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Armazenamento em nuvem: os 5 maiores erros cometidos na implantação

Os sistemas de armazenamento em nuvem são utilizados por várias empresas como uma forma de manter informações acessíveis em vários locais com segurança e confiabilidade. As aplicações baseadas em cloud computing permitem o acesso remoto a arquivos variados, seja em celulares, tablets ou via web. Consequentemente, a sua adoção é vista por gestores como uma solução estratégica para tornar os serviços internos de uma empresa mais flexíveis e com maior mobilidade.

Apesar das vantagens, a adoção de um serviço de cloud storage exige um bom planejamento. Mal executada, a migração para uma plataforma na nuvem pode não proporcionar um ROI (Retorno Sobre o Investimento) satisfatório, além de impedir um ganho real de produtividade e flexibilidade para a empresa.

Quer saber mais sobre o tema? Então, leia abaixo a nossa lista com os 5 principais erros na adoção de um sistema de cloud storage!

1. Planejar mal a instalação de um sistema de armazenamento em nuvem

A migração para um serviço de armazenamento em nuvem exige um planejamento que deve incluir todos os setores afetados pela nova plataforma. Nesse cenário, o projeto de migração deverá contar com etapas de adaptação, treinamento de funcionários e o uso de métricas para avaliar como a ferramenta está sendo utilizada pelos funcionários. Assim, toda a documentação que envolverá o processo de migração servirá como um “roteiro” para gestores de TI e profissionais técnicos que atuarão na instalação e suporte para a nova solução.

2. Possuir métricas e indicadores não alinhados com a capacidade do negócio

Os KPIs são uma fórmula bem difundida pelo mercado para avaliar o sucesso de políticas de gestão e melhorias nos sistemas e processos de uma empresa. No entanto, quando mal planejados, eles podem aumentar para além do necessário a carga de trabalho dos profissionais de um negócio, elevando os índices de erros e, consequentemente, piorando a qualidade dos serviços prestados. Portanto, ao definir os índices de qualidade que serão mensurados para avaliação do serviço de cloud storage, procure dimensioná-los de acordo com a capacidade dos times de TI da empresa.

3. Não ter um Service Level Agreement (SLA)

O Service Level Agreement (SLA, ou Acordo de Nível de Serviço, em tradução livre) é um documento que guiará boa parte das relações profissionais e jurídicas entre a empresa que trabalha com cloud storage e os seus usuários. Por ser um contrato que define métricas, obrigações legais e atividades a serem prestadas em caso de quebra contratual, a companhia que adotará os serviços de armazenamento em nuvem deve garantir que a sua abrangência inclua o máximo de itens possível.

4. Ignorar a segurança e a privacidade do usuário

Por muito tempo, os serviços de cloud computing foram vistos como inseguros em termos de proteção contra ataques e privacidade. Entretanto, nos últimos anos, as soluções passaram a adotar uma série de tecnologias de criptografia e segurança digital para garantir que os seus usuários possam trabalhar em ambientes digitais realmente confiáveis.

Isso não diminuiu a necessidade de as empresas que adotam ferramentas na nuvem verificarem o nível de segurança da plataforma escolhida. Detalhes como o nível de controle de acesso que é disponibilizado, protocolos de segurança utilizados em troca de informações e o uso de criptografia são fundamentais para garantir a segurança de todos os usuários.

5. Não redimensionar a rede corporativa

Serviços de cloud computing são dependentes de conexões estáveis e com alta capacidade para funcionarem corretamente. Nesse sentido, é importante que a empresa redimensione a sua rede para garantir que a nova ferramenta não crie gargalos nas conexões corporativas, comprometendo o funcionamento de todos os serviços de rede. Isso poderá ser feito não só pelo upgrade de equipamentos, mas também com otimização de configurações, adoção de serviços de monitoramento e modificação nas políticas de acesso.

E ai, gostou do nosso texto? Então, compartilhe-o em suas redes sociais e ajude outras pessoas a evitarem esses erros!

O que é curva ABC e por que ela é importante para o seu negócio?

gestão de estoque, apesar de ser uma área operacional, tem processos que afetam diretamente diversas outras áreas, como compras, vendas e financeiro. Isso faz com que seja muito importante buscar continuamente meios de otimizar essas atividades.

No artigo de hoje, vamos explicar o que é curva ABC e como ela pode ajudar a implementar melhorias. Continue com a leitura e saiba mais!

O que é curva ABC, afinal?

A curva ABC, também conhecida como regra 80/20, é um método de análise utilizado para classificar os produtos de acordo com a sua importância ou seu impacto para o estoque de uma empresa. Para fazer a classificação é preciso avaliar questões como a lucratividade de cada item e seu volume de vendas. A partir disso, eles são divididos em três grupos:

Classe A

São itens que correspondem a 30% do estoque. Possuem uma margem de lucro satisfatória e um valor de faturamento considerável, mas não possuem um giro muito alto.

Classe B

Itens de importância, que têm um giro alto, mas que não possuem grande representatividade no faturamento — como possuem um valor menor, precisam ser muito vendidos para garantir um faturamento satisfatório. A margem de lucro também é satisfatória. Correspondem a 50% do estoque.

Classe C

São produtos de menor importância, que saem pouco e, por consequência, não representam uma grande fatia no faturamento, nem na margem de lucro. Correspondem a 20% do total do estoque. Vale ressaltar que esses parâmetros não são absolutos e os percentuais podem variar, dependendo da empresa e até mesmo da composição do estoque (que deve atender à demanda).

Além disso, o fator econômico e a sua relação com a quantidade de itens não é o único elemento que deve ser analisado. Existem outros pontos que possuem impacto direto na tomada de decisão e estratégia empresarial, como frequência de consumo do produto e sua exposição ao risco — essas variáveis auxiliam no entendimento do mix de produtos, como seus custos e a margem de preço por item.

Como ela pode ser implementada?

Agora que você já sabe o que é curva ABC, o conceito de como ela pode ser implementada fica mais fácil de ser compreendido. O primeiro passo para implementá-la é definir os parâmetros que vão avaliar a relevância. Os mais utilizados são giro do material, lucratividade e representatividade no faturamento.

Sendo assim, vale fazer uma análise inicial de todos os itens, apontando qual é seu giro dentro do estoque, qual é o percentual que ele representou no faturamento do período e qual é sua margem de lucro. Assim, os itens que possuem maior saída (classe B), devem ser comprados em maior quantidade, enquanto os itens que não têm muita importância (classe C), devem ter quantidades menores.

A conta utilizada para a curva ABC pode ser realizada de diversas maneiras, como dar prioridade ao preço do produto ou ao seu valor por venda, por exemplo. O essencial é que ela demonstre como deve ser feita a categorização do estoque, deixando claro quais são os produtos mais importantes.

Para uma análise ainda mais assertiva, vale a pena utilizar o histórico e a previsão de demanda para saber como distribuir melhor as quantidades de cada item (principalmente os itens A e B). Com essas informações em mãos, ao mesmo tempo em que o setor de compras passa a ter uma base mais confiável para realizar as aquisições, o estoque fica composto de forma a atender melhor a realidade.

Quais são os benefícios da sua aplicação?

Quando a curva ABC é aplicada ao estoque, os recursos passam a ser mais bem direcionados, fazendo com que o capital de giro seja utilizado para comprar os itens que realmente têm importância para o negócio. Com isso, o estoque fica mais organizado, além de se evitar o desperdício de itens (por perecibilidade ou obsolescência, por exemplo).

Além disso, como apontamos, o setor de compras passa a ter informações mais condizentes com a realidade para fazer aquisições mais assertivas. Tudo isso contribui para que o índice de rupturas — perda de venda por falta de item em estoque — seja reduzido consideravelmente. Esses benefícios se estendem também à gestão financeira, visto que o capital de giro passa a ser melhor empregado, além do aumento no faturamento e da lucratividade.

Como utilizar a curva ABC para gestão de estoque?

A principal função da curva ABC é auxiliar os gestores na tomada de decisões — ao verificar quais são os itens que mais vendem e que geram mais lucros, é possível direcionar os recursos e controlar o giro de estoque. É nesse ponto que a curva é crucial para uma empresa: quando não se compreende a necessidade de produtos no mercado de trabalho, as chances de que o volume de estoque seja alto são grandes.

Com a curva ABC, é possível identificar quais são os produtos que representam maior volume de vendas, ou seja, aqueles que representam maior parte do lucro da empresa. Dessa maneira, pode-se fazer uma estimativa precisa da necessidade de cada item, evitando um alto estoque de produtos que representam um baixo volume de venda, o que gera custos desnecessários.

A curva ABC auxilia também os gestores na escolha dos itens para venda, evitando que erros comuns sejam cometidos, como um estoque com muitos produtos que vendem pouco — o que pode trazer mais gastos para a empresa. A análise para controle de estoque deve ser feita da seguinte maneira: os itens A correspondem aos mais procurados pelos consumidores e, devido a isso, jamais devem faltar no estoque.

O recomendado é que ele sejam monitorados frequentemente e sua reposição no estoque seja programada com antecedência. Já os produtos B e C não necessitam de um controle de estoque tão rigoroso, pois não são tão solicitados quanto os itens A. Porém, é importante também dar atenção a eles, pois auxiliam no aumento do ticket médio da empresa e aumentam sua estabilidade.

O conhecimento do que é curva ABC e sua aplicação permite aprimorar a gestão de estoque e conseguir alavancar os resultados em diversos aspectos, inclusive em outros setores. Portanto, ela pode ser uma ótima aliada na organização dos estoques.

Agora que você já sabe o que é curva ABC, utilize os comentários para compartilhar suas experiências e opiniões sobre o assunto!

Cloud computing: conheça 5 mitos e verdades sobre dados em nuvens

Tudo que é novo causa desconfiança, pois sair de um padrão com o qual estamos acostumados a trabalhar nem sempre é fácil. É por essa razão que atualmente, na área digital, o armazenamento de dados em nuvem, ou cloud computing, tem sido um assunto muito discutido — já que essa tecnologia ainda é vista com restrições por muitos empreendedores.

Mas o que é mito e o que é verdade sobre cloud computing? Continue lendo para sanar suas dúvidas sobre essa inovação.

Armazenar dados em nuvem não é seguro

Esse mito tem feito muitos empresários adiarem a migração dos dados das suas companhias para o sistema em nuvem. Porém, as empresas de cloud computing aprimoram com muita rapidez seu sistema de segurança, algo que nem sempre é fácil e custa caro para a empresa que guarda seus dados em um servidor pessoal. Além disso, o empresário pode contratar diferentes níveis de segurança de acordo com suas necessidades.

Pense também na segurança contra problemas físicos, como avarias aos componentes do servidor, que leva à perda de informações que estavam armazenadas, roubos, entre outros problemas. Com os dados em nuvem, sua empresa está protegida contra esses imprevistos.

O sistema em nuvem é caro

Já calculou o custo elevado que uma empresa tem com sua infraestrutura de TI? Atualizações e manutenção dos servidores, proteção firewall e pessoal qualificado para planejar e manter o sistema funcionado são apenas alguns fatores que oneram manter um servidor próprio de armazenamento.

O investimento inicial no armazenamento em nuvem em médio e longo prazo reduz muito os custos com TI e a empresa terá à disposição recursos atualizados e de ponta para impulsionar o crescimento do negócio.

Trabalhar com dados em nuvem é complicado

Na verdade, uma grande vantagem do cloud computing é a facilidade de utilização do sistema. O armazenamento em nuvem veio para descomplicar a forma tradicional dos servidores, por isso simplificam e otimizam os serviços de dados. Será preciso treinar sua equipe de TI, visando ajudá-los a usar os recursos da nuvem com eficiência.

Sem internet não é possível acessar os dados em nuvem

Muitos temem ficar sem acesso aos servidores em nuvem quando a internet está fora do ar. Como já citado, as empresas que oferecem serviço em nuvem estão se aprimorando com rapidez. Muitas empresas disponibilizam links direto com o servidor em nuvem que podem ser acessados com a rede off-line. Seus dados nunca ficarão indisponíveis.

Pequenas empresas não podem usar cloud computing

Outro equívoco é pensar que servidores em nuvem foram criados apenas para grandes corporações. A cloud computing oferece serviços para todos empresas de todos os tamanhos, tanto que o empresário tem opções de infraestrutura de armazenamento que pode escolher de acordo com as necessidades do negócio. As empresas de pequeno e médio porte que utilizam as redes sociais como o Facebook para criar estratégias e divulgar seus produtos estão usando o serviço em nuvem.

Não temos motivos para temer um avanço tecnológico como a computação na nuvem, que veio para facilitar o ambiente empresarial. Considere com sua equipe a opção de migrar para o servidor em nuvem, e os resultados positivos como produtividade e eficiência vão aparecer em pouco tempo.

Sanou suas dúvidas sobre dados em nuvem? Deixe seu comentário!

Saia do vermelho! Veja 5 dicas de finanças para superar a crise

No caótico dia a dia de um empresário, gerenciar sua companhia e ainda tentar superar a crise é algo como equilibrar pratos. Manter folha de pagamento em dia, negociar com fornecedores e buscar novos clientes são apenas algumas das preocupações diárias. Mas e se tudo isso pudesse ser, de alguma forma, otimizado?

Veja abaixo as melhores dicas de finanças para sua empresa superar a crise e ainda crescer com as oportunidades:

Investir em um software de gestão financeira

Um dos grandes problemas das pequenas e médias empresas é optar for fazer controles de forma manual ou em planilhas, o que pode tornar os dados imprecisos caso ocorra algum erro de cálculo ou de preenchimento, por exemplo. Um software de gestão financeira é um sistema que engloba todas as áreas da empresa (contas, caixa, bancos, estoque, marketing, entre outros) e faz sua integração, impedindo os temidos retrabalhos.

Um software como o implementado pela G2 Tecnologia oferece soluções para diferenciados tamanhos de empresa e pode ajudá-lo a profissionalizar sua gestão para a obtenção de melhores resultados.

Gerenciar a empresa minuciosamente

Há 10 itens que precisam ser averiguados mensalmente para manter a saúde financeira da sua empresa: os bens disponíveis (móveis, imóveis, objetos e outros); os custos; o valor de venda dos produtos ou serviços (o quanto gasta em propaganda, mão de obra, armazenamento, despesas gerais); quanto custa para produzir; a margem de lucro; dívidas; contas a pagar e a receber; e estoque. Não se esqueça de que quem não controla não gerencia. Cuidar de cada detalhe e tentar reduzir ao máximo os custos pode fazer a diferença para o seu cliente no valor final.

Para controlar todos os itens, ferramentas disponíveis on-line ou mesmo softwares podem facilitar o processo, permitindo que você se concentre mais na avaliação e na redução dos custos propriamente ditos.

Estudar os investimentos

Investimento é um campo que requer muito estudo, principalmente em tempos de crise. Analisar os riscos envolvidos em cada ativo ou área em que você pretende injetar grandes quantias, além de optar por distribuir esses investimentos em campos variados para não perder muito dinheiro em um só lugar, caso algo não dê certo, são cuidados essenciais.

É importante, antes de investir, ter as finanças em perfeito controle, além de estar ciente de que imprevistos podem ocorrer e levar à perda de algum dinheiro. Certifique-se de ter estratégias e ações planejadas para que isso não afete profundamente os negócios.

Controlar seus passos

Aceitar grandes pedidos visando ao maior lucro pode parecer uma boa ideia, porém, o dinheiro que só é recebido após a entrega do produto ou do pedido não gera fluxo de caixa. Com isso, não há verba para o pagamento dos funcionários e outras despesas enquanto se aguarda pela entrada do dinheiro.

Enquanto isso, aquelas encomendas não tão grandes, com menor prioridade por gerar menos lucro, ficam aguardando e podem migrar para a concorrência se não forem atendidas dentro do prazo.

Passe a dar maior atenção para essas solicitações menores, que podem ser atendidas em um período mais curto de tempo e procure cultivar isso também entre os funcionários. Além de aumentar o fluxo de caixa, pode ser que você perceba maior produtividade e atinja um lucro maior ao fim do mês.

Manter as finanças empresariais separadas das pessoais

Apesar de ser um princípio básico do mundo empresarial, é uma regra que precisa ser frequentemente lembrada, pois nem sempre estamos atentos e acabamos misturando as finanças, o que pode acarretar em grandes problemas, principalmente em sociedades. Os gastos pessoais precisam ser tratados fora do trabalho, pois isso gera falta de controle e pode até levar à falência.

Novamente, o software de gestão financeira aparece como um importante aliado, ajudando-o a se certificar de que somente entrarão nas contas as finanças da empresa.

Para tentar superar a crise e conseguir profissionalizar a gestão de sua empresa, otimizando processos e melhorando resultados, basta seguir essas sugestões e fazer o acompanhamento de fluxo e caixa. Outra dica importante é consultar ajuda profissional para as áreas que não domina totalmente para que consiga fazer com que tudo funcione perfeitamente.

E aí, gostou das dicas de finanças? Então confira este artigo sobre alguns benefícios de um software de gestão financeira!

Tire suas dúvidas sobre lançamento contábil

Todas as ocorrências econômico-financeiras de uma empresa devem ser registradas. E nessa prática, cada uma delas é representada por um lançamento contábil — ou mais, às vezes — na escrituração.

Além dos livros contábeis serem de elaboração obrigatória por lei aos empreendimentos, eles são de extrema importância para gerenciamento de processos, visão das finanças e planejamento estratégico — e a base deles são os registros. Portanto, erros em lançamentos geram uma série de impactos negativos e induzem gestores e demais profissionais a dados equivocados.

Para que você não corra esse risco, vamos agora esclarecer dúvidas pertinentes sobre contabilidade. Confira:

Contas contábeis

Cada conta representa um fato generalizado que influencia nos resultados e no patrimônio da empresa. Por exemplo, “Duplicatas a pagar” existe em todos os planos de contas. É utilizada sempre que se registra o pagamento de uma compra feita em parcelas, referenciando a nota fiscal.

Grupos contábeis

São os grupos que classificam e detêm as contas — ativo, passivo e de demonstração de resultados.

Dentro do ativo estão as contas positivas para o patrimônio, como valores a receber, contas bancárias, caixa e bens imobilizados. O passivo abrange as obrigações, com prestações a serem pagas, folha de pagamento e impostos. E o grupo de resultados, como o nome diz, apura o resultante decorrente de receitas e despesas relacionadas a mercadorias ou serviços. No caso das despesas, valores administrativos também fazem parte.

Lançamento contábil na prática

Os lançamentos como fazemos no Brasil, conforme o padrão internacional de escrituração, seguem o método de partidas dobradas — com data e histórico. Ou seja, o mesmo valor é utilizado uma vez em débito e outra em crédito.

Os termos “crédito” e “débito”, no uso para escrituração, não podem ser vistos no sentido literal — quando o valor é debitado em determinada conta não significa que foi debitado da conta. Por exemplo:

  • Débito — Material de expediente — R$ 150
  • Crédito — Caixa — R$ 150

No caso, o preço da compra foi atribuída à conta de resultados relacionada a despesas administrativas. Enquanto no caixa, com pagamento da aquisição creditada nele, houve saída de dinheiro.

Lançamento composto

Em alguns casos, o lançamento contábil pode ter a utilização de duas contas para crédito ou débito. Porém, o valor terá de ser igual no total de ambos.

  • Débito — Veículos — R$ 40 mil
  • Crédito — Caixa — R$ 10 mil
  • Crédito — Conta bancária A — R$ 30 mil

No exemplo acima, um carro para a empresa foi comprado. Na transação, R$ 10 mil se retirou das disponibilidades do caixa e o restante foi pago com cartão da conta bancária A, à vista. Então, aplicou-se R$ 40 mil na conta do ativo imobilizado e se retirou a mesma quantia de outras duas somadas, também do ativo.

Provisões

Sempre que o empreendimento adquire algo recebendo crédito em longo ou curto prazo de um fornecedor ou prestador, a provisão deve ser feita. E o mesmo é previsto no caso da carga tributária.

  • Débito — Veículos — R$ 300 mil
  • Crédito — Duplicatas a pagar do financiamento Banco B — R$ 300 mil

O lançamento acima registrou a compra de um caminhão financiado. O ativo recebeu o valor do bem, provisionado para a conta de obrigação do passivo.

  • Débito — Duplicatas a pagar do financiamento Banco B — R$ 9.540
  • Crédito — Caixa — R$ 9.540

Agora, o registro foi do pagamento de uma parcela, diminuindo a dívida ativa. Ao final de todas as prestações, o montante terá saído das disponibilidades e a conta de obrigação será zerada.

Fechamento de saldos

Com uma escrituração de determinado período totalmente concluída, os saldos de débito e crédito na verificação do balancete devem ser os mesmos. No balanço patrimonial, o total de ativos e passivos também precisam ser iguais. Daí a importância de os lançamentos sempre fecharem o valor na partida dobrada.

Além de os relatórios não serem corretamente emitidos, o não fechamento correto dos saldos das operações pode gerar pareceres com dívidas aparentemente não pagas ou com ativo parcialmente não contabilizado.

Tem mais alguma dúvida sobre lançamento contábil ou alguma dificuldade específica em sua escrituração? Compartilhe com a gente nos comentários!

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Os desafios de se empreender no Brasil de hoje

Recentemente foi publicado o relatório anual do GEM (Global Entrepreneurship Monitor) de 2015.
Baseado em dados do SEBRAE, SENAC, SENAI, entre outras entidades de classe, o relatório nos traz uma boa radiografia das principais dificuldades enfrentadas pelos novos empreendedores.
A nosso favor, temos a grande vontade de empreender, sobretudo em 2015, quando a crescente onda de desemprego impeliu muitos brasileiros nesta trajetória, mas inversamente proporcional a este favorecedor, temos a falta de preparo e de capacitação para enfrentar os outros grandes desafios como fazer um bom planejamento e saber gerenciar seus custos. Isto faz com que surjam inúmeras iniciativas que se frustram logo nos primeiros passos ou que se deparam com uma realidade muito diferente das expectativas iniciais.
Em minha experiência como consultor para novos negócios, não raro me deparei com business plans que simplesmente ignoravam os custos envolvidos num processo teoricamente estudado pelo candidato a empreendedor. Em algumas ocasiões, fui obrigado a demonstrar a total inviabilidade do negócio como concebido. Isto é prova da real falta de preparo de muitos, sobretudo os da faixa etária que mais empreendeu em 2015, dos 25 aos 34 anos, e que apresentam a maior discrepância entre aquilo que se concebeu inicialmente e o que se estabeleceu de fato como negócio.
De certa forma, temos aí um contrassenso, pois justamente esta faixa etária é a que mais tem acesso à informação e à educação, uma vez que estão cursando ou concluindo seus cursos superiores e poderiam desfrutar de todas as benesses da tecnologia e do acesso à informação, prática e acadêmica, da maneira mais proveitosa, mas que infelizmente não o fazem ou não assimilam os dados disponíveis.
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Num mercado competitivo e em tempos de crise, não podemos nos dar ao luxo de negligenciar custos ou estoques e a capacidade produtiva deve ser explorada ao máximo. Tudo isto sempre ancorado em objetivos de curto, médio e longo prazos. Deixar de explorar as inúmeras possibilidades que a tecnologia e o acesso à informação podem nos proporcionar será um erro fatal neste caminho árduo que é empreender no Brasil de hoje.
Convido-os a refletir sobre os muitos outros aspectos do relatório do GEM disponível aqui.
Leia também:

Obrigatório a partir de outubro, CEST deixará cupom fiscal mais confuso

A partir de outubro deste ano, as empresas que comercializam produtos incluídos na tabela do Convênio ICMS 92, de 2015 (independente de serem sujeitas à substituição tributária), e que utilizam em suas operações o Emissor de Cupom Fiscal (ECF), Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Nota Fiscal Eletrônica do Consumidor (NFC-e) ou o SAT, deverão adotar o Código Especificador da Substituição Tributária (CEST).

Caso a companhia não cumpra com a obrigatoriedade até o prazo, ela poderá ser proibida de emitir qualquer nota fiscal, o que tornaria suas operações totalmente inválidas.

Entretanto, de acordo com fabricantes de softwares usados pelo comércio, isso fará com que o cupom fiscal fique confuso e pouco prático.

Segundo o Convênio ICMS 25, de 2016, publicado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), o cupom fiscal deve trazer o código CEST do produto comercializado, seu Código NCM/SH (Nomenclatura Comum do Mercosul/Sistema Harmonizado), além da descrição do produto.

O argumento é de que, com isso, não é possível separar os dados que interessam ao Fisco dos que precisam ser informados ao consumidor final, segundo afirma Edgard de Castro, vice-presidente de software da Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac). “Cada informação aparecerá em uma linha diferente do cupom. Ou seja, para cada produto comprado, três novas linhas serão acrescidas. Imagine o cupom de compra em um supermercado o tamanho que vai ficar”, lamenta.

“Dos 29 anexos da tabela trazida pelo Convênio 92, que apresentam 764 grupos de produtos, em apenas nove segmentos de produtos é possível fazer uma relação direta entre o NCM e o CEST”, prossegue Castro.

Mesmo diante dessa adversidade, o contabilista, André Jacob, da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) garante que uma pequena parcela de empresários já se deu conta das complicações que terão. “Somente 1% dos meus clientes já enviaram planilhas com os NCMs dos produtos para eu fazer a correlação com o CEST. E ainda descobri que tem empresas usando NCM de tabelas antigas. É preciso usar os códigos atualizadosem 2011”, relata.

O momento em que a exigência passará a ser obrigatória também não é o ideal, na opinião de Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Para ele, no último trimestre do ano, quando o varejo se aquece, mexer no sistema de vendas é a última coisa que os comerciantes desejam fazer.

Um estado, uma especificidade

Para tornar o cenário ainda mais complexo, um levantamento feito pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) mostrou que em cada estado há padronização diferente dos procedimentos. Há locais em que é exigido o preenchimento de formulário eletrônico mediante envio de documentos pelos Correios. Já em outras unidades federativas, são necessários procedimentos específicos para empresas de fora e, em outros estados é necessário apenas o cadastro de Substituição Tributária.

Além disso, as regras do Convênio 93 estão sendo interpretadas de maneira diferente por cada estado. Empresários de São Paulo, por exemplo, contaram que quando uma empresa vende para um consumidor de outra unidade federativa, mas a entrega é feita em território paulista, o Fisco de São Paulo entende que todo o ICMS fica com o estado de origem.

Já estados como Minas Gerais e Mato Grosso interpretam que, na mesma situação, o imposto deveria ser partilhado entre estados de origem e destino.

Fontes:

Diário do Comércio – SP

Blog Skill

Como a gestão tributária aumenta a competitividade das PMEs?

Geralmente, quando se fala em competitividade, as empresas focam muito em ações de marketing para promover o aumento das vendas de seus produtos, mas muitas vezes se esquecem que o aumento das vendas por si só não significa também o da lucratividade. É necessário ficar atento aos bastidores das vendas – processos de compras, controle de estoque, pagamentos de tributos, etc. – que interferem diretamente na composição do preço de venda dos produtos. Para isso, é preciso fazer o gerenciamento adequado de custos e colocar em prática uma boa gestão tributária.

Quer entender melhor como isso acontece? Então, confira o nosso texto de hoje!

Preço de venda do produto ou serviço

A composição do preço de venda de um produto ou serviço é resultante da soma de três fatores:

  • Custo – valor do produto ou serviço ou custo de produção, acrescido dos custos fixos (rateados);
  • Despesas Variáveis sobre vendas – tributos, fretes, comissões, encargos financeiros, etc;
  • Lucro – é a margem de ganho desejada.

Neste contexto, os tributos são um dos fatores de maior peso, pois a gestão tributária adequada faz com que o preço de venda sofra o menor impacto possível.

O preço apurado deverá ser comparado ao praticado pela concorrência, para encontrar um ponto de equilíbrio que assegure a competitividade da sua empresa. Vale lembrar: em momentos de crise, os consumidores ficam mais sensíveis e atentos aos preços dos produtos.

Gestão tributária como diferencial competitivo

As leis tributárias dispõem de mecanismos regulatórios que permitem reduzir, excluir ou adiar os ônus tributários, desde que haja um estudo específico da situação de cada empresa, para aproveitamento correto dos mecanismos legais – desconhecidos por muitos empresários. Por conta disso, é preciso realizar o planejamento tributário da organização com o auxílio de um Contador ou Consultor tributário — com estes ganhos, seu negócio fica mais competitivo.

Cuidado com as promoções

É importante determinar o limite máximo de descontos nos preços de produtos, sejam eles pontuais ou decorrentes de promoções de vendas, para evitar prejuízos. Lembre-se sempre dos tributos incidentes sobre as vendas, especialmente nas vendas interestaduais, cujas regras de substituição tributária do ICMS foram modificadas recentemente, exigindo atenção redobrada dos estabelecimentos comerciais.

Sistemas governamentais de controle tributário

Em ação conjunta, os governos Federal, Estadual e Municipal, vêm implantando os sistemas SPED (Fiscal, Contábil, Folha, Contribuições, etc.) e as notas fiscais eletrônicas gradativamente nos últimos anos, para fechar o cerco à sonegação de impostos e tributos. Por conta disso, em 2016, muitas mudanças estão em curso, afetando milhares de empresas. Busque informações para evitar as temidas multas por descumprimento de regras ou prazos, pois isso desestrutura a competitividade e a sustentabilidade do seu negócio.

A legislação tributária no Brasil é extremamente complexa e está em constante renovação ou mudança, neste sentido, as pequenas e médias empresas devem implantar o planejamento tributário e, sempre que possível, devem investir na aquisição de um bom sistema informatizado integrado para profissionalização da gestão empresarial. Estes dois recursos permitem otimizar a gestão tributária e aumentar a competitividade da sua organização.

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Boleto SEM REGISTRO: Nova regra

Você sabia que no dia 18/02/2015 a FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos) publicou o comunicado FB-014/2015 que determina o fim do boleto SEM REGISTRO no formato atual?
A mudança está basicamente ligada ao fato de que uma parte dos boletos oriunda de cobranças SEM REGISTRO acabam em algum tipo de fraude, seja pela adulteração do código de barras para desviar o valor pago para outra conta ou pelo envio de boletos “frios” – Aqueles com imitações de boletos associações de classe, multas de trânsito e concessionárias de serviços comuns e, que muitas vezes, são pagos sem a devida conferência de sua autenticidade. Alguém já recebeu ou até pagou algum destes boletos SEM REGISTRO?
Segundo dados da própria FEBRABAN, são emitidos por ano mais de 3,5 Bilhões de boletos e destes, cerca de 40% são de cobrança sem qualquer registro. Isso mesmo, são quase 1,5 Bilhões de boletos SEM REGISTRO!
O boleto COM REGISTRO trás muitas vantagens ao emitente, como por exemplo, protesto em caso de não pagamento, o que não é possível com boletos SEM REGISTRO, pois o protesto só ocorre se o boleto estiver associado a algum documento (duplicata, título mercantil ou documento que comprove a prestação do serviço).
O fim do boleto SEM REGISTRO baseia-se no Projeto Nova Plataforma de Cobrança da FEBRABAN e que possui o seguinte cronograma:
  • Junho de 2015:
    Fim de oferta (pelos bancos) da cobrança SEM REGISTRO para clientes novos
  • Agosto de 2015:
    Início da operação da base centralizadora de benefícios
  • Dezembro de 2016:
    Término da migração das carteiras de cobrança SEM REGISTRO para a modalidade registrada
  • Janeiro de 2017
    Início da operação da base centralizadora de títulos
Ainda segundo o mesmo comunicado, boletos SEM REGISTRO poderão ser emitidos, mas seu pagamento somente será aceito pelo banco emissor. Em outras palavras, a cobrança SEM REGISTRO ocorrerá apenas em situações onde o banco beneficiário seja o mesmo banco que emitiu o boleto.
Sua empresa está preparada para esta mudança?
Autor: Robson Cunha, Superabiz