecnologia, então os clientes informam o endereço do percurso antes e são avisados de que seu motorista tem a deficiência. Os motoristas se utilizam do Waze, comunicam-se à sua maneira para oferecer as balas e água e são sempre elogiados pelos clientes. O Uber criou uma oportunidade de trabalho para os deficientes auditivos. Golaço!

Outro exemplo é o Quinto Andar que desburocratiza o mercado imobiliário. Airbnb também é outro caso sempre citado, quem nunca entrou no site pra dar uma espiada? É um sucesso no mundo todo.

Encerro aqui com uma lição de casa “5 dicas para criar um negócio disruptivo”, vamos fazê-la juntos porque ainda não me veio nenhuma idéia genial enquanto escrevia este post:

  1. Não deixe de incluir a tecnologia como fator importante para o sucesso da sua ideia de negócio disruptivo, ela sempre ajuda no controle e facilidade de gestão do negócio além de poder simplificar o acesso do seu público alvo à sua oferta
  2. Desburocratizar ou transformar um mercado já estabelecido são critérios relevantes, considere
  3. Outro ponto é se sua ideia rentabiliza ou compartilha recursos subutilizados
  4. Se o negócio é voltado a um público negligenciado atende a um outro quesito de sucesso do negócio disruptivo
  5.  Prepare-se para o sucesso mas também para possíveis novos inimigos, só se lembrar do caso Uber novamente, ainda temos uma guerra entre os taxistas e eles. Esta reportagem sobre o Quinto Andar x Corretores imobiliários descreve o mesmo problema. Acho que será um padrão, então, leve em conta e previna-se!

Votos de novos negócios disruptivos pra mim e pra você, até breve!

Saiba o que é preciso para montar um Plano de Negócio para uma PME

O planejamento prévio é uma das chaves para o sucesso de qualquer empresa, já que ele permite que os recursos sejam usados de maneira correta e mais sábia. Além disso, o planejamento ajuda a empresa a se tornar mais forte e bem preparada contra imprevistos e mudanças, levando uma vantagem competitiva importante. Por isso, montar um plano de negócio é fundamental, especialmente para pequenas e médias empresas, que já conta com menos recursos.

Para evitar cometer erros, continue lendo o nosso post de hoje e veja a seguir como construir esse plano para o seu empreendimento.

Entenda o seu negócio

O primeiro passo para montar um plano de negócio para uma PME é entender o seu empreendimento. Isso significa que você precisa conhecer como são as operações, como ele funciona, o que ele vende e como ele faz essa venda.

Entender o modelo de negócios, portanto, garante que você consiga realizar um planejamento prévio e específico voltado especificamente para as necessidades da sua PME. Esse entendimento, inclusive, será tão mais necessário quanto mais personalizado ou inovador for o seu negócio.

Defina missão e valores

Definir quais são os valores e a missão da empresa é o próximo passo do plano de negócio já que isso vai dizer quem é a sua empresa e porque ela deve ser a escolha do seu cliente. Essa definição também serve para nortear como serão as ações da empresa e como será o engajamento com os funcionários.

Com a missão e os valores definidos, vai ficar mais fácil para que a empresa saiba como deseja alcançar seus objetivos, criando um caminho consistente até o sucesso desejado.

Conheça seus concorrentes

Um plano de negócio bem-feito também leva em consideração quem são os concorrentes diretos da sua PME. Isso é importante porque ao conhecer essas empresas você também conhece como elas operam e quais são as suas principais características.

Além de entender de maneira mais precisa o que é tendência e o que funciona em seu mercado, você também tem a chance de identificar oportunidades de atuação que não estão sendo cobertas pelas concorrentes. Assim, você consegue criar um ponto de diferenciação para seus serviços ou produtos.

Seja organizado e planeje suas ações

Procure organizar e conhecer quais são todos os gastos e investimentos necessários para que a sua PME funcione adequadamente e seja capaz de gerar resultados. Caso seja um novo empreendimento, é preciso levar em consideração todos os custos iniciais para um negócio, além daqueles que dizem respeito à estrutura e às operações.

Com isso em mente, o próximo passo é o planejamento e também a definição de quais são os objetivos do negócio. Determine quais são os marcos desejados e quais os resultados esperados para o negócio em diferentes prazos. Aliada ao conhecimento e planejamento de investimentos, essa definição de objetivos se torna mais relevante e possui mais potencial.

Defina metas e as analise com frequência

Somente definir os objetivos não é o bastante, já que é preciso saber se eles foram alcançados. Junto dos objetivos, estabeleça também quais serão as metas que levarão ao resultado desejado. Um objetivo de crescimento, por exemplo, exige aumento na lucratividade e expansão da base de clientes da PME.

Junto das metas, defina também quais serão as métricas, ou seja, como vai medir se o objetivo e as metas estão ou não sendo alcançados. O mais recomendado é identificar os indicadores chaves de performance e definir métricas relevantes para que o processo seja facilitado.

Montar um plano de negócio para uma PME exige conhecimento sobre o negócio, inclusive sobre sua missão e seus valores. Analisar a concorrência também é necessário, assim como conhecer os investimentos necessários. Seguindo-se a isso, deve ocorrer uma definição de objetivos, metas e métricas, garantindo que os resultados possam ser obtidos.

Não deixe de comentar a sua opinião e experiência sobre o assunto. Aproveite também para ler o post 4 dicas para identificar se o seu negócio é sustentável e conheça mais sobre o seu negócio!

7 Dicas para otimizar seu desempenho no Home Office

Trabalhar no sistema home office pode proporcionar ganho de tempo e qualidade de vida, porém é necessário que uma disciplina diária seja mantida para que tudo esteja sob controle. Algumas dicas podem te ajudar a tornar o trabalho tão produtivo ou mais do que em um escritório tradicional. Confira algumas dicas que separamos para você:

1 – Escolha o ambiente certo para o home office

É preciso saber escolher um ambiente claro e arejado para trabalhar. Quanto mais iluminado for, melhor. Assim, você ganha mais ânimo e consegue ter mais pique para seguir sua rotina diária de trabalho. Se não for possível ter um amplo espaço, opte por não encher demais o cômodo com móveis e decoração em excesso.

2 – Saiba escolher a mobília de trabalho

Móveis claros e bem distribuídos são uma boa pedida para um ambiente de trabalho mais eficiente em casa. Se possível, escolha uma escrivaninha onde possa deixar os objetos de primeira necessidade e ainda sobrar espaço para uso livre. Outros elementos que não sejam necessários no dia a dia podem ser retirados do espaço central de trabalho. Assim, a bagunça não se alastra.

Lembre-se também de que o indicado é que a mobília utilizada durante o home office seja ergonômica, ou seja, não vai provocar incômodo ou desconforto enquanto você executa suas tarefas.

3 – Seja organizado

Quanto mais organização melhor. Tenha gavetas específicas a sua disposição para guardar documentos relevantes que não são acessados todo dia, mas precisam estar acessíveis em uma eventualidade. Tenha também outra gaveta reservada para temas pendentes que ainda merecerão sua atenção em um futuro próximo. O ideal é que você tente não misturar esses papéis para não gastar mais tempo na hora de encontrar o que você quer.

4 – Foque apenas no trabalho

Mantenha o ambiente do home office o mais separado possível das atividades domésticas. Isso exigirá que você se policie para não deixar copos, talheres e demais utensílios de cozinha espalhados pelo seu local de trabalho. Isso vale também para roupas e outros acessórios pessoais. Manter um ambiente de boa aparência ajuda inclusive a aumentar a vontade de produzir.

Muitas podem ser as distrações quando se trabalha em regime home office, como conversar com a família, ver televisão ou o seu cachorro que quer sair para passear. Saiba administrar bem essas questões para que não prejudiquem a sua produtividade.

5 – Crie rotinas

Não deixe de exercer as mesmas tarefas diárias que faria antes de sair para o escritório. Nada de atropelar etapas ou tomar café da manhã já começando a trabalhar em frente ao computador. Procure reservar momentos específicos para cada atividade, não permitindo que sua vida profissional e pessoal se misturem exageradamente.

6 – Dê algumas pausas

É importante fazer algumas pausas depois de uma ou duas horas de foco absoluto no trabalho. Assim você areja as ideias e se prepara para retornar mais revigorado às suas atividades. Com disciplina será possível reservar tempo para família e amigos, e ainda encaminhar as atividades de trabalho do dia sem ter que abrir mão do convívio social.

7 – Experimente trabalhar em diferentes espaços

Uma vez ou outra para variar o ambiente de trabalho, vale sair para trabalhar um pouco no parque, café ou em escritório de coworking. É uma boa oportunidade para aproveitar o dia, se relacionar com diferentes pessoas e ao mesmo tempo aliviar o estresse cotidiano.

Viu como a gestão do seu dia a dia é fundamental para um home office mais produtivo? Conheça outras ferramentas de gestão que podem ser úteis na sua empresa.

O que é Planejamento Estratégico e como seu setor de TI pode facilitá-lo

Atualmente, as empresas realizam profundas reformulações na maneira de operar em prol de um trabalho mais organizado e bem estruturado. Conforme os anos foram passando, o mundo dos negócios foi sentindo uma necessidade cada vez maior de planejar as operações e integrar áreas estratégicas da empresa. Dessa necessidade surgiu o conceito de planejamento estratégico, que nada mais é do que um processo gerencial no qual os gestores devem organizar a maneira de trabalhar, quais são os objetivos e quais as maneiras mais eficazes de obter resultados.

Um grande aliado do planejamento estratégico é o setor de Tecnologia da Informação. A TI, que antes era responsável apenas pela manutenção da infraestrutura, passou a ser um parceiro do comitê gestor na hora de organizar o trabalho, principalmente através do uso dos ERPs, os sistemas de gestão integrada que são capazes de revolucionar o modo como uma empresa estrutura seu trabalho.

Confira em nosso texto de hoje o que é o planejamento estratégico e como o setor de TI pode facilitá-lo!

Como montar o planejamento?

Um planejamento estratégico eficiente começa com o levantamento de todas as informações referentes à empresa, tais como número de clientes, colaboradores e serviços oferecidos, análise da estruturação dos setores, reflexão sobre as práticas adotadas pela empresa para realizar a transmissão das informações de setor para setor. Seu principal objetivo é definir a maneira de trabalhar e qual a direção da empresa dentro do seu negócio.

Além do mais, é preciso analisar situações de longo e curto prazo, e definir metas de acordo com a sua complexidade. Existem maneiras eficazes de realizar o planejamento, seja através da análise 360º ou SWOT — um verdadeiro scan que proporciona visualização dos pontos fortes e fracos, além das oportunidades e ameaças de uma empresa.

Aliando o planejamento estratégico com um ERP

Para que o sistema de gestão seja aproveitado em sua plenitude, é preciso que a empresa tenha definido sua maneira de atuar e já possua um plano de estratégia para suas operações. Feito isso, é necessário alinhar junto com os colaboradores e transferir essa organização para o ERP. Este plano estratégico se desdobra de acordo com os setores, que devem estar interligados — fator importantíssimo para que a empresa evolua.

O ERP permite o acompanhamento em tempo real das ações de cada área e coloca setores interdependentes em contato direto. Por exemplo: o setor logístico pode receber as informações dos vendedores logo após o fechamento de um negócio, o que fornece mais tempo para que a organização do transporte seja feita da melhor maneira possível.

Os softwares possuem outras funções, como análise do Pipeline de vendas, que aponta os concorrentes, o que facilita na identificação de quem realmente “incomoda” dentro do mercado. Outra funcionalidade é a análise do processo de venda, a equipe de gestores pode identificar em qual etapa há a maior perda de prospects e isso contribui para que a empresa analise se o problema se encontra no preço ou em uma lead mal direcionada, por exemplo.

A relação entre a TI e a economia de tempo

O ERP integra setores e permite uma economia substancial de tempo. A TI é a grande parceira da economia de tempo, pois ao estruturar o ERP, muitas tarefas são otimizadas — e até mesmo automatizadas — salvando tempo de trabalho dos colaboradores, que podem utilizar essa “sobra” para se dedicar a outras tarefas que exigem mais concentração.

Se o primeiro passo foi a criação de um plano estratégico, o segundo passo deve ser o alinhamento desse plano com o planejamento do TI. Apenas assim a empresa consegue estruturar as informações de uma maneira produtiva para todos os setores.

Esses procedimentos são fundamentais para a implantação eficiente de um ERP e do plano estratégico. Lembre-se de que a maneira mais objetiva de alcançar um patamar competitivo dentro do mercado é através da estruturação da missão, visão e valores da empresa, além da estipulação de metas e objetivos. Quando uma companhia possui esses fatores bem definidos, o plano estratégico se torna um desdobramento natural do trabalho — a participação da TI é fundamental neste processo de implantação do planejamento.

Conhece mais algum procedimento fundamental para estruturar o planejamento estratégico? Compartilhe sua experiência e opinião nos comentários!

Como saber qual é o regime tributário para a sua empresa?

Mais do que ter o domínio sobre as operações na sua empresa, controlar as finanças determina o sucesso dos resultados. Para isso, é preciso conhecer desde o pagamento mensal de salários ao que é o regime tributário e qual é o mais adequado para seu negócio.

Para escolher o melhor regime de apuração de impostos vale para todo o ano-base, é preciso fazer a análise do mercado em que sua empresa está inserida. Caso isso não seja feito adequadamente, além de o empresário correr o risco de pagar impostos desnecessários, ele pode ter problemas fiscais com a Receita Federal e comprometer as finanças da empresa. Por isso, é importante escolher de forma eficiente o regime mais adequado para seu empreendimento.

Aprenda a escolher o regime tributário ideal para a sua empresa em nosso post de hoje. Confira!

O que é regime tributário?

O regime tributário adotado por uma empresa é o que definirá a apuração dos impostos pagos por ela. No Brasil, Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real são os três tipos de regime tributário.

Veja qual é o melhor para seu negócio:

Simples Nacional

Grande parte das empresas brasileiras estão nesse regime, e a forma mais simples na administração da agenda tributária e as alíquotas de impostos menores são as maiores vantagens na escolha deste tipo de tributação. A alíquota varia em função da área de atuação do empreendimento e o valor médio de recolhimento varia entre 4% e 17,42%.

Um fato que simplifica os trâmites dessa modalidade é o pagamento de forma unificada, mesmo com encargos previdenciários do empresário, além da apuração com base na receita bruta.

Lucro Presumido

Se seu negócio tem lucro superior a 32% do faturamento bruto, esse é o regime tributário mais vantajoso. Neste acaso, há um impacto no Imposto de Renda (IR) de 15% sobre 32% do faturamento bruto. Se há valor excedente, há um adicional de 10%, calculado sobre essa cifra, e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 9% sobre os 32% do faturamento bruto.

Esse regime é recomendado para empresas que não tenham grande volume de despesas dedutíveis e que não se interessam pelos créditos do PIS e Cofins.

Lucro Real

Neste caso, as empresas de grande porte são maioria, já que têm grandes despesas ou são obrigadas a adotá-lo por força da lei. O controle da contabilidade deve ser rigorosa, pois só as despesas comprovadas devem ser analisadas para dedução ou compensação.

A periodicidade de recolhimento do IR para Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pode ser trimestral ou mensal. Além disso, possibilidade de compensação de prejuízos em anos fiscais anteriores é uma vantagem. Porém, como já afirmamos, para este tipo de regime tributário é preciso ter uma contabilidade criteriosa.

Ao escolher o regime tributário para sua empresa, saiba que é importante:

  • Conhecer os modelos aplicáveis à sua empresa e, regularmente, observar se ainda é o mais adequado;
  • Analise sua empresa como um todo. É errado optar por um regime somente porque pagará uma alíquota e contribuição social menor, por exemplo;
  • Compare o regime Simples Nacional com o Lucro Presumido, caso sua empresa tenha poucos ou nenhum funcionário, pois, para uma empresa entrar no Simples, é necessário que tenha uma folha salarial média ou grande;
  • Caso tenha dúvida sobre a escolha do regime tributário mais adequado para sua empresa, procure um contador com experiência e conhecimento em análise de porte do negócio, área de atuação, estudo de mercado, boas ideias de gestão, entre outras demandas.

Agora que você já sabe o que é regime tributário e os que são adotados no Brasil, já se sente mais bem preparado para escolher o ideal para a sua empresa? Aproveite e leia o nosso post sobre como melhorar a eficiência operacional da sua empresa!