Glaucia Vieira

Extraindo informações: Como usar KPI, BI e Big data

Atualmente, a necessidade por análises de dados, sejam eles estruturados ou não, influenciam nos resultados de qualquer empresa. A utilização de KPIs e do Big Data, aliados ao Business Intelligence (BI), permitem uma melhor compreensão desses dados.

Se você está buscando aumentar a lucratividade de sua empresa, é fundamental que você leia este post. Nele, vamos abordar os conceitos e a importância da sua aplicação na sua empresa. Acompanhe:

Você sabe mesmo o que é Big Data, BI e KPI?

Apesar de serem novos, com certeza você já ouviu falar nesses termos. Principalmente se você é empresário ou gestor de uma empresa.

Mas, antes de falarmos sobre qualquer outra coisa relacionada ao assunto, temos que compreender de forma plena o que é e o que significa cada uma dessas siglas para a sua empresa. Vamos lá?

Big Data

Quando falamos em Big Data, nos referimos ao grande volume de dados que impactam o cotidiano de qualquer empresa. Esses dados podem ser divididos em 2 categorias:

  • estruturados: dados que possuem uma organização e podem ser facilmente recuperados e que identificam diversos pontos sobre uma determinada informação;
  • não-estruturados: dados que não são passíveis de identificação automática (como áudios, vídeos e imagens) devido à complexidade de sua composição e aos diferentes contextos que os permeiam.

Para se trabalhar com Big Data, é preciso compreender os 5 Vs, que são a base para sua implementação em empresas de qualquer ramo. Conheça esse conceito:

  • volume: é necessária a compreensão do volume do universo a ser estudado. Diariamente, são disponibilizadas, em média, 2,5 quintilhões de dados advindos de interações, redes sociais, site, blogs e históricos de consumo, entre tantas outras fontes;
  • variedade: os dados encontrados podem ser de diferentes formatos, possuindo uma variedade absurda de possibilidades. Para o Big Data, deve-se trabalhar com todos esses dados, estruturados ou não, de forma a reduzir o tempo e a minimizar o esforço de sua coleta;
  • velocidade: a velocidade em que os dados são baixados, processados e armazenados é muito alta, reduzindo o tempo de tomada de decisão e gerando vantagem competitiva para a sua empresa (além de outros benefícios que citaremos mais adiante);
  • veracidade: coletar dados que se enquadrem na realidade de sua empresa e que possuam uma fonte confiável é uma grande preocupação ao se trabalhar como Big Data;
  • valor: de nada adianta você ter inúmeras informações se não é possível transformá-las em valor agregado para a sua empresa. É fundamental que exista uma equipe capaz de analisar esses dados e dar sentido a eles.

As vantagens de utilizar o Big Data

Mais importante do que a quantidade de dados que uma empresa analisa é a qualidade que possuem e as ações que a empresa tomar a partir deles.

É exatamente neste ponto, em que começam as vantagens do uso do Big Data:

  • identificação de tendências de consumo dos seus clientes, permitindo a antecipação e o início de sua estratégia no timing certo;
  • captação de insights que trarão o diferencial para a sua empresa, fazendo-a se destacar no mercado e trazendo vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes;
  • profunda compreensão de seu público consumidor, como hábitos, rotina de compra, perfil médio e outras informações que proporcionarão mais assertividade em sua comunicação;
  • adequação de estratégias existentes para aumentar os seus resultados.

Por meio de um trabalho bem realizado com o Big Data, é possível obter estas vantagens, mas é necessário que se defina um objetivo. Caso contrário, você terá apenas um grande volume de dados sem sentido.

Esse sentido é construído através do Data Mining.

O que é o Data Mining

A expressão Data Mining (ou mineração de dados) surgiu em 1990, em comunidades relacionadas a bases de dados.

Ela representa a etapa de análise do processo conhecido como Knowledge Discovery in Databases (KDD), que pode ser traduzido como descoberta de conhecimento em bases de dados e pode ser dividida em 4 etapas básicas:

  • exploração;
  • construção de modelo;
  • definição de padrão;
  • validação e verificação.

Por meio do Data Mining é possível reconhecer padrões de estatística e procurar correlações entre dados, permitindo a aquisição de um conhecimento benéfico para a sua empresa, além de ser uma poderosa ferramenta que potencializa a sua inovação e a sua lucratividade.

O conceito de Data Mining pode ser associado à extração de informação relativa ao comportamento de pessoas, como podemos observar no case abaixo:

Monitoramento SP Market

Em 2015, o Shopping SP Market realizou um experimento de coleta de dados em diversas lojas para reunir informações sobre a faixa etária de quem frequenta as lojas, o gênero predominante, as seções mais populares e o tempo médio gasto dentro de cada uma delas.

A grande sacada desse case foi o método utilizado no Data Mining. Eles instalaram câmeras discretas em cada loja que participou do experimento para levantar os dados citados.

O resultado? Por meio desse monitoramento, foi possível mapear de forma completa as reações dos consumidores em frente às vitrines e aos displays. O experimento forneceu subsídios o suficiente para embasar decisões como redesenho de layout, redimensionamento do estabelecimento e mudanças na diversificação e na disposição de produtos.

Cada ação realizada por seus clientes dentro de sua loja gera um dado e cabe a você encontrar a melhor maneira de identificá-los, extraí-los e analisá-los. Para isso, as empresas lançam mão da técnica conhecida como Business Intelligence, ou simplesmente BI.

Business Intelligence

Nascida na década de 1990, é uma técnica referente ao processo de organização, extração, análise estratégica, monitoramento e compartilhamento de informações que dão base à gestão de empresas.

A sua função é possibilitar o acompanhamento de tudo o que ocorre com seu negócio e com o mercado em tempo real.

O principal objetivo do BI é organizar todos os dados de interesse da empresa (nem tudo é interessante de se analisar) e transformá-los em informações com significado para as organizações, proporcionando um melhor entendimento e geração de estratégias.

Em essência, podemos afirmar que o BI facilita o acesso da empresa a dados e informações essenciais para embasar a tomada de decisões.

As vantagens de utilizar o Business Intelligence

O BI é, sem dúvida, a melhor ferramenta para a sua empresa tomar decisões mais rápidas e estratégicas. Veja algumas outras vantagens:

  • autoconhecimento empresarial: analisar e identificar as informações colhidas no processo de Data Mining e o processo de trato desses dados;
  • mensuração: por meio do BI é possível mensurar a efetividade de ações, dados ou ferramentas utilizadas pela empresa no seu cotidiano;
  • controle financeiro: identificação de perdas, custos e embasamento para tomada de decisões que aumentem a rentabilidade da sua empresa;
  • planejamento e simulação: realização de simulações que levam em conta diversos cenários possíveis, permitindo a tomada de ações com base em resultados concretos;
  • eficiência: com base em dados, você poderá direcionar a verba da sua empresa de forma que ela seja utilizada de maneira otimizada, aumentando a eficiência e maximizando os resultados.

Mas, para ter acesso a essa gama de vantagens, é fundamental que a sua empresa também tenha bem estruturados os KPIs.

Você sabe o que é KPI? Então…

Key Performance Indicators

Esse termo pode ser traduzido como indicadores-chave de desempenho. Todos os processos podem fornecer métricas de acompanhamento — mas novamente: nem tudo pode ser interessante de se acompanhar.

Priorizar algumas métricas é o que caracteriza um KPI. Imaginemos o seguinte cenário: sua empresa recebe 200 solicitações de orçamento por dia, mas converte apenas 10% deste valor. Qual KPI devemos utilizar?

A resposta é simples: depende do que você quer avaliar. Você pode definir como KPI, por exemplo, a qualidade e a satisfação do cliente com o seu atendimento ou o tempo de resposta de seu time de vendas.

Ao se definir um KPI, é fundamental que exista um objetivo claro para tal, ou seja, devem representar as ações que fazem a organização crescer, além de serem passíveis de mensuração.

Estes indicadores podem (e devem) ser acompanhados em tempo real, o que permite a rápida correção de possíveis falhas, reduzindo o desperdício de tempo, verba e matérias-primas.

As vantagens de utilizar KPIs

Entre as vantagens que o seu uso pode oferecer, podemos listar as seguintes:

  • organização das informações sobre cada etapa de sua linha de produção, atividades administrativas e demais informações essenciais para a execução de uma gestão baseada em dados e voltada para resultados;
  • possibilidade de visão ampla e clara sobre o andamento geral da empresa, auxiliando na identificação de deficiências e entregando informações concretas para basear a tomada de decisões;
  • agilidade no levantamento de informações para relatórios de rendimento direcionados a investidores, sócios e colaboradores;
  • identificação de forças e de fraquezas da sua empresa;
  • aumento da eficiência dos processos produtivos e otimização dos relatórios gerenciais.

Você pode optar pela utilização de diversos tipos de KPIs: indicadores de produtividade, de qualidade, de capacidade, estratégicos ou de ticket médio. Tudo depende do que você deseja avaliar.

Qual o cenário do BI e do Big Data no Brasil

Atualmente, o mercado de Big Data no Brasil movimenta 258 milhões de dólares, mas, segundo a IDC, até o final de 2017, serão movimentados cerca de 1 bilhão de dólares — firmando-se como a principal tendência no mundo dos negócios para os próximos anos.

Devido ao grande volume de dados gerados e à crescente necessidade em analisá-los, a prática do Business Intelligence se tornou vital para todas as empresas que buscam crescer. E isso, evidentemente, impulsiona a popularização dessa tecnologia.

O mercado nacional do Big Data é composto por 3 elementos-chave:

  • softwares de análise;
  • hardwares potentes para suportar os dados;
  • e serviços.

Juntos, são eles que movem esse mercado e representam novas oportunidades de negócios.

Para os micro e pequenos empresários nacionais (PMEs), a adoção do Big Data nas suas rotinas administrativas já é uma realidade muito próxima, pois o fornecimento de serviços em modelo Software as a Service (SaaS) conseguiu baratear e democratizar o acesso às ferramentas.

Mas isso não quer dizer que, se não investirem em SaaS, não conseguirão fazer suas gestões baseadas em dados. Os PMEs podem começar com análises de dados internos.

Tomemos um e-commerce como exemplo. Você pode coletar os dados sobre o tempo de carregamento de páginas, produtos com maior volume de vendas e resultados de campanhas de marketing.

O BI não necessita especificamente do Big Data. Você pode desenvolvê-lo com dados locais e, assim, alcançar excelentes resultados.

Uma boa dica para quem quer trabalhar uma gestão orientada a dados é a adoção de softwares de gestão (ERP), nos quais é possível armazenar os dados internos da sua empresa, como o estoque e o controle financeiro, por exemplo.

Alguns problemas ao adotar o BI e o Big Data

Apesar de todos os benefícios oferecidos pela adoção do BI e do Big Data às empresas e o seu anseio por crescimento, é preciso que, além de investimentos financeiros, invista-se em conhecimento.

Uma pesquisa realizada em 2016 sobre o cenário atual do Business Intelligence no Brasil identificou que a maioria dos projetos de BI não alcançam os resultados esperados devido à falta de conhecimento prévio sobre os seus conceitos.

Notou-se, ainda, que o fator financeiro não é o principal problema na implantação de um projeto de BI, mas sim a falta de mão de obra qualificada e a inexperiência dos empresários e dos usuários do sistema.

Por ser algo relativamente novo em nosso país, esses problemas são comuns, mas que serão resolvidos em breve por ser uma tendência muito forte e, ao que parece, que veio para ficar.

Como utilizar na sua empresa

Cada uma das ferramentas apresentadas aqui possui um conjunto de vantagens que a sua empresa gozará ao aplicá-las. Mas por que não as utilizar em conjunto?

Sem dúvidas, a empresa que o fizer conseguirá se destacar no mercado de forma única e aumentar consideravelmente o seu faturamento, uma vez que:

  • o Business Intelligence interpreta as informações existentes na realidade e rotina da organização, definindo assim as melhores hipóteses;
  • o Big Data aponta para novos caminhos a partir da estruturação de dados.

Lembrando que por meio do Big Data é realizada a mineração de dados precisa, e que o BI tangibiliza as informações para facilitar decisões.

Se a sua empresa é uma PME, a melhor opção para se iniciar o trabalho com Big Data e BI é a utilização de uma ferramenta de CRM, como já dissemos. Por meio dessas ferramenta, é possível armazenar todos os registros de venda, contatos de cliente, opiniões dos consumidores, entre outros, e tudo isso pode ser usado no Big Data e no BI pelas pequenas empresas.

Por ser uma ferramenta mais simples que o Big Data, a exigência de tecnologias é menor e não necessita de uma equipe de TI especializada. Mas lembre-se de que não se trata apenas de investimentos em tecnologia.

Mesmo que a tecnologia seja fundamental para o armazenamento e análise dos dados, trabalhar essas informações a fim de se extrair os melhores insights exige um esforço da empresa. É um erro enorme investir grandes verbas em tecnologia, se não se tem um objetivo claro a ser alcançado.

A utilização do Big Data e do BI possibilitam a descoberta de informações sobre potenciais clientes, mercado e concorrência. Mas, com tantas possibilidades, o 1º passo deve ser a identificação de um problema e, a partir dele, traçar o objetivo da análise dos dados.

Quais insights podemos obter?

Um dos grandes problemas é a identificação dos insights em meio a tantas informações obtidas. Veja alguns exemplos do que pode ser encontrado:

Controle financeiro

Em qualquer empresa, o setor financeiro gera e armazena, dia após dia, uma grande quantia de dados e de informações ligadas às movimentações dos clientes.

São infinitos rastros deixados por meio de inúmeras aplicações, resultando em uma atmosfera ideal para realização de um gerenciamento de informações em nível de excelência. Contudo, é essencial que se possua um software robusto e especializado em mineração de dados.

Redução do churn

Para se ter uma dimensão do impacto que a saída de clientes de sua base ativa, estima-se que, nos EUA, até 30% dos clientes sejam vulneráveis à migração de uma empresa para a concorrência.

Por meio da compreensão desse fato, muitas instituições do ramo financeiro passaram a usar a análise de dados para rastrear as manifestações emocionais dos correntistas.

Eles acompanham o comportamento de seus clientes em mídias sociais e sites de reclamações, o que lhes permite diagnosticar, com antecedência, suas insatisfações e ganhar tempo para neutralizá-las antes que optem pelo encerramento da conta.

Direcionamento das ações de marketing

Com a realidade de um consumidor cada vez mais acessível pelo multicanal (omnichannel), é necessário que se integre todos os canais de comunicação de sua empresa, permitindo a compreensão plena do comportamento do cliente.

Esse conhecimento aprofundado da realidade de seu mercado pode ser alcançado por meio da realização da maior segmentação do público-alvo.

Como já dissemos, o entendimento de seus hábitos, perfis de consumo e informações sociais e demográficas é possível graças à coleta e análise dos dados de todos os seus consumidores e possíveis consumidores.

Maximização do ROI

Os investimentos realizados por qualquer empresa devem, obrigatoriamente, trazer retornos precisos e “volumosos”, principalmente nas questões de marketing.

Por essa razão, cada ação de marketing deve ser acompanhada em tempo real por ferramentas de monitoramento e de redes sociais.

Se uma determinada campanha não está trazendo o retorno esperado, ou pior, gera prejuízos e experiências negativas ao consumidor, é primordial que se identifique qual é e de onde vem essa falha rapidamente, permitindo a empresa tomar as medidas corretivas.

Aumento de vendas no varejo

O crescimento da utilização do Big Data e do BI no varejo é indiscutível, e aumentar as vendas depende de conhecimento aprofundado do público-alvo — o que passa, obrigatoriamente, pelo desenvolvimento de um sistema de análise baseada em alta tecnologia.

Somente por meio desse conhecimento será possível compreender as necessidades de seus clientes e o seu modo de agir, oferecendo soluções adequadas ao seu perfil.

Estreitamento das relações com clientes

As soluções em Big Data e Business Intelligence devem processar todas as interações dos clientes com a empresa (a partir das mídias sociais, do CRM de sua empresa, de blogs), no intuito de gerar relatórios e gráficos que revelam o valor da vida útil de cada cliente, seus anseios e expectativas em relação à sua empresa.

Esta compreensão deste relacionamento permite, entre outras coisas, aumentar as vendas cruzadas de acordo com o momento e a necessidade de cada pessoa.

Geração de valor aos programas de fidelidade

Compreender melhor a jornada de compra de seu consumidor é primordial na elaboração de programas de fidelidade realmente efetivos.

Para ilustrar esta questão, podemos citar o case do Grupo Pão de Açúcar, que passou a utilizar, em 2015, ferramentas de análise de dados para fidelizar seus clientes.

Por meio de um sistema, eles mapeiam os antigos consumidores (que deixaram de frequentar a rede) e, em seguida, realizam um levantamento dos produtos preferidos de cada um deles.

A descoberta e associação destes dois fatores, permitiu a rede Pão de Açúcar lançar cupons de descontos especiais e oferecer promoções personalizadas para cada cliente, agregando valor ao seu programa de fidelidade e estimulando o consumidor a retornar para a rede.

Personalização serviços

Compreender qual é a utilização de um determinado produto ou serviço por parte de seus clientes é essencial para a criação de outros produtos que, associado ao que o cliente já possui, possa suprir suas necessidades de maneira assertiva e personalizada.

O que podemos concluir?

O dinamismo do mundo moderno exige gestores com grandes conhecimentos sobre práticas concorrenciais, além do cenário macroeconômico e, acima de tudo, com a maior antecedência o possível.

Para isso, é necessário possuir uma visão completa sobre todos os públicos de sua empresa, prevendo comportamentos, inovações de seus concorrentes e possíveis aumentos de custos. E, para antever todos estes possíveis cenários, é fundamental a utilização de ferramentas especializadas.

O mundo acordou para Big Data e para o Business Intelligence, ou seja, os sistemas de análise de dados estão presentes em empresas dos mais diversos portes e segmentos, dos gigantes da tecnologia às PMEs.

Não importa se você é gestor de uma grande companhia ou se você simplesmente tem um e-commerce de roupas e precisa intercruzar dados como faixa etária, sexo, localização e preferências de 5 mil usuários por mês.

O Big Data e o BI devem ser utilizados como uma bússola por todo e qualquer empreendedor de sucesso que queira crescer e utilizar seu conhecimento privilegiado do mercado para se destacar frente a concorrência.

Gostou de saber um pouco mais sobre o Big Data e o Business Intelligence? Assine a nossa newsletter e receba muitas outras informações!

Business Intelligence: você sabe como usar?

Business Intelligence: acesso rápido e seguro ao conjunto de informações que circulam no empreendimento. Essa ferramenta utiliza métodos, soluções e processos para análise e entendimento de uma elevada quantidade de informações processadas.

Mas engana-se quem acredita que o BI deve ser utilizado somente por grandes empresas: ele está presente em todas as áreas, inclusive na saúde!

Se não sabe como fazer isso, não é preciso se preocupar, pois está no lugar certo! Neste post, você vai entender como usar o Business Intelligence dentro de hospitais, clínicas e laboratórios. Vamos lá!

Para que serve o Business Intelligence na área da saúde?

O fluxo de dados produzidos pelas empresas é cada vez maior, reforçando a importância em se realizar uma gestão dessas informações.

E não pense que é diferente na área da saúde: o número de atendimentos é alto, o que resulta em uma grande quantidade de informações sobre cada paciente, que deve ser processada e analisada.

É aí que entra o BI: esse sistema faz a gestão de dados, desenvolvendo uma visão estratégica para melhor tomada de decisões.

Assim, um hospital, por exemplo, pode armazenar as informações de seus pacientes e otimizar o processo de atendimento, já que os dados podem ser acessados com maior rapidez e eficiência.

Essa ferramenta permite que a informação correta chegue às pessoas certas, ou seja, não é mais necessário separar os dados, pois eles já são enviados para cada profissional da saúde, reduzindo o tempo para transmissão das informações.

Como usar o Business Intelligence nesse campo?

Tomada de decisão

Como faz a análise de todas as informações, o BI auxilia na tomada de decisão dos profissionais, especialmente nos níveis tático e estratégico.

Esse sistema de apoio à decisão tem um banco de dados com informações diversas, desde pacientes até funcionários.

Desse modo, é possível buscar e interpretar os dados, com o intuito de fazer a melhor escolha para o paciente — já que é possível acessar todo o seu histórico, desde o nascimento.

Paralelamente, as decisões com relação aos atendimentos podem ser otimizadas, já que, com o Business Intelligence, se tem uma moderna infraestrutura no banco de dados, com estratégias para atender os pacientes, mesmo com o elevado volume de informações.

Informação de dados

A principal função do BI é melhorar o desempenho da organização, aprimorando a tomada de decisões. Porém, para que ele chegue a esse potencial, é preciso ter funcionalidade e flexibilidade para atender as necessidades de toda a equipe.

Ou seja, é preciso que o fluxo de informações atenda às diferentes necessidades de cada funcionário, para que ele possa ter acesso aos dados de que necessita, mas sem deixar de levar em consideração todo o fluxo de informações.

Essa necessidade mostra como é importante ter um banco de dados confiável — com segurança suficiente para que as informações possam ser acessadas somente por pessoas autorizadas.

Esse sistema deve suportar uma alta carga de informações, além de separá-las de acordo com as necessidades do hospital ou clínica, com suporte para consultas constantes.

Dessa maneira, o Business Intelligence permite que sempre se tenha acesso aos dados, além de filtrá-los de acordo com o profissional que vai receber essas informações, permitindo que o processo de transmissão seja mais rápido e direto.

Como usar o BI da melhor maneira possível na minha clínica?

Utilize a tecnologia como aliada

Que a tecnologia está presente em todos os procedimentos, não é novidade para ninguém, concorda? Então não a deixe de lado!

E isso pode ser feito implementando o Business Intelligence! Com ele, é possível ter acesso mais rápido às informações de cada paciente, além de fazer uma triagem daquilo que é realmente necessário, sem perder tempo procurando pelo que deseja.

Além disso, ele pode atuar em conjunto com outro software de gestão, otimizando os processos realizados em sua clínica.

Os procedimentos serão realizados mais rapidamente, já que os funcionários terão acesso somente aos dados de que necessitam, facilitando a tomada de decisão.

Centralize o Business Intelligence

Como o BI filtra as informações e as analisa de acordo com a área pretendida, é importante que ele esteja centralizado.

É preciso ter um conjunto padronizado de modelos, para que todos os departamentos possam compreender as informações que são repassadas.

Assim, não é preciso perder tempo tentando desvendar os dados que são repassados, já que o procedimento adotado é o mesmo em toda a clínica.

Além disso, os relatórios gerados pelo sistema podem ser analisados como um todo, auxiliando na tomada de decisão sobre o paciente.

Tenha suas decisões aliadas às metas da clínica

O Business Intelligence tem como objetivo auxiliar na tomada de decisões com o tráfico de dados de cada paciente. E com relação à empresa como um todo?

Essa ferramenta também contribui para uma melhor tomada de decisão a nível corporativo. Com ela, é possível usar um conjunto integrado de ferramentas, construindo um programa abrangente de gerenciamento do desempenho.

Essa gestão controla os processos de tomada de decisão organizacional, administrando as ferramentas e aliando as estratégias da clínica com o processo de atendimento dos pacientes, permitindo que as decisões sejam benéficas para ambas as partes.

Tenha funcionários capacitados

De nada adianta implementar as ferramentas de Business Intelligence em sua clínica se seus funcionários não souberem empregá-las, concorda?

Os usuários são o principal meio de intermédio para propagação das informações — ou seja, são peças essenciais para o sucesso do BI.

Caso seja necessário, ofereça treinamentos, mostrando como esse sistema funciona e a importância do uso correto dessa ferramenta.

É preciso educar o usuário, para que ele compreenda como se dá o processo de transmissão das informações, contribuindo para que os dados cheguem ao seu destino corretamente.

Assim, pode-se ter um modelo de dados consistente e claro, mesmo com a inclusão de mais informações constantemente.

É possível, ainda, que todos os setores da clínica trabalhem em conjunto, otimizando os processos de tomada de decisão e atendimento dos pacientes.

Percebeu como é importante saber utilizar o Business Intelligence? Essa é uma ferramenta importante para a área da saúde e, por isso, não deve ser ignorada!

Gostou de conhecer mais sobre o BI? Então entre em contato conosco e saiba mais sobre esse e outros sistemas de gestão!

KPI: como definir indicadores de desempenho

KPI: como definir indicadores de desempenho

Toda empresa com serviços de alta performance avalia constantemente o desempenho das suas rotinas. Para executar esse processo, uma série de indicadores podem ser utilizados, como o de disponibilidade de serviços de TI e o de tempo médio de atendimento. Eles são definidos de acordo com as estratégias e os objetivos do empreendimento a médio e longo prazo.

Nesse cenário, alguns indicadores ganham destaque pela sua importância e relação com os objetivos da empresa. Eles são chamados de KPIs e, diante da sua relevância, precisam ser definidos de forma precisa e revisados continuamente.

Entender o que são indicadores de desempenho e como cada tipo de métrica afeta a sua empresa é fundamental para manter o negócio competitivo. Para conseguir criar processos inteligentes, de qualidade e conectados com a necessidade do mercado, a companhia deve fazer um bom uso de métricas de performance.

Quer saber mais sobre os KPIs e como eles afetam a sua empresa? Então veja neste post como esse tipo de indicador é estruturado e qual é a sua relação com os resultados de uma empresa!

O que são indicadores de desempenho

Sigla para Key Performance Indicator (algo que, em português, pode ser traduzido como Indicador Chave de Performance), o KPI é um tipo de indicador utilizado para avaliar como ações em processos internos são capazes de atender aos objetivos de médio e longo prazo definidos pela empresa.

Eles podem ser aplicados em diferentes áreas da companhia, dando ao gestor uma visão ampla e precisa sobre como cada aspecto da cadeia operacional influencia nos resultados financeiros obtidos a cada regime fiscal.

Os KPIs podem ser registrados por meio de números ou taxas percentuais. Caso a empresa precise avaliar a taxa de conversão das suas campanhas de marketing on-line, por exemplo, o indicador será definido a partir de uma porcentagem. Já a identificação do número de pedidos entregues dentro do prazo é feita por meio de um número que será modificado a cada mês.

Como os KPIs se diferenciam de outros indicadores

Os KPIs não devem ser confundidos com outros tipos de métricas ou indicadores de desempenho. Cada indicador chave de performance é feito para avaliar fatores críticos da empresa e que sejam de alta relevância para as estratégias definidas por gestores e líderes operacionais.

No entanto, uma métrica não nasce como um KPI, mas pode se tornar um deles rapidamente. Conforme as demandas do negócio forem se modificando ao longo dos anos, os fatores que merecem atenção dos gestores se transformarão. Nesse momento, é ideal modificar os KPIs e avaliar quais métricas podem “subir de nível” e ganharem o status de indicadores chave de desempenho.

Pense, por exemplo, nos indicadores de desempenho relacionados à disponibilidade do site de vendas da companhia. A partir do momento em que o empreendimento passa a ter o seu e-commerce como principal fonte de renda, as métricas utilizadas para avaliar como as páginas do negócio estão funcionando ganham importância. Como consequência, elas passam a ser vistas como KPIs.

Em outras palavras, o indicador chave de performance deve mensurar algo que é valioso para a empresa. Isso não ocorre com outras métricas que, apesar de medirem o desempenho de diferentes aspectos da companhia, são utilizadas também em rotinas comuns. Esse é o caso de indicadores que não estão diretamente ligados ao core business do empreendimento, ou seja, os que estão relacionados com atividades secundárias.

Qual é a importância de definir os KPIs corretos para a gestão da empresa

Os KPIs possuem um papel de destaque na avaliação das medidas tomadas pela empresa a médio e longo prazo. Eles são uma ferramenta básica de gestão e devem fazer parte da rotina do negócio.

Quanto maior a integração de um KPI no dia a dia de uma empresa, maior será a sua capacidade de demonstrar ao gestor como as suas estratégias estão afetando os lucros do negócio. Nesse sentido, um KPI pode ser visto como uma ferramenta de comunicação, que permite diferentes setores identificarem o resultado do seu trabalho e o impacto que ele causa a médio e longo prazo.

Verificando os seus KPIs regularmente, a empresa pode otimizar as suas rotinas e identificar pontos que necessitam de melhoria rapidamente. Assim, a promoção de uma cultura de excelência transformará cada equipe, que contará com feedbacks constantes sobre a avaliação da sua performance.

Em outras palavras, o KPI deve ser visto como uma ferramenta estratégica. Por meio dele, gestores conseguem identificar como os fatores que afetam diretamente a lucratividade da empresa estão, realizando mudanças regulares e maximizando a competitividade da companhia.

Como definir KPIs de acordo com os seus objetivos de médio e longo prazo

A medição de um KPI deve ser definida de forma estratégica, avaliando os resultados do negócio e como o indicador pode auxiliar a companhia a atingir os seus objetivos. Assim, distorções são eliminadas facilmente, garantindo que o gestor terá uma visão precisa sobre o real estado da empresa.

É necessário ter um profundo conhecimento da cadeia operacional do negócio, o seu funcionamento, as metas de médio e longo prazo. Esses fatores guiam o gestor e tornam mais simples a separação entre aquilo que é um KPI e aquilo que é apenas uma métrica comum.

Para te ajudar nesse processo, separamos algumas estratégias para criar indicadores de qualidade. Veja abaixo os principais fatores que caracterizam um bom KPI:

1. É fácil de ser mensurado

Uma empresa não pode gerenciar aquilo que ela não conhece. Nesse sentido, o bom KPI é aquele que pode ser avaliado por analistas e gestores com facilidade e da forma mais precisa possível. Só assim será possível identificar pontos que necessitam de melhoria e como cada abordagem impacta nos resultados financeiros da companhia.

Defina KPIs claros e transparentes. E sempre adote as ferramentas certas para fazer uma medição precisa de cada métrica.

Se o negócio possuir um KPI para a disponibilidade de um sistema, por exemplo, é importante que o mecanismo de monitoramento consiga identificar todas as pausas de funcionamento, o tempo que elas duraram e como afetaram a rotina da empresa. Assim, a longo prazo, o gestor poderá trabalhar de maneira estratégica, otimizando continuamente as rotinas de trabalho.

2. Está alinhado com os objetivos do negócio

O KPI é um indicador utilizado em fatores que estão diretamente relacionados com os resultados da empresa. Diante disso, ele deve ser capaz de mostrar para a companhia se os seus objetivos estão sendo alcançados. Assim, o tempo de resposta a falhas na cadeia operacional será reduzido drasticamente.

Mantenha uma rotina de comunicação integrada com todos os setores do negócio. Isso criará o ambiente ideal para um alinhamento contínuo de estratégias. Todos trabalharão lado a lado identificando quais são as métricas mais importantes e como cada uma delas pode afetar a busca por melhores resultados.

3. Possui relevância para a equipe

A definição de cada indicador deve ser feita buscando evitar que o KPI se torne um “indicador de vaidade”. Esse termo é utilizado para indicar métricas que não mostram como uma rotina impacta nos resultados na empresa, mas, ainda assim, passam uma imagem de que tudo está funcionando corretamente.

Indicadores como o número de visitas de uma página, por exemplo, podem não ter grande relevância para avaliar o impacto financeiro de uma campanha de marketing. Ainda que eles indiquem que a página foi popular, eles não refletem a capacidade que a estratégia teve de converter potenciais clientes em consumidores.

Sempre avalie se cada métrica está mesmo alinhada com as necessidades da empresa e com aquilo que é realmente importante para garantir a sua lucratividade. Não tenha medo de fazer mudanças, caso julgue necessário: KPIs podem ser alterados constantemente, sendo o mais importante manter um conjunto de indicadores capazes de guiar o empreendimento a ter melhores resultados.

4. Auxilia a empresa a tomar boas decisões

Um bom KPI auxilia o gestor a avaliar o impacto das suas medidas e a tomar escolhas inteligentes. Em outras palavras, ele deve estar integrado de tal forma na rotina do negócio que o gestor possa utilizá-los como uma ferramenta estratégica, fundamental para atingir os objetivos de médio e longo prazo.

5. Passa por avaliações regularmente

O KPI precisa ser avaliado regularmente pela empresa. O acompanhamento contínuo dos resultados é fundamental para que problemas possam ser identificados e a companhia consiga avaliar o que funciona e o que precisa ser modificado. Faça mudanças regularmente, molde os KPIs de acordo com as necessidades do negócio e, assim, garanta o melhor uso possível dos recursos disponíveis.

O investimento em KPIs deve ser visto como uma estratégia fundamental para tornar o negócio mais inteligente e conectado com as necessidades do mercado. Ele permite que a empresa faça um planejamento de médio e longo prazo mais eficaz, evitando erros e prejuízos.

Cada indicador de desempenho dá ao negócio a chave para identificar problemas, avaliar o impacto das suas rotinas e processos na lucratividade da empresa e otimizar estratégias de mercado. Com sua definição, profissionais poderão atuar com um fluxo de trabalho mais inteligente e competitivo.

Agora que você já sabe o que são indicadores de desempenho e qual a sua importância, assine a nossa newsletter e fique por dentro das novidades do nosso blog em primeira mão!

Empresário: aprenda como implantar Inside Sales na sua PME

Empresário: aprenda como implantar Inside Sales na sua PME

Se você tem uma noção ainda muito vaga sobre o assunto, ajeite-se melhor na sua cadeira: vamos falar de Inside Sales na sua PME.

Neste post, você verá como é possível implementar essa metodologia de vendas que tem como alguns dos seus principais objetivos melhorar a sua gestão de vendas, aumentar o volume do faturamento e proporcionar o crescimento do seu negócio. Continue a leitura!

Inside Sales no Brasil

Aprimorando-se desde os anos 50, o Inside Sales, trabalhado inicialmente por empresas dos Estados Unidos, ganhou uma maior popularidade no território nacional na década de 90.

Apesar de não ser muito novo por aqui, ainda há uma confusão sobre o seu conceito, o que faz com que algumas empresas não aproveitem bem esse modelo de negócio.

O problema é que muitos empresários ainda entendem que vender de dentro da empresa (Inside Sales) é o mesmo que fazer telemarketing, mas essas estratégias nunca podem ser confundidas entre si.

Enquanto o telemarketing, ativo ou passivo, costuma ter objetivos de vendas de produtos com baixa complexidade e utiliza scripts com toda a conversa programada, o Inside Sales implica em contatos telefônicos, mas o atendimento vai muito além disso.

No Inside Sales, a ideia é conseguir fazer o serviço de vendas utilizando tecnologia que permita ao consultor de vendas conduzir todo o atendimento de maneira profissional e sem abrir mão de bons materiais de apoio. Esses materiais podem ser, por exemplo, reuniões virtuais com outros participantes, como um técnico da empresa do cliente, por meio de ferramentas de vídeo ou webconferência, e-books e apresentações.

Além disso, é fundamental conhecer a empresa e o ramo de atuação dos clientes, o que, novamente, deixa o telemarketing de fora desse tipo de estratégia de vendas.

Entendendo bem esse conceito de trabalho e sabendo que, no Brasil, empresas de pequeno e médio porte têm uma boa aceitação da metodologia, fica bem mais fácil conseguir extrair melhores resultados no final do mês.

Vantagens do Inside Sales na sua PME

Quando bem aplicado e desenvolvido de maneira adequada, o Inside Sales consegue proporcionar resultados bem consistentes.

Um deles é a otimização do trabalho dos vendedores. Exigindo um menor volume de deslocamentos, os custos com transporte e um volume de clientes atendidos em um menor período de tempo conseguem ditar um ritmo mais acelerado de processos de vendas.

Esse aumento de atendimentos acaba fazendo com que cada um dos seus consultores consiga passar mais vezes pela metodologia, o que fará com que eles aprimorem naturalmente a forma de trabalhar.

Uma consequência direta desse aumento de volume de clientes atendidos e de processos mais maduros conduzidos pelos vendedores é o aumento do faturamento. Além disso, menores gastos com muitas reuniões externas também ajudam a melhorar as contas.

Ainda que não se tenha, no início, muito mais vendas fechadas, a economia proporcionada pelo processo oferece um bom respiro para o fluxo de caixa do seu negócio.

Quanto aos clientes, os processos mais remotos ajudam na realização de atendimentos de última hora. Reuniões que poderiam só acontecer na semana que vem, dependendo da agenda dos envolvidos, podem ser realizadas hoje à tarde, já que existe um horário vago e que ninguém precisa se deslocar.

Além disso, com um volume maior de clientes, sua empresa acaba tendo mais indicações. Mesmo que um processo de vendas não seja fechado, seu contato comercial pode acabar indicando sua empresa para outra que tenha uma maior necessidade do que você tem a oferecer.

Com mais exposição, mais chances, também, a marca terá de indicações e penetração de mercado.

Aqui, um último ponto que vale a pena ser lembrado é que Inside Sales não elimina o trabalho tradicional de visita a clientes pelo modelo tradicional (Outside Sales). Alguns clientes podem ser mais conservadores e preferir pela metodologia convencional.

Como implementar Inside Sales na sua PME

Entendido o panorama de funcionamento de Inside Sales e seus benefícios, é chegada a hora de tratarmos da melhor maneira de se implementar essa metodologia na sua empresa.

Isso é algo simples de se fazer, mas que exige muita disciplina e foco em cada parte do processo para que seja garantida uma boa qualidade. Do contrário, seus resultados podem ficar menos consistentes.

Depois que já tiver raciocinado e definido quais são suas metas, como medi-las, quais são os esforços que pretende e pode utilizar no processo de implantação do Inside Sales e também pensar nos prazos, o que precisa ser feito é:

1. Treinar a sua equipe

Seu time de consultores de vendas precisa se familiarizar com a nova metodologia. Para isso, faça treinamentos, rodadas de reuniões preparatórias e tire todas as dúvidas.

Eles precisam entender que não serão mudados de função. Na verdade, estão sendo supridos com mais ferramentas de vendas.

Lembre-se de realizar algumas simulações para que os consultores possam entender e assimilar tudo melhor. Assim, na hora da prática, o processo flui mais tranquilamente.

2. Preparar material de apoio

Como estamos tratando de produtos e/ou serviços que têm algum valor agregado e podem exigir um pouco mais de foco e entendimento por parte dos clientes, possivelmente uma simples exposição oral não será o suficiente para passar a mensagem por completo.

Além disso, materiais de apoio, se bem confeccionados, tornam-se ótimas ferramentas de inbound marketing. Assim, crie e-books, guias, manuais, apresentações e qualquer conteúdo que seja útil no processo de apresentação e fechamento de vendas. Seus consultores vão agradecer bastante — e seu relatório de vendas também.

3. Ter uma boa infraestrutura

Nenhum sistema de Inside Sales vai funcionar se seus recursos não conseguirem sustentar um sistema de comunicação decente.

Telefones que não funcionam bem, linhas que caem ou têm chiado, conexões de internet instáveis e lentas são coisas que você não poderá permitir.

Cuide bem da sua infraestrutura para que seu pessoal possa trabalhar. Esse investimento, com certeza, vai se pagar.

4. Fazer uma transição gradual

Não adianta querer mudar tudo do dia para a noite. É importante ter paciência e fazer as coisas aos poucos.

Com o tempo, sua empresa vai começar a acertar mais em quais materiais de apoio funcionam e sua equipe vai se familiarizar com as ferramentas de conferência e qual é a melhor forma de abordagem para cada tipo de perfil de cliente. Por isso, vá com calma e faça essa mudança da rotina de trabalho de maneira natural e sem atropelos.

Falando em processos de mudança interna, para que você consiga programar melhor a implantação do Inside Sales na sua PME, seria interessante que você também desse uma olhada em outro material que preparamos: como desenvolver um planejamento estratégico empresarial para PMEs.

Telemedicina: entenda o que é e como funciona

Telemedicina: entenda o que é e como funciona

Que a tecnologia é uma forma de melhorar o relacionamento da empresa com o cliente não é novidade para ninguém, concorda? Então, que tal utilizar esse conceito na medicina? É isso mesmo que você está pensando: recursos tecnológicos nessa área proporcionam um atendimento médico de qualidade ao paciente.

Mas como isso é possível? Com a telemedicina! Trata-se de uma grande tendência, que veio para revolucionar o setor, especialmente no que diz respeito à entrega de resultados dos exames médicos.

Interessou-se pelo assunto? Então continue a leitura e saiba mais sobre a telemedicina!

O que é telemedicina?

É um termo que tem sua origem na palavra grega tele, cujo significado é distância — assim como ocorre nos vocábulos televisão e telefone, por exemplo. Logo, podemos definir que a telemedicina é qualquer prática médica que pode ser realizada a distância.

Ela é mais do que uma maneira de aliar tecnologia e medicina, pois utiliza todos os recursos disponíveis com o intuito de fornecer um melhor atendimento ao paciente, mesmo que ele esteja em locais de difícil acesso.

Os médicos podem ter acesso aos exames, transpondo barreiras socioeconômicas, culturais e geográficas. Assim, a prática facilita não somente a comunicação dos profissionais da saúde com seus pacientes, por meio das tecnologias de informação e comunicação, mas também permite um intercâmbio seguro de informações.

Para que você tenha uma clara noção do que é a telemedicina, vamos explicá-la a partir de um exemplo: suponha que você resida em uma cidade do interior, que não possui alternativas para tratar sua patologia. Devido a isso, seu médico recomenda um especialista de outro município.

Mas que tal realizar sua consulta sem que seja necessário se deslocar? A telemedicina possibilita isso! O médico responsável enviará seus exames ao profissional indicado por ele, que fará uma avaliação e sugerirá formas de tratamento, por meio do intercâmbio de informações.

Qual é a importância dessa prática?

É claro que sim. Poderíamos deixar os argumentos somente no tópico anterior, mas vamos além. A telemedicina é essencial para que profissionais da saúde possam realizar atendimentos às pessoas que moram em locais de difícil acesso.

Assim, com essa tecnologia, os pacientes têm a chance de receber o tratamento adequado. O que antes era disponibilizado somente nos grandes centros urbanos, hoje tem seu acesso facilitado a partir dos serviços ofertados por médicos especializados na área.

Além disso, há uma melhoria na assistência primária aos pacientes, com o uso dos diversos tipos de tecnologias da comunicação. Outro benefício associado a esse campo é o aumento da possibilidade de pesquisas e avaliações, com mais acesso aos dados dos pacientes, que ficam armazenados em um sistema na nuvem.

Dessa forma, os serviços de saúde podem ser ofertados a todos — até mesmo àqueles que moram em locais remotos. Ou seja: é possível um aproveitamento comum dos recursos, pois os profissionais passam a atuar em qualquer área.

É importante lembrar que essa descentralização não é vantajosa somente no rompimento de barreiras geográficas, mas também na contribuição para uma melhor troca de informações entre quem atua no setor de saúde, o que pode agregar ainda mais conhecimento sobre determinadas práticas médicas.

Como funciona a telemedicina?

A telemedicina pode ser dividida em 3 principais frentes: teleducação, teleassistência e emissão de laudos.

A primeira vertente é focada no profissional da saúde (como médicos e enfermeiros) que reside em regiões mais afastadas — em geral, longe dos centros urbanos. O objetivo é capacitá-lo e prepará-lo para situações comuns da prática médica, com videoaulas, palestras, programas de reciclagem e e-learning.

Já a teleassistência é a frente que tem por princípio monitorar os pacientes nos seus próprios domicílios ou nos centros de saúde. O acompanhamento é realizado por médicos e especialistas que se comunicam com outros profissionais a distância, buscando sempre o melhor atendimento.

Para garantir uma interação eficiente, são utilizados diversos equipamentos que fazem a avaliação dos parâmetros clínicos e enviam os dados para aqueles que não estão presentes, que podem, assim, oferecer uma segunda opinião sobre o caso.

Por último, a emissão de laudos a distância facilita o diagnóstico da doença. Isso porque os exames podem ser realizados em qualquer lugar, e os pareceres dos profissionais são emitidos independentemente da localização, por meio das tecnologias de comunicação.

Esses dados ficam armazenados em sistemas com total segurança e podem ser acessados quando for necessário.

Há desafios para a sua implantação?

Infelizmente, ainda existem alguns impasses nos programas de telemedicina. Uma dificuldade encontrada frequentemente é a de realizar a gestão de desempenho no que diz respeito à mudança.

Isso implica em educar profissionais e pacientes quanto ao uso dessa nova vertente, fazendo com que aprendam a realizar consultas e transmitir informações de maneiras inovadoras. Mas esse é um desafio que já está sendo vencido, especialmente devido às inúmeras vantagens da prática.

Vale ressaltar que, ao contrário do que muitos acreditam, a tecnologia não é um empecilho. Atualmente, grande parte das localidades brasileiras tem acesso à internet, o que facilita a troca de informações entre profissionais da saúde.

Como se dá a regulamentação?

A prática é regulamentada de acordo com as regras da Associação Americana de Telemedicina, possuindo reconhecimento nas leis brasileiras e nos conselhos de medicina. Além disso, as empresas brasileiras que prestam o serviço devem ter um médico responsável e possuir registro no conselho de medicina regional.

No Brasil, a telemedicina vem se consolidando a cada ano, demonstrando um crescimento promissor e contribuindo para uma disseminação mais efetiva da prática em programas de cooperação e assistência remota em saúde.

Por último, é necessário deixar claro que o uso da técnica não tem o intuito de substituir a medicina tradicional. Ela somente busca complementar a rotina médica, auxiliando pacientes que não podem receber atendimento de qualidade.

Gostou de saber mais sobre a telemedicina? Além de ser uma prática que rompe diversas barreiras, ela surgiu para tornar a área acessível a qualquer local do país, promovendo uma boa assistência às pessoas.

Você já conhecia a telemedicina? Interessou-se pela área? Então que tal compartilhar este conteúdo nas redes sociais e ajudar os amigos a entender do que se trata? Não os deixe de fora!

Saiba como melhorar o seu networking

Todo profissional que está entrando ou já faz parte do mercado de trabalho tem um networking que define seus relacionamentos profissionais. Mas ter, apenas, não é suficiente. É preciso alimentar essas relações, para que as conexões se mantenham ativas e se multipliquem.

Aliás, talvez o verbo “alimentar” seja realmente o mais adequado para a gestão da rede de contatos profissionais. Afinal de contas, o networking é como um sistema vivo que precisa de estímulos e dedicação para prosperar.

Quando bem administrado, pode trazer bons frutos tanto para o profissional quanto para a empresa em que ele trabalha, então, se você está em busca de estratégias realmente efetivas para melhorar seu networking, este post é uma leitura obrigatória. Conheça já nossas dicas!

Repense o conceito de networking

O primeiro passo a se dar para melhorar o networking é compreender sua amplitude.

Como uma rede de contatos, ele pode ser entendido como o cuidado em construir e manter relacionamentos com indivíduos que podem ser úteis ao profissional e que também podem ser ajudados por ele.

Em outras palavras, ele não deve ser uma via de mão única.

Classifique seus contatos

É preciso gerenciar os contatos com profissionalismo, e não apenas como uma lista de telefones do celular.

Criar planilhas com os dados gerais dos contatos, origem do relacionamento, em qual ramo e cargo eles estão atualmente, quando foi seu último contato e outras informações relevantes pode auxiliar na manutenção dos relacionamentos.

Com esses dados organizados, é possível dar prioridade para as interações com aqueles que podem gerar novas oportunidades e negócios no curto prazo, por exemplo.

Independentemente do momento vivido, é importante que todos os contatos sejam armazenados e tenham estímulos frequentes, como colegas de trabalho do último emprego, amigos da faculdade, palestrantes e consultores que tenham visitado a empresa eventualmente para treinamentos.

Alinhe seu networking com seu plano de carreira

O plano de carreira é fundamental para que o profissional crie estratégias para alcançar seus objetivos, e alinhar o networking com esse planejamento significa usá-lo de forma inteligente.

Se um gestor deseja fortalecer sua atuação na área de planos de saúde, é fundamental que fomente seus contatos com gestores hospitalares, administradores de laboratórios e diretores de outros planos de saúde, por exemplo.

Cresça a rede de contatos

O networking não precisa se limitar às relações de primeiro grau. Pedir que a rede atual de contatos promova a apresentação para novos contatos é muito comum e aceitável.

Além disso, aproveitando o crescimento das relações online, interagir com outros gestores pelas redes sociais especializadas, acompanhar e ler seus blogs também é uma maneira para crescer a rede de contatos, assim como participar de cursos e eventos do setor.

Crie valor e ajude sua rede de relacionamentos

Se o networking é uma troca, o profissional deve demonstrar seu valor para o relacionamento.

Estar atento às necessidades dos demais, intermediar novas conexões e ajudar na solução de demandas específicas de seus contatos é uma forma de demonstrar parceria e interesse pelo sucesso deles.

Isso também demonstra a força da rede de contatos do profissional, fazendo com que outros indivíduos almejem fazer parte dela.

Considere fazer investimentos pessoais

Se a empresa não puder arcar com a participação do profissional em todos os eventos do setor ou não produzir brindes e lembranças em quantidade suficiente para a rede de contatos, é necessário considerar fazer alguns investimentos.

Essas interações e lembranças para agradecimento da parceria são tão importantes para a empresa quanto para os profissionais que trabalham nela.

Faça uma estratégia de networking para eventos

Um profissional que queira melhorar sua rede de contatos deve se preparar para cada evento e reunião de que for participar.

Analisar quais empresas e profissionais participarão, quais têm maior potencial para negócios com sua empresa ou defendem uma mesma linha de posicionamento estratégico, por exemplo.

Após identificar quem são os participantes, o profissional pode estudar maneiras de abordá-los e assegurar aproximações mais bem-sucedidas.

Não perca o timing

Depois que uma conexão é estabelecida, é preciso reforçá-la.

Após uma conversa ou participação em um evento, trocar cartões, enviar um e-mail de agradecimento ou fazer uma ligação posteriormente para passar uma informação complementar pode ser crucial.

Use as redes sociais

O profissional deve adotar o uso regular de redes sociais especializadas, como o LinkedIn, para fazer contatos frequentes, compartilhar conteúdos relevantes do seu setor e conhecer outras pessoas do trade.

As redes sociais e fóruns de discussões são territórios valorizados na nova era, e aqueles que sabem usufruir de seus benefícios também demonstram conhecimento e sua aderência a novas tecnologias e formas de se relacionar.

Acredite no valor das relações presenciais

Ainda que seja fortemente aconselhável usar as redes sociais, elas não podem substituir os contatos presenciais.

Visitar parceiros e até mesmo participar de momentos de confraternização pode ser uma maneira de fazer contatos e manter o networking ativo.

Por incrível que pareça, muitas conexões surgem de momentos de descontração e contatos entre amigos e familiares, que podem ser preservados assim, mas permitindo uma troca de contatos para ações futuras.

Não busque quantidade, e sim qualidade

Bons contatos não são conquistados por atacado. Assim como o profissional tem seus diferenciais, seus contatos também devem ser vistos como únicos no mercado.

Quando uma rede de contatos é construída com foco na qualidade, até mesmo a pouca quantidade de parceiros pode ser irrelevante, pois a capacidade de gerar oportunidades é superior.

Redes com grande quantidade de contatos podem ser de difícil gestão, o que torna os contatos mais superficiais.

Seja relevante

Controlar a timidez nem sempre é uma tarefa fácil, mas, para a construção e manutenção de um bom networking, pode até ser dispensável.

Um profissional deve se sentir confortável em suas ações, e falar menos ou ser menos expansivo não deve ser encarado como uma falha.

Para que um profissional se destaque e demonstre seu valor, precisa mostrar sua relevância fazendo ações pontuais e acertadas.

Um networking deve ser construído com atenção e estratégia, para ser sustentável e duradouro. Mesmo que as conexões mudem de setor ou até mesmo de país, não devem ser apagadas dos contatos.

Essas estratégias também devem ser utilizadas com colegas de trabalho, outros gestores e funcionários de todos os níveis hierárquicos, inclusive os subordinados.

Aliás, as atitudes de um gestor no relacionamento com seus subordinados podem ser fatais para seu networking, pois, com o passar dos anos, muitos deles podem se tornar peças-chave no setor.

Quer saber como ser um bom líder e preservar seu networking com seus funcionários? Então continue sua leitura com estas 3 dicas incríveis!

Abandone o autoritarismo! Saiba como delegar tarefas com eficiência

Abandone o autoritarismo! Saiba como delegar tarefas com eficiência

Delegar tarefas com eficiência é essencial para conseguir focar a estratégia da empresa e manter a motivação no trabalho. Apesar da importância de dividir projetos com o restante da equipe, não são poucos os gestores que têm dificuldades nesse sentido, centralizando as rotinas que poderiam ser distribuídas.

Para abandonar o autoritarismo, começar a delegar e alcançar bons resultados, alguns cuidados são necessários. Entre eles: explicar de forma clara e objetiva o que deve ser feito, fornecer os recursos necessários para a execução do trabalho e dar liberdade para a sua equipe atuar.

Veja algumas dicas para delegar tarefas com eficiência e alcançar a sinergia empresarial:

Seja claro ao delegar tarefas

Um dos passos mais importantes para delegar tarefas com eficiência é ser claro sobre o que deve ser feito. Na hora de passar determinado trabalho para o funcionário, seja objetivo, procure se expressar com clareza e confirme se todos os pontos foram entendidos.

Em alguns casos, pode valer a pena fazer um registro por escrito — por e-mail ou arquivo compartilhado — para não correr o risco de a pessoa esquecer o que deve ser executado.

Forneça os recursos necessários

Para a equipe realizar suas tarefas da melhor forma, é muito importante que você forneça todos os recursos necessários para isso.

Logo depois de explicar o que deve ser feito, compartilhe com a pessoa responsável todas as informações de que ela precisará para realizar o trabalho: dados, histórico do projeto, contatos de pessoas etc.

É essencial que o funcionário tenha tudo isso à mão para executar a tarefa da melhor forma. Não deixe também de se colocar à disposição para eventuais dúvidas ou para fornecer informações adicionais.

Acompanhe o andamento

Parte importante do processo de delegar tarefas é fazer o acompanhamento periódico do trabalho.

Cheque com a equipe se o cronograma está sendo cumprido, se há algum obstáculo no caminho e se você pode auxiliar em algum ponto. Uma boa ideia é realizar uma reunião semanal para conversar sobre o desenvolvimento de tudo.

Dê liberdade à equipe

Acompanhar o andamento do trabalho é importante, mas de forma alguma isso deve interferir na autonomia da equipe. É muito importante que os funcionários tenham liberdade para executar suas tarefas sem ter de prestar contas a cada passo dado.

Ao adotar essa postura, você mostra que confia no seu time e na sua capacidade para entregar o melhor resultado.

Não se esqueça do feedback

Para se certificar de que o trabalho na sua empresa será realizado com a qualidade que você gostaria, o feedback deve fazer parte do processo. Ao final de cada projeto, converse com o responsável sobre o que deu certo e sobre o que pode ser melhorado. Dessa forma, você ajuda a sua equipe a evoluir e melhorar a cada tarefa realizada.

Aprender a delegar tarefas com eficiência é passo importante para uma boa gestão de pessoas. Coloque em prática essas dicas e confirme que o seu dia a dia será muito mais produtivo.

Gostou deste conteúdo? Então continue por dentro do assunto e baixe nosso e-book com 6 dicas para estabelecer metas de vendas para seu time!

Vende-se (v. 2017)

Praia de Santo André – BA, Janeiro de 2017.

O tão aguardado 2017 chegou e durante minhas férias de 1 semana, encontrei inspiração pra começar mais um ano de trabalho.

Clamamos tanto pelo fim de 2016 – não foi isso que você tanto viu na sua timeline do facebook? – e agora que 2017 chegou vamos ter que fazer acontecer porque o Zé do Picolé já está fazendo.

O registro da prova é meu, eu na areia repensando 2016, Zé no mar performando em 2017.

O de camisa amarela e chapéu na imagem é Zé do Picolé, claro, os demais, minha família, preservei os filhotes que ficaram como “caras pintadas”. Zé oferecia seu produto na areia como todos os outros sorveteiros até que num certo ponto entrava no mar e oferecia seus sorvetes aos banhistas, deve ter lido sobre estratégias do tipo “oceano azul”e incorporou-as literalmente ao seu negócio, não se intimida quando seus clientes estão lá, no tal do oceano azul, entra nele e fatura mais que a concorrência.

Tive lá o meu papel no episódio mesmo estando na areia, após Zé distribuir os picolés no mar à minha família, faltava o que? O pagamento. Logo sou apontada por meu marido e entendo, sou o endereço de cobrança. Zé segue vendendo para praticamente todos os banhistas que estão na água e depois vem ao meu encontro, me chama de “neném”, pede para eu “por favor” segurar o menu de picolés pra ele e assim que eu faço o “favor”, pede para que eu aproveite e já peça um picolé pra mim também. Escolho o sabor Tapioca, Zé então incrementa sua venda, me diz o valor da conta e eu efetuo o pagamento. Fim do ciclo de venda. Oportunidade “Win”.

Inspirado(a) pra faturar? Então vamos aproveitar a vibe para checar algumas das tendências indicadas pela Forbes para este ano:

  1. Um novo personagem: Subject Matter Expert, o SME
    A estratégia de venda do Zé funciona para o Zé, carismático que só, mas dependendo do seu business, o clássico vendedor precisa de um upgrade, os clientes se encantam com os Experts. Anote aí! Você vai mandar ao cliente um Expert no assunto e não um Vendedor, essa é a nova!
  2. Vendas e Conteúdo totalmente integrados
    Ah, isso eu quero fazer melhor em 2017! Acho que é o estado da arte, quando você consegue apoiar seu lead/cliente com informação adequada e a qualquer momento prover de forma fácil o “carrinho de compras” caso ele esteja decidido a comprar.
  3. E-mails? Somente para comunicação externa!
    Também gosto, preciso convencer o pessoal lá da empresa, não faz todo sentido? Nós já usamos muito na G2, por sermos parceiros Google todo mundo fica on line utilizando o Hangouts e comigo sempre funciona melhor se me deixam um recado por lá, respondo muito mais rápido!
  4. Receita recorrente, ai que bom!
    Se você pensa em receber investimentos, receita recorrente é bom, se você quer previsibilidade, recorrência é bom, se você quer se atualizar no mercado, recorrência com prestação de serviço é bom! Nós fazemos isso atualmente, foi difícil a mudança mas hoje oferecemos nosso produto como serviço e já temos nossa preciosa recorrência.

Voltando ao Zé me rendo em concordar que o atrevido está mandando bem no início do seu 2017, mesmo que ele não saiba se o picolé de tapioca tem um bom sabor ou não seja um SME, me conquistou.

Que ele seja uma inspiração pra você também fazer que o seu ano seja muito melhor que o tal finado 2016.

Axé do Zé!

Fonte: Forbes

Fazer do limão uma limonada e do quarter um ano inteiro

Trabalhamos duro neste ano, todos nós, os afogados mas sobreviventes.

E você não tem esta mesma impressão? Este quarter é o que temos pra hoje, terá que salvar um ano todo de faturamento completamente irregular.

As coisas começaram a andar, só que estamos precisando correr uma maratona num curto período de tempo, 3 meses. Tome fôlego.

correndo

Estamos aqui diariamente discutindo nossas estratégias e tentando entender pra quem estamos vendendo atualmente, quem está comprando, qual mercado está aquecido e o principal: onde encontramos mais destes compradores tão legais, hein?

Já que está dada a largada, posicione-se melhor e faça um checklist mental de como sua empresa está posicionada nestes temas:

Estrutura de Vendas

O Vendedor
Vendedores são o básico da estrutura de vendas, atualmente, os melhores que vejo são os que entendem bem o produto que vendem, os que estão sempre bem preparados para as explicações que um cliente possa precisar e seduzem pela venda consultiva, pelo bom atendimento, alcançando assim suas metas. Ele pode ser um vendedor de balcão, de telemarketing ou consultor, depende do seu negócio, mas ele sempre está lá no seu organograma.

Dependendo do que sua empresa faz e metas propostas, talvez seja necessária setorizar a equipe de vendas, por exemplo, por região, produto, setor ou cliente.

Processo de Vendas
Sobre o processo, deixo aqui um Plano de Vendas do Sebrae pra você analisar se está tudo coberto por aí na sua empresa:

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O Gerente
Voltando às pessoas, gerentes também são atores comuns e necessários do setor de vendas e, muitas vezes, um sócio da empresa é quem cumpre este papel. Ele precisa estar alinhado com as metas, atento ao treinamento da equipe, considerando premiações e algumas vezes apoiando os vendedores nos fechamentos das vendas.

O Cobrador
Este ano tivemos uma figura especial na nossa estrutura: o cobrador. Infelizmente aconteceram inadimplências, nós entendemos e fomos abertos a negociação, mas quando você renegocia, alguém da empresa tem que estar atento para que a renegociação seja cumprida, caso contrário, nenhum fluxo de caixa no mundo aguenta e sua empresa passará certamente a ser uma inadimplente também. Já vou parar com esse assunto indigesto agora mesmo! 🙂

O Sucesso do Cliente 
Outro ator que gostamos e implantamos na G2 foi o responsável pelo Sucesso do Cliente . Basicamente é alguém experiente no que vendemos e que tem como objetivo ajudar o cliente a ter sucesso com o serviço e produto que adquiriu da nossa empresa, assim o retemos mais tempo conosco e mantemos um bom diálogo com ele.

Concluindo
Em resumo, o que se precisa mesmo como estrutura mínima é alguém que venda, e para seguirmos com a nossa lista, este alguém precisa ser organizado, repassar informação à empresa, estar em dia com os compromissos que faz com os clientes e ter apoio da equipe técnica e administrativa para cumprir bem o seu papel.

Planejamento de Marketing e Comunicação

A esta altura do ano você já fez seu planejamento de vendas, não tenho dúvida, mas como anda o de marketing? Não adianta dizer que sua empresa é pequena demais pra isso, é só se lembrar de todos os blogueiros, youtubers, adolescentes, crianças e donas de casa que já fazem isso bem. Você pode então reclamar da sua falta de tempo, ok, há profissionais e agências especializadas em conteúdo que podem te ajudar também.

Comece criando seus canais de marketing, site, blog, e-mail, buscador, mídia social, o que for, e alimente-os corretamente com conteúdo adequado e com alguma frequência. Tudo bem não conseguir 1 conteúdo incrível por dia da semana mas e 1 por semana? E 1 por mês? Você consegue! 😉

fb

A comunicação da sua empresa influencia tudo no seu negócio, portanto não a menospreze e acerte o tom. Tome cuidados básicos como, por exemplo, o de não se esquecer que Código de Defesa do Consumidor existe e funciona, cuidado com as propagandas enganosas. As mídias sociais são ferramentas aplicadas para o bem e para o mal, se sua comunicação é assertiva, ótimo, o resultado pode vir muito rápido, assim serve para o contrário também, se você erra, a manifestação negativa também vem a galope e sua empresa precisa estar pronta pra resolver a situação o mais rápido possível. A grande mudança que veio com as mídias sociais foi a possibilidade de diálogo com o seu público, esteja bem preparado para esta interação.

Querendo se aprofundar mais no assunto, recomendo ainda a leitura destes posts:

5 passos para criar um marketing estratégico em sua empresa

5 dicas de como sua empresa deve se comunicar em mídias sociais

Dispense isso!

folhas

Eu focaria em 3 coisas pra você dispensar imediatamente:

  • Pessoas que não funcionam dentro da companhia, não insista, há bons profissionais desempregados no mercado, aproveite o momento e renove o quadro;
  • Leads com comportamento claro de despreparo para compra precisam ser descartados para que novos entrem no funil de vendas, por mais doloroso que pareça não vale a pena manter o follow-up, seja objetivo no que chamamos de road map to close que traduzindo para o bom português significa “preciso combinar com vocë a data que vamos fechar esta venda“, se não está sendo possível chegar neste ponto, vá para o próximo, lembre-se, faltam menos de 3 meses pro ano acabar;
  • Elimine as ações de marketing com baixa eficiência, se não te traz leads novos, corra logo atrás de informações mais relevantes para seu público, não desista, mas não insista. Marketing digital te facilita substituir estratégias de forma rápida sem impactar agressivamente em custos como acontece na mídia off line.

Aprofunde-se nisso!

livro

Marketing Digital
Sem dúvida alguma, se você não começou a fazer isso, comece! Ótimo e barato tem a cara da PME. As ações são eficientes quando você é criativo, tem bom senso e as pratica com alguma frequência, logo sua empresa alcançará a autoridade necessária para produzir os conteúdos que seu público considera relevantes.

Flexibilização de preços
Talvez você pense exatamente ao contrário, agora que o mercado está aquecendo deixo de aplicar qualquer desconto para alcançar a meta de venda que tracei. Repense para não perder oportunidades, talvez seja melhor focar no volume, tenha uma política de descontos clara na empresa que pode incluir:

  • Preços promocionais: Reduções planejadas de curto prazo para criar um incentivo para os consumidores;
  • Preços por segmentos diferentes: Por aqui, dependendo do mercado, se temos experiência já deixamos um modelo pronto para atendê-lo mais rapidamente, com isso consigo oferecer um valor menor pelos meus serviços;
  • Por regiões geográficas: Dependendo da região, os preços variam devido ao transporte, impostos, entre outros fatores;
  • Por sazonalidade: Guarda-chuva e óleo de bronzear têm preços baixos no inverno, pois a demanda por esses produtos é menor nessa época do ano;
  • Personalizados: Variações significativas de preços de acordo com o perfil de compra do consumidor. Uma agência de turismo pode elaborar um pacote personalizado e cobrar pelas variações nos serviços adicionados. Uma empresa pode diferenciar seu preço de acordo com o potencial de compra de um determinado cliente;
  • Descontos para pagamentos antecipados ou à vista;
  • Descontos por volume de compra;
  • Concessões para promoções de vendas: Descontos que varejistas recebem por colocarem os produtos do fabricante em locais estratégicos ou promover os seus produtos.

Filtro solar
Sei que você gosta de relaxar vendo mídia social mas em algum dia/horário da semana você precisa ler o que te atualiza e te acrescenta algo. Tem gente brilhando por aí e só te distraindo então, de vez em quando aplique um filtro e foque em conteúdo de relevância para o seu negócio. Tem muita gente contando coisas interessantíssimas que você precisa saber. Deixe nos favoritos aquelas páginas que valem a pena sua visita 1 vez por semana para saber das novidades, depois você volta sem filtro para aquela gente brilhante, sem problema! E inclua nosso blog nos favoritos!

Mercado aquecido pra você

agua
Vamos supor que você já esteja fazendo tudo certo, você faz marketing digital, você se comunica bem com seu público, suas informações estão organizadas. Que ótimo! Então talvez o melhor a fazer agora é aprofundar-se nos resultados dessas ações e entender quais mercados estão mais aquecidos para o seu produto, quais estão comprando atualmente, assim você pode focar nestes mercados e preparar ações específicas pra eles.

Vai funcionar, é matemático.

Boa sorte com seu quarter, que venham ótimos resultados! Me conte depois como foi 😉

Fonte de pesquisa sobre política de descontos e organograma: Sebrae
Imagens: Tony Futura e Romain Laurent